Tópicos | navio

Pisaram em solos recifenses, nessa sexta-feira (2), os primeiros turistas da temporada de cruzeiros. Eles vieram de Las Palmas, nas Ilhas Canárias, no navio Ainda Cara. A embarcação trouxe 1.700 turistas, em sua maioria alemães.

O desembarque foi realizado no Armazém 5, no Porto do Recife, por volta das 10h. Os passageiros foram recebidos por recepcionistas bilíngues, orquestra e passistas de frevo. De lá eles seguiram até o Centro de Artesanato, localizado próximo ao Marco Zero, no bairro do Recife.

##RECOMENDA##

Ainda na sexta-feira, por volta das 17h, o navio seguiu viagem e no Brasil ainda passará por Salvador, Ilhéus, Rio de Janeiro e Santos, de onde parte de volta para a Europa. Até abril, o Recife ainda deve receber cerca de 40 navios, trazendo 55 mil visitantes.













O mais moderno navio de patrulha oceânico da Marinha, o P-120 Amazonas, chega nesta sexta-feira (5) ao Rio e começa a trabalhar quase imediatamente - sua missão é vigiar os interesses do Brasil no mar, a rede de plataformas de exploração de petróleo, ou as reservas em águas profundas, como a província do pré-sal.

É o primeiro de uma flotilha de três navios, comprada no fim de 2011 do estaleiro britânico Bae Systems. Um negócio de oportunidade: o contrato, de R$ 364,4 milhões, envolve o pacote completo das embarcações, que operam um helicóptero armado e mais duas lanchas. Deslocam 2 mil toneladas. O armamento básico é formado por um canhão principal de 30 mm, dois canhões auxiliares de 25 mm, duas metralhadoras .50 e pontos de fixação para fuzis 7.62 mm.

##RECOMENDA##

A tripulação é de 81 militares, com capacidade para receber outros 39 combatentes como tropa embarcada. Medem 91 metros e têm autonomia na faixa dos 7.300 quilômetros.

O preço unitário, R$ 109 milhões, está levemente abaixo do valor de mercado. "A principal vantagem é a garantia de utilização imediata", explica o almirante Júlio Moura Neto, comandante da Marinha. A aquisição prevê R$ 37 milhões aplicados no treinamento primário de pessoal técnico, e extenso estoque de peças, componentes e material de manutenção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O juiz federal Vicente de Paula Ataíde Júnior, de Paranaguá, no litoral paranaense, considerou que houve ausência de provas contra o comandante do navio maltês Seref Kuru, Coskun Çavdar; e o liberou da acusação de tentativa de homicídio contra o camaronês Wilfred Ondobo Happy, que estava como clandestino no navio e alega ter sido jogado ao mar pela tripulação. Depois de 94 dias sob liberdade vigiada, Coskun embarcou na segunda-feira (1) para Istambul, na Turquia.

Os outros cinco marinheiros envolvidos no episódio, porém, tiveram as denúncias acatadas e serão levados a júri popular federal na cidade portuária. O júri está previsto para acontecer nos dias 23 e 24 deste mês. A situação mais complicada é a do imediato Orhan Satilmis, que será julgado pelos crimes de tortura e racismo, além de tentativa de homicídio. Os marinheiros Ihsan Sonmezocak, Mamuka Kirkitadze, Zafer Yildirim e Ramzan Ozdamar serão julgados por tentativa de homicídio. Enquanto aguardam o julgamento, os marinheiros e o camaronês permanecem sob liberdade vigiada.

##RECOMENDA##

O caso teve início em junho, quando o Ministério Público Federal (MPF) recebeu a denúncia de que Ondobo, que viajava clandestinamente na embarcação, havia sido jogado ao mar, a 12 quilômetros da costa brasileira. Depois de ser resgatado pelo navio chileno Marine R., Ondobo disse que foi torturado, ficou em um pequeno compartimento preso e depois foi lançado ao mar em um "pallet" com uma lanterna e mais 150 euros entregues pela tripulação. Ele foi encontrado após 11 horas à deriva.

Logo após a denúncia, os 19 tripulantes (17 turcos e dois georgianos) ficaram sob escolta. Em agosto, 13 deles foram liberados e seguiram para seus países.

O Ministério Público Federal em Paranaguá (PR) denunciou os 19 tripulantes do navio Seref Kuru, de Malta, por tortura, racismo e tentativa de homicídio. Os 17 turcos e dois georgianos foram acusados de abandonar o camaronês Wilfred Happy Ondobo em alto-mar.

O crime aconteceu em junho. Ondobo foi resgatado a 12 quilômetros do litoral paranaense pelo navio chileno Marine R. Segundo a Polícia Federal, os tripulantes estão em liberdade vigiada em hotéis da cidade e aguardam a decisão de um juiz federal sobre a denúncia. As situações mais complicadas são as do primeiro-imediato Orhan Satilmis e do comandante Coskun Çavdar. Satilmis foi apontado pelo camaronês como autor das agressões físicas e de recismo, enquanto Çavdar foi acusado de tentativa de homicídio e tortura.

##RECOMENDA##

Escondido. Ondobo entrou na embarcação clandestinamente no Porto de Douala, em Camarões, e ficou escondido no navio por oito dias. Quando foi descoberto, disse em depoimento que levou chutes, tapas e foi xingado por ser negro. À noite, os tripulantes batiam na porta da pequena cabine onde ele foi recolhido para tentar impedi-lo de dormir. Depois de 11 dias, a tripulação lhe deu uma lanterna, 150 e US$ 30 e o obrigou a deixar o navio em mar aberto. O homem ficou à deriva em uma estrutura de madeira usada no transporte de carga por 11 horas.

Ao chegar a Paranaguá, a tripulação negou, em depoimento, conhecer Ondobo. Mas buscas feitas no navio a pedido do Ministério Público comprovaram que ele havia estado na embarcação. A descrição detalhada do navio feita por Ondobo, por exemplo, correspondia à realidade.

Foto. Policiais também encontram uma foto que ele contou ter escondido em um banheiro para confirmar sua presença. Se condenados, os 19 acusados podem receber penas que vão de 8 a 34 anos de prisão ou então ser enquadrados na Lei de Estrangeiro e ser expulsos do País.

Um navio de guerra da marinha norte-americana colidiu com um petroleiro neste domingo próximo ao estratégico Estreito de Ormuz. O acidente com petroleiro panamenho M/V Otowasan ocorreu à 1h da madrugada, no horário local. A colisão deixou um buraco à estibordo do USS Porter, mas ninguém se feriu em nenhuma das embarcações, afirmou a marinha norte-americana em comunicado.

A causa do acidente está sendo investigada, segundo a marinha, que também acrescentou que não houve vazamento nem por parte do USS Porter, nem pelo Otowasan. O USS Porter se dirigia à quinta frota dos EUA, cuja base fica em Bahrein. O porta-voz da marinha, Greg Raelson, disse que o USS Porter está ancorado agora no porto em Jebel Ali, em Dubai.

##RECOMENDA##

O Estreito de Ormuz, localizado na foz do Golfo Pérsico, é por onde um quinto do petróleo do mundo é escoado. A tensão havia aumentado no local devido a ameaças iranianas de bloquear o tráfego em retaliação às sanções mais duras aplicadas pelo Ocidente.

Há três anos, o submarino nuclear USS Hartford com base em Groton, Connecticut, colidiu no estreito com o USS New Orleans, embarcação anfíbia com base em San Diego.

O tanque de combustível do New Orleans foi rompido e 15 marinheiros do outro navio sofreram lesões leves. O acidente causou US$ 2,3 milhões em danos ao New Orleans e US$ 102,6 milhões ao Hartford. O oficial em comando foi dispensado e o subchefe da embarcação, que assistia o primeiro oficial, foi realocado. Vários membros da tribulação foram punidos. As informações são da Associated Press.

A juíza italiana Valeria Montesarchio decidiu retirar a medida cautelar de prisão domiciliar aplicada ao capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, mas afirmou que ele deve permanecer em sua cidade natal, perto de Nápoles, durante a investigação criminal relacionada ao acidente que deixou 32 mortos na costa da Toscana.

Schettino é acusado de homicídio culposo, naufrágio e abandono do navio enquanto muitos passageiros e tripulantes ainda estavam a bordo. A juíza Valeria Montesarchio emitiu a decisão por escrito sobre a detenção do capitão nessa quinta-feira (5).

##RECOMENDA##

O casco do navio foi severamente atingido quando a embarcação de luxo bateu contra recifes perto da pequena ilha de Giglio, na noite do último dia 13 de janeiro. A empresa de cruzeiros Costa Crociere alega que Schettino guiou o navio para muito perto da costa. Promotores suspeitam que o capitão manobrou a embarcação para perto da ilha turística em uma jogada publicitária.

