Tópicos | Operação Miami

A Corregedoria da Secretaria de Defesa Social excluiu da Polícia Militar (PM) um soldado acusado de integrar uma quadrilha que fazia clonagem de cartões de crédito. Ele havia sido alvo da Operação Miami, deflagrada em 2015 pela Polícia Civil.

Segundo as investigações, a organização criminosa sequestrava dados bancários de vítimas brasileiras e confeccionava cartões para serem usados em compras nos Estados Unidos. A investigação começou após o crime ser aplicado em uma pizzaria no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife.

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De acordo com a Corregedoria, o policial militar viajou com pessoas de condutas duvidosas, com passagens pelo crime de estelionato. Um investigado na Operação Miami depositou R$ 15 mil na conta do soldado, que não teria apresentado motivos convincentes para a transação.

Com menos de dez anos na corporação, o policial tem o comportamento classificado como "mau", já tendo sido punido com prisões e detenções. A portaria da exclusão do PM destaca que suas condutas "defenestraram a honra pessoal, o pundonor militar e o decoro de classe".

A Polícia Civil de Pernambuco desarticulou uma quadrilha suspeita de fraudar contas bancárias e boletos bancários no Recife, Olinda, Paulista e Jaboatão dos Guararapes. Nos últimos crimes, o grupo praticou delitos que geraram um prejuízo em torno de R$ 7 milhões para uma agência bancária no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da capital pernambucana, e para terceiros. Os dois líderes da quadrilha já haviam sido presos em 2015 por fraudar cartões de crédito na Operação Miami.

Segundo informações da polícia, ao todo foram emitidos oito mandados de prisão, dos quais apenas cinco foram cumpridos. Outros três integrantes da quadrilha estão foragidos. A investigação faz parte da 'Operação Sem Limites', desenvolvida pela Delegacia do Cordeiro, coordenada pelo delegado João Gustavo. Em uma coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (10), o delegado informou que as investigações tiveram início em abril deste ano e que partiu de uma denúncia da agência de um Banco na Avenida Caxangá.

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O grupo agia hackeando contas bancárias, invadindo o sistema de informática do banco, retirando dinheiro de aplicações, transferindo altos valores para contas de terceiros e aumentando o limite do cartão de crédito de integrantes da quadrilha. Em um único dia, a quadrilha agiu transferindo mais de R$ 5 milhões de 52 correntistas dessa agência para outras contas. "Além disso, eles subiram o limite dos seus cartões, que estavam zerados, para R$ 300 mil", confirmou João Gustavo.

A Policia Civil descobriu o esquema a partir de um boleto fraudado pelo chefe da quadrilha, Hugo José Santos Pereira de Lima, de 31 anos, que também está foragido. "Ele tinha um apartamento no condomínio Le Parc Boa Viagem e comprou mais de R$ 70 mil em móveis com um boleto fraudado", explicou o delegado. Ele contou que foi informado da fraude e realizou uma investigação no endereço eletrônico da emissão do boleto. "Era exatamente o mesmo computador de onde partiu o ataque ao banco no Cordeiro", afirmou.

"Ele adultera o código de barras do boleto bancário e faz com que outras pessoas paguem a dívidas deles", conta o delegado, que também alertou para que as pessoas tenham cuidado ao pagar boletos. "É importante que confiram a numeração do boleto". De acordo com informações da polícia, o valor foi ressarcido ao banco em 90% e nenhum correntista da agência foi prejudicado. 

Ao todo, participaram da ação 80 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. Ao localizar o chefe da quadrilha, que em maio de 2015 já havia sido preso junto com uma quadrilha com R$ 10 mil em dinheiro, 60 cartões clonados e um equipamento conhecido como chupa cabra, feito para clonar os cartões, o delegado conseguiu localizar os demais integrantes. Outro líder do grupo, Guilherme Augusto Moller, de 28 anos, foi preso no fim de 2015 na Operação Miami, que prendeu uma quadrilha especializada em fraudar cartões de crédito e dar golpes em cassinos de Las Vegas, nos Estados Unidos. Guilherme estava utilizando uma tornozeleira de localização da polícia. 

Mais quatro envolvidos no esquema também foram presos. Renato Soares de Lima, Dercio Vinicio do Nascimento Pereira, Erivan Pedro da Rocha e Vivian Ribeiro Correia. Eles foram identificados e presos pela polícia por receber altas quantias dos valores roubados do banco em suas contas e transferi-las para terceiros. Os presos e o material apreendido foram encaminhados para o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri). 

 

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A Polícia Militar prendeu o último foragido da Operação Miami dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal. A Operação Miami, realizada em novembro de 2015, prendeu suspeitos de sequestrar dados bancários de vítimas brasileiras e confeccionar cartões clonados para serem usados em compras nos Estados Unidos. 

Segundo a Polícia Federal (PF), a prisão ocorreu na última sexta-feira (19) após a Companhia Independente de Policiamento com Motos (CIP-Motos) receber informações de que três indivíduos estavam em atitude suspeita dentro da agência da Caixa Econômica Federal do bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. No local, os policiais identificaram que um dos suspeitos, Márcio Luís Ferreira da Silva, de 27 anos, possuía um mandado de prisão em aberto.

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Na época da Operação Miami, três brasileiros e um português foram presos. Márcio havia ficado nos Estados Unidos, escapando assim da prisão. Em seu depoimento à PF, Márcio disse que resolveu permanecer nos Estados Unidos ao saber do mandado de prisão e que já havia entrado com um pedido de liberdade provisória. Os policiais checaram, entretanto, que as datas não batem, visto que ele viajou em agosto de 2015 e voltou em outubro. Acredita-se que durante todo esse tempo o suspeito já estava no Brasil ou em algum país da fronteira.

Com Márcio a polícia apreendeu a quantia de R$ 10 mil e um veículo. Ele deve responder por associação criminosa, estelionato, furto por meio de fraude e falsidade ideológica. O suspeito foi encaminhado ao Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Operação Miami – Os integrantes da organização criminosa são suspeitos de invadir os sistemas das operadoras de cartões de crédito e copiar as informações. As compras eram realizadas principalmente nas cidades de Los Angeles, Orlando e Miami.  No ano passado, os suspeitos foram detidos no Aeroporto do Recife.

Quatro empresários e um comerciante foram os alvos da Operação Miami, deflagrada na última sexta-feira (13), na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo as investigações, o grupo sequestrava dados bancários de vítimas brasileiras e confeccionava cartões para serem usados em compras nos Estados Unidos. A coletiva de imprensa da Polícia Civil, dando mais detalhes do caso, foi realizada nesta segunda-feira (16). 

Além dos detidos na Operação Miami, a Polícia Civil tem informação de mais 30 pessoas aplicando este mesmo golpe em 149 instituições financeiras no mundo inteiro. Durante seis meses de investigação, os policiais contabilizaram a movimentação de U$ 2,1 milhões (aproximadamente R$ 8 milhões). 

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No Aeroporto Internacional do Recife-Guarapes/Gilberto Freyre, a polícia prendeu Guilherme Augusto Moller, de 28 anos, José Ivanildo Alexandre Bezerra,  27, Fagner da Paixão Santos, 26, e o português Nuno Filipe Tinoco Alvez, de idade ainda não confirmada. Eles tinham sede em Las Vegas, Orlando e Miami.

A polícia ainda cumpriu cinco mandados de condução coercitiva contra pessoas ainda em investigação. São elas: Israel de Gomes, Geyslane Iraneide Paixão, Maristela Ferreira da Silva, Renato Filgueira e Thiago Fernandes da Silva. Outro suspeito, Márcio Luiz Ferreira da Silva, está foragido.

Segundo a Polícia Civil, a investigação começou após o crime ser aplicado contra uma pizzaria no Cordeiro, Zona Oeste do Recife, e o Citybank. Nas redes sociais, foram encontradas fotos do suspeitos “ostentando”, publicando fotos de grandes quantias de dinheiro e passeios de lancha. Os suspeitos foram autuados por estelionato, falsidade ideológica, associação criminosa e furto mediante fraude. 

Com informações da assessoria

A Polícia Civil realiza, na manhã desta sexta-feira (13), na Região Metropolitana do Recife (RMR), uma operação contra uma quadrilha internacional de cartões com sede na cidade de Miami, nos Estados Unidos. 

De acordo com a assessoria, estão sendo cumpridos quatro mandados de prisão, sete mandados de busca e apreensão domiciliar e cinco conduções coercitivas no Recife e em Jaboatão dos Guararapes. Os suspeitos têm envolvimento nos crimes de associação criminosa, estelionato, furto mediante fraude e falsidade ideológica. 

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Segundo as investigações, o modo de operação da organização consistia na utilização criminosa dos dados bancários de vítimas brasileiras para a confecção de cartões de crédito “clonados”, utilizados em compras e saques em dólar nos Estados Unidos.

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"O golpe foi de milhões de dólares. Muitas pessoas foram lesadas pelo grupo, vários cartões foram clonados através do sequestro dos dados bancários", afirmou o delegado Joselito Amaral, da Diretoria Integrada Metropolitana da Polícia Civil.

As investigações da Operação Miami - como foi intitulada - tiveram início há seis meses pela Delegacia do Cordeiro. Nesta manhã, 40 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, participam das diligências.  

 

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