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O Programa Embarque Digital, da Prefeitura do Recife, em parceria com o Porto Digital, inicia 2023 com mais uma turma. A partir desta terça-feira (17), estão abertas as inscrições para os estudantes que queiram cursar o ensino superior na área de tecnologia. São 350 vagas disponíveis nos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas para Internet, totalmente custeados pela Prefeitura do Recife. As inscrições seguem até o dia 25 de fevereiro e serão realizadas exclusivamente pela internet, através do site do Portal da Educação do Recife (www.portaldaeducacao.recife.pe.gov.br) ou pelo Conecta Recife.

O prefeito do Recife, João Campos, destacou a importância de se criar oportunidades como esta. “Estamos abrindo mais uma vez as inscrições para o Embarque Digital. São 350 vagas disponíveis a partir de hoje. Então, para quem estudou na rede pública, fez o ENEM nos últimos cinco anos e deseja estudar e trabalhar na área de tecnologia, essa é a melhor oportunidade. É tudo pago, 100%, pela Prefeitura do Recife, com condução do processo é pelo Porto Digital. A gente conta com a inscrição do jovem que deseja trabalhar nessa área tão importante e aquecida do mercado, essa é a melhor chance”, destacou.

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Esta é a 4ª turma do Embarque Digital, que já possui 800 estudantes participando do programa. As instituições parceiras que ficam responsáveis por formar esses novos profissionais são: o Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau), Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco), Faculdade Imaculada Conceição do Recife (FICR), Faculdade Senac e Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). O presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, destacou a importância da parceria entre a Prefeitura e o Porto para a realização do Embarque Digital. “A entrada da Prefeitura do Recife, com o Embarque Digital, vem fazendo toda a diferença no mercado de trabalho. Esse é um projeto baseado no mérito, porque os alunos são selecionados com a nota do ENEM, e também com uma forte inclusão social. Metade das vagas era para a população negra, mas hoje essa população já representa 66% dos alunos do programa Embarque Digital. A gente está dobrando o número de formados nessa área na cidade do Recife”, comentou ele.

E o secretário de Educação do Recife, Fred Amâncio, adiantou que os resultados já devem ser divulgados em março. “As 350 vagas para o Embarque Digital são para o primeiro semestre de 2023. As inscrições podem ser feitas pelo Conecta Recife ou pelo portaldaeducação.recife.pe.gov.br. As inscrições começam hoje e vão até o dia 25 de fevereiro, e já no início de março teremos os resultados. Podem participar estudantes residentes no Recife que tenham concluído o ensino médio em escolas da rede pública e deverão apresentar uma nota do ENEM ou do SSA dos últimos cinco anos”, explicou.

Para ter acesso ao programa, é necessário ser residente e domiciliado no Recife, ter cursado todo o ensino médio na Rede Pública, ter concluído o ensino médio nos últimos cinco anos e ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o Sistema Seriado de Avaliação (SSA) nos últimos cinco anos. É importante destacar que 50% das vagas são destinadas a pessoas negras ou pardas e, dentre os critérios de desempate, são prioridades mulheres e estudantes que também cursaram  o ensino fundamental na rede pública de ensino. 

O calendário desta edição prevê a divulgação do resultado final para o dia 7 de março, com matrículas entre os dias 8 e 10 de março. As aulas estão previstas para iniciar no dia 14 do mesmo mês. Com cronograma já estabelecido para o lançamento de novas turmas até 2024, o Embarque Digital conta com um investimento previsto de mais de R$ 30 milhões. Até o momento, o programa já preencheu 800 vagas, sendo 200 em 2021 e 600 no ano passado.  A meta do programa é beneficiar 2.000 estudantes. 

*Da Assessoria de Imprensa

O Ministério da Educação (MEC) revogou uma portaria publicada neste mês e desistiu de facilitar a criação de novas vagas em cursos de Medicina ofertados no País. A decisão, que foi publicada nesta segunda-feira, 23, no Diário Oficial da União (DOU), ocorre após pressão de entidades da área, que temiam a precarização do ensino.

A medida anterior, revelada pelo Estadão na semana passada, valia para todas as escolas criadas por chamamento público, no âmbito do programa Mais Médicos. A nova norma iria possibilitar que cada instituição aumentasse a oferta de vagas em até cem alunos. Desde 2013, quando a iniciativa federal foi criada, o número de escolas no Brasil passou de 210 para 354, alta de 69%.

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Ao ser publicada, a portaria do MEC que facilitava a criação de mais vagas recebeu críticas de entidades médicas, que apontaram risco de precarizar as condições da formação dos alunos. Ontem, o Conselho Federal de Medicina (CFM) comemorou. Em nota, a entidade, que enviou ofício ao ministério, disse que a mudança "sinalizava o ápice de um processo inadequado, caracterizado pela ausência de debate sobre o tema com o CFM e demais entidades médicas, setores diretamente envolvidos com formação médica".

À época da divulgação da portaria, o CFM estimou que a nova regra possibilitaria a criação de 37 mil vagas em cursos já existentes, "milhares delas em municípios que não oferecem condições necessárias para o pleno processo de ensino e aprendizagem". A Associação Médica Brasileira (AMB) também contestou a medida.

Já os grupos ligados à educação superior, principalmente a privada, vinham reclamando de dificuldades para criar vagas na área e a necessidade de atender à demanda. Procurada, a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior não quis se posicionar.

"Estão de parabéns o movimento médico e a sensibilidade do governo brasileiro ao revogar essa portaria que criaria uma fragilidade na formação dos nossos médicos", disse nas redes sociais o deputado federal Hiran Gonçalves (PP-RR), presidente da Frente Parlamentar da Medicina. Segundo ele, houve acordo com os Ministérios da Saúde e da Educação para formar um grupo de trabalho com as entidades médicas para avaliar os cursos existentes e a criação de vagas. O MEC confirmou. "A área técnica identificou a necessidade de retomar as atividades do Grupo de Trabalho, instituído por meio da Portaria nº 328, de 5 de abril de 2018, para debater mais amplamente o tema."

RADIOGRAFIA

Dados do governo federal apontam que as 354 faculdades de Medicina oferecem hoje 35,6 mil vagas por ano. O Estado de São Paulo tem o maior número de cursos, 68, seguido de Minas (48). O estudo Radiografia das Escolas Médicas Brasileiras, concluído em 2020 pelo CFM, mostrou que 92% das instituições com vagas de Medicina não atendem pelo menos a um dos três parâmetros ideais.

Os critérios mínimos, de acordo com a entidade, são oferta de cinco leitos públicos de internação hospitalar para cada aluno no município sede do curso; acompanhamento de cada equipe da Estratégia Saúde da Família por no máximo três alunos; e presença de hospital com mais de cem leitos exclusivos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma portaria do Ministério da Educação (MEC) publicada na segunda-feira (16) liberou o pedido de novas vagas em cursos de Medicina até o limite de mais cem alunos. A medida vale para as escolas criadas por chamamento público, no âmbito do Mais Médicos. Desde 2013, quando a iniciativa foi criada, o número de escolas no Brasil passou de 210 para 354, um crescimento de 69%. De um lado, as entidades médicas apontam o risco de precarizar as condições da formação. De outro, entidades ligadas ao ensino, principalmente o privado, reclamam do engessamento do processo para criar vagas.

Em nota pública, o Conselho Federal de Medicina (CFM) pediu a imediata revogação da portaria. "Lamentavelmente, essa decisão foi tomada sem consulta ao CFM e às demais entidades médicas. Isso expressa uma opção excludente, autoritária e pouco transparente na condução de tema delicado e com consequências para a vida da população e dos profissionais", afirmou. Conforme o conselho, a portaria possibilita a criação de 37 mil vagas em cursos já existentes, "milhares delas em municípios que não oferecem condições necessárias para o pleno processo de ensino e aprendizagem".

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Conforme a Associação Médica Brasileira (AMB), o País tem 570 mil médicos distribuídos de forma inadequada, problema que a portaria do MEC não corrige. "Considerando que não temos uma carreira nacional do médico, o que facilitaria a correta distribuição dos profissionais, a AMB se posiciona contra a abertura de novas escolas médicas ou o aumento de vagas nos cursos de Medicina. A AMB entende que a prioridade neste momento é a melhoria da qualificação da graduação médica das instituições de ensino já existentes", disse.

DIVERGÊNCIA

Consultor em ensino superior, o advogado Edgar Jacobs acredita, porém, que se abre a possibilidade de melhorar a distribuição de médicos e suprir a falta deles pelo País. "Quando comparamos com outros países, o Brasil é apenas o 79.º em densidade médica (médicos por mil habitantes), e eles estão mal distribuídos. Essa medida reconhece a dinâmica da oferta de leitos e espaços de treinamento na área de saúde, na medida em que permite que cursos que obtiveram aportes menores, de 30 ou 50 vagas, possam requerer novamente a ampliação, quando o contexto da oferta de saúde mudar", disse.

Já para o professor Mario Scheffer, pesquisador e docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), é muito preocupante a decisão. "Do início do governo Bolsonaro até agora, o MEC liberou 37 novos cursos de Medicina, dos quais apenas três em universidades públicas. Foram autorizadas 4.500 vagas de graduação, 96% delas privadas, que cobram R$ 8.500 de mensalidade, em média. Com Temer (ex-presidente Michel Temer), em 2018, o MEC chegou a suspender novos editais para criação de cursos e vagas durante cinco anos. Decretou-se uma ‘moratória’ de araque, pois foram abertos cursos e vagas sem parar." Segundo ele, antes da Lei do Mais Médicos, da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2013, o Brasil formava 20 mil médicos por ano. "Hoje vai formar 40 mil por ano."

Segundo Scheffer, o atual governo seguiu abrindo muitas vagas, mas abdicou da avaliação da qualidade do ensino médico. "Não sabemos como estarão sendo formados milhares de jovens médicos que passam a atender a população imediatamente após a formatura. Também registramos que não há vagas de residência médica para boa parte dos formados em Medicina. Isso é seriíssimo, abriram a torneira da graduação sem se preocupar com a necessidade de, proporcionalmente, ampliar a oferta da formação especializada via bolsas de residência médica."

Para o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior (Abmes), Sólon Caldas, a portaria só regulamenta a de 2018 e não vai precarizar a educação médica, uma vez que todos os cursos são constantemente avaliados pelo MEC. "Está apenas trazendo uma regulamentação", ressalta.

Segundo ele, a pandemia deixou evidente a falta de profissionais sobretudo na área de saúde. "A possibilidade de abertura de vagas para formação médica é um benefício para a sociedade como um todo, que precisa de mais e melhores profissionais." A reportagem entrou em contato com o Ministério da Educação e com o Conselho Nacional de Saúde (CNS), mas não obteve resposta até as 19 horas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Projeto de Lei 3865/20, do deputado Moses Rodrigues (MDB-CE), busca ampliar a oferta de vagas de financiamento estudantil por meio do Fies com a revogação de isenções de rendimentos auferidos em algumas aplicações financeiras.

A proposta muda a Lei do Fies e prevê que, em 2021, sejam oferecidas 170 mil novas vagas de financiamento, além das já previstas pelo Ministério da Educação.

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“É fundamental adequar temporariamente o modelo do Fies às circunstâncias que vivemos no curto e no médio prazo”, explica o deputado, ao sugerir que o aumento de vagas seja adotado enquanto durar a emergência internacional decorrente da pandemia do novo coronavírus.

Equilíbrio orçamentário

“Cada R$ 1 bilhão corresponde a, aproximadamente, 85 mil vagas novas de Fies, conforme se depreende do estoque de capital do FG-Fies e dos quantitativos que têm sido previstos nos últimos anos para o fundo”, calcula o parlamentar. Partindo dessa estimativa, o custo das novas 170 mil vagas seria de aproximadamente R$ 2 bilhões.

Para garantir o equilíbrio orçamentário da proposta, Rodrigues sugere a extinção de algumas isenções de imposto de renda, como sobre ganhos com ações em bolsa de valores, letras de crédito imobiliário e do agronegócio.

“Reconhecemos a importância que esses incentivos tiveram no estímulo à poupança no País, mas pensamos que se tornaram excessivamente benéficos em comparação com os demais investimentos de renda fixa e variável, sendo razoável que deem lugar a uma política educacional de suma importância para o crescimento de nossa nação”, avalia o deputado.

Para evitar reclamações de violação a direito adquirido, o parlamentar ressalta que o projeto garante a isenção para rendimentos decorrentes de fundos de investimento, títulos de crédito e ações adquiridos até 31 de dezembro de 2020.

A proposta, apresentada no ano passado, também previa vagas a mais no Fies em 2020.

Tramitação

O projeto de Moses Rodrigues será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Educação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara de Notícias

O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta quinta-feira (1º), uma portaria que autoriza 515 novos cursos técnicos em instituições particulares de ensino superior. Com a autorização, 645 mil vagas poderão ser oferecidas nessas qualificações.

Segundo o MEC, o programa Novos Caminhos viabilizou a autorização para o oferecimento dos cursos técnicos. “A medida tem um potencial expressivo para aumentar a oferta de educação profissional e tecnológica, já que o censo escolar de 2019 apontou 1,8 milhão de estudantes nessa modalidade de ensino”, informou a pasta em seu site oficial.

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A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) avaliou 1,7 mil pleitos expostos pelas instituições de ensino em abril deste ano, que serviram para a autorização dos cursos. Por meio do Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), as empresas educacionais demandantes enviarão, via e-mail, os relatórios de cada pedido.

Em junho deste ano, o MEC autorizou 60 mil vagas em 207 novos cursos técnicos em instituições privadas. A permissão desta quinta-feira é a segunda de 2020.

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse hoje (28) que o Ministério da Educação (MEC) vai abrir processo seletivo para o preenchimento de 90 mil vagas remanescente do Programa Universidade para Todos (Prouni) e 50 mil do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A seleção começa em setembro, informou Ribeiro durante participação em uma videoconferência promovida pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).

As vagas remanescentes são aquelas que não foram ocupadas no decorrer dos processos seletivos regulares dos programas. A disponibilidade dessas vagas ocorre por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação, por exemplo.

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O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.

Já o Fies tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, desde 2018, o programa é ofertado em duas modalidades, por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

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O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Gianpaolo Smanio, enviou para a Assembleia Legislativa paulista um projeto de lei propondo a criação de 400 cargos de promotores de Justiça no Estado, o que representa um aumento de 20% em relação ao número de cargos disponíveis hoje na Promotoria: 1.989. Segundo ele, a proposta visa suprir uma carência atual e futura de quadros diante da instalação de novas varas pela Justiça e da implantação do processo judicial eletrônico.

Especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo disseram que o projeto apresentado carece de levantamento detalhado (mais informações nesta página). A última vez que foram criados cargos para novos promotores foi em 2015, quando foram abertas 30 vagas.

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Pela proposta, metade dos cargos a serem criados (200) seria para promotores mais experientes, classificados como "entrância final", que atuam em grandes comarcas, cujos salários partem de R$ 33,7 mil. Segundo Smanio, são nessas comarcas que se concentram as novas varas judiciais instaladas, por causa do crescimento do número de cidades com mais de 100 mil eleitores.

Outros 100 cargos de promotores seriam criados em comarcas intermediárias, onde, segundo o chefe do Ministério Público paulista, existem 256% mais juízes auxiliares do que promotores. "Trata-se da entrância em que o Ministério Público possui a menor parte de seus cargos", afirmou Smanio na justificativa do projeto, que foi enviado no fim do mês passado ao presidente da Assembleia, Cauê Macris (PSDB). Os outros 100 cargos seriam divididos entre promotores iniciais e substitutos. Todos serão preenchidos mediante concurso público.

Para ser aprovado, o projeto precisa do apoio de pelo menos 48 dos 94 deputados estaduais. Na próxima terça-feira, Smanio fará uma visita de cortesia ao Colégio de Líderes da Assembleia e deve aproveitar a oportunidade para reforçar a necessidade de criação dos cargos.

Os promotores são os responsáveis por investigar crimes e irregularidades envolvendo parlamentares, como no caso da máfia da merenda, quando o próprio Smanio denunciou o ex-presidente da Assembleia Fernando Capez (PSDB) por participação no esquema, em 2018. A ação, porém, foi trancada pelo Supremo Tribunal Federal por falta de provas.

Resistência

Na Assembleia, a proposta já encontra resistência entre políticos. O líder do PT na Casa, Teonilio Barba, apresentou nove emendas ao projeto, uma delas condicionando a abertura de novos cargos à indicação das varas onde os promotores atuarão e os custos da medida. "O projeto não indica as comarcas e varas para as quais os promotores serão destinados", disse o petista.

Segundo cálculo feito pela Liderança do PT apenas com base nos vencimentos atuais dos promotores, os 400 cargos custariam R$ 168,1 milhões, o que correspondente a 8% do gasto anual do Ministério Público com pessoal ou 6,7% de todo o orçamento de instituição. Barba questionou ainda o fato de o MP paulista contar atualmente com 306 cargos de promotores vagos. "A criação de cargos sem necessidade não pode ser admitida pelos membros deste Parlamento", afirmou o deputado.

O líder do governo João Doria (PSDB) na Assembleia, o tucano Carlão Pignatari, disse que a bancada está analisando o "impacto financeiro" e a "real necessidade" da proposta. Ele lembrou que nos últimos 30 anos a Casa aprovou cinco projetos que criaram 1.029 cargos na Promotoria paulista. "Não sou contra criar cargo de promotor público, mas isso tem de ser feito com responsabilidade financeira."

Em nota, Smanio afirmou que o projeto "tem como objetivo fazer frente à instalação de varas por parte do Tribunal de Justiça", mas não apresentou qual seria o custo da medida. "Por óbvio, isso não significa ocupação imediata destes postos. O eventual e paulatino preenchimento destas vagas ocorrerá dentro dos limites orçamentários da instituição."

Detalhamento

Para especialistas ouvidos pelo Estado, o projeto do procurador-geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, carece de levantamento detalhado que justifique a criação de mais cargos. "É preciso fazer um estudo para verificar se há demanda real de ampliar o quadro", disse Vera Chemim, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entre os dados citados pelos analistas, e que não constam no projeto, estão, por exemplo, a produtividade e a quantidade de promotores por cidade. O advogado constitucionalista Adib Abdouni afirmou que, além de um estudo aprofundado, é necessário explicar como foram definidas as quantidades de cada cargo. Segundo ele, a criação de 200 cargos em entrância final - última etapa da carreira de um promotor e última etapa remuneratória - parece excessiva. "É o promotor próximo a 20 anos de carreira que vai sendo alçado a esse cargo. Impacta mais no orçamento."

Para Luciana Zaffalon, pesquisadora da FGV, é um contrassenso a digitalização de processos gerar a necessidade de mais cargos. "O que se espera de um processo de racionalização tecnológica é que ele permita ganhar não só eficiência, mas economia de recursos públicos." Mônica Sapucaia, doutora em direito político e econômico e professora da Escola de Direito do Brasil, disse que a necessidade de mais promotores é um caminho natural do modelo de Justiça brasileiro. "Somos um dos países de maior produção judiciária." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira (7), a listagem do oitavo remanejamento do Processo de Ingresso 2018 para a 2ª entrada. Ao total, foram 37 candidatos remanejados. As informações estão disponíveis no site da Instituição de Ensino.

Ainda foi liberada a oitava lista de convocados, a partir da lista de espera do Sistema de Seleção Simplificada (Sisu). Nesse documento, 58 candidatos estão presentes.

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Para ter direito a vaga, os selecionados no remanejamento devem comparecer nesta sexta-feira (10) no campi em que concorre à oportunidade para a realização da matrícula. A lista com os endereços está disponível no site da UPE.

Os documentos necessários para o procedimento são: cédula de identidade; CPF; certidão de nascimento ou de casamento; título de eleitor e comprovante de votação e para homens, prova de quitação do Serviço Militar, se maior de 18 (dezoito) anos.

Ainda é necessário apresentar o certificado de conclusão do ensino médio com respectivo histórico escolar. Para os candidatos cotistas, o histórico escolar deve comprovar que estudou os três anos do ensino médio e os anos finais do 6o ao 9o (antiga 5a a 8a série) do ensino fundamental em escola pública estadual ou municipal.

Os ingressantes cotistas, residentes no Recife ou Região Metropolitana que já são beneficiados com passagens gratuitas através do cartão VEM RMR, deverão apresentar original e fotocópia do cartão.

Nesta segunda-feira (4), a Agência do Trabalhou divulga as ofertas de emprego para o início de 2016. As oportunidades são para o Recife, Araripina, Bezerros, Petrolina e Santa Cruz do Capibaribe. São 27 vagas ao total. Serão selecionados profissionais de diversas escolaridades, a depender do cargo. Também são requisitados profissionais com seis meses de experiência (algumas vagas precisam comprovação na carteira de trabalho).

O município de Petrolina oferece dez oportunidades de trabalho para o cargo de vendedor pracista. Para atuar na área, os candidatos devem ter ensino médio completo e seis meses de experiência. A remuneração não foi informada. Também há vagas para cozinheiro de restaurante (3), desenhista industrial de produto (1), atendente de padaria (3), supervisor comercial (1), entre outras. Confira todas as vagas detalhadas e os endereços das unidades da Agência do Trabalho.

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O MEC autorizou em publicação vinculada no Diário Oficial da União, a abertura de 66 novos cursos em instituições de ensino superior do Brasil. Ao todo são mais de seis mil vagas abertas em diversas áreas de estudo. Todas já passam  a entrar em vigor a partir desta quarta-feira (2), data da divulgação no documento governamental.

Em Pernambuco, as oportunidades podem ser encontradas no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), onde serão oferecidas 40 vagas de licenciatura em geografia, e na Faculdade do Recife, onde passam a serem disponibilizadas 100 vagas para bacharelado em Fisioterapia.

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Na região Nordeste, outras unidades de ensino também passarão a disponibilizar novos cursos, exemplo da Faculdade Maurício de Nassau de João Pessoa que passa a contar com o Curso de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, oferecendo 120 vagas. A Faculdade Estácio de Sergipe é outra que passa a contar em sua grade curricular com mais um curso, são 100 oportunidades para licenciatura em letras.

A relação de completa dos cursos reconhecidos pelo MEC pode ser conferida no Diário da União desta quarta-feira (2).

Nesta quarta-feira (14), a Agência do Trabalho divulga as principais vagas de emprego para a Região Metropolitana e Agreste de Pernambuco. As cidades são Recife, Caruaru e Paudalho. Entre as vagas sugeridas estão atendente de cafeteria, auxiliar de vidraceiro, pedreiro, eletricista, pesquisador de Ciências Agrárias e engenheiro de pesca. As remunerações podem variar de R$ 1.100 a R$ 2.500. 

Para concorrer a uma das oportunidades, os interessados devem ter experiência mínima de seis meses. A Agência do Trabalho também oferece vagas exclusivas para pessoas com deficiência física. Confira mais informações das vagas oferecidas. Veja também os endereços das unidades.

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O ministro interino da Educação, Luís Cláudio Costa, disse nesta quarta-feira durante audiência pública na Câmara dos Deputados não ser possível garantir que o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) abrirá novas vagas no segundo semestre. "Nunca demos previamente o número de vagas. Ano passado foi a mesma coisa. No Fies você faz uma análise de oferta e demanda e vai analisando isso. Hoje já temos 201 mil vagas. Significa que o estudante tem a vaga; a inscrição é dele. Se ele não cumprir qualquer um dos critérios de renda, ela vai para outro. Já temos esse número de vagas disponibilizadas para o estudante", declarou.

Segundo o ministro, o número de vagas disponíveis serão previamente anunciadas. "O que vamos fazer com o Fies a partir da próxima edição: a vaga será previamente anunciada". Até este ano, era possível solicitar o financiamento para o primeiro semestre entre os meses de janeiro e junho e, para o segundo semestre, entre julho e dezembro. Neste ano, porém, o governo alterou as regras e impôs uma data, 30 de abril, para que os pedidos fossem feitos. Outra das mudanças, feita no apagar das luzes do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, foi a exigência de uma pontuação mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para obter acesso ao financiamento. O ministro disse, ainda, que a exigência de 450 pontos é "inegociável".

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Ele voltou a afirmar na audiência que os contratos já existentes serão mantidos e novos firmados de acordo com a qualidade dos cursos. Disse que o governo pretende investir em transparência e na qualidade do programa ao migrá-lo para um sistema para um sistema unificado de seleção. As vagas abertas pelo Fies pelas instituições serão divulgadas para os alunos possam se escrever de acordo com a pontuação.

Durante a audiência, representantes de instituições de ensino superior criticaram os ajustes promovidos pelo governo no fundo. "Isso gera uma insegurança ao aluno. Ele não sabe quanto vai receber do ministério", disse André Fernando dos Reis Trindade, advogado da Universidade Norte do Paraná (Unopar). A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Virginia Barros, declarou que é preciso ampliar o controle sobre o fundo. "É fundamental que haja abertura das planilhas das universidades. A gente quer saber o que estão cobrando a cada mês." A vice-presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares, Elizabeth Guedes, a nota de corte de 450 pontos prejudica os alunos com menor condição de renda. "Estamos excluindo quem já foi excluído", declarou.

Foi divulgada, nesta quinta-feira (21), pela Secretaria do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, as vagas de emprego abertas em alguns locais de Pernambuco. Há disponibilidade para assistente administrativo, auxiliar de linha de produção, ascensorista, jardineiro, mecânico de automóvel, dentre outras oportunidades.

Os interessados podem residir no Recife, Araripina, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Paulista, Santa Cruz do Capibaribe e São Lourenço da Mata. Para conferir todos os cargos disponíveis, confira o quadro de vagas abaixo.

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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou edital de concursos que oferece 115 vagas distribuídas nos cargos de professor e técnico-administrativo. As inscrições para professores já começaram e vão até o próximo dia 27. Já os técnicos da UFRPE devem se inscrever entre os dias 5 e 13 de junho.

De acordo com o edital, as vagas estão distribuídas entre a Sede e as Unidades Acadêmicas de Garanhuns e Serra Talhada. A inscrição para professores será realizada exclusivamente via internet, onde se encontram disponíveis o edital e o formulário de inscrição. Para quem vai concorrer à vaga de técnico-administrativo deve se inscrever no site. Os profissionais aprovados atuarão em áreas de nível fundamental, médio e superior.

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Foi lançado nesta quarta-feira (29), o edital de abertura do concurso para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O certame foi autorizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e disponibilizará 135 vagas de nível superior e médio, sendo nove para pessoas com deficiência.

Para concorrer a uma das vagas o candidato deve possuir formação em ensino médio ou superior nas áreas de administração, biblioteconomia, ciências contábeis, direito, comunicação social, tecnologia da informação, análise de sistemas, produção e de estatística, sistemas de informação, engenharia da computação ou ciência da computação, engenharia ambiental, e outras áreas afins. No caso de quem vai concorrer à função de analista administrativo, o investimento é de R$ 95. Já para especialista em regulação, de R$ 100. No caso das funções de nível superior os salários serão de R$ 9.263,20 e R$ 10.019,20, respectivamente e para nível médio, de R$ 4.760,18 e R$ 4.984,98, todos com jornadas previstas em 40h semanais.

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As inscrições serão recebidas entre os dias 10 de junho e 2 de julho pelo endereço eletrônico do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB), organizador responsável pelo processo seletivo. O investimento para o cargo de técnico administrativo é de R$ 80. Para técnico em regulação, o valor fica de R$ 85.

Todos os participantes serão submetidos à prova objetiva de conhecimentos básicos e de conhecimentos específicos com 50 e 70 questões, respectivamente, bem como à prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório, composta por uma redação dissertativa. Além disso, haverá avaliação de títulos, de caráter classificatório, para cargos de nível superior.

As avaliações objetivas e discursiva acontecerão em Brasília, Boa Vista, Porto Velho e Rio Branco (AC) em 11 de agosto na parte da manhã para nível superior e da tarde, para médio, em locais e horários a serem divulgados em 2 de agosto no Diário Oficial da União e no site do concurso.

Haverá, ainda, uma segunda etapa composta por curso de formação e que será realizada em Brasília, Distrito Federal, mas apenas para os aprovados na função de especialista em regulação de serviços de transportes terrestres.

A empresa do segmento de moda e varejo Riachuelo, está contratando profissionais para as lojas que serão inauguradas em três shoppings do estado de Pernambuco: Vitória Park Shopping, em Vitória de Santo Antão; River Shopping, em Petrolina; e Shopping Costa Dourada, no Cabo de Santo Agostinho. As oportunidades são para cargos de liderança e chefia.

Para participar da seleção, é necessário que os candidatos tenham superior completo ou estejam cursando, maior de 18 anos, disponibilidade de trabalho aos finais de semana e feriados, afinidade com moda e varejo, além de bom relacionamento interpessoal. Vale refeição, vale transporte e plano de saúde estão entre os benefícios oferecidos pela empresa.

Os interessados em concorrer a uma vaga no Vitória Park Shopping têm até o dia 30 de junho para enviar currículo para o e-mail vitoriasantoantao@riachuelo.com.br. Quem pretende se candidatar a uma vaga no River Shopping têm também até o dia 30 para mandar currículo para o petrolinash@riachuelo.com.br. Já para os que querem tentar se candidatar a um cargo na loja do Shopping Costa Dourada deverá enviar currículo até o dia 21 de junho para o e-mail costadourada@riachuelo.com.br.

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O curso de pós-graduação em ergonomia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) prorrogou as inscrições para até 31 de maio. Os interessados devem se inscrever na secretaria do curso, localizada no Setor de Estudos e Assessoria Pedagógica (Seap), no térreo do Centro de Artes e Comunicação, próximo à Diretoria do Centro. O valor da inscrição é de R$ 11. Já o prazo de matrícula será de 3 a 6 de junho e o início das aulas está previsto para 14 de junho.  O investimento inicial é de R$ 480, e as mensalidades serão 15 parcelas de R$ 480.

No ato da inscrição, o candidato deve estar munido de original e cópia do currículo, certificado de conclusão de curso de graduação ou diploma, histórico escolar da graduação, identidade e CPF, além de foto 3x4. Os candidatos serão selecionados por meio de análise de currículo, e os que concorrerem às vagas exclusivas para servidor deverão passar por uma etapa adicional de entrevista.  São oferecidas 50 vagas, além de quatro que serão disponibilizadas a servidores da UFPE aprovados na seleção. O servidor que for selecionado para cursar a especialização arcará apenas com o valor da inscrição.

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A especialização tem duração de 24 meses, em que os seis últimos são reservados para a produção do trabalho final. As aulas serão ministradas em dias de sexta-feira e sábado, quinzenalmente, porém, em alguns meses, haverá aulas em três semanas do mês. Nas sextas-feiras, as aulas terão início às 14h e terminarão às 21h; aos sábados, o horário da aula vai de 9h às 12h e das 13h às 17h.

Na noite dessa quarta-feira (15), durante a abertura da 24ª Feira Nacional da Agricultura Irrigada (Fenagri), em Juazeiro, na Bahia, o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, assinou contrato para ocupação agrícola do projeto de irrigação Pontal. A empresa vencedora vai gerir 10.680 hectares num empreendimento, que prevê a criação de 2,5 mil empregos diretos e integrará agricultores familiares em 25% da área irrigável.

Eles participarão não apenas do cultivo dos pomares, mas também da cadeia de processamento. Para isto, os produtores serão capacitados pela empresa de Sistemas de Fixação, Âncora. Caju, castanhas e sucos tropicais serão alguns dos produtos que passarão a integrar o leque do projeto Pontal.

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Além disso, serão instaladas duas fábricas para beneficiar os produtos cultivados no perímetro, o que viabilizará a criação de outros 550 postos de trabalho. Uma delas produzirá mais de 15 mil toneladas de castanha de caju, anualmente, enquanto a outra processará cerca de 180 mil toneladas de frutas tropicais para produzir sucos e concentrados.

Nesse modelo, o agricultor integrado não pagará pelo uso da terra e a empresa responsável pela gestão do perímetro não pode cobrar um valor superior ao que ela paga a título de Tarifa Variável, que são os custos diretos pagos mensalmente à Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), pelo consumo da água e da energia usada para bombeá-la. O contrato garante também a assistência técnica aos agricultores integrados.

*Com informações da assessoria



Durante audiência pública ocorrida nessa terça-feira (14), na Comissão de Educação do Senado Federal, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante afirmou que todas as universidades federais têm metas para expandir as vagas de residência nos cursos de medicina. Segundo ele, a estimativa é ampliar para mais de 10 mil vagas nas regiões mais demandadas do país.

Na ocasião, Mercadante ressaltou que o governo federal ainda está finalizando o acordo para trazer médicos do exterior. Ainda de acordo com o ministro, a proposta prevê que esses profissionais trabalhariam exclusivamente no Sistema Único de Saúde (SUS), em áreas mais carentes. Os médicos estrangeiros teriam registro provisório de três anos para atuar no país. O processo seria acompanhado pelas universidades federais.

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A nova política de abertura de cursos de medicina estabelece critérios mínimos de demanda e infraestrutura. Os critérios serão divulgados no edital de chamamento público.

*Com informações do Portal MEC











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