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A quebra do motor de Lewis Hamilton no GP da Malásia ainda repercute, mesmo com os pilotos prestes a iniciarem as atividades do fim de semana da etapa do Japão, no circuito de Suzuka. Após ver o inglês abandonar a prova quando a liderava e aproveitar o incidente para abrir uma vantagem de 23 pontos na liderança do Mundial de Pilotos a cinco provas do término da temporada, o alemão Nico Rosberg garantiu não estar preocupado com a possibilidade de o título do campeonato ser definido por algum novo problema nos motores do carro da Mercedes.

"Não estou preocupado, e, no final, é algo que eu não posso influenciar e tenho aprendido ao longo dos anos em não me preocupar com as coisas que não estão em minhas mãos. Eu confio na equipe e que eles vão fazer o melhor que podem para se certificar de que tal falha do motor não vai acontecer novamente. Haverá algumas mudanças no motor para este fim de semana aqui no Japão. Eu estou preocupado que essa questão poderia decidir o campeonato? Não", afirmou o alemão, exibindo confiança no trabalho dos engenheiros e mecânicos da Mercedes.

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O abandono na Malásia foi um grande revés para Hamilton, que completou a quarta prova sem vitória. Rosberg, porém, negou que a decepção possa afetar o desempenho de Hamilton neste fim de semana, apostando que o seu companheiro na Mercedes fará de tudo para dar a volta por cima no GP do Japão.

"Não, eu não tiro motivação disso, porque eu sei que Lewis, quando ele tem dificuldades como essa, volta totalmente motivado, e isso não é realmente um fato encorajador", afirmou o líder do campeonato.

Com a possibilidade real de enfim conquistar o seu primeiro título mundial, Robserg reiterou que vai correr no circuito de Suzuka só pensando na vitória, sem se preocupar com a sequência da temporada. "Eu estou pensando corrida a corrida, sem colocar a matemática em minha mente. Eu vim aqui para vencer o GP do Japão, sem pensar no que vem depois disso", comentou.

Na disputa pelo título mundial com Nico Rosberg, foi Lewis Hamilton quem se deu melhor no primeiro dia de atividades do GP da Malásia, a 16ª etapa das 21 previstas para a temporada, ao liderar o segundo treino livre no Circuito Internacional de Sepang, dando o troco no seu companheiro de equipe, e terminando a sexta-feira (30) como o piloto mais rápido.

Rosberg havia superado Hamilton em todos os treinos da corrida anterior, o GP de Cingapura, e depois conquistou a terceira vitória consecutiva, o que o levou a recuperar a liderança do Mundial de Pilotos com uma vantagem de oito pontos. E o alemão começou melhor o fim de semana na Malásia ao ser o mais rápido da sessão inicial. Mas agora Hamilton respondeu em uma atividade realizada sob forte calor.

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Na sua melhor volta, Hamilton registrou o tempo de 1min34s944 numa atividade em que a temperatura da pista chegou aos 58ºC. Assim, foi 0s233 mais rápido do que Rosberg, o segundo colocado. Após o treino, Hamilton avaliou a sexta-feira como "um bom dia, sem problemas para relatar".

"Há uma grande quantidade de dados para analisar esta noite para nos certificarmos de que temos uma boa compreensão dos pneus e da nossa posição em relação aos outros", disse Hamilton. "No geral, um bom alicerce para amanhã e o resto do fim de semana".

A maioria dos pilotos exibiu entusiasmo com as mudanças na pista, que inclusive a tornaram alguns segundos mais rápida do que no ano passado. Uma das principais alterações se deu na curva final, considerada o principal ponto de ultrapassagens e que deverá permitir a realização de várias no próximo domingo.

A mudança também significa que haverá muito pouca degradação dos pneus, tornando a realização de dois pit stops, ao invés de três, a estratégia ideal. "A nova superfície da pista é realmente agradável de pilotar", disse Rosberg. "Desafiante, mas com boa aderência".

Os pilotos da Ferrari vieram logo atrás da Mercedes, com Sebastian Vettel em terceiro lugar (1min35s605) e Kimi Raikkonen na quarta colocação (1min35s842), mas bastante distantes do tempo registrado por Hamilton. O holandês Max Verstappen, da Red Bull, ficou na quinta posição, enquanto o mexicano Sergio Pérez, da Force India, foi o sexto.

As voltas mais rápidas de Hamilton e Rosberg indicam que o treino de classificação deste sábado será novamente marcado pela disputa entre os dois pilotos da Mercedes pela pole position. No entanto, Ferrari e Red Bull estão entusiasmados com seu desempenho em trechos longos, que simulam o ritmo de corrida com o tanque cheio e os mesmos pneus por grande período.

Vettel, que venceu a corrida do ano passado em condições similarmente quentes, avaliou que as atletas temperaturas da pista podem ajudar a Ferrari na disputa com a Mercedes. "Historicamente, vamos bem quando está quente e hoje foi muito quente", disse Vettel. "Nosso ritmo não foi tão ruim como foi dito. Se for esse o nome do jogo, essas condições de calor nos convêm, então isso pode ser uma coisa boa".

Verstappen, em seu aniversário de 19 anos, reconheceu que a Red Bull não está tão competitiva para qualificação, mas será capaz de desafiar Mercedes em condições de corrida. "Senti que havia algum tempo de volta com os macios", disse Verstappen. "Mas eu fui mais feliz no trecho longo, parecia que eu poderia fazer o que quisesse com o carro, eu poderia jogá-lo nas curvas como eu queria e ainda conseguia manter o ritmo".

Fernando Alonso, na McLaren, foi o sétimo na tabela de tempos, mas vai largar do final do grid no domingo devido a sanções pela instalação de uma nova unidade de potência atualizada, que o espanhol usou nesta sexta-feira.

A relação dos dez primeiros colocados foi completada, em ordem, pelo australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, pelo alemão Nico Hülkenberg, da Force India, e pelo inglês Jenson Button, da McLaren.

Já os brasileiros tiveram desempenho discreto. Felipe Massa ficou na 15ª posição, com 1min37s110, duas atrás do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe na Williams. Felipe Nasr garantiu o 18º lugar, com 1min37s547, logo atrás do sueco Marcus Ericsson, o outro piloto da Sauber.

O segundo treino livre também ficou marcado pelo trabalho rápido realizado pela Renault, que conseguiu ajustar o carro de Kevin Magnussen, que sofreu um princípio de incêndio na primeira atividade. Ele fechou a atividade na 19ª colocação.

O treino de classificação para o GP da Malásia será realizado neste sábado, a partir das 6 horas (de Brasília). A corrida, marcada para domingo, tem início previsto para as 4h.

Embalado pela sequência de três vitórias que o colocou na liderança do Mundial de Pilotos, Nico Rosberg preferiu adotar um discurso cauteloso às vésperas do GP da Malásia, agendado para o próximo domingo no Circuito Internacional de Sepang. O alemão apontou que Ferrari e Red Bull estão em ascensão e representam um risco real para a 16ª etapa da temporada.

Rosberg, porém, reconheceu que vive grande momento desde a retomada do campeonato da Fórmula 1 após férias do verão europeu, com um desempenho que o deixou com uma vantagem de oito pontos para o inglês Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe e segundo colocado no Mundial de Pilotos.

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"É uma incrível posição para estar como piloto, sabendo que você tem a chance de ganhar a cada semana. Mas eu não levo isso como uma garantia. Eu tive boas corridas ultimamente e estou curtindo o momento. Mas é uma corrida de cada vez e o jogo está aberto. Red Bull e Ferrari estão ambas próximas e tornam tudo muito difícil, por isso haverá alguns fins de semana difíceis pela frente", afirmou, lembrando que venceu a última prova, o GP de Cingapura por uma diferença mínima, de apenas 0s488, para o segundo colocado, o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Rosberg também lembrou que no ano passado a Mercedes não teve sucesso no GP da Malásia, que foi vencido pelo alemão Sebastian Vettel, embora a sua equipe tenha levado os seus dois pilotos ao pódio, com Hamilton na segunda colocação.

"A Malásia não funcionou perfeitamente para nós no ano passado, por isso, se pudermos ganhar desta vez contra adversários tão resistentes, isso seria realmente incrível", afirmou.

O primeiro treino livre para o GP da Malásia será disputado na próxima quinta-feira, a partir das 23 horas (de Brasília). A largada está agendada para as 4h do próximo domingo.

O Mundial de Pilotos da Fórmula 1 tem um novo líder. O alemão Nico Rosberg recuperou a ponta da tabela neste domingo, ao vencer de ponta a ponta o GP de Cingapura, no Circuito de Marina Bay. Em uma prova que parecia tranquila mas que lhe rendeu sustos no fim, o piloto cruzou a linha de chegada em primeiro e ultrapassou seu companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, na temporada 2016.

Foi a terceira vitória consecutiva de Rosberg, que já havia levado a melhor na Bélgica e na Itália. Foi também o oitavo triunfo na temporada do alemão, que assim subiu para 273 pontos, deixando Hamilton com 265. O próximo capítulo dessa briga particular da Mercedes acontecerá na Malásia, no dia 2 de outubro.

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Rosberg também foi ajudado por um fim de semana pouco inspirado de seu grande rival, Hamilton. Assim como no treino classificatório de sábado, o inglês foi superado pelo alemão e também pelo australiano Daniel Ricciardo, que foi o segundo colocado da prova. Ele chegou inclusive a ser quarto neste domingo, mas garantiu um lugar no pódio e minimizou o prejuízo com a terceira colocação.

Ricciardo, aliás, foi um dos destaques do fim de semana e, após surpreender no treino de sábado, quase tirou a vitória de Rosberg na reta final deste domingo. A estratégia da Mercedes se provou arriscada e o piloto da Red Bull tirou proveito da melhor escolha de pneus para cortar a larga diferença nas últimas voltas. Mas ficou só na ameaça.

O domingo também foi bastante discreto para os brasileiros. Felipe Massa, da Williams, e Felipe Nasr, da Sauber, tiveram desempenhos semelhantes e, por isso, ficaram bastante próximos na classificação, sem pontuar. Depois de largar em 11.º, Massa terminou em 12.º. Já Nasr saiu em 17.º e foi o 13.º.

A PROVA - A largada foi bastante conturbada graças a um acidente envolvendo Nico Hulkenberg. O piloto da Force India foi tocado quando tentava ultrapassagens e bateu no muro, abandonando a prova. O acidente deixou detritos na pista e resultou na entrada do Safety Car.

Quem se deu mal com o acidente foi Valtteri Bottas, que teve o pneu de seu carro furado por um pedaço do carro de Hulkenberg e precisou ir para os boxes. Com a relargada após a retirada dos detritos, Hamilton tentou atacar Ricciardo, que manteve-se firme na segunda colocação.

Um pouco mais atrás, Kimi Raikkonen mostrava estar em bom dia e conquistou a quarta colocação de Max Verstappen. O piloto da Red Bull caiu da quarta para a sétima posição, mas como já se tornou costume nesta temporada, protagonizou um show à parte com belas ultrapassagens e disputas intensas, principalmente com Daniil Kvyat e Fernando Alonso.

Na liderança, Rosberg aproveitou-se da superioridade de seu carro e disparou na ponta. A Mercedes tentou repetir a estratégia utilizada em Monza e colocou pneus macios nos carros de seus pilotos, para que eles fizessem uma parada a menos nos boxes, mas a opção se provaria arriscada mais tarde.

Os carros da equipe também começaram a enfrentar problemas com os freios, e isso foi fundamental para a queda de Hamilton. Com clara dificuldade em controlar sua Mercedes, o inglês foi ultrapassado na 34.ª volta por Raikkonen, que assumiu a terceira colocação.

Só que assim que os freios estabilizaram, Hamilton passou a ser o piloto mais veloz na pista. Raikkonen, por sua vez, tentava manter o rendimento antes de ir para os boxes. Mas não teve jeito. O piloto inglês foi mais feliz em sua parada no pit stop, e quando o finlandês retornou à pista após trocar os pneus, já havia sido ultrapassado.

A corrida se encaminhava para um fim tranquilo, com Rosberg mantendo a liderança, Ricciardo bastante distante na segunda colocação e Hamilton já não mais ameaçado em terceiro, após a queda de rendimento de Raikkonen, que mantinha-se em quarto.

Mas Rosberg passou a enfrentar uma clara queda de rendimento por conta de seus pneus macios. Ricciardo parou nos boxes e colocou os compostos supermacios que lhe davam vantagem sobre o alemão. Com isso, chegou a tirar mais de dois segundos de diferença para o líder a cada volta.

A distância confortável que beirava os 30 segundos, caiu para três com uma velocidade incrível. Ricciardo, apoiado por sua equipe, atacava o alemão e confiava na possibilidade de uma improvável vitória. A duas voltas para o fim, o australiano chegou a ficar menos de dois segundos do líder, mas a bandeira quadriculada trouxe o alívio a Rosberg.

Confira a classificação final do GP de Cingapura:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), em 1h17min28s089

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 0s488

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 8s038

4º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 10s219

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 27s694

6º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 71s197

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 89s198

8º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 111s062

9º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 111s557

10º - Kevin Magnussen (DIN/Renault), a 119s952

11º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas), a 1 volta

12º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1 volta

13º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a 1 volta

14º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso), a 1 volta

15º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1 volta

16º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a 1 volta

17º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

18º - Esteban Ocon (FRA/Manor), a 2 voltas

Não terminaram a prova:

Valtteri Bottas (FIN/Williams)

Nico Hülkenberg (ALE/Force India)

Romain Grosjean (FRA/Haas)

Jenson Button (ING/McLaren)

O alemão Nico Rosberg comemorou neste sábado a conquista da pole position para o GP de Cingapura de Fórmula 1, que acontece no domingo. O piloto da Mercedes foi mais de meio segundo mais rápido que o segundo colocado Daniel Ricciardo, da Red Bull, e mostrou-se confiante para a disputa de sua corrida de número 200.

"Estou muito feliz com a pole para o meu 200.º GP. Hoje, com certeza, foi uma das três melhores voltas na carreira, então estou muito feliz. Foi muito bom mesmo", celebrou Rosberg, em entrevista coletiva após o treino qualificatório. Seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, ficou com o terceiro lugar no grid.

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O piloto, no entanto, terá de bater um difícil tabu no circuito de Marina Bay. Desde quando o GP de Cingapura está no calendário da Fórmula 1 - entrou em 2008 -, somente campeões mundiais saíram com a vitória. Fernando Alonso subiu ao topo do pódio em 2008 e 2010, Hamilton venceu em 2009 e 2014 e Sebastian Vettel foi o primeiro colocado em 2011, 2012, 2013 e 2015.

"Acho que chegou a hora de mudar isso e vou fazer de tudo amanhã. Mas confesso que fiquei surpreso de saber que, na verdade, apenas três pessoas venceram a prova em todos estes anos. De qualquer jeito, estou me sentindo bem para amanhã e, claro, tenho uma grande chance de vencer", analisou Rosberg.

Por outro lado, Rosberg tem outros números que podem jogar ao seu favor. Das oito provas disputadas em Cingapura, seis foram vencidas pelo piloto que largou na pole. Informado sobre o fato, ele abriu um sorriso: "Eu gosto dessa estatística!".

A disputa pelo título está bastante acirrada, com Hamilton na ponta da tabela com 250 pontos, dois a mais que Rosberg. Após o GP de Cingapura, a temporada terá mais seis etapas até o final, no dia 27 de novembro, em Abu Dhabi.

O alemão Nico Rosberg fechou o primeiro dia de atividades do GP de Cingapura na frente. O piloto da Mercedes liderou o segundo treino livre no circuito de rua de Marina Bay, que recebe a 15ª das 21 etapas da temporada 2016, e garantiu o melhor tempo desta sexta-feira (16).

Rosberg vem embalado por duas vitórias consecutivas, nos GPs da Bélgica e da Itália, que acirraram a disputa com Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe na Mercedes, pelo título mundial, pois agora a vantagem do inglês no campeonato é de apenas dois pontos - 250 a 248.

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O alemão, porém, não havia começado bem o fim de semana em Cingapura, pois foi apenas o quinto colocado no primeiro treino livre e ainda bateu na parte final da atividade. No segundo treino, realizado no período noturno (horário local), Rosberg deu a volta por cima e fechou a sexta-feira na frente.

Rosberg marcou o tempo de 1min44s152 na sua melhor volta terminando a sexta-feira na frente, numa atividade que exibiu bastante proximidade de desempenho entre os carros da Mercedes, da Red Bull e da Ferrari, aumentando a expectativa para que a sessão de classificação deste sábado seja mais equilibrada do que o ocorrido nas últimas etapas, com predomínio da equipe alemã.

Quem mais se aproximou de Rosberg foi o finlandês Kimi Raikkonen, que colocou a sua Ferrari em segundo lugar, com a marca de 1min44s427. Assim, ele superou os carros da Red Bull, rival da equipe italiana na briga pelo segundo lugar no Mundial de Construtores e que havia conseguido uma dobradinha no primeiro treino livre.

Líder da sessão inicial, o holandês Max Verstappen fechou o segundo treino livre em terceiro lugar, com o tempo de 1min44s532. Assim, ele voltou a superar o seu companheiro na Red Bull, o australiano Daniel Ricciardo, dessa vez o quarto colocado, com 1min44s557.

Com desempenho bem abaixo do apresentado por Raikkonen, o alemão Sebastian Vettel ficou em quinto lugar com 1min45s161 pela Ferrari - o resultado surpreende principalmente por ele ser o maior vencedor do GP de Cingapura, com quatro vitórias, a última delas no ano passado, já pela equipe italiana.

O alemão Nico Hulkenberg, da Force India, foi o sexto colocado, à frente de Hamilton. O inglês da Mercedes teve problemas hidráulicos e ficou apenas na sétima colocação, com desempenho bem mais discreto do que o costumeiro.

A Toro Rosso colocou os seus carros entre os dez melhores, com o espanhol Carlos Sainz Jr. em oitavo lugar e o russo Daniil Kvyat na décima posição. Entre eles ficou o espanhol Fernando Alonso, em nono lugar - seu companheiro de equipe na McLaren, o inglês Jenson Button, foi o 12º colocado.

O brasileiro Felipe Massa garantiu apenas a 14ª posição, com 1min46s856, uma posição à frente de Valtteri Bottas, outro piloto da Williams. Já Felipe Nasr, com 1min47s531, foi o 18º colocado, dois postos melhor do que o seu companheiro na Sauber, o sueco Marcus Ericsson.

Os pilotos da Fórmula 1 voltam a acelerar no circuito de rua de Marina Bay neste sábado, quando será realizada a sessão de classificação a partir das 10 horas (de Brasília). A largada do GP de Cingapura está agendada para as 9 horas deste domingo.

A Red Bull começou o fim de semana do GP de Cingapura, a 15ª das 21 etapas da temporada 2016 da Fórmula 1, na frente. Nesta sexta-feira (16), a equipe fez uma dobradinha no primeiro treino livre, com o holandês Max Verstappen fechando a atividade no circuito de rua de Marina Bay na frente de todos os concorrentes.

Com a disputa pelo título concentrada entre os pilotos da Mercedes, a Red Bull luta por um objetivo mais modesto nesse momento, a segunda colocação no Mundial de Construtores, posição que ocupa com uma vantagem de apenas 11 pontos para a Ferrari e que tentará ampliar nesse fim de semana em Cingapura.

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Nesta sexta, no primeiro treino livre no circuito urbano, Verstappen foi quem mais se destacou pela equipe ao marcar o tempo de 1min45s823. E o holandês foi seguido de muito perto pelo australiano Daniel Ricciardo, que foi apenas 0s049 mais lento e assegurou o segundo lugar com 1min45s872.

Além da dobradinha, os pilotos da Red Bull foram os únicos a registrarem voltas em menos de 1min46 no primeiro treino livre para o GP de Cingapura. Quem mais se aproximou deles foi Sebastian Vettel, maior vencedor da prova, com quatro triunfos, o último deles no ano passado, quando já estava na Ferrari. Agora, ele abriu o fim de semana com o terceiro melhor tempo - 1min46s287.

Assim, Vettel superou os carros da Mercedes, relegados ao quarto e quinto lugares na sessão inicial em Cingapura, em rara atividade sem o protagonismo da equipe. Atual campeão mundial e líder do campeonato, o inglês Lewis Hamilton foi o quarto colocado, com 1min46s426, logo à frente de Nico Rosberg, com 1min46s513. O alemão, aliás, bateu na parte final do treino, na curva 18, o que provocou algum dano na asa dianteira do seu carro e o impediu de participar do restante da atividade.

O finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, foi o sexto colocado, seguido pelos dois carros da Toro Rosso, com o espanhol Carlos Sainz Jr. em sétimo lugar e o russo Daniil Kvyat na oitava colocação. Com a marca de 1min48s004, o brasileiro Felipe Massa foi o nono colocado, cinco posições à frente do finlandês Valtteri Bottas, seu companheiro de equipe na Williams.

O mexicano Esteban Gutierrez, da Haas, completou a relação dos dez primeiros colocados do primeiro treino livre do GP de Cingapura, que não teve nenhum carro da McLaren nesse grupo - o espanhol Fernando Alonso ficou em 11º lugar e o inglês Jenson Button foi somente o 16º.

Logo à frente de Button apareceu o outro brasileiro do grid, Felipe Nasr, que fez a 15ª melhor marca, com 1min49s595. Ele ficou cinco posições à frente do sueco Marcus Ericsson, seu companheiro na Sauber.

O segundo treino livre no circuito de Marina Bay será disputado a partir das 10h30 (horário de Brasília) desta sexta-feira. A sessão de classificação será no sábado, às 10 horas, enquanto a largada do GP de Cingapura está agendada para as 9 horas deste domingo.

Um dos protagonistas da temporada 2016 da Fórmula 1, o alemão Nico Rosberg precisou esperar até a 14ª etapa do campeonato para enfim ser eleito o "Piloto do Dia" de uma corrida, em premiação que é definida através do voto popular pela internet.

O prêmio de "Piloto do Dia" foi implementado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) antes do início do campeonato, como uma tentativa de aumentar a interação do público com a categoria. Rosberg, porém, nunca havia sido o escolhido pelos fãs, mesmo que tenha vencido as quatro primeiras provas da temporada.

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A situação, porém, foi diferente no GP da Itália, como revelou nesta segunda-feira a Fórmula 1. Se aproveitando de uma largada ruim do inglês Lewis Hamilton, que havia faturado a pole position no sábado e caiu para o sexto lugar, Rosberg conseguiu abrir larga vantagem para os concorrentes na primeira metade da prova e só precisou administrá-la na segunda parte.

Assim, Rosberg venceu o GP da Itália, assegurou a primeira vitória da sua carreira no tradicional circuito de Monza e, de quebra, ainda foi eleito o "Piloto do Dia", honraria que tem o holandês Max Verstappen como o maior premiado até agora em 2016 - ele já ganhou a honraria quatro vezes.

Além disso, Rosberg esquentou de vez a luta pelo título do Mundial de Pilotos. Com a segunda vitória consecutiva, o alemão chegou aos 248 pontos a apenas dois de Hamilton, o líder do campeonato. A próxima prova da temporada 2016 da Fórmula 1 será o GP de Cingapura, em 18 de setembro.

O alemão Nico Rosberg fez uma ótima largada, deixou o inglês Lewis Hamilton para trás e, na sequência, dominou o GP da Itália neste domingo. A vitória o deixou a apenas dois pontos da liderança, que pertence ao companheiro de Mercedes.

"É muito significativo ganhar aqui em Monza. O público foi incrível todo o final de semana, especialmente durante a cerimônia de pódio. A corrida foi perfeita para mim. Após uma boa largada, consegui administrar a vantagem entre meu carro e quem estava atrás", comentou Rosberg.

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Com a segunda vitória consecutiva, o piloto alemão foi a 258 pontos contra 260 de Hamilton, que ficou em terceiro lugar no GP da Bélgica e na Itália terminou com a segunda colocação. Neste domingo, o inglês chegou a cair para o sexto lugar após cometer um erro na largada. Rosberg ignorou os problemas do companheiro de equipe e passeou em um dos mais tradicionais circuitos da Fórmula 1.

"Nosso carro estava incrível durante todo o final de semana. Por isso preciso agradecer muito a toda a equipe. Já estou pensando em Cingapura, que foi nossa corrida mais fraca no ano passado. Espero que tenhamos aprendido lições em relação a 2015 e voltemos ainda mais fortes", finalizou.

O GP de Cingapura acontece daqui duas semanas. Na última temporada, a Mercedes não conseguiu um bom resultado na prova asiática. Hamilton terminou na quinta colocação e Rosberg ficou em sexto, na pior corrida da equipe em 2015.

VACILO - Hamilton precisou fazer uma corrida de recuperação depois do vacilo na largada, após ter conquistado a pole no último sábado. O inglês disse não saber ao certo o motivo que o deixou cair para a sexta colocação. Mas, a partir daí, contou também com um bom trabalho da equipe para recuperar posições e terminar em segundo lugar.

"É difícil falar quando se perde uma corrida por uma largada muito ruim. Depois disso, precisei me preocupar em poupar os pneus até a primeira parada e fiquei muito feliz de já estar na segunda posição após a primeira troca", comentou o inglês.

Ele ainda comentou que tentou tirar a diferença para Rosberg, mas não houve tempo. "Acelerei o máximo que deu, mas só consegui terminar a 15 segundos dele quando cruzamos a linha de chegada. Fiquei feliz com minha performance no final de semana, mas, depois de um ótimo classificatório no sábado, fiquei desapontado com o domingo. Agora vamos trabalhar para saber o que aconteceu e melhorar em Cingapura", finalizou.

Em mais uma atividade dominada pela Mercedes, o inglês Lewis Hamilton deu o troco no alemão Nico Rosberg no segundo treino livre do GP da Itália, a 14ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, e liderou a sessão vespertina no circuito de Monza, fechando a sexta-feira (2) como o piloto mas rápido.

Embalado pela vitória na prova anterior, o GP da Bélgica, Rosberg liderou o primeiro treino livre da sexta em Monza. Mas viu Hamilton dominar a segunda atividade do dia, mostrando que não será fácil para o seu companheiro de equipe na Mercedes superá-lo neste fim de semana.

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Até o triunfo de Rosberg em Spa, Hamilton vinha embalado por uma sequência de quatro vitórias, que só foi interrompia numa corrida em que ele precisou largar do fim do pelotão em razão de punições. Ainda assim, conseguiu chegar ao pódio e sustentar a liderança do Mundial de Pilotos.

Agora, na Itália, Hamilton tenta ampliar o seu ótimo retrospecto recente em Monza, onde acumula três vitórias, em 2012, 2014 e 2015, para aumentar a vantagem em relação a Rosberg, hoje em nove pontos - 232 a 223. E o primeiro passo foi dado nesta sexta-feira.

No segundo treino livre, Hamilton desbancou a marca registrada por Rosberg na sessão inicial ao fazer o melhor tempo do dia, com 1min22s801. O alemão veio logo atrás, com a marca de 1min22s994, sendo que os pilotos da Mercedes foram os únicos a registrarem voltas em menos de 1min23.

Dessa vez, porém, a distância para os outros carros foi menor em relação ao primeiro treino. Mas novamente foi a Ferrari quem mais se aproximou da Mercedes, ainda que com o desempenho dos seus pilotos sendo invertido em relação ao primeiro treino.

Na segunda atividade, o terceiro colocado foi o alemão Sebastian Vettel, com a marca de 1mi23s254, seguido pelo finlandês Kimi Raikkonen, com 1min23s427. Logo atrás vieram os carros da Red Bull, hoje a segunda colocada no Mundial de Construtores. O holandês Max Verstappen foi o quinto mais rápido no segundo treino livre, enquanto o australiano Daniel Ricciardo ficou na sexta posição.

Em uma demonstração da evolução do motor Honda nesta temporada nos circuito de alta velocidade, o espanhol Fernando Alonso fechou o segundo treino livre em sétimo lugar com a sua McLaren, três posições à frente do inglês Jenson Button, o décimo colocado. Entre os dois carros da McLaren ficaram o finlandês Valtteri Bottas, da Williams, em oitavo lugar, e o francês Romain Grosjean, da Haas, na nona colocação.

Um dia após anunciar que se aposentará da Fórmula 1 ao término da atual temporada, o brasileiro Felipe Massa fechou o primeiro dia do seu último fim de semana do GP da Itália em 11º lugar no segundo treino livre, com o tempo de 1min24s556.

Assim como Massa, Felipe Nasr, o outro brasileiro do grid, também concluiu a sexta-feira em Monza atrás do seu companheiro de equipe. Ele ficou na penúltima colocação no segundo treino livre, com 1min25s643, enquanto o sueco Marcus Ericsson colocou a sua Sauber em 15º lugar.

Os pilotos voltam a acelerar no circuito de Monza neste sábado, quando serão realizados o terceiro treino livre e a sessão de classificação, que está marcada para as 9 horas (de Brasília). O horário é o mesmo da largada do GP da Itália no domingo.

A expectativa de ver Lewis Hamilton repetir o histórico desempenho que apresentou no GP da Itália de 2015 chegou ao fim logo no primeiro treino livre do fim de semana da tradicional corrida. Afinal, nesta sexta-feira (2), o inglês foi superado pelo alemão Nico Robserg, seu companheiro de equipe na Mercedes, na sessão inicial no circuito de Monza.

Em 2015, Hamilton foi o mais rápido em todos os treinos livres, faturou a pole position e liderou do início ao fim o GP da Itália. Agora, porém, em busca da sua quarta vitória em Monza, sendo a terceira consecutiva, o inglês já encontrou mais resistência de Rosberg.

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Na disputa entre os pilotos da Mercedes, que vale também o título mundial, Rosberg acabou se dando melhor. Embalado pela vitória no GP da Bélgica, resultado que interrompeu a série de quatro triunfos consecutivos de Hamilton, o alemão liderou o primeiro treino livre do GP da Itália com o tempo de 1min22s959.

A marca, registrada com os pneus supermacios, foi mais rápida do que a que garantiu a Hamilton a pole position em 2015, quando ele fez o tempo de 1min23s397 na fase decisiva do treino de classificação. Além disso, o alemão foi o único piloto a fazer uma volta em menos de 1min23 na sessão inicial em Monza.

Hamilton veio logo atrás, na segunda posição. O inglês foi 0s203 mais lento do que Rosberg, com a marca de 1min23s162. Ainda assim, apresentou rendimento muito superior ao dos demais concorrentes, em um indicativo de que a Mercedes voltará a ser soberana neste fim de semana.

Correndo em casa, a Ferrari iniciou bem na frente da Red Bull a disputa para ter o segundo carro mais competitivo. O finlandês Kimi Raikkonen foi o terceiro mais rápido com o tempo de 1min24s047, sendo 1s088 mais lento do que Rosberg. E ele foi seguido pelo alemão Sebastian Vettel, seu companheiro de equipe, com 1min24s307.

O mexicano Sergio Pérez, o inglês Jenson Button e o holandês Max Verstappen aproveitaram a sessão em Monza para testarem o Halo, um dispositivo de proteção projetado para reduzir o risco de lesões na cabeça dos pilotos, após as recentes mortes do francês Jules Bianchi e do britânico Justin Wilson, esse na Fórmula Indy, no ano passado.

Pérez, aliás, foi o quinto mais rápido do primeiro treino livre com a sua Force India, seguido pelo francês Romain Grosjean, da Haas, impulsionado pelo novo motor fornecido pela Ferrari. Já o finlandês Valtteri Bottas, da Williams, ficou em sétimo lugar.

Só aí aparecerem os carros da Red Bull, a vice-líder do Mundial de Construtores, na classificação, com Verstappen em oitavo lugar e o australiano Daniel Ricciardo na décima posição. Entre eles ficou o outro piloto da Haas, o mexicano Esteban Gutiérrez.

Um dia após anunciar que se aposentará ao término da temporada 2016 da Fórmula 1, o brasileiro Felipe Massa abriu o seu último fim de semana do GP da Itália com um desempenho discreto, apenas o 14º lugar, com a marca de 1min25s840. No ano passado, ele terminou a prova em Monza no pódio, na terceira posição.

Outro brasileiro do grid, Felipe Nasr fechou a sessão na 19ª colocação, com 1min26s439, quatro posições atrás do sueco Marcus Ericsson, seu companheiro de equipe na Sauber.

O segundo treino livre do GP da Itália, a 14ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, vai ser realizado a partir das 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira, em Monza.

Na luta para alcançar o líder Lewis Hamilton no Mundial de Fórmula 1, Nico Rosberg abriu bem os treinos livres do GP da Bélgica. O piloto alemão foi o mais rápido da primeira sessão de pista da prova e deixou em segundo lugar justamente o seu companheiro de Mercedes. Ele cravou o tempo de 1min48s348 para assegurar a liderança e superou com folga o inglês, que marcou 1min49s078.

Rosberg também chamou a atenção neste primeiro treino livre por ter testado de forma breve em seu carro o Halo, novo equipamento de proteção para o cockpit que fica logo à frente da cabeça dos pilotos. Mas ele não foi o único a utilizar o novo recurso de segurança. Também andaram por uma volta da sessão com essa peça fixada ao monoposto Nico Rosberg (Mercedes), Nico Hülkenberg (Force India), Carlos Sainz Jr. (Toro Rosso) e Daniel Ricciardo (Red Bull).

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Já o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, garantiu a terceira posição do treino ao cronometrar a sua melhor volta em 1min49s147 e ficar muito próximo de Hamilton. O mexicano Sergio Pérez, por sua vez, veio logo atrás dos dois com o tempo de 1min49s274 com a sua Force India para assegurar o quarto lugar.

Desta forma, Pérez foi quase meio segundo mais rápido do que o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, que conquistou a quinta posição com o tempo de 1min49s768. Atrás do tetracampeão mundial, o grupo dos dez mais bem colocados foi fechado, em ordem, pelo australiano Daniel Ricciardo (Red Bull), pelo holandês Max Verstappen (Red Bull), pelo alemão Nico Hülkenberg (Force India), pelo finlandês Valtteri Bottas (Williams) e pelo mexicano Esteban Gutierrez (Haas).

Já o brasileiro Felipe Massa foi apenas o 12º colocado com a sua Williams ao cronometrar a melhor das 28 voltas que deu neste primeiro treino com o lento tempo de 1min51s122. O seu compatriota Felipe Nasr, por sua vez, terminou a sessão em 15º lugar ao cravar 1min51s768 com a sua Sauber.

Ainda pior do que os dois brasileiros do grid foi a McLaren. O espanhol Fernando Alonso, com problemas no motor do seu carro, sequer conseguiu registrar tempo de volta e amargou a 22ª e última posição. Já o inglês Jenson Button, seu companheiro de equipe, foi apenas o 18º colocado ao percorrer a melhor das 18 voltas que fez neste primeiro treino em 1min52s407, marca mais de quatro segundos mais lenta do que a obtida por Rosberg para ficar com o primeiro lugar.

O segundo treino livre do GP da Bélgica, 13ª etapa do Mundial de F1, começará às 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No mesmo horário ocorrerão a sessão de classificação para o grid de largada no sábado e a corrida no domingo. A prova será a primeira após uma pausa de mais de três semanas da categoria.

A Pirelli anunciou nesta terça-feira quais foram as escolhas de pneus dos pilotos para o GP da Itália, no circuito de Monza, marcado para 4 de setembro. Assim como ocorreu para a prova do próximo fim de semana, o GP da Bélgica, os pilotos da Mercedes fizeram seleções com pequenas diferenças.

Lewis Hamilton e Nico Rosberg optaram por sete jogos de pneus supermacios, mas o inglês escolheu cinco macios, um a mais do que o alemão, e um médio, um a menos do que o seu principal oponente na luta pelo título mundial da temporada 2016 da Fórmula 1.

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Os pilotos da Ferrari também seguiram o caminho dos adversários da Ferrari - o alemão Sebastian Vettel fez a mesma escolha de Hamilton, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen realizou a mesma opção de Rosberg.

Segunda colocada no Mundial de Construtores, a Red Bull foi quem, ao lado dos pilotos da Sauber, optou por menos compostos supermacios - seis -, com dois médios e cinco macios. Essa foi a escolha do australiano Daniel Ricciardo, do holandês Max Verstappen, do brasileiro Felipe Nasr e do sueco Marcus Ericsson.

Outro piloto do Brasil no grid, Felipe Massa, da Williams, fez a mesma aposta de Rosberg, com dois médios, quatro macios e sete supermacios. Já a Haas será a equipe com mais supermacios, sendo nove conjuntos para cada um dos seus pilotos - o francês Romain Grosjean e o mexicano Esteban Gutiérrez.

O alemão Nico Rosberg não saiu nada satisfeito do Circuito de Hockenheim neste domingo, após o GP da Alemanha de Fórmula 1. Depois de largar na pole position, o piloto da Mercedes viu seu companheiro e maior rival, Lewis Hamilton, superá-lo logo na saída e vencer de ponta a ponta. Para piorar, foi ultrapassado também por Daniel Ricciardo e Max Verstappen e terminou com uma péssima quarta posição.

"Foi um resultado complicado, realmente difícil", declarou Rosberg após a prova. "O começo transcorreu de forma completamente errada, nada foi bom", completou o alemão, que agora está 19 pontos atrás do líder Hamilton no Mundial de Pilotos - 217 a 198.

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Rosberg também se mostrou bastante irritado com a punição que lhe foi imposta pela direção de prova, que o considerou culpado de ter tirado Verstappen da pista ao ultrapassá-lo. O alemão teve que ficar cinco segundos a mais no pit stop seguinte, que faria, e isso lhe tirou qualquer chance de brigar pelo pódio.

"Sem a penalização, eu estava na frente das Red Bulls. Com a penalização, eu não pude desafiá-las. Terminar em quarto aconteceu por causa da penalidade. Eu fiquei muito surpreso com a punição, não esperava de forma alguma. Eu achei que a batalha com o Max foi boa, só isso", comentou.

Como se o cenário já não fosse ruim o suficiente, Rosberg ainda foi prejudicado por um erro da Mercedes, que o deixou oito segundos a mais nos boxes, não apenas os cinco previstos. "Quando um dia dá completamente errado, essas coisas acontecem. Foi difícil perder a corrida da forma que foi hoje. Levará um tempo para digerir nos próximos dias."

Uma polêmica marcou a volta que garantiu a Nico Rosberg a pole position do GP da Hungria. Afinal, o piloto alemão garantiu o primeiro lugar no treino de classificação deste sábado (23) numa volta em que um trecho do Hungaroring estava sob bandeira amarela. Após a atividade, o alemão garantiu que não fez nada de errado.

"Tinha a bandeira amarela e perdi muito tempo, fui mais lento do que na volta anterior no trecho sob bandeira amarela, então tenho certeza que tudo vai ficar bem", disse Rosberg, antes mesmo da Federação Internacional de Automobilismo ter garantido que ele não fez nada ilegal.

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A polêmica envolvendo Rosberg foi apenas mais um acontecimento de um treino de classificação cheio de problemas, que começou atrasado em razão da forte chuva em Budapeste e teve quatro bandeiras vermelhas na primeira fase, sendo três delas por acidentes. Por isso, o alemão comemorou por ter saído ileso e, ainda melhor, com a pole position.

"Foi uma classificação muito desafiadora: as condições mudando o tempo todo, muito emocionante. No final, foi bastante surpreendente que tenha secado. Havia algumas restrições, algumas poças, você ainda tinha que ter muito cuidado. E aí eu consegui uma boa volta na última. É incrível, estou muito feliz com isso", comentou.

Assim, Rosberg conquistou a sua quarta pole position em 2016, dando um passo importante para manter a liderança do Mundial de Pilotos - o alemão tem apenas um ponto de vantagem para o inglês Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe e que vai largar da segunda posição neste domingo.

O alemão Nico Rosberg deu um passo importante neste sábado (23) para manter a liderança da temporada 2016 da Fórmula 1. Em um treino de classificação que teve o seu início atrasado pela forte chuva em Budapeste, ele seu deu melhor que seu companheiro de equipe Lewis Hamilton e faturou a pole position do GP da Hungria, a 11ª etapa do campeonato no Hungaroring. Já o brasileiro Felipe Massa bateu logo na primeira fase do treino e vai largar apenas da 18ª posição.

Rosberg lidera o campeonato desde a primeira prova, mas viu a sua vantagem diminuir drasticamente, para apenas um ponto, após Hamilton vencer as últimas duas corridas. Assim, ele chegou para o GP da Hungria sob o risco de perder a ponta do Mundial de Pilotos para o seu companheiro na Mercedes.

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De contrato renovado até 2018 - o anúncio foi realizado pela equipe na última sexta-feira, antes do início das atividades no Hungaroring -, Rosberg, então, começou vencendo a disputa interna, tanto que liderou duas das três sessões dos treinos livres.

Agora, neste sábado, Rosberg garantiu a 26ª pole position da sua carreira, sendo a quarta em 2016. Para isso, registrou o melhor tempo da terceira fase do treino de classificação, o Q3, com a marca de 1min19s965, logo na sua última volta, registrada já com o cronômetro zerado.

A conquista da pole, porém, levantou suspeitas de irregularidade, pois um dos setores do Hungaroring estava sob bandeira amarela, em razão de uma rodada do espanhol Fernando Alonso. Se ficar provado que Rosberg ignorou a sinalização, ele pode perder o seu tempo de volta. Inicialmente, porém, o primeiro lugar no grid para Rosberg não foi alterado.

Quem veio logo atrás de Rosberg foi exatamente Hamilton, que fez o tempo de 1min20s108 e vinha liderando o Q3 até que o seu companheiro da Mercedes garantiu a ponta do grid. Neste domingo, portanto, o inglês terá que superar o alemão para ganhar, assumir a liderança do campeonato e se tornar o piloto com o maior número de vitórias no GP da Hungria - está empatado em quatro triunfos com o alemão Michael Schumacher.

Independentemente disso, o resultado do treino de classificação mostra que a Mercedes tem grandes chances de encerrar um breve jejum de dois anos no Hungaroring, onde não venceu um GP logo no período em que tem dominado completamente a Fórmula 1.

Quem mais se aproximou dos pilotos da Mercedes foi o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que garantiu a terceira posição, com 1min20s280, seguido exatamente os seu companheiro de equipe, o holandês Max Verstappen, com 1min20s557.

O alemão Sebastian Vettel, que no ano passado venceu o GP da Hungria, foi o quinto melhor, com a sua Ferrari. Logo atrás vieram dois pilotos espanhóis, Carlos Sainz Jr., da Toro Rosso, e Alonso, da McLaren. A equipe inglesa, aliás, colocou os seus dois pilotos no Q3, com o inglês Jenson Button garantindo a oitava posição no grid.

E a relação dos dez primeiros colocados foi completada pelo alemão Nico Hulkenberg, da Force India, em nono lugar, e pelo finlandês Valtteri Bottas, da Williams, em décimo lugar.

Já os pilotos brasileiro ficaram de fora do Q3. O melhor deles foi Felipe Nasr, da Sauber, que até liderou uma parte do treino e garantiu a 16ª posição no grid, duas à frente de Massa, da Williams, que bateu no início da sessão no Hungaroring.

A forte chuva em Budapeste neste sábado atrapalhou o início do treino que definiu o grid de largada do GP da Hungria. A atividade começou com um atraso de 20 minutos e precisou ser paralisada quatro vezes, sendo três delas por acidentes na primeira fase do Q1.

O primeiro deles foi de Marcus Ericssson. Depois, quem bateu foi Massa que, sem conseguir voltar para a pista, fechou a atividade na 18ª colocação. Logo depois foi a vez do indiano Rio Haryanto se acidentar, o que inclusive provocou o fim precoce do Q1, em que foram eliminados Jolyon Palmer, Kevim Magunssen e Pascal Wehrlein, além de Ericsson, Massa e Haryanto. Já Rosberg foi o mais rápido entre todos os pilotos.

A partir daí, porém, a pista secou e não ocorreram mais incidentes na sessão classificatória do GP da Hungria. Na segunda parte da atividade, quem registrou o melhor tempo foi Verstappen. Já Nasr fez o pior tempo entre todos os participantes do Q2, garantindo o 16º lugar no grid. Além dele, os outros pilotos eliminados nesta etapa da atividade foram Romain Grosjean, Dannil Kvyat, Sergio Pérez, Kimi Raikkonen, que garantiu apenas a 14ª posição no grid e Estaban Gutiérrez.

Na parte final, então, a Mercedes repetiu o seu característico domínio e viu Roberg vencer a disputa com Hamilton no fim para faturar a pole do GP da Hungria. A corrida no Hungaroring, a 11ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, tem largada prevista para as 9 horas (de Brasília) deste domingo.

Confira como ficou o grid de largada do GP da Hungria:

1º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes) - 1min19s965

2º - Lewis Hamilton (GBR/Mercedes) - 1min20s108

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - 1min20s280

4º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min20s557

5º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min20s874

6º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso) - 1min21s131

7º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) - 1min21s211

8º - Jenson Button (BGR/McLaren) - 1min21s597

9º - Nico Huelkenberg (ALE/Force India) - 1min21s823

10º - Valtteri Bottas (FIN/Williams) - 1min22s182

11º - Romain Grosjean (FRA/Haas)- 1min24s941

12º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min25s301

13º - Sergio Pérez (MEX/Force India) - 1min25s416

14º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min25s435

15º - Esteban Gutiérrez (MEX/Haas) - 1min26s189

16º - Felipe Nasr (BRA/Sauber) - 1min27s063

17º - Jolyon Palmer (GBR/Renault) - 1min43s965

18º - Felipe Massa (BRA/Williams) - 1min43s999

19º - Kevin Magnussen (DIN/Renault) - 1min44s543

20º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - 1min46s984

21º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor) - 1min47s343

22º - Rio Haryanto (IND/Manor) - 1min50s189

Atual líder do Mundial de Pilotos, Nico Rosberg vai permanecer na Mercedes até 2018. Foi o que assegurou a equipe nesta sexta-feira ao anunciar a renovação do contrato do piloto alemão para as duas próximas temporadas da Fórmula 1.

"É claro um momento especial para mim assinar esse pedaço de papel", disse Rosberg. "Estou ansioso para o futuro", acrescentou o alemão, que tinha contrato com a Mercedes apenas até o final da atual temporada.

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Rosberg, vice-campeão nos últimos dois anos, quando o inglês Lewis Hamilton, seu companheiro de equipe na Mercedes, faturou ambos os títulos, acumula 19 vitórias e 25 pole positions na sua careira na Fórmula 1, iniciada em 2005, como piloto de testes da Williams, fazendo a sua estreia em um GP no ano seguinte, tendo corrido por quatro temporadas pela equipe inglesa.

O alemão está na Mercedes desde 2010 e luta neste ano para conquistar o seu primeiro título mundial. Ele lidera o campeonato com cinco vitórias e 168 pontos somados nas dez provas realizadas. Hamilton, o segundo colocado, tem 167. A Mercedes ganhou nove das provas desta temporada e 41 das últimas 48.

"Nós tivemos algumas semanas de discussões. Esteve sempre claro que queríamos continuar", disse o chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff. "Então, ótimo, vamos em frente e para cima", acrescentou o dirigente.

Dono de três títulos mundiais, Hamilton também está garantindo na Mercedes até o final da temporada 2018, pois assinou a extensão do seu vínculo por três anos ainda em 2015. Assim, a dupla de pilotos da equipe não vai ser alterada nas próximas duas temporadas.

A confirmação da renovação do acordo de Robsberg significa que Mercedes, Ferrari e Red Bull, hoje consideradas as três principais equipes do grid da Fórmula 1, vão repetir as atuais duplas de pilotos no próximo ano.

A Mercedes sobrou no primeiro treino livre para o GP da Hungria, a 11ª etapa da temporada 2016 da Fórmula 1. Nesta sexta-feira, o inglês Lewis Hamilton comandou a dobradinha da equipe na atividade inicial no Hungaroring, com seus dois pilotos colocando mais de um segundo de vantagem sobre os demais concorrentes.

Dominante na Fórmula 1 desde 2014, a Mercedes tem nesse período o GP da Hungria como um "calcanhar de Aquiles", tanto que não venceu a prova nos dois últimos anos. Porém, a soberania com que dominou o primeiro treino livre, nesta sexta, mostrou que só problemas com seus carros ou acidentes devem impedir o fim desse breve jejum.

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O GP da Hungria também coloca em disputa a liderança do Mundial de Pilotos, ocupada pelo alemão Nico Rosberg desde a primeira etapa do campeonato. Porém, agora ele pode ser ultrapassado por Hamilton, que diminuiu a diferença na classificação para apenas um ponto.

Assim, Hamilton pode assumir a ponta do campeonato e, de quebra, ainda se tornar o maior vencedor da prova húngara - está empatado com o alemão Michael Schumacher, com quatro triunfos. E ele começou a mostrar que isso é possível ao liderar o primeiro treino do dia no Hungaroring.

Hamilton foi o mais rápido ao marcar o tempo de 1min21s347 em uma atividade que começou com a pista molhada. A marca foi registrada com os pneus supermacios, pois com os macios, inclusive, ele foi mais lento do que Rosberg. Mas o alemão precisou se contentar com a segunda posição ao registrar 1min21s584 na sua melhor volta.

Bem atrás dos pilotos da Mercedes, a Ferrari foi a equipe que começou o fim de semana melhor. Vencedor da edição de 2015 do GP da Hungria, o alemão Sebastian Vettel foi o terceiro colocado com o tempo de 1min22s991, uma desvantagem de mais de 1s6 para Hamilton de mais de 1s4 para Rosberg. Logo atrás veio seu companheiro, o finlandês Kimi Raikkonen, que registrou a marca de 1min23s082.

Depois da Ferrari, ficaram os dois pilotos da Red Bull. O australiano Daniel Ricciardo, que possui uma vitória na Hungria, em 2014, garantiu o quinto melhor tempo, seguido pelo holandês Max Verstappen. Quem surpreendeu pelo desempenho consistente foi a McLaren, que colocou os seus dois pilotos entre os dez melhores. O espanhol Fernando Alonso foi o sétimo colocado, enquanto o inglês Jenson Button ficou na oitava posição.

O espanhol Romain Grosjean, da Haas, assegurou o nono lugar, enquanto o mexicano Sergio Pérez, da Force India, fechou a lista dos dez primeiros colocados na sessão inicial de treinos livres do GP da Hungria.

Os pilotos brasileiros tiveram desempenho discreto. Felipe Massa fechou a atividade em 12º lugar, com o tempo de 1min24s154, uma posição à frente do finlandês Valtteti Bottas, seu companheiro de equipe na Williams. Já Felipe Nasr garantiu apenas a 17ª colocação, com a marca de 1min25s256, duas atrás do sueco Marcus Ericsson, o outro piloto da Sauber.

Os pilotos voltam a acelerar no Hungaroring às 9 horas (de Brasília), quando será realizado o segundo treino livre. O horário é o mesmo da sessão de classificação no sábado e da largada para o GP da Hungria no domingo.

Sem o peso da concorrência do alemão Nico Rosberg, Lewis Hamilton dominou o segundo treino livre do GP da Inglaterra, a décima etapa da temporada 2016 da Fórmula 1, e fechou a sessão na liderança e com o tempo mais rápido da sexta-feira no circuito de Silverstone.

Na sessão inicial do GP da Inglaterra, Hamilton teve a forte concorrência de Rosberg, superando o seu companheiro de equipe em apenas 0s033. Porém, o alemão nem foi para a pista na segunda sessão em Silverstone por causa de problemas no seu carro. Por isso, sem ter muito o que fazer durante a 1h30 de sessão, foi visto até jogando futebol com alguns mecânicos.

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Assim, Hamilton começou bem melhor o fim de semana da sua prova "em casa". E o inglês já vinha embalado pela vitória na corrida anterior, o GP da Áustria, definida apenas na última volta, quando conseguiu ultrapassar o alemão Nico Rosberg, numa disputa em que os carros deles se tocaram, provocando nova polêmica entre os pilotos da Mercedes, que dominam o campeonato, e uma reunião para cobranças dos dirigentes da equipe.

Dentro da pista, Hamilton tenta aproveitar o GP da Inglaterra para diminuir ainda mais a diferença de Rosberg na luta pelo título, que está em 11 pontos, ou até mesmo ultrapassá-lo na classificação do campeonato. Para isso, confia no seu bom retrospecto em Silverstone, onde venceu as duas últimas corridas - tem um outro triunfo no tradicional circuito, obtido em 2008.

Na segunda sessão, que ficou marcada pelo acréscimo de temperatura - após registros de 21ºC no primeiro treino, o segundo teve a marca de 35ºC -, Hamilton voltou a ser dominante e marcou o tempo de 1min31s660 na melhor das suas 35 voltas, sendo 0s015 mais rápido do que na primeira sessão.

Sem a presença de Rosberg, foram os pilotos da Reed Bull que mais se aproximaram de Hamilton, ainda que nenhum deles tenha conseguido completar uma volta em menos de 1min32. O melhor deles foi o australiano Daniel Ricciardo, que garantiu o segundo lugar, com 1min32s051, embora ele tenha enfrentado problemas com seu carro na parte final da atividade. O holandês Max Verstappen garantiu a terceira posição, com 1min32s286.

Após enfrentar problemas com o câmbio da sua Ferrari no final do primeiro treino livre, o alemão Sebastian Vettel não teve incidentes na segunda sessão e garantiu o quarto lugar com 1min32s570, sendo seguido pelo seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, que teve o seu contrato renovado para a temporada 2017 nesta sexta-feira e garantiu a quinta posição com 1min32s736.

A McLaren mostrou evolução ao colocar os seus dois pilotos entre os dez melhores do segundo treino livre. O espanhol Fernando Alonso garantiu a sexta colocação, enquanto o inglês Jenson Button, embora tenha permanecido menos tempo na pista do que gostaria por causa de problemas no motor, ficou em nono lugar.

O finlandês Valtteri Bottas, da Williams, fechou a atividade na sétima posição, logo à frente do francês Romain Grosjean, da Haas. Já o brasileiro Felipe Massa, da Williams, foi o décimo colocado com o tempo de 1min33s801. Outro piloto do País no grid, Felipe Nasr ficou em 14º lugar, com a marca de 1min34s154, cinco posições à frente do sueco Marcus Ericssson, seu companheiro de equipe na Sauber.

Os pilotos voltam a acelerar no circuito de Silverstone neste sábado, quando será realizado o treino de classificação, a partir das 9 horas (de Brasília), mesmo horário da largada do GP da Inglaterra no próximo domingo.

O mais novo incidente entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg levou a Mercedes a se pronunciar nesta quinta-feira através de um comunicado oficial para garantir que não vai interferir nas decisões dos seus pilotos com ordens, assegurando a liberdade de ações deles. No entanto, pediu um "comportamento melhor" dos seus pilotos na pista.

No último domingo, Hamilton e Rosberg se tocaram em disputa pela liderança do GP da Áustria. E a praticamente certa "dobradinha" da Mercedes se transformou em vitória do piloto inglês e apenas a quarta colocação para o alemão. Nesta quinta, então, dirigentes da equipe se reuniram com seus pilotos para tratar do assunto.

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"Nossos pilotos foram informados de que eles permanecem livres para competir pelo campeonato mundial", disse o comunicado da equipe após reuniões nesta manhã entre Hamilton, Rosberg, Toto Wolff e Paddy Lowe. "Acreditamos que esta é a essência da Fórmula 1, inclusive entre companheiros de equipe. Como competidores pilotos apaixonados, queremos vê-los correr, assim como os fãs da Fórmula 1. No entanto, essa liberdade vem com um dever para os nossos pilotos de respeitar os valores da equipe", acrescentou.

A Mercedes lembrou, porém, que o incidente da Áustria e também os ocorridos no Canadá e na Espanha provocaram a perda de muitos pontos pela equipe. Na Espanha, eles abandonaram a prova. Já no Canadá, Rosberg perdeu várias posições após toque com Hamilton.

"Nas últimos cinco corridas, houve três incidentes que nos custam mais de 50 pontos no campeonato de construtores. Temos, portanto, que fortalecer nossas regras de comportamento para incluir muito maiores restrições ao contato entre os nossos carros. Com isso no lugar, vamos confiar aos nossos pilotos para gerir a situação entre eles na pista. Seu destino está em suas próprias mãos", afirmou, alertando que poderá adotar ordens de modo mais costumeiro se problemas voltarem a se repetir.

"Os pilotos também foram lembrados de que nós podemos emitir instruções durante a corrida para nos protegermos contra uma potencial perda de pontos de construtores, como fizemos este ano no GP de Mônaco, quando Nico foi instruído a deixar Lewis passar. Se os pilotos não honrarem a revisão das regras de comprometimento, poderemos impor ordens de equipe como uma solução de último recurso", disse a Mercedes.

Assim, no próximo fim de semana, todas as atenções estarão mais uma vez voltadas para Hamilton e Rosberg, que dominaram as últimas temporadas da Fórmula 1, com 43 vitórias desde 2013, e que agora estão sob escrutínio da Mercedes para que a disputa por posições não se transforme em novos acidentes.

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