Schettino insiste que o recife não estava nas cartas de navegação do navio, embora o recife rochoso seja um marco na área. Em um comunicado para seus advogados, o capitão defendeu suas manobras após a colisão, reportou a agência de notícias Ansa.

As informações são da Associated Press.

As duas embarcações que naufragaram na manhã de sábado na Baía da Guanabara, no Rio, durante a forte ressaca que atingiu o litoral fluminense neste fim de semana já foram içadas, segundo informações do governo do Rio. Por conta do tamanho das embarcações e do mar revolto, com ondas que alcançavam até 2,5 metros, a operação foi concluída na madrugada deste domingo. Ninguém ficou ferido e não houve vazamento de combustível.

O primeiro a ser içado, segundo a administração estadual, foi o empurrador Prudente, que afundou na altura do estaleiro Renave-Enavi, nas proximidades da ilha de Mocanguê. A embarcação, de porte menor, operava em apoio à plataforma da Odebrecht.

##RECOMENDA##

Já o rebocador com registro do Estado da Bahia, que foi a pique próximo à ponte Rio-Niterói, começou a ser içado por volta das 22 horas do sábado.

Dois acidentes envolvendo rebocadores, barcos utilizados para auxiliar na realização de manobras de embarcações, foram registrados na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, na manhã deste sábado.

O primeiro acidente ocorreu por volta das 7h30, quando o rebocador da empresa Saga naufragou enquanto apoiava um navio que estava atracando para reparos em um dos estaleiros próximos à Ilha de Mocanguê. O segundo naufrágio ocorreu próximo a uma plataforma petrolífera, perto da ponte Rio-Niterói, cerca de uma hora depois, no momento em que o rebocador da empresa Camorim apoiava uma balsa-guindaste que se encontra ancorada na baía.

##RECOMENDA##

Inspetores navais da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) foram enviados aos locais dos acidentes e constataram que não houve vítimas ou vazamento de óleo. De acordo com a CPRJ, um inquérito administrativo foi instaurado para apurar as causas dos dois acidentes, e deve ser concluído em até 90 dias.

Um navio com centenas de milhares de litros de petróleo e óleo diesel a bordo encalhou no litoral sudoeste da Noruega, espalhando uma mancha de óleo em seu redor, informaram autoridades locais neste sábado.

Nils-Ole Sunde, porta-voz dos serviços de resgate, disse que os 14 tripulantes da embarcação, com bandeira de Antígua, escaparam ilesos. A tripulação era composta de cidadãos russos, ucranianos e filipinos.

##RECOMENDA##

O navio levava 280 mil litros de petróleo e 67 mil litros de óleo diesel a bordo. Sunde disse que "ainda não foi possível confirmar se houve vazamento, mas há uma mancha de óleo na água".

Aparentemente, segundo ele, não há risco de a embarcação afundar. O encalhe ocorreu perto de Maaloeya, 270 quilômetros ao norte de Bergen, no fim da noite de ontem. As informações são da Associated Press.

O navio de cruzeiro Costa Allegra está à deriva na costa das ilhas Seychelles, após um incêndio, e há mais de 1.000 pessoas a bordo, informou a guarda costeira italiana nesta segunda-feira. A embarcação pertence à Costa Cruzeiros, empresa que também é proprietária do Costa Concordia, que emborcou na costa da Toscana em janeiro.

A guarda costeira disse em comunicado que entrou em contato com as autoridades locais nas Seychelles e informou que o acidente aconteceu a cerca de 200 milhas náuticas do arquipélago, localizado no oceano Índico.

##RECOMENDA##

Navios de carga na área também foram alertados para ajudar no resgate.

A guarda costeira disse que todos os passageiros e tripulantes do Costa Allegra estavam "em boas condições de saúde e foram devidamente informados sobre a situação".

O incêndio teve início perto dos geradores do navio e já foi apagado. "Os motores do Costa Allegra estão parados, mas a comunicação está funcionando", diz o documento. As informações são da Dow Jones.

Dez pessoas, entre tripulantes e passageiros do MSC Armonia, da empresa MSC Cruzeiros, que atracou ontem no Porto de Santos (SP), permanecem internados no Hospital Ana Costa.

Eles foram hospitalizados na tarde de ontem, logo após o desembarque, com os mesmos sintomas da tripulante Fabiana Pasquareli dos Santos, de 30 anos, que deu entrada no hospital quarta-feira passada (15/02), com tosse e febre. Ela morreu na noite de sexta, após complicações no quadro de saúde, segundo o hospital.

##RECOMENDA##

Entre os passageiros internados estão uma mulher e duas crianças, um menino de 11 anos e uma garota de 12 anos, moradores da cidade de Santos, que participaram do mini cruzeiro de três noites, que passou por Ilhabela, Ilha Grande e retornou a Santos ontem. Dentre os sete tripulantes internados, há três mulheres, um homem de Porto Alegre e três estrangeiros, sendo um indiano e dois tailandeses. Os pacientes, que foram internados com um nível mais fraco entre os sintomas apresentados por Fabiana, passam bem e ainda não têm previsão de alta.

Segundo o hospital, exames clínicos foram feitos, entre os quais o do vírus da gripe aviária, H1N1, e encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz, que está em recesso neste carnaval, retornado ao trabalho somente na quarta-feira (22/02).

O navio da MSC atracou no Porto de Santos no sábado por volta das 5h30 e funcionários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) inspecionaram a embarcação. Os cerca de dois mil passageiros só puderam desembarcar no fim da manhã de ontem, após serem orientados a tomar vacina tríplice antes de desembarcar.

Uma tripulante do navio MSC Armonia, que atracou em Santos na última quarta-feira, morreu na noite de ontem no Hospital Ana Costa, na cidade do litoral paulista. Desde a internação, o quadro da paciente Fabiana Pasquarelli, de 30 anos, era considerado grave, razão pela qual ela vinha respirando com a ajuda de aparelhos. O diagnóstico não foi definido, uma vez que os médicos ainda aguardam o resultado de uma série de exames laboratoriais.

O corpo foi encaminhado ao Serviço de Verificação de Óbitos, que funciona no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos. Em razão da morte e da suspeita de um eventual surto, já que cinco tripulantes do mesmo navio também foram internados, o Armonia foi retido no cais para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomasse as providências necessárias.

##RECOMENDA##

Toda a tripulação foi vacinada e não teve autorização para descer do navio. Demorou mais de seis horas para que os passageiros, procedentes de um cruzeiro para Ilha Grande, no Rio de Janeiro e Ilhabela (SP), pudessem deixar a embarcação, após liberação da Anvisa. Eram mais de 2 mil passageiros.

O estado de saúde dos cinco tripulantes internados é estável e eles estão no quarto.

NOTA - A MSC Cruzeiros divulgou há pouco uma nota lamentando a morte de uma de suas tripulantes na noite de ontem, no Hospital Ana Costa, em Santos, litoral de São Paulo. Segundo a MSC, a tripulante Fabiana dos Santos foi internada na última quarta-feira (15), com tosse e febre, com diagnóstico inicial de pneumonia. O quadro se agravou e a tripulante veio a falecer.

Em nota, a MSC Cruzeiros afirma que está prestando toda a assistência aos familiares e amigos, acompanhando o trabalho das autoridades e aguardando os laudos definitivos.

A companhia reforça ainda que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) inspecionou o navio e o desembarque dos mais de dois mil passageiros está ocorrendo normalmente. Segundo a MSC, assim que terminar o procedimento de desembarque, será iniciado o embarque para o próximo cruzeiro.

As operações no Terminal de Granéis de Guarujá (TGG), localizado na margem esquerda do Porto de Santos, encontram-se interrompidas desde a noite de segunda-feira (13) por causa de um acidente com o navio MV Milagro, de bandeira maltesa, que colidiu com um shiploader, equipamento utilizado no carregamento de granéis para as embarcações.

Ninguém se feriu na colisão, mas o cargueiro sofreu sérias avarias na torre de comando, na grade do convés e na escada de bordo, tendo de ser removido para o Fundeadouro 3, na barra de Santos. Cerca de 65 mil toneladas de soja deixaram de ser descarregadas.

##RECOMENDA##

Um shiploader do TGG acabou se chocando com outro equipamento semelhante, que foi arrastado para o meio do estuário. Parte do sistema de esteiras do shiploader foi danificada. De acordo com a assessoria de imprensa do terminal, todas as medidas estão sendo tomadas para recuperar os equipamentos e retomar as operações interrompidas o mais rápido possível.

A Capitania dos Portos do Estado de São Paulo abriu inquérito para apurar as causas do acidente. Todo o inquérito deverá ser concluído dentro de 90 dias, quando a Capitania deverá emitir parecer a ser encaminhado ao Tribunal Marítimo, com sede no Rio de Janeiro, para o julgamento da ocorrência.

As más condições meteorológicas na ilha italiana de Giglio, onde naufragou o navio de luxo Costa Concórdia, levaram hoje (29) à suspensão das buscas por corpos, informou a Defesa Civil italiana. Ondas altas e vento forte naquela região do Mar Mediterrâneo obrigaram à interrupção dos trabalhos.

Dezesseis pessoas continuam desaparecidas, segundo a lista publicada pela prefeitura de Grosseto, encarregada da identificação dos corpos. O balanço provisório da catástrofe estima 17 mortos, dos quais 16 já foram identificados.

Também foram interrompidos os trabalhos de transferência das 2,4 mil toneladas de combustível que se encontram nos reservatórios do navio.

As previsões meteorológicas apontam que o mau tempo permanecerá até a próxima terça-feira (31). Segundo os responsáveis pela operação de retirada do combustível, a estimativa é que deverá levar cerca de duas semanas para ser concluída.

Brasília – As autoridades da Itália suspenderam hoje (25), mais uma vez, as buscas ao navio Costa Concordia - que naufragou há 15 dias próximo à Ilha de Giglio, na região da Toscana. A decisão foi tomada devido ao mau tempo que atrapalha os trabalhos dos mergulhadores e peritos na região. De acordo com as autoridades, as buscas serão retomadas assim que as condições meteorológicas forem favoráveis.

Pelos últimos dados, 16 corpos foram localizados e há 16 pessoas desaparecidas. O navio naufragou no último dia 13 com cerca de 4,5 mil pessoas a bordo – entre tripulantes e passageiros. Do total, 53 eram brasileiros. Não houve vítimas entre os brasileiros.

##RECOMENDA##

"Devido às condições meteorológicas e do mar, as buscas pelos desaparecidos foram momentaneamente suspensas. Mas serão retomadas quando as condições foram consideradas compatíveis com a segurança dos membros das equipes de resgate", disse o chefe do Serviço de Proteção Civil, Franco Gabrielli.

Ainda hoje as autoridades decidirão sobre o prosseguimento dos trabalhos. Desde ontem (24) foram intensificadas as atividades para a retirada de 2.380 toneladas de combustível, que ainda permanecem nos reservatórios do navio. Atualmente, o Costa Concordia encontra-se parcialmente submerso e virado.

O navio Grand Holiday, da empresa Ibero Cruzeiros, precisou fazer uma manobra de emergência por volta das 5h de hoje para não bater em um barco pesqueiro que ingressou em seu trajeto quando o transatlântico navegava pelo litoral do Espírito Santo, seguindo de Maceió para Vitória. O procedimento assustou os passageiros, mas ninguém se feriu. O navio, com 46 mil toneladas, 222 metros de comprimento e 28 metros de largura, tem capacidade para 1.848 passageiros. Sua lotação durante o cruzeiro não foi informada.

Em nota, a Ibero Cruzeiros afirmou que "foram tomados todos os cuidados para que a segurança de passageiros e tripulação fosse preservada e as autoridades portuárias foram devidamente informadas". Segundo a empresa, não houve nenhum dano à embarcação, que atracou no porto de Vitória por volta de 12h15 desta quinta-feira.

##RECOMENDA##

À noite o navio deve seguir para Búzios, litoral do Rio. Segundo a Ibero, cabe às autoridades portuárias identificar e tomar qualquer providência quanto ao barco pesqueiro que, conforme a empresa, causou o contratempo.

O navio Costa Concordia, que bateu em uma rocha na madrugada de sexta-feira (13) para sábado, na ilha de Giglio, na Toscânia, deixou onze pessoas mortas e mais de 20 desaparecidas, segundo balanço provisório das autoridades italianas.

Hoje, as buscas aos desaparecidos foram retomadas, depois de serem interrompidas durante quase todo o dia de ontem, por causa de uma movimentação do navio que está apoiado em uma rocha.

##RECOMENDA##

Passageiros, tanto na Itália quanto na França, já entraram com processos judiciais contra a empresa Costa Cruzeiros, proprietária do Costa Concordia, por danos morais e materiais.

O capitão do navio, o italiano Francesco Schettino, está em prisão domiciliar desde terça-feira (17). Ele é acusado de homicídio culposo, naufrágio e abandono de navio. Há suspeitas de que ele tenha saído antes de todos os passageiros deixarem a embarcação.

Brasília – A guarda costeira da Itália informa que ainda há esperanças de encontrar as 29 pessoas que estão desaparecidas depois que o navio Costa Concordia naufragou perto da Ilha de Giglio, na Toscana, na última sexta-feira (13). Por enquanto as autoridades confirmam seis mortes. A embarcação era luxuosa e levava cerca de 4,2 mil pessoas, das quais 53 brasileiras.

A empresa Costa Cruzeiros, proprietária do navio, acusou o capitão Francesco Schettino de fazer uma rota não autorizada, levando o navio a ficar mais próximo da costa do que o ideal. Também há suspeitas de que Schettino tenha abandonado o local sem ajudar nos resgates.

##RECOMENDA##

Em uma conversa gravada, o capitão dá respostas evasivas ao receber a ordem de supervisionar o resgate de passageiros. Schettino está sendo interrogado pela polícia. Nos primeiros depoimentos, ele disse que seguiu todos os procedimentos corretos.

O procurador Francesco Verusio, encarregado das investigações, disse que a rota do navio estava errada. Segundo ele, o capitão da embarcação “aproximou-se de forma imprudente” da Ilha de Giglio. A empresa responsável pelo navio informou que o comandante, no passado, cometeu erros que “tiveram consequências graves”.

 

O engenheiro civil João Squeff, um dos brasileiros a bordo do navio que naufragou na costa da Itália, afirmou que viveu uma das experiências mais terríveis de sua vida. Acompanhado da mulher, Roselane, e dos dois filhos, Ayke, 18 anos, e Krystal, 12 anos, ele desembarcou no início da noite de hoje (15), em Brasília.

Segundo Squeff, no dia do acidente, na última sexta-feira, eles sentiram um impacto muito forte no navio, a luz se apagou e a embarcação começou a balançar de um lado para o outro. “A Costa [Cruzeiros] dizia que não tinha problema nenhum, que era uma falha elétrica. Aos poucos, fomos percebendo que a situação era muito grave”, contou.

Ele e a família conseguiram reunir algumas roupas, um pouco de dinheiro e o cartão de crédito antes de sair do navio, por meio de botes. Mas, do outro lado da embarcação, a situação não foi tão tranquila, segundo Roselane. De acordo com ela, muita gente se machucou porque vidros quebraram nas lojas e no restaurante. Além disso, houve dificuldade para baixar os botes na água.

Eles também contaram com a ajuda da população local, que entregou toalhas e lençóis. O consulado brasileiro também prestou apoio para quem perdeu documentos. A família reclama, entretanto, da empresa responsável pelo navio, a Costa Cruzeiros. “Eles [da Costa] estavam muito confusos”, disse Roselane.

O filho do casal, Ayke, descarta a possibilidade de repetir a experiência e de fazer uma nova viagem de navio. “Nunca mais. Na hora, passa na cabeça que você vai morrer”.

O cruzeiro levava cerca de 4,2 mil pessoas e tombou na noite de sexta-feira (13), perto da Ilha de Giglio. A maior parte dos passageiros era proveniente da Itália, da Alemanha e da França. Também havia 53 brasileiros a bordo, sendo 47 passageiros e seis tripulantes. Segundo o Itamaraty, todos os brasileiros sobreviveram. Até o início da tarde, eram contabilizadas cinco mortes devido ao naufrágio.

O capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, negou hoje (15) as acusações de que teria deixado a embarcação sem prestar auxílio aos outros ocupantes e afirmou que só deixou o navio após terminar o processo de evacuação.

Schettino, de 52 anos, foi detido pela polícia italiana para interrogatório no sábado. Ele está sendo investigado sob a acusação de homicídio e de não prestar auxílio aos passageiros.

O navio de cruzeiro Costa Concordia naufragou na noite de sexta-feira (13), com cerca de 4.200 pessoas a bordo, incluindo mil tripulantes.

Em uma entrevista transmitida pela TV italiana, Schettino foi questionado se seguiu a regra máxima de que "o capitão é o último a deixar o barco". "Fomos os últimos a deixar o navio", ele respondeu às autoridades policiais.

O capitão disse ainda que, de acordo com as informações de que dispõe, as rochas que provocaram a ruptura do casco do navio e seu afundamento não teriam sido detectadas pelo sistema de navegação automática da embarcação. Segundo ele, as cartas náuticas não indicariam a presença de rochas no local. "Não deveríamos ter tido esse impacto."

O presidente da Costa Crociere, empresa operadora do navio, Gianni Onorato, disse que o capitão teria feito uma manobra com a intenção de proteger os passageiros e os tripulantes, mas que ela não foi bem sucedida por causa da rápida inclinação do navio após o impacto.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando