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Em 26 de agosto de 1968, ocorreu a "Passeata dos Cem Mil"na cidade do Rio de Janeiro, protesto realizado contra a violência praticada pela polícia em uma manifestação poucos dias antes. Promovida por movimentos estudantis e populares, a passeata reuniu artistas, intelectuais, lideranças políticas e a população civil.

Contando com ampla adesão popular, as manifestações reivindicavam o restabelecimento das liberdades democráticas, o fim completo da censura à imprensa e também a concessão de mais verbas para a educação, que sofria duros golpes durante o período. As lideranças estudantis marcaram a manifestação para o dia 26 de agosto, em uma quarta-feira.

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O evento contou com autorização das autoridades como uma espécie de “trégua”, frente à crescente oposição pública às ações truculentas realizadas pelos militares. Já na manhã do dia 26, o centro do Rio de Janeiro foi tomado por um grupo de estudantes, artistas, intelectuais e outros setores da população civil.

A Cinelândia serviu de abrigo para um grande número de estudantes, enquanto artistas do teatro, cinema e artes plásticas se reuniram em frente à  então loja Mesbla, no Passeio Público. Pouco antes de seu início, a marcha já reunia mais de 50 mil pessoas, incluindo diversos padres e freiras que carregavam faixas com escritos como “O povo organizado derruba a ditadura” e “Abaixo o imperialismo”.

Com tintas spray, eram pichadas frases de resistência nas ruas do centro. Durante a passeata, diversos civis se juntaram à manifestação. Às 15 horas, a passeata já reunia cerca de cem mil pessoas. Foi então que o líder estudantil Vladimir Palmeira fez um discurso em frente à Igreja da Candelária. A marcha teve seu fim por volta das 17 horas em frente ao palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

A Medida Provisória que gerou a ID Estudantil - documento criado pelo Executivo, perde a validade neste domingo (16). Mesmo assim, segundo o Ministério da Educação (MEC), os estudantes que emitirem a carteira digital poderão utilizar normalmente o documento para pagar meia entrada em eventos culturais.

O benefício aprovado provisoriamente em setembro de 2019 traz benefícios aos estudantes e, desde seu lançamento, não houve nenhuma movimentação no Congresso para torná-la definitiva. As carteiras físicas valem até o dia 31 de março do ano subsequente à emissão, já as digitais valem enquanto o aluno permanecer matriculado em uma instituição de ensino.

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Segundo dados do MEC, desde que a MP foi assinada, mais de 271 mil documentos foram emitidos gratuitamente. Desse quantitativo, uma estimativa de 87 mil foram solicitados apenas nos últimos 22 dias, beneficiando os estudantes de todo Brasil. Em contra partida, a medida não é nada benéfica ao governo. A cada carteira digital aprovada, o custo ao governo é de R$ 0,15. Até o momento, o Governo Federal gastou R$ 40,7 mil, além dos R$ 250 mil com hospedagem e desenvolvimento de sistemas.

Desde que a MP da Liberdade Estudantil retirou o monopólio da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) para emissão das carteiras, as entidades agora estão ligadas ao PCdoB, partido de oposição a Bolsonaro, que cobram cerca de R$ 35 pelo documento.

Uma nova chance

Abraham Weintraub, ministro da Educação, afirmou que o governo não desistirá do projeto ID Estudantil. Ele ainda pontua que a gestão vai encaminhar um projeto de lei para manter a emissão do documento.

Porém, não será fácil conseguir sua aprovação definitiva já que, em meio às intrigas partidárias, o ministro não tem uma boa relação com o Congresso. Recentemente, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não negociaria com o chefe da pasta da Educação, pois ele representa o grupo da "bandeira do ódio".

Maia voltou a falar sobre o ministro segunda-feira em agenda no Rio. O presidente da Câmara afirmou que tem "apanhado forte" dos "bolsominions" a cada fala sobre Weintraub. Apesar da pressão nas redes sociais, o parlamentar disse que "nunca elogiaria" o ministro. A crítica do dia foi justamente sobre a não votação da MP da carteirinha estudantil, um dos temas mais comentados do dia no Twitter. Os apoiadores do presidente fizeram campanha para que Maia coloque a medida em votação.

Como fazer a carteira digital

Primeiro: baixe o aplicativo do ID Estudantil em seu smartphone. Depois, selecione a opção “Entrar com gov.br”. Se você ainda não possui uma conta no site do Governo Federal, terá que criá-la. Para isso, acesse o site.

Segundo: para criar seu cadastro no ID Estudantil, selecione “Cadastrar” e insira seus dados, como CPF, nome completo, telefone celular e endereço de e-mail.

Terceiro: feito o cadastro, digite seu CPF e faça o login com a senha que você escolheu.

Quarto: autorize o uso de seus dados pessoais e selecione "Adicionar".

Quinto: toque em "Minha ID Estudantil" e aceite os termos e condições de uso do aplicativo.

Depois de passarem por cinco etapas com mais de 48 mil candidatos e se classificarem para a final da Olimpíada Nacional em História do Brasil, alguns alunos enfrentaram um novo desafio: arrecadar dinheiro para custear a viagem até Campinas, no interior de São Paulo, onde ocorre a última etapa da competição, neste fim de semana. Eles emprestaram dinheiro de professores, fizeram rifas e pediram doação para os moradores de suas cidades.

É o caso da estudante Evelyn Costa, de 15 anos, do Instituto Federal de Mato Grosso, na cidade de Ponte Lacerda. Ela e outros dois colegas de equipe tiveram a ajuda de pais, professores e outros alunos da escola para fazer a viagem. "Todo mundo se mobilizou porque estavam muito orgulhosos da nossa conquista. Para mim, tem sido a realização de um sonho. Andei de avião pela primeira vez e conheci a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que é maior que a minha cidade."

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A professora de História Manuela Arruda da Silva, de 34 anos, que dá aula para Evelyn, conta que o instituto participa desde 2010 da competição e chega à final pela sexta vez. Nos anos anteriores, a unidade custeava a viagem dos estudantes com a verba que recebe do Ministério da Educação (MEC) para assistência estudantil. Neste ano, com a redução do recurso, não foi possível pagar os custos.

"Campinas é uma cidade muito cara para os nossos padrões, mas nós, professores e a diretora, fizemos um esforço e tiramos dinheiro do próprio bolso porque acreditamos que seja um investimento para o futuro desses alunos. Não é um gasto."

O Instituto Federal de Roraima também teve três equipes selecionadas para a final e os alunos fizeram rifa, pediram doações aos colegas e emprestaram dinheiro da diretora. "A escola toda ajudou, então, essa é uma conquista de todo mundo", afirmou Rafaela Pereira, de 32 anos, professora de História.

Cristina Meneguello, coordenadora do evento, diz que a competição sofreu redução no repasse do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Eles receberam R$ 150 mil - no ano passado o valor foi de R$ 200 mil. A verba é insuficiente até para bancar as passagens das equipes com maior pontuação.

Das 307 equipes de todo o País selecionadas para a final, 203 são de três Estados do Nordeste - 66% do total. Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia foram os que tiveram o maior porcentual de equipes selecionadas. "Desde a primeira edição, esses Estados sempre se destacam na quantidade de inscritos e de finalistas. Há valorização desse tipo de atividade", diz Cristina. Procurado para comentar a redução de recursos, o MEC não se posicionou até anteontem.

O presidente Michel Temer sancionou com um veto a Lei 13.366/2016, que transfere da União para as instituições de ensino superior a obrigação de remunerar os bancos pelos custos relacionados ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A nova lei consiste na conversão da Medida Provisória 741/2016.

Pela lei do Fies, os bancos devem ter remuneração de 2% sobre o valor dos encargos educacionais liberados. Antes da edição da MP, os bancos recebiam esses recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE), gestor do Fies. Agora, os custos dos contratos de crédito estudantil serão bancados pelas faculdades integrantes do programa.

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Sobre o veto, Temer rejeitou o trecho que proibia "a concessão de tutela antecipada que tenha por objeto a autorização para o funcionamento de curso de graduação por instituição de educação superior". Segundo o governo, o dispositivo se trata de "contrabando legislativo" ou do chamado "jabuti".

"Configura-se, no dispositivo, situação de impertinência temática ao objeto inicial da Medida Provisória, vedada segundo decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI STF no 5127/DF)", justifica o governo.

O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) também está sendo avaliado. Fontes do governo afirmam que é necessário rever a efetividade do programa como, por exemplo, quantos alunos saem do ensino superior para trabalhar na carreira que estudou.

Há ainda uma discussão sobre a checagem dos dados fornecidos pelos usuários, já que o programa necessita de uma renda máxima específica, que não é checada.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Educação (MEC) vai priorizar cidades com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na distribuição de vagas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 2016. Neste ano, o critério territorial priorizou o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste do País (excluindo o Distrito Federal), mas não distinguia sub-regiões onde há maior carência. A regra, segundo a pasta, deve ser publicada em portaria nos próximos dias.

Outra mudança para o ano que vem, confirma o MEC, é priorizar os locais em que existe mais demanda pelo ensino superior. Para medir isso, será levado em conta o número de estudantes da região que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), critério para se candidatar ao financiamento. A previsão para 2016 é ofertar entre 310 mil e 350 mil vagas para o Fies.

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Os novos parâmetros serão cruzados com regras já criadas no segundo semestre deste ano, como a prioridade de vagas para cursos das áreas de Medicina, Engenharia e formação de professores. Também levam vantagem na distribuição de vagas os cursos que têm notas 4 e 5, as maiores nos índices de qualidade do ministério. Esses critérios são considerados estratégicos para o governo federal.

De acordo com entidades do ensino superior privado, o MEC também sinalizou que não pretende usar um limite de reajuste de mensalidades às instituições participantes do programa. O ministério, entretanto, não confirma a informação. No começo deste ano, o governo federal quis impor um teto para o aumento de mensalidades, o que foi alvo de críticas das faculdades particulares.

O Sport iniciou com vitória o Sul-americano de Hóquei, que está sendo realizado no Chile. Os atuais campeões da competição venceram o Estudantil San Miguel por 6 a 4, na noite desta quarta-feira (26), no estádio Nacional, em Santiago. A primeira vitória do time brasileiro foi por W.O, já que os colombianos do Búfalos, que também estão no grupo A, não compareceram à competição, assim como os conterrâneos do Siete Ríos, da chave oposta.

A segunda partida dos rubro-negros será contra o time argentino Union de San Juan, na noite desta quinta. Se vencer, os pernambucanos podem garantir uma vaga nas semifinais do torneio. Para a competição internacional, o Sport contratou os goleiros Lelo Rieger (Sertãozinho) e Matias Escudero (Argentina), além dos atletas argentinos de linha Fabrício Marimont, Martin Maturano e Juan Soria.

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Os representantes do movimento Frente de Luta Pelo Transporte Público (FLPTP), se reuniram na manhã desta terça-feira (22) no gabinete do vereador de Olinda, Jorge Federal. Os estudantes do movimento buscam apoio da Câmara dos Vereadores e da Prefeitura de Olinda para defender a redução imediata das tarifas cobradas no Anel B para o Anel A dos ônibus da cidade.

Segundo o vereador Jorge Federal, o Projeto de Lei (PL) que ele criou consiste em custear o Passe Livre com os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da Valorização dos profissionais da Educação (FUNDEB). “Este recurso pode ser utilizado legalmente, pois está na constituição. Para acontecer tem que haver um pacto metropolitano na busca pelo passe livre",  informou o vereador.

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Para que o PL seja aprovado é necessário nove votos dos vereadores do governo. Desde que foi entregue no dia 20 de agosto, o PL tem quatro votos a favor. Os representantes do movimento FLPTP agendaram uma reunião com o vice-prefeito de Olinda, Enildo Arantes, na próxima quinta-feira (24) para dialogar sobre as assinaturas.

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