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Pouco mais de uma semana depois de a OGX, petroleira de Eike Batista, pedir recuperação judicial, agora é a vez da OSX, empresa de construção naval do empresário, anunciar formalmente que irá seguir o mesmo caminho. A decisão foi tomada em caráter de urgência pelo Conselho de Administração, segundo fato relevante divulgado na noite desta sexta-feira (8), e o pedido deverá ser ajuizado na segunda-feira (11). A empresa já começou a demitir parte de seus funcionários.

O pedido de recuperação será feito pela OSX Brasil, holding da companhia, em conjunto com suas controladas OSX Construção Naval e OSX Serviços Operacionais. Ficam excluídas do processo as subsidiárias no exterior. Dessa forma, os credores das dívidas externas, garantidas pelas três plataformas do grupo, podem ficar de fora da recuperação judicial.

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A estrutura societária da OSX é complexa. As plataformas OSX-1, OSX-2 e OSX-3, por exemplo, são pessoas jurídicas independentes. Com sede na Holanda, as empresas são controladas indiretas de outras subsidiárias da OSX Brasil. Boa parte das companhias sediadas no exterior são controladas diretas da OSX Gmbh, constituída sob as leis da Áustria.

Ao deixar as subsidiárias de fora, a OSX segue um caminho diferente da estratégia adotada pela petroleira OGX, que incluiu suas subsidiárias no pedido de recuperação. A petroleira entrou com pedido para quatro empresas, duas sediadas no Brasil e duas no exterior. A Justiça pode acatar ou não a recuperação judicial dessas subsidiárias no exterior. Há controvérsia se a Justiça brasileira teria competência para tratar do caso das subsidiárias. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após a OSX, empresa de construção naval do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, anunciar na noite desta sexta-feira (8), que decidiu pedir recuperação judicial, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) veio a público para reforçar que o empréstimo contratado pela empresa possui garantia de fiança bancária e que não possui participação acionária da companhia.

Segundo o BNDES, o empréstimo-ponte (modalidade de curto prazo usada para adiantar recursos enquanto o crédito de longo prazo é analisado) é denominado em dólares e foi contratado com o valor de R$ 400 milhões, no fim de 2011.

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"O total desembolsado em financiamentos para a empresa se refere a um empréstimo-ponte denominado em dólares, de US$ 227,96 milhões. O valor contratado, em reais, foi de R$ 400 milhões. O referido crédito possui garantia de fiança bancária, não havendo risco direto para o BNDES", diz o banco de fomento, em nota.

No último balanço da OSX, o empréstimo-ponte está registrado com o valor de R$ 548 milhões, por causa da variação cambial, e tem prazo de vencimento no próximo dia 15. No último dia 31, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, sinalizou com a prorrogação do prazo do empréstimo, mas com o pedido de recuperação judicial, que deverá ser feito na segunda-feira, o processo ficaria em suspenso.

O financiamento de longo prazo para a Unidade de Construção Naval (UCN) da OSX soma R$ 1,344 bilhão e foi aprovado no BNDES em 2012. A UCN estava em construção dentro do Superporto do Açu, projeto da LLX Logística, recentemente vendida para a empresa norte-americana de investimentos em infraestrutura EIG. O empréstimo-ponte está incluído no valor do financiamento de longo prazo.

Inicialmente, o empréstimo-ponte tinha prazo de 18 meses e venceria em agosto passado. Em julho, foi prorrogado por 60 dias, passando a ter vencimento em 15 de outubro. No último dia 14, teve mais uma prorrogação, por 30 dias. A nota do BNDES destaca ainda que a BNDESPar, empresa de participações do banco, "não possui nem nunca possuiu participação acionária na OSX".

A OSX Brasil, empresa de construção naval do Grupo EBX, do empresário Eike Batista, informou nesta sexta-feira (8), que seu conselho de administração aprovou, em caráter de urgência, o ajuizamento, na Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, de pedido de recuperação judicial, que será feito em conjunto com suas controladas, OSX Construção Naval e OSX Serviços Operacionais.

O conselho também deliberou destituir Marcelo Luiz Maia Gomes e eleger Ivo Dworschak Filho como diretor presidente, que acumulará as novas atribuições com as de diretor de Construção Naval. Maia Gomes deixa o cargo em menos de três meses após sua posse. Ele havia sido eleito em agosto para substituir Carlos Bellot, que se desligou da companhia.

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Também foi aprovada a contratação da consultoria Angra Partners, liderada pelo sócio Giovanni Foragi, para coordenar e assessorar a companhia no seu processo de reestruturação, em substituição à Alvarez & Marsal, da qual Maia Gomes foi diretor geral.

Foi convocada assembleia geral extraordinária (AGE) para o dia 28 de novembro, às 12h, para ratificar o pedido de recuperação judicial, destituir e eleger membros do conselho de administração, alterar a denominação social e o endereço da sede social da companhia.

Ainda conforme o fato relevante, os conselheiros determinaram à diretoria da OSX que contrate consultoria especializada de reputação internacional para a realização de auditoria quanto aos exercícios sociais de 2010 a 2013.

"As deliberações adotadas têm por objetivo fortalecer a companhia no processo de readequação de sua estrutura de capital, reestruturação e reposicionamento estratégico, em benefício de seus acionistas, colaboradores e credores, cumprindo com sua função social", diz a OSX, no comunicado.

Com a aprovação, pelo conselho, do pedido de recuperação judicial, a OSX segue o mesmo caminho da petroleira OGX, também do Grupo EBX, que solicitou proteção judicial à Justiça do Rio de Janeiro na semana passada.

Uma surpreendente fusão entre a petroleira OGX e a empresa de construção naval OSX faz parte das alternativas em estudo pelo grupo responsável pela reestruturação das empresas de Eike Batista, apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado. A medida, de acordo com fontes que acompanham o processo, é tecnicamente possível, mas seria uma opção para os próximos meses, depois de vencida a primeira etapa judicial da recuperação.

A OSX tem apenas um cliente, a OGX, e quatro ativos: as plataformas construídas para atender a petroleira. Uma delas, a OSX-3, deve ser mantida na empresa para operar na área de Tubarão Martelo, na Bacia de Campos. A intenção da OGX é iniciar a produção de petróleo no campo na última semana deste mês.

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Com a venda de uma fatia na OGX Maranhão, anunciada na semana passada, a OGX resolveu a questão de caixa até janeiro de 2014, segundo a fonte. A venda, para a Eneva (ex-MPX, que foi adquirida pela alemã E.On) e o fundo Cambuhy, de Pedro Moreira Salles, ainda precisa ser aprovada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Mas uma pequena parcela dos R$ 344 milhões pode contribuir ainda este ano para reforçar o caixa da OGX.

A ideia que ganha corpo no processo de reestruturação é, depois de protocolado o pedido de recuperação judicial da OSX, o que deve ocorrer nos próximos dias, submeter à apreciação do juiz responsável pelo caso a proposta de venda das outras três plataformas da OSX. Está sendo estudada inclusive a possibilidade de os dois processos de recuperação judicial tramitarem em paralelo, na mesma vara empresarial, caso o juiz aceite eventual proposta feita pelos advogados das duas companhias. A futura fusão só será possível com a avaliação da situação das empresas - especialmente em relação a eventuais litígios judiciais.

Na quarta-feira, 6, a Techint Engenharia e Construção entrou com ação de execução de título extrajudicial contra a OSX na 28ª Vara Cível do Rio, depois que as negociações com a empresa não avançaram. A Techint reclama débitos relativos à construção da plataforma WHP-2, que teve contrato de afretamento suspenso pela OGX em julho deste ano. De acordo com fontes, a Techint reclama o pagamento de US$ 1 bilhão. O Broadcast apurou que a OSX, por sua vez, calcula o crédito em torno de US$ 500 milhões. A Techint Engenharia, empresa do grupo ítalo-argentino Techint, foi contratada pela OSX em 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A OSX, braço de construção naval do grupo EBX, conseguiu renovar um empréstimo de R$ 400 milhões com a Caixa Econômica Federal, assim como sua garantia, repetindo o que já havia feito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em outubro.

Conforme a própria Caixa informou na terça-feira (5), à noite, o empréstimo renovado venceu no dia 19 de outubro e foi estendido por mais 12 meses, assim como sua garantia, uma fiança bancária do Santander Brasil que cobre 100% do empréstimo. Juntos, Caixa e BNDES detinham R$ 1,7 bilhão da dívida total de R$ 5,3 bilhões reportada pela OSX ao fim do segundo trimestre.

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Havia o temor de que os bancos considerassem a OSX e as outras empresas da EBX como parte de um mesmo grupo econômico e, como credores, debitassem esses recursos do caixa de outras companhias do grupo. Os empréstimos das instituições públicas são garantidos por fianças de bancos privados, que poderiam fazer esse papel.

As instituições financiam a Unidade de Construção Naval (UCN) em construção no Superporto do Açu, em São João da Barra. Ontem, a construtora naval informou ao mercado que negocia a devolução de áreas para quitar dívidas com a LLX, dona do Açu. O objetivo é chegar a um modelo de estaleiro reduzido.

As negociações para a renovação do empréstimo com a Caixa ficaram inicialmente emperradas pela resistência do Santander em manter a fiança bancária e, posteriormente, pelas potenciais implicações do pedido de recuperação judicial da petroleira OGX na OSX. A OGX entrou com pedido de recuperação judicial na semana passada. A renovação teria de ser aprovada pelo Santander Espanha.

A OSX não quis confirmar a renovação e disse, via assessoria de imprensa, que a rolagem do empréstimo ainda está sendo negociada. No dia 15 de outubro, a OSX adiou por 30 dias o vencimento de um empréstimo de R$ 518 milhões com o BNDES, que tem garantia do Banco Votorantim.

Além das dívidas com Caixa e BNDES, a OSX tinha em 30 de junho outros R$ 670 milhões em dívidas relativas à plataforma FPSO OSX-1, R$ 1,6 bilhão da OSX-2, R$ 1,1 bilhão referente à OSX-3 - que teve US$ 500 milhões captados via emissão de bonds no mercado internacional -, e R$ 260 milhões em outros financiamentos. A rubrica deve incluir fornecedores de bens e serviços.

Dona do Açu, a LLX é uma das credoras da OSX. A empresa estaria devendo parte do aluguel da área que ocupa no porto. O valor é de R$ 28,3 mil mensais, num contrato de 40 anos renováveis. Recentemente o grupo americano EIG assumiu o controle do porto. Em recente entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente do grupo, Blair Thomas, afirmou que a OSX seria tratada como qualquer outro cliente do Açu e poderia ser substituída se não honrasse seus compromissos. A avaliação era de que a empresa tinha condições privilegiadas por ser do mesmo grupo que a LLX.

Ontem a OSX divulgou a ata da reunião do Conselho de Administração do último dia 25, em que foi decidido o início de uma negociação com a LLX para chegar a um modelo de estaleiro menor. Isso incluirá a devolução de áreas em contrapartida à quitação de certas obrigações pendentes de Capex (despesas com bens de capital) e Opex (despesas operacionais).

Os conselheiros autorizaram ainda que a diretoria tome todas as medidas necessárias para a alienação ordenada e/ou realocação dos ativos da unidade de leasing para potenciais interessados, buscando maximizar os valores de tais ativos. Na mesma ata, consta a rescisão dos contratos de afretamento e serviços de operação e manutenção com a petroleira OGX, já divulgado no último dia 29, por falta de pagamento. Colaborou Eulina Oliveira

O empréstimo de R$ 400 milhões da construtora naval OSX com a Caixa Econômica Federal tende a ser renovado, disse uma fonte com conhecimento do assunto. A Caixa não recebeu ainda a confirmação da garantia, mas, segundo a fonte, as negociações evoluíram durante o fim de semana, o que indica a possibilidade de extensão da data de vencimento do empréstimo.

O empréstimo é garantido por fiança bancária do Santander e venceu no sábado,19. Como o vencimento se deu no fim de semana, o prazo final para o cumprimento da obrigação ou sua renovação era a segunda-feira, 21. O Santander se mantinha resistente em prestar fiança à companhia de Eike Batista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A pressão sobre os bônus externos da OSX estão levando os papéis a níveis nunca atingidos antes. De acordo com uma fonte ouvida pelo Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, as vendas são lideradas por alguns investidores que estão fora do “grupo dos sete” e que começaram a ficar cientes da gravidade da situação.

O grupo dos sete detém US$ 300 milhões, dos US$ 500 milhões de bônus da OSX existentes no mercado, e fez um acordo de não vender as posições que possuem. De 80% do valor de face na sexta-feira, 20, o papel estava cotado ontem a 76,25% do valor de face na compra e 77,25% do valor de face na venda. Ontem, o bond terminou o dia cotado, em média, a 78% do valor de face. “O problema é o risco legal”, disse a fonte.

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Até pouco tempo atrás os investidores não se preocuparam com a crise no grupo EBX, porque o bônus têm como garantia o navio-plataforma OSX-3. Mas a propagação de notícias que colocam em dúvida a garantia do bond e a possibilidade de a OGX deixar de honrar o juro de seu bônus 2018 está levando esses investidores a se desfazerem dos papéis.

Insegurança

“A decisão recente do juiz responsável pelo caso do Grupo Rede Energia, de desqualificar o voto do agente fiduciário que representa os credores externos da companhia, cria insegurança. Como farão investidores com US$ 500 mil desses papéis em mãos, em terra estrangeira, para reaver o bem em meio à lentidão da legislação brasileira?”, questionou a fonte.

Outra informação que preocupa os investidores é a