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Os clientes da TAM poderão trocar suas milhas por voos de 13 companhias aéreas que fazem parte da aliança internacional Oneworld. A empresa, que fazia parte anteriormente da Star Alliance, trocou de aliança oficialmente na segunda-feira, 31 de março, atendendo a exigências para a aprovação de sua fusão com a LAN.

Entre os novos parceiros estão companhias como British Airways, Iberia, Qatar Airways, Japan Airlines e American Airlines. Para celebrar o início da parceria, a TAM lançou uma promoção que dá milhas em dobro para os clientes que usarem os voos das empresas membro da Oneworld em maio.

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Os clientes do programa TAM Fidelidade manterão as mesmas categorias que tinham antes da mudança de aliança.

Além dos novos parceiros, a TAM manteve os acordos que já tinha com 11 companhias membros da Star Alliance, como a Lufthansa. Segundo o presidente da TAM SA, Marco Antonio Bologna, os acordos não têm data para serem encerrados. A questão, no entanto, pode mudar após a entrada da Avianca na Star Alliance. As alianças de empresas aéreas costumam contemplar apenas uma companhia de cada mercado. A Avianca está em processo de ingresso na Star Alliance, mas ainda não há uma data definida para a entrada da empresa.

A Oneworld atende hoje 140 milhões de participantes dos programas de fidelidade de todas as empresas associadas - só o TAM Fidelidade tem 10 milhões de clientes. Ao todo, as empresas faturam US$ 140 bilhões, estão presentes em 1.000 aeroportos e oferecem 600 salas vip.

As empresas se aliam a aéreas estrangeiras para oferecer aos clientes conectividade para voar em mercados em que não atuam, por meio de acordos de code-share (compartilhamento de voos) ou troca de milhas por passagens dos parceiros. “Uma aliança global alcança sucesso quando clientes de uma empresa viajam além da malha que ela atende, por meio de parcerias”, disse Bologna.

No Brasil, a TAM é a única empresa que participa de alianças de companhias aéreas. Azul e Gol não fazem parte de alianças e a Avianca está em fase de adesão à Star Alliance. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Avianca-Taca anuncia na próxima semana sua entrada na maior aliança de companhias aéreas do mundo, a Star Alliance. A adesão da empresa colombiana inviabiliza a permanência na aliança da Latam, a holding formada pela fusão da TAM com a chilena LAN. Uma das condições para a aprovação do negócio pela autoridade chilena é que a Latam participe de apenas uma aliança, e que não seja a mesma em que está a Avianca-Taca. A TAM é membro da Star Alliance, mas a LAN pertence a outra aliança, a Oneworld.

"Em nenhum caso (a Latam) poderá pertencer à aliança na qual o grupo Avianca-Taca seja membro associado", diz a decisão do Tribunal de Defesa da Livre Concorrência do Chile (TDLC), de setembro de 2011.

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A Latam ainda não informou oficialmente sua escolha. O TDLC impôs um prazo de dois anos para que o grupo definisse a aliança, mas a família Cueto, controladora da LAN, queria antecipar essa decisão.

Em viagem ao Rio em novembro de 2011 para participar de um encontro de executivos do setor, o presidente da LAN, Ignacio Cueto, disse que a intenção era escolher uma aliança até o fim de junho deste ano.

A Star Alliance tem 25 membros - entre eles, Lufthansa, TAP e United Airlines -, ante 12 da Oneworld, grupo que inclui Iberia, British Airways e American Airlines. Apesar de a Star Alliance ter mais associados, a expectativa no setor aéreo era mesmo de que a aliança da LAN, que detém participação majoritária na holding, prevaleceria.

Segundo especialistas, era esperado que a estratégia da Latam para voos internacionais seguisse os ditames dos chilenos da LAN. A companhia concentra seus negócios no segmento e tem subsidiárias na Argentina, Colômbia, Equador e Peru. "A estratégia da Latam em nível internacional é a estratégia da LAN, que já está em curso. Não muda nada se a LAN não puder ir para a Star Alliance", disse o professor da UFRJ Elton Fernandes, especialista no setor aéreo. Procurada, a TAM não comentou a questão por estar em período de silêncio.

A entrada da Avianca na Star Alliance é aguardada desde novembro de 2010, quando o anúncio da adesão da companhia à aliança foi feito. No mercado, comenta-se que o processo se arrastou porque a Star Alliance aguardava a decisão da Latam.

A Avianca-Taca é controlada pelo grupo brasileiro Sinergy, dos irmãos German e José Efromovich. Eles também são donos da Avianca Brasil, a antiga OceanAir, mas a empresa funciona separadamente da Avianca-Taca. A adesão à Star Alliance, ao menos por enquanto, não contempla as operações do Brasil. A companhia aérea fará uma coletiva de imprensa no próximo dia 21, em Bogotá, para anunciar a entrada na aliança. No mesmo dia, a panamenha Copa também oficializará sua adesão à Star Alliance.

A entrada na aliança abrirá novas oportunidades para a Avianca-Taca, segundo o consultor em aviação Nelson Riet. "As companhias aéreas favorecem a venda de passagens de empresas parceiras em trechos que elas não oferecem", disse.

A saída da TAM da Star Alliance pode gerar descontentamento nos passageiros acostumados a trocar milhas por passagens em companhias estrangeiras associadas à aliança, alertam especialistas. Para minimizar essa possibilidade, a empresa precisará negociar um período de transição que não cause muitos transtornos para os clientes com milhas acumuladas. "Um cliente TAM que tem esse tipo de milha e gosta de usar essas companhias vai ter de se acostumar a outra realidade", diz o advogado Guilherme Amaral, especialista em direito aeroviário e sócio do escritório Aidar SBZ Advogados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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