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Termina no dia 7 de setembro o prazo para as inscrições na 12ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Podem se inscrever equipes de três estudantes do 8º e 9º anos do ensino fundamental e de todos os anos do ensino médio, com a orientação de um professor de escolas públicas e particulares.

Este ano, a olimpíada terá sete fases, com duração de uma semana cada, para os estudantes responderem as perguntas ou elaborarem as tarefas correspondentes. A plataforma da prova foi adaptada para facilitar a navegabilidade pelo celular e reduzir o uso de dados, com a possibilidade de realizar a prova offline e usar a internet apenas para enviar as respostas. A prova será mais enxuta, com três questões a menos, e a fase inicial ocorre entre os dias 6 e 12 de setembro.

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A coordenadora da ONHB, Cristina Meneguello, explica que este ano a chamada “fase zero” terá um caráter experimental, para que os participantes treinem o novo formato, que precisou ser adaptado devido à pandemia da covid-19.

“Para viabilizar a ONHB neste ano, fizemos algumas mudanças pontuais e essenciais, como a substituição da final presencial para online e a adaptação da plataforma da prova para menor consumo de dados de internet. Sabemos que com a suspensão das aulas presenciais nas escolas há mais dificuldade dos alunos e professores se organizarem em equipes. No entanto, o que temos percebido é que nossos esforços de tornar a prova mais acessível e o engajamento dos participantes com a ONHB, não haverá impacto no número de inscritos”.

Realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a primeira edição da olimpíada ocorreu em 2009 e contou com 15 mil participantes. No ano passado, a competição reuniu 73 mil estudantes de todos os estados, divididos em 18,4 mil equipes. Por causa da pandemia, a competição será toda online, não havendo a prova presencial para os finalistas que normalmente é aplicada na Unicamp.

As fases são compostas por questões de múltipla escolha e uma tarefa que será corrigida por outros grupos de estudantes. Serão escolhidas 400 equipes finalistas, o dobro do usual, com distribuição de 20 medalhas de ouro, 30 de prata e 40 de bronze, que serão enviadas para as escolas. Este ano, a escolha dos medalhistas será feita por meio da avaliação da tarefa da fase 5 pelos elaboradores da ONHB. No ano passado, a tarefa resultou na publicação do dicionário biográfico Excluídos da História.

Cristina destaca que a competição é diferente da maioria das olimpíadas de ciências porque, ao invés de testar o que estudante já sabe, ela estimula que o  participante busque o conhecimento.

“É um sistema de aprendizagem. A ONHB é muito exigente e não quer aferir se os estudantes já sabem, ela dá tempo para eles estudarem, perguntam para o professor, perguntam uns para os outros. Tem uma pergunta de uma coisa que ele nunca ouviu falar, não viu na escola. Mas do lado tem um texto, ele lê, se informa, pesquisa na internet e volta para responder. Nesse processo ele aprendeu história. Eu não estou muito interessada se ele já sabia, mas se ele aprendeu naquele momento, o nosso objetivo pedagógico é esse”.

A participação na ONHB possibilita também uma facilidade no acesso ao ensino superior no curso de História, da Unicamp, com a reserva de duas Vagas Olímpicas na graduação por meio da aplicação de uma Prova Individual Adicional dissertativa. Podem concorrer os estudantes de 2º ou 3º anos do ensino médio que tenham recebido medalha de ouro ou prata na 12ª ONHB e tenham participado da competição desde o início, já que há a possibilidade de substituições na equipe no decorrer da competição. O estudantes do 2º concorrem às vagas para ingressar em 2022.

A inscrição na ONHB tem o custo de R$ 58 por equipe de escolas públicas e R$ 118 por equipe de escolas particulares. No ano passado, participaram da competição 9.135 equipes de escolas públicas e 9.370 de escolas particulares. A última fase da ONHB 2020 será entre os dias 24 e 30 de outubro e a divulgação dos medalhistas está prevista para o dia 22 de novembro.

A 12ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) será realizada totalmente on-line. A reformulação ocorre em virtude da pandemia da Covid-19; as inscrições para a competição educativa seguem até 7 de setembro, por meio do site oficial do evento.

Realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a ONHB iniciará no dia 6 de setembro – ainda sim as inscrições poderão ser feitas até o dia 7 – e o encerramento está previsto para 30 de outubro. A princípio, a competição seria realizada no primeiro semestre deste ano, mas precisou passar por mudanças por causa do novo coronavírus.

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A Olimpíada já tinha uma etapa on-line e, posteriormente a ela, a fase final era realizada presencialmente. Agora, toda a disputa será virtual. “Para isso, a plataforma da prova foi adaptada para uma tecnologia que facilita a navegabilidade pelo celular e reduz, ao máximo, o uso de dados. Os participantes também poderão realizar a prova de forma offline e usar a internet somente para fazer o envio das respostas”, informou a Unicamp.

Professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, Cristina Meneguello é a coordenadora da ONHB. De acordo com a docente, a manutenção do evento, mesmo de maneira digital, é essencial para o ensino da história entre os estudantes. “Nós buscamos alternativas para manter esta edição, pois sabemos das expectativas dos participantes e da contribuição que a ONHB tem no ensino de História, especialmente em um momento em que aprendizagem está comprometida. Além disso, a Olimpíada é um instrumento de ensino para o vestibular e Enem (Exame Nacional de Ensino Médio)”, acrescentou, conforme informações da assessoria de imprensa da Olimpíada.

A organização do evento também detalhou as demais mudanças na competição: “Também houve alteração nas fases: cada etapa terá a duração de sete dias corridos para que as equipes possam usar os finais de semana para responder às questões. Ao todo, serão sete fases, sendo que a primeira – chamada de ‘fase zero’ – terá caráter experimental e de treinamento para que os alunos se adaptem ao novo formato. A prova também será mais enxuta, com três questões a menos”.

As equipes deverão ser compostas por um professor de história e três estudantes dos oitavos e nonos anos do nível fundamental, além de todos os anos do ensino médio. Escolas públicas e privadas podem participar da ONHB.

“Nas fases 0 a 4, os participantes deverão responder questões de múltipla escolha e realizar uma tarefa. Nas fases 5 e 6, as equipes realizarão uma tarefa e corrigirão de outros grupos, respectivamente.  Após essas etapas serão divulgados os finalistas e a escolha dos medalhistas será determinada por uma avaliação da tarefa da fase 5, feita pelos elaboradores da ONHB (professores, doutorandos e pós-doutorandos da Unicamp)”, detalhou a organização do evento.

A previsão é que os medalhistas sejam divulgados em 22 de novembro, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais da Olimpíada. “Haverá, no mínimo, 400 equipes finalistas – o dobro dos anos anteriores -, com distribuição de 20 medalhas de ouro, 30 de prata e 40 de bronze. As medalhas e brindes – como camisetas – serão enviadas às escolas”, acrescentou a organização do evento.

Confira, a seguir, o calendário da competição:

Inscrições: até 07/09/2020

Valores: R$ 58,00 por equipe de escolas públicas e R$ 118,00 por equipe de escolas particulares

Fases:

Fase Zero:  06/09/2020 a 12/09/2020

1ª fase: 14/09/2020 a 20/09/2020

2ª fase: 22/09/2020 a 28/09/2020

3ª fase: 30/09/2020 e finaliza no dia 06/10/2020

4ª fase: 08/10/2020 a 14/10/2020

5ª fase: 16/10/2020 a 22/10/2020

6ª fase: 24/10/2020 a 30/10/2020

Final (divulgação dos medalhistas): 22/11/2020

A 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB) está com inscrições abertas até 20 de março para a primeira etapa de candidaturas. Já a segunda fase seguirá de 21 e março até 26 de abril ou até que seja finalizada a quantidade de inscritos.

Desenvolvida pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Olimpíada é direcionada a professores e estudantes do oitavo e nono ano do ensino fundamental, além do nível médio, oriundos de escolas públicas e privadas. No total, seis etapas online compõem a competição, além de um momento presencial realizado na Unicamp, em Campinas-SP. “As provas são realizadas durante as etapas – com duração de uma semana cada – pelas equipes formadas por um professor de História e três alunos”, informa o site oficial da ONHB.

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Depois da etapa presencial em Campinas, prevista para os dias 17 e 18 de agosto, os participantes passarão por uma prova dissertativa e, posteriormente, será realizada a cerimônia de premiação para a entrega das medalhas. Para a coordenadora da ONHB, Cristina Meneguello, a disputa fomenta a o sentimento crítico dos participantes. “A Olimpíada de História tem como principal objetivo incentivar o desenvolvimento da análise crítica e discussões sobre os mais variados assuntos. Para que isso seja possível, oferecemos nas provas e tarefas informações, textos, imagens e mapas para que embasem a elaboração das respostas”, comenta a coordenadora.

Entre os pontos trabalhados na competição, a Olimpíada não exige que os estudantes tenham conhecimento do assunto previamente. Dessa forma, eles discutem, pesquisam e analisam as temáticas com a ajuda de um professor. “Além disso, por meio dos conteúdos e do estudo aprofundado dos temas em História do Brasil, a Olimpíada ajuda a preparar os participantes para vestibulares, concursos e prova do Enem, entre outros”, acrescente o site da ONHB.

Ainda sobre o calendário da disputa, a primeira etapa da seleção será iniciada em 6 de maio, enquanto que a sexta terminará em 15 de junho. De acordo com a organização da Olimpíada, após as seis fases, no mínimo 800 participantes serão convocados para a final.

As inscrições podem ser feitas por meio de um cadastro, no site da ONHB. Até 20 de março, estudantes de escolas públicas pagam a taxa de participação no valor de R$ 38, enquanto que os alunos de instituições privadas arcam com R$ 78. Já de 21 de março a 26 de abril, os valores sobem para R$ 58 e R$ 118, respectivamente.

No ano passado, a ONHB registrou 14,3 mil equipes inscritas, quantidade considerada recorde, resultando em mais de 57 mil participantes. O Nordeste foi o grande destaque da competição, reunindo 67% dos times finalistas. Saiba mais sobre a disputa

Professores e estudantes de todo o País já podem se inscrever na décima edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil. Realizada pela Universidade de Campinas, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq), a competição envolve professores de história e alunos do oitavo e nono anos dos ensinos fundamental e médio de escolas públicas e particulares. 

A competição terá seis fases com provas on-line. A sétima e última etapa será realizada em Campinas (SP), nos dias 18 e 19 de agosto. As equipes, formadas por um professor e três alunos, devem se inscrever até 24 de abril. No ano passado, a disputa reuniu mais de 48 mil estudantes.

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Depois de passarem por cinco etapas com mais de 48 mil candidatos e se classificarem para a final da Olimpíada Nacional em História do Brasil, alguns alunos enfrentaram um novo desafio: arrecadar dinheiro para custear a viagem até Campinas, no interior de São Paulo, onde ocorre a última etapa da competição, neste fim de semana. Eles emprestaram dinheiro de professores, fizeram rifas e pediram doação para os moradores de suas cidades.

É o caso da estudante Evelyn Costa, de 15 anos, do Instituto Federal de Mato Grosso, na cidade de Ponte Lacerda. Ela e outros dois colegas de equipe tiveram a ajuda de pais, professores e outros alunos da escola para fazer a viagem. "Todo mundo se mobilizou porque estavam muito orgulhosos da nossa conquista. Para mim, tem sido a realização de um sonho. Andei de avião pela primeira vez e conheci a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que é maior que a minha cidade."

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A professora de História Manuela Arruda da Silva, de 34 anos, que dá aula para Evelyn, conta que o instituto participa desde 2010 da competição e chega à final pela sexta vez. Nos anos anteriores, a unidade custeava a viagem dos estudantes com a verba que recebe do Ministério da Educação (MEC) para assistência estudantil. Neste ano, com a redução do recurso, não foi possível pagar os custos.

"Campinas é uma cidade muito cara para os nossos padrões, mas nós, professores e a diretora, fizemos um esforço e tiramos dinheiro do próprio bolso porque acreditamos que seja um investimento para o futuro desses alunos. Não é um gasto."

O Instituto Federal de Roraima também teve três equipes selecionadas para a final e os alunos fizeram rifa, pediram doações aos colegas e emprestaram dinheiro da diretora. "A escola toda ajudou, então, essa é uma conquista de todo mundo", afirmou Rafaela Pereira, de 32 anos, professora de História.

Cristina Meneguello, coordenadora do evento, diz que a competição sofreu redução no repasse do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Eles receberam R$ 150 mil - no ano passado o valor foi de R$ 200 mil. A verba é insuficiente até para bancar as passagens das equipes com maior pontuação.

Das 307 equipes de todo o País selecionadas para a final, 203 são de três Estados do Nordeste - 66% do total. Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia foram os que tiveram o maior porcentual de equipes selecionadas. "Desde a primeira edição, esses Estados sempre se destacam na quantidade de inscritos e de finalistas. Há valorização desse tipo de atividade", diz Cristina. Procurado para comentar a redução de recursos, o MEC não se posicionou até anteontem.

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