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A comissão mista da Medida Provisória 649/2014, que prorroga o prazo para entrada em vigor da exigência de inscrição de imposto em notas fiscais, adiou a reunião marcada para manhã desta quarta-feira, 3, a fim de votar o parecer. O texto não foi analisado porque o relator da MP, deputado André Moura (PSC-SE), impediu a votação.

Parlamentares presentes à reunião criticaram a ausência de André Moura. Eles queriam esclarecimentos sobre as emendas incluídas no texto original da MP. A medida alterou a Lei da Transparência Fiscal (Lei 12.741/12) que criou a obrigatoriedade de divulgação dos impostos pagos pelo consumidor.

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A punição para empresas que desrespeitarem essa divulgação, com a MP, entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2015. Antes, os Procons nos estados e no Distrito Federal poderiam fazer fiscalizações a partir do dia 9 de junho.

Por pressão de empresários, foi a segunda vez que o prazo de aplicação de punições foi adiado. Numa MP anterior, a 620/2013, o Executivo já havia adiado esse prazo em um ano, a partir de junho do ano passado.

O relator incluiu na MP a ampliação até o ano de 2018 para a desativação dos lixões no país. Esse prazo havia expirado no dia 2 de agosto, embora muitas prefeituras e estados não tenham se adequado a nova norma.

Outra inovação do parecer do deputado refere-se à renovação, até 2042, de contratos de energia elétrica entre geradoras e grandes empresas. É o caso de grandes empresas instaladas no Nordeste que hoje compram energia direto da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) por um preço muito menor do que o praticado pelo mercado. Esses contratos acabariam em junho de 2015 pela lei vigente. Essa inovação chegou a ser incluída numa MP anterior, a de número 641/2014, mas não foi votada a tempo e perdeu a validade no final de julho.

A MP 649 tem de ser aprovada até meados de outubro pelo Congresso, sob pena de caducar. Tem de ser votada pela comissão mista e pelos plenários da Câmara e do Senado.

O governo deve publicar nos próximos dias o detalhamento de regras para que as empresas comecem a discriminar, na nota fiscal, os tributos incidentes sobre o produto ou serviço vendidos ao consumidor. Em audiência pública na Câmara nesta quinta-feira (5), o assessor jurídico da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, José Levi do Amaral Júnior, lembrou que, a partir da próxima semana, as empresas que não prestarem as informações na nota fiscal já começarão a ser multadas.

Prevista na Lei 12.741/2012, a obrigação passaria a ser cobrada no dia 10 de junho do ano passado, mas o governo acatou os pedidos de adiamento dos empresários, que queriam mais tempo para colocar a medida em prática, e adiou por um ano a aplicação de multa pelo cumprimento. O argumento do setor privado recai principalmente sobre a falta de uma regulamentação que oriente os empresários sobre a novidade.

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Durante o debate de hoje, alguns empresários afirmaram que já detalham impostos, mas o gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco, alertou sobre a complexidade dessa obrigação. Segundo ele, o setor terá problemas ao detalhar valores pagos às diferentes esferas de governo. A CNI defendeu que a informação prevista na lei limite-se à porcentagem cobrada por cada tributo.

Pela lei, o consumidor tem o direito de saber o valor dos tributos cobrados sobre mercadoria ou serviços separadamente. A regra inclui os impostos sobre Operações Financeiras (IOF) e sobre Produtos Industrializados (IPI), o relativo ao Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), as contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), além dos impostos sobre Serviços (ISS) e sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS).

José Levi do Amaral Júnior reconheceu o grau de dificuldade que o setor privado terá que enfrentar, mas lembrou que os valores serão aproximados, já que muitos tributos são cumulativos, porque são cobrados nas diversas etapas da cadeia de produção. A Secretaria da Micro e Pequena Empresa ficará responsável pela fiscalização da medida.

JOÃO PESSOA (PB) - Os paraibanos que exigirem a nota fiscal dos produtos que adquirirem poderão concorrer a prêmios. É o que promete o programa “Paraíba Legal - Receita Cidadã”, lançado pelo Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), nesta quarta-feira (21).

Entre a série de campanhas educativas, está o chamado ‘Torpedo Premiado – Cupom Legal’, que terá valores de R$ 1 mil até R$ 30 mil sorteados. Para participar, será preciso pedir para incluir, no ato da compra, o número do CPF na nota fiscal e, logo depois, enviar por mensagem (SMS), via celular, a inscrição estadual (IE), data completa da compra, o número do Contador de Ordem de Operação (COO) e o valor da compra, tudo sem separação e nesta ordem para o número 8383.

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Segundo o Governador, essa é uma forma de garantir a arrecadação dos impostos. “O programa Paraíba Legal coloca o cidadão paraibano como pró-ativo desse processo, além de ter um grande mérito, que é produzir a consciência nos consumidores paraibanos da importância da nota fiscal e dos recursos públicos arrecadados”, salientou.

Já o secretário de Estado da Receita, Marialvo Laureano, lembrou a importância do recolhimento destes recursos. “A emissão do documento fiscal é imprescindível para garantir os direitos do consumidor, pois só o cupom é usado como certificado de garantia de compra nos estabelecimentos”, explicou.

Os sorteios serão realizados de forma semanal, quinzenal e, também, mensal com os chamados sorteios temáticos de datas simbólicas e comemorativas no segundo semestre (Dia da Independência, Dia das Crianças, Proclamação da República e Natal). Por semana, serão cinco premiações de R$ 1 mil cada, enquanto a cada 15 dias, o valor sobe para R$ 10 mil e a cada mês também haverá um sorteio de R$ 15 mil.

Já no Natal, em dezembro, R$ 30 mil serão entregues. Os sorteios serão realizados, às sextas-feiras, por meio da Loteria do Estado da Paraíba (Lotep). As notas serão válidas para concorrer por 90 dias.

Agentes da Polícia Militar (PM) apreenderam uma motocicleta com nota fiscal falsificada nesta terça-feira (23). O condutor da Shineray 50cc foi abordado no município de Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. A Secretaria da Fazenda confirmou a falsificação do documento.

De acordo com a polícia, casos semelhantes foram registrados na região. O condutor do veículo, que não teve o nome divulgado, foi encaminhado para a Delegacia de Carpina, responsável por investigar a ocorrência.

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A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) afirmou que as ferramentas para a aplicação da lei De Olho no Imposto estão prontas e mais de 13 mil empresas estão preparadas para cumpri-la. A Lei nº 12.741/12, que determina a discriminação dos impostos nas notas e cupons fiscais emitidos em todo País, começou a valer nesta segunda-feira, 10.

De acordo com a ACSP, além de já ser possível cumprir a legislação, há um site (www.movimentoac.com.br/deolhonoimposto) que disponibiliza o Manual de Integração com os arquivos de download das alíquotas médias dos produtos e serviços comercializados no Brasil. O sistema também servirá para quem emite notas fiscais manualmente.

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Segundo o presidente da ACSP, Rogério Amato, hoje é um dia muito importante para as entidades envolvidas na campanha. "Foram mais de oito anos de trabalho para fazer com que as pessoas saibam o quanto pagam de impostos", disse Amato, que também preside a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). "A população precisa ser informada sobre o que paga, como acontece em vários lugares do mundo. Não estamos inventando algo mirabolante, só queremos que funcione aqui no Brasil o que já ocorre em vários outros países da Europa e América", completou, em nota.

Apesar de a lei estar em vigor, no período de um ano, terá apenas caráter de fiscalização e experimentação das ferramentas. Antes deste prazo, não haverá multas.

Uma nota publicada mais cedo no site da Casa Civil da Presidência da República reforça o compromisso. Segundo o órgão, "diante das várias demandas recebidas para determinação de tempo de adaptação à Lei 12.741/2012 e considerando sua complexidade, o governo federal encaminhará ao Congresso Nacional, nesta semana, proposta que amplia em um ano o prazo para aplicação das sanções e penalidades previstas. Nesse período, o poder público promoverá orientações educativas a respeito do conteúdo da matéria", diz o comunicado.

O governo informou ainda que a Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, comandada por Guilherme Afif Domingos, que tem uma trajetória profissional ligada à ACSP, coordenará o processo de elaboração da proposta de regulamentação da lei e sua fiscalização.

Entrou em vigor nesta segunda (10), a determinação para que os estabelecimentos comerciais de todo o país sejam obrigados a discriminar na nota fiscal, ou em local visível, os impostos embutidos no preço dos produtos e serviços. De acordo com a Lei 12.741, quando fizer uma compra, o consumidor tem de ser informado sobre o valor aproximado do total dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos preços de venda.

Muitas empresas alegam que falta ainda a regulamentação e dizem que, por isso, não sabem como adequar seus sistemas informatizados às novas regras. O presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior, foi enfático ao dizer que o setor que representa não está preparando para as mudanças. “O Ministério da Justiça tem de regulamentar a lei. Só a partir da regulamentação teremos a noção correta de como as empresas se prepararão para discriminar corretamente os impostos nas notas”, disse Pellizzaro à Agência Brasil.

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Segundo ele, as companhias de pequeno porte terão muita dificuldade porque as empresas que fornecem os programas de computador para elas não sabem ainda como adequar os sistemas. Pellizzaro também acredita que as entidades de defesa do consumidor não autuarão as empresas antes da regulamentação. Para ele, depois de publicada a regulamentação da lei, é possível que seja dado um prazo para que as empresas ajustem os sistemas informatizados.

Até a última sexta-feira (7), o Procon do Distrito Federal manifestava disposição de cumprir a lei. Ao ser consultado, um dos supervisores, que preferiu não se identificar, informou que a orientação era cumprir a lei, já que as empresas tiveram, desde dezembro, data da publicação, prazo suficiente para se adequar. O Ministério da Justiça não informou quando a regulamentação será publicada, mas o presidente da CNDL acredita que isso deve ocorrer nesta semana.

Pela lei, a apuração do valor dos tributos incidentes deve ser feita separadamente para cada mercadoria ou serviço, inclusive na hipótese de regimes jurídicos tributários diferenciados dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber.

Têm de ser informados ao consumidor os impostos sobre Operações Financeiras (IOF), sobre Produtos Industrializados (IPI), o relativo ao Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), as contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), além dos impostos Sobre Serviços (ISS) e sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

O governo federal vai encaminhar nesta semana ao Congresso Nacional proposta que amplia em um ano o prazo para que os estabelecimentos informem os impostos incidentes nos produtos e serviços, considerando a complexidade da medida e "diante das várias demandas recebidas para determinação de tempo de adaptação à lei". As informações constam em nota de esclarecimento, publicada nesta segunda-feira, no site da Casa Civil, da Presidência da República.

A partir desta segunda-feira, os estabelecimentos comerciais de todo o País estão obrigados a informar na nota fiscal ou em local visível os impostos incidentes no preço dos produtos e serviços. De acordo com a lei 12.741/2012, o consumidor precisa ser informado "do valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda".

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Janaina Mesquita Lourenço, assessora jurídica da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), disse que a notícia é bem-vinda, mas ressaltou que "nota de esclarecimento não tem valor legal". "É preciso que o governo oficialize formalmente a sua intenção." Segundo ela, a lei está em vigor e, se a fiscalização quisesse autuar um estabelecimento que não estivesse discriminando os impostos, já poderia fazer isso. A assessora jurídica reconheceu que a maioria do comércio não está cumprindo a determinação.

Janaina explicou que a FecomercioSP é favorável à lei, mas cobrava do governo uma explicação mais detalhada de como a medida funcionaria. A lei foi aprovada em dezembro, com prazo de seis meses para entrar em vigor. No dia 1º de abril, preocupada com a adequação do comércio à medida, a FecomercioSP pediu à Presidência e ao Ministério da Justiça um prazo de mais seis meses.

"Havia algumas dúvidas em relação à lei. Por exemplo, como a informação estaria destacada na nota fiscal? Com o total dos impostos? Em real ou porcentual? Haveria separação de tributo federal, estadual e municipal? Até agora não teve regulamentação", disse Janaina.

A nota da Casa Civil informa que, durante a prorrogação da adequação à lei, o poder público promoverá orientações educativas a respeito do conteúdo da matéria. A Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República coordenará o processo de elaboração da proposta de regulamentação da lei e sua fiscalização.

Começou a valer nesta segunda-feira, 10, a lei que obriga as empresas a informar para os seus consumidores o valor relativo aos impostos embutido nos preços dos produtos ou serviços adquiridos. Sancionada pela presidente Dilma Rousseff em dezembro do ano passado, a Lei 12. 741 prevê que as notas fiscais discriminem o valor aproximado do total de tributos federais, estaduais e municipais que compõem o preço final de venda ao consumidor.

Entram na conta Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS); Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF); Contribuição Social para o Programa de Integração Social e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep); Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo, gás natural, etanol e seus derivados (Cide).

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No caso dos produtos parcial ou totalmente importados, a lei estabelece ainda que os tributos de importação serão discriminados para o consumidor quando corresponderem a mais de 20% do preço do produto. Também no caso em que os encargos da Previdência Social dos funcionários incidirem diretamente sobre o valor final ao consumidor, esses deverão entrar na soma dos impostos.

Quem descumprir a lei fica sujeito às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor, o que incluiu multas, interdição do estabelecimento e até mesmo suspensão e cassação de licença.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP) encaminhou há duas semanas à presidente Dilma Rousseff um ofício solicitando a prorrogação da Lei 12.741, que prevê que as notas fiscais devem apresentar o valor total pago em imposto. A previsão é que a lei entre em vigor em junho. "As grandes lojas até já começaram a emitir de forma experimental, mas os pequenos comerciantes não vão conseguir se preparar", disse Ana Paula Locoselli, assessora jurídica da entidade, que ainda não teve uma resposta por parte do governo.

Segundo Ana Paulo, a lei ainda não foi regulamentada e isso cria um "cenário de regras indefinidas". "Temos visto que os pequenos ainda não entendem como vai funcionar. Estamos tendo demanda grande dos empresários", ressaltou. Ana Paula acredita, no entanto, que o governo deve regulamentar a lei em breve e espera que a questão da prorrogação seja contemplada por Medida Provisória (MP). "Só se muda lei com outra lei ou MP."

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De acordo com a advogada, o Ministério da Fazenda já trabalha em uma minuta com propostas de mudança por MP e a questão da ampliação do prazo de início da lei estaria contemplada. No documento consta a proposta de que até 31 de dezembro a fiscalização passe a ter caráter orientador e não punitivo. "A fiscalização com orientação na prática é a prorrogação de seis meses que estamos pedindo."

Ana Paula afirmou que a minuta está sendo avaliada por diversas associações e que outras propostas, além da ideia da prorrogação do prazo, estão sendo discutidas. "Tem algumas entidades sugerindo que as empresas que estão no Simples discriminem apenas a alíquota que elas pagam e não a que o consumidor está sujeito. E nós não concordamos com essa ideia", disse. "Medidas como esta fazem a lei perder o seu objetivo que é da transparência."

Para a assessora jurídica, somente quando o decreto regulador sair é que será possível começar a trabalhar com as empresas. "O empresário precisa de segurança jurídica", afirmou.

Um Projeto de Lei (PL) que tem como objetivo instituir a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), será enviado pelo executivo à Câmara Municipal. A ferramenta, que será emitida e armazenada pela internet, terá a finalidade de registrar as operações relativas à prestação de serviços. 

De acordo com o secretário executivo da Fazenda, Eromir Moura a ação facilitará a vida da população e substituirá as tradicionais notas fiscais impressas. “Se o legislativo municipal aprovar a PL até o final deste mês, a previsão é que o novo serviço esteja em funcionamento em junho. Com isso, teremos um maior controle sobre as prestações de serviços na cidade, o que fará com que o município aumente, consecutivamente, a sua arrecadação”, frisou Moura.

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Para obter informações sobre o novo serviço, está prevista para o mês de maio, uma capacitação promovida pela prefeitura aos prestadores de serviços. A iniciativa tem o intuito de orientar o correto manuseio do novo instrumento. Uma das vantagens é que cliente que solicitar a emissão da NFS-e poderá utilizar parte do ISS recolhido para obter desconto no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do próximo ano.  

*Com informações da assessoria

A Nota Fiscal Paulista liberou nesta segunda-feira R$ 930,4 milhões aos consumidores, a maior quantia já devolvida desde o início do programa, em 2007. Os créditos são referentes às compras realizadas no segundo semestre de 2012.

Os usuários cadastrados no sistema podem transferir os créditos para uma conta corrente ou poupança de sua titularidade - os valores ficarão à disposição por cinco anos. Para isso, é necessário acessar o site da Secretaria da Fazenda, digitar o CPF ou CNPJ e a senha e solicitar a opção desejada.

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As solicitações de resgate efetuadas no decorrer da semana serão creditadas na semana seguinte.

Também é possível reservar os créditos para abater do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) do próximo ano, mas essa opção estará disponível no sistema apenas no mês de outubro.

Atualmente, 14,7 milhões de consumidores estão cadastrados no programa, que já distribuiu R$ 6,8 bilhões desde outubro de 2007. O sistema é válido no Estado de São Paulo e devolve até 30% do ICMS recolhido pelo estabelecimento comercial aos consumidores que solicitam o documento fiscal.

Por Juliana Gomes

O primeiro sorteio do Programa Nota Fiscal Cidadã foi realizado, nesta quinta-feira (27), no auditório da Secretaria da  Fazenda (Sefa), em Belém. Os resultados serão disponibilizados no site do programa  e os consumidores cadastrados poderão ver se foram premiados acessando sua área com senha própria.

Ao todo, foram 2.148 bilhetes e 1.354 consumidores premiados, num valor total de R$163.950,00 distribuídos em sete faixas: um prêmio de R$ 20 mil; um prêmio de R$ 12 mil; um prêmio de R$ 5 mil; 10 prêmios de R$ 500,00; 38 prêmios de R$ 200,00; 190 prêmios de R$ 100,00 e 1.907 prêmios de R$ 50,00. O servidor Franco Tito, da Loteria do Estado do Pará (Loterpa), fez a auditoria do sorteio.

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A entrega oficial dos prêmios acontecerá no próximo dia 4 de janeiro, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, com a presença do governador Simão Jatene. A Sefa repassará à instituição financeira os dados com identificação dos valores dos prêmios, dos consumidores contemplados e o depósito do valor do prêmio será feito em conta corrente ou caderneta de poupança pelo Banco do Estado do Pará (Banpará). As três primeiras premiadas foram Arianne Cal Athias, Patrícia Castro Correa e Rafisa Helena de Sousa.

O Nota Fiscal Cidadã tem 34 mil consumidores cadastrados, sendo que 6.561 participaram do primeiro sorteio, porque tinham notas e cupons fiscais emitidos em setembro e se cadastraram até o dia 9 de dezembro. A Sefa recebeu 2.206 arquivos das empresas fornecedoras que serviram de base para a geração dos bilhetes.

O montante global da premiação foi calculado com base no valor do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) recolhido no período de referência do sorteio, pelos estabelecimentos enquadrados no programa.

PRÓXIMO SORTEIO -  Até dezembro serão válidos documentos fiscais emitidos em Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Marabá e Santarém. A partir de janeiro, valerão os documentos fiscais emitidos em todo o Estado. Valem as notas e cupons fiscais emitidos pelas atividades de alimentação, vestuário e acessórios, magazines e lojas de móveis. A cada R$100 reais em compras o consumidor terá direito a um bilhete eletrônico. A partir de janeiro, valerão notas e cupons emitidos em todo o Estado, nas mesmas atividades econômicas. O próximo sorteio acontecerá em março de 2013.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, é favorável "em princípio" à explicitação dos tributos que o consumidor paga na nota fiscal. Um projeto que exige o detalhamento foi aprovado na terça-feira pelo plenário da Câmara dos Deputados. "Defendo a explicitação, mas temos que ver se é viável", disse nesta quarta-feira em entrevista à imprensa. Segundo ele, é uma questão que será avaliada pelo governo e pela presidente Dilma Rousseff.

Mantega não respondeu se a Receita Federal é contrária à proposta. Destacou, no entanto, que é difícil incluir na nota todos os tributos. Citou especificamente o Imposto de Renda (IR). "Os tributos de valor agregado, como ICMS, ISS, PIS e Cofins (são mais fáceis), mas temos outros tributos, como Imposto de Renda, que são uma dedução do desempenho da empresa, o que acontece depois de terminado o ano fiscal."

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O ministro avaliou ainda que há problemas operacionais para a implantação da medida depois da nota fiscal eletrônica. "Teremos que modificar todo o sistema. Parece fácil, mas é uma dor de cabeça operacional. Essas são dúvidas. Em princípio, sou a favor, mas temos que levar em consideração essas ressalvas."

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