Tópicos | observadores

Astrônomos profissionais e amadores em todo o sul do Pacífico usaram óculos de proteção especiais para observar ao eclipse solar desta quinta-feira (20), no qual a Lua cobriu o Sol por cerca de um minuto, em alguns locais, completamente.

Partes da Austrália, Indonésia (foto abaixo) e Timor-Leste viram momentos de escuridão em plena luz do dia devido ao eclipse total, para o deleite dos observadores curiosos.

Foto: Juni Kriswanto/AFP

Astrônomos em Exmouth, noroeste da Austrália, estacionaram suas casas móveis, montaram telescópios e utilizaram óculos com filtros especiais para observar a Lua se sobrepondo lentamente ao Sol.

"Muitas pessoas ficam viciadas naquele minuto ou mais de espacialidade misteriosa", disse John Lattanzio, da Australian Astronomical Society.

"Eles se tornam 'caçadores de eclipses' e viajam pelo mundo para repetir a experiência", acrescentou.

Quando a escuridão pairou às 11h29min48, horário local, na Austrália Ocidental (00h29min48 em Brasília), uma estranha calma se instalou.

Menos de um minuto depois, a luz se espalhou novamente.

Um pouco mais tarde, milhares de pessoas fizeram fila do lado de fora de um planetário de Jacarta para observar o Sol parcialmente coberto através de um telescópio.

Foto: Bay Ismoyo/AFP

Em Bekasi, perto da capital do país, Kristoforus Aryo Bagaskoro e sua filha de 10 anos, Angela Tara, observaram o fenômeno por meio de sua reflexão na superfície de um balde cheio de água.

"Tara não parava de falar sobre isso desde ontem, então esta manhã eu usei água para assistir na frente de nossa casa", disse Bagaskoro. "Foi um evento raro, Tara estava animada e perguntou por que estava acontecendo", acrescentou.

A menina, por sua vez, afirmou que o eclipse foi "ótimo".

O fenômeno também foi observado por milhares de pessoas no extremo leste de Timor-Leste, onde os observadores reunidos no campus da Universidade Nacional de Timor-Leste receberam óculos de proteção ultravioleta e outros fizeram fila para usar os telescópios da instituição.

Foto: Sonny Tumbelaka/AFP

Embora os eclipses sejam uma atração especial para os observadores, para os cientistas, são uma oportunidade de enxergar a coroa solar, geralmente ofuscada por seus raios brilhantes.

Foi observando a um eclipse solar que Albert Einstein desenvolveu sua hipótese sobre o desvio da luz.

A Missão de Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA) para as eleições gerais do Brasil retornou para o País para acompanhar o segundo turno presidencial, que ocorrerá no próximo domingo, 28.

De acordo com nota à imprensa divulgada neste domingo, a missão será encabeçada novamente pela ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchilla e por 30 especialistas e observadores que serão distribuídos em 11 Estados do País e no Distrito Federal. Além disso, outras seis pessoas vão observar o processo de votação no exterior em Buenos Aires, Cidade do México, Montreal, Paris, Santiago do Chile e Washington.

##RECOMENDA##

Ainda segundo a nota, a missão retomará a análise dos principais aspectos do processo eleitoral. "Após a eleição, será apresentado um relatório consolidado que contém as conclusões e recomendações sobre a organização e tecnologia eleitoral, financiamento de campanhas, meios de comunicação e liberdade de expressão, a participação política das mulheres, a justiça eleitoral e participação dos povos indígenas e afrodescendentes", diz a nota da missão.

Moscou - Insurgentes pró-Rússia libertaram neste sábado o segundo time de observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), cujos membros vinham sendo mantidos reféns desde o final de maio, informou a organização. O porta-voz da entidade, Michael Bociurkiw, informou que quatro observadores foram soltos e se encontraram com um oficial da OSCE na cidade de Donetsk.

"Eles estavam com boa saúde e se sentindo bem", disse. A OSCE perdeu contato com os quatro observadores de seu time de Donetsk e quatro outros do time de Luhansk no final de maio. Os membros do time de Donetsk haviam sido libertados mais cedo esta semana. Neste sábado foram soltos os de Luhansk.

##RECOMENDA##

A segunda libertação ocorreu depois de uma conferência da União Europeia na sexta-feira, na qual líderes decidiram não impor imediatamente sanções a Rússia pela desestabilização do leste da Ucrânia. Em vez disso, foi dado ao governo russo e aos insurgentes pró-Rússia um prazo até segunda-feira para que a situação melhorasse. Os líderes disseram que a Rússia e os rebeldes deveriam trabalhar para a libertação de todos os detidos e a retirada de postos de fronteira. Pediram ainda que houvesse acordo sobre uma forma de verificação do cessar-fogo e lançamento de "negociações substanciais" sobre o plano de paz do presidente ucraniano Petro Poroshenko.

"Cumprimos nossas obrigações com o lado ucraniano, todos os observadores foram libertados", disse Alexander Borodai, um dos líderes dos insurgentes, segundo reportou a agência de notícias Interfax.

Na sexta-feira, a Ucrânia assinou um acordo de livre comércio com a União Europeia, o mesmo acordo que o ex-presidente ucraniano rejeitou diante da pressão de Moscou em novembro, o que alimentou os protestos que culminaram com sua retirada do poder. Moscou respondeu a esses eventos anexando a península da Crimeia, cuja população, em sua maioria, é de falantes de russo. Rebeldes pró-Russia passaram a agir no leste da Ucrânia na sequência.

Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram barreiras a viagens e congelamento de bens de pessoas próximas do presidente russo Vladimir Putin e ameaçaram a imposição de sanções mais rigorosas contra setores inteiros da economia russa se o Kremlin falhasse em diminuir a crise. Mais cedo neste sábado, o ministro de Relações Exteriores da Rússia acusou os Estados Unidos de encorajarem a Ucrânia a desafiar Moscou e de influenciarem a União Europeia. Falando a rede de televisão, Sergey Lavrov afirmou que "os colegas americanos ainda preferem levar a liderança ucraniana a um caminho de confronto". Fonte: Associated Press.

Kiev - A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) disse neste sábado que rebeldes pró-Russia no leste da Ucrânia libertaram quatro pessoas de um grupo de observadores que eles haviam detido no final de maio. "Podemos confirmar que quatro membros de nosso time foram libertados depois de 32 dias de cativeiro", disse a missão especial de monitoramento da OSCE na Ucrânia em sua página no Facebook.

O presidente da Rússia Vladimir Putin pediu publicamente que a milícia pró-Kremlin liberte todos os que foram presos contra vontade nos termos do cessar-fogo temporário acordado com Kiev na última semana. O presidente ucraniano Petro Poroshenko estendeu a trégua até as 19h de segunda-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

##RECOMENDA##

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Adrii Deshchytsia, pediu nesta terça-feira (6) à comunidade internacional apoio para a preparação da eleição presidencial no país, marcada para o fim de maio.

"Nós pedimos observadores internacionais e solicitamos aos nossos parceiros para fazer de tudo para impedir provocações por parte da Rússia na Ucrânia", disse Deshchytsia, em conversa com jornalistas depois de uma reunião do Conselho Europeu, em Viena, na Áustria.

##RECOMENDA##

A Ucrânia deve realizar eleições presidenciais no dia 25 de maio para escolher o substituto do presidente Viktor Yanukovich, deposto em fevereiro. Antes das eleições, o governo interino ucraniano tenta recuperar o controle sobre áreas controladas por ativistas pró-Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) disse que observadores devem tentar entrar novamente na Crimeia neste sábado, dois dias depois de terem sido impedidos.

"Sim, a missão vai tentar entrar na Crimeia hoje novamente. Eles estão viajando agora pela estrada para o ponto de verificação de Armyansk", disse a porta-voz da organização, Tatyana Baeva. Fonte: Dow Jones Newswires.

##RECOMENDA##

Juliette Touma, porta-voz da organização das Nações Unidas (ONU), informou que os últimos observadores que ainda estão na Síria começaram a deixar o país. A missão dos observadores da ONU oficialmente termina à meia-noite deste domingo. Segundo Touma, o restante dos observadores sairá do país em algumas horas. Há cerca de 100 observadores da ONU ainda na Síria, um terço do número atingido no auge da missão, no início deste ano.

A saída dos observadores ocorre depois de o Conselho de Segurança da ONU concordar em encerrar a missão e apoiar um novo pequeno escritório de contato que dará suporte para futuros esforços de paz. O órgão supremo da ONU reconheceu que as tentativas internacionais de reduzir significativamente a violência e acabar com o uso de armas pesadas pelo governo sírio - condições estabelecidas para uma extensão da missão - fracassaram. As informações são da Associated Press.

##RECOMENDA##

Nem mesmo a presença de uma missão das nações Unidas é capaz de interromper a onda de violência na Síria. O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que cinco pessoas morreram hoje (17) em ataques das forças do governo e dezenas ficaram feridas.

Videos postados hoje na internet mostram o que seriam novos bombardeios contra a cidade de Homs, um dos principais centros da rebelião popular contra o ditador Bashar Al-Assad.

##RECOMENDA##

A autenticidade da gravação não pode ser comprovada. Ativistas denunciam que a cidade permanece sob ataques contínuos, com apenas uma primeira pausa na quinta-feira passada, no primeiro dia do cessar-fogo estabelecido pelo Plano de Paz, do enviado da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.

Assad, que concordou com o plano, aparentemente, ignorou uma das principais exigências: a retirada das tropas, dos tanques e das armas pesadas nos centros urbanos.

Ao mesmo tempo, os observadores das Nações Unidas se preparam para verificar se a missão está mesmo sendo cumprida.

Os seis primeiros monitores chegaram no domingo. Por enquanto, eles só discutem as regras da missão, como a liberdade de movimento que terão no país. O grupo será reforçado nos próximos dias com a chegada de mais 24 observadores.

Mesmo com a equipe da ONU (Organização das Nações Unidas) no país, grupos de direitos humanos denunciaram mais um confronto em Homs, na Síria, nesta segunda-feira. Os observadores desembarcaram em Damasco, depois do cessar-fogo iniciado na semana passada. Mais 25 representantes das Nações Unidas irão chegar nos próximos dias.

Até o fim da semana, o Conselho de Segurança (CS) da ONU vota uma resolução para autorizar uma ida de 250 pessoas ao país, entre elas, ativistas de Direitos Humanos. O CS aprovou no sábado, por unanimidade, a primeira resolução sobre a Síria desde o começo dos combates há 13 meses.

##RECOMENDA##

A proposta do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, é de que a primeira missão prepare as bases para a chegada de um grupo maior. Mas a oposição anuncia que o cessar-fogo decretado na quinta-feira passada não está sendo cumprido a risca, com mais de 50 mortes nos últimos quatro dias.

O Plano de Paz prevê, além do fim de violência, a libertação dos presos, retirada das tropas das ruas, garantia de ajuda humanitária e o diálogo entre as partes. De acordo com a ONU, mais de 10 mil pessoas morreram desde março de 2011.

O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas vota hoje um projeto de resolução que autoriza o envio de observadores a Síria. Eles terão a missão de verficar se os combates foram mesmo interrompidos e se o governo está retirando as tropas dos centros urbanos, como previsto no Plano de Paz, do emissário da Liga Árabe e da ONU, Kofi Annan.

Mais, um dia depois de entrar em vigor o cessar fogo, ele já foi violado. Há relatos de que tropas do exército sírio e forças rebeldes se enfrentaram pela primeira vez desde o início da trégua na quinta-feira (12). Três pessoas morreram.

##RECOMENDA##

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseado em Londres, afirmou que os combates foram perto da froteira com a Turquia. A ONG disse também que a luta já terminou e que não há informações sobre as vítimas. O cessar fogo parece estar em virgor no resto dos país.

O governo até agora tem ignorado um dos pontos centrais do projeto de Annan: a retirada das forças do governo das cidades. Em Genebra, na Suíça, o porta-voz de Kofi Annan disse que o caminho para a reconciliação na Síria é longo.

Falando sobre o projeto de resolução a ser votado hoje na ONU, Ahmad Fawzi, porta-voz do representante especial da ONU no Iraque, disse que a síria aceita a missão dos observadores internacionais para garantir o cumprimento do Plano de Paz. Segundo ele, o descolamento dos monitores será feito em duas fases: O primeiro grupo, formado por 12 pessoas, já estão prontos para viajar. O segundo, de acordo com o porta-voz, tem 250 integrantes da África, Ásia e América do Sul.

Meios de comunicação oficiais do Kuwait informaram que um grupo de observadores da Liga Árabe foram atacados na cidade síria de Latakia, norte do país, na segunda-feira, e que dois oficiais do Exército kuwaitiano ficaram levemente feridos. A agência de notícias Kuna disse que os observadores foram atacados por "manifestantes desconhecidos".

Imagens postadas na internet por ativistas mostram o que parece ser um veículo branco da Liga Árabe em meio a uma multidão de manifestantes de Latakia, alguns dos quais dançavam em cima do carro.

##RECOMENDA##

O ministro de Relações Exteriores dos Emirados Árabe Unidos, xeque Abdullah bin Zayed Al-Nahayan, acusou o regime sírio de não facilitar o trabalho dos observadores da Liga Árabe e lamentou o ataque contra os enviados.

"O trabalho dos observadores está ficando mais difícil dia a dia...não vemos um comprometimento do lado sírio no sentido de permitir" que eles façam seu trabalho", disse o ministro nesta terça-feira em Abu Dabi.

"Infelizmente, ocorreram ataques contra os observadores, que claramente não foram realizados pelo lado opositor. "Este não é um indicador positivo", acrescentou. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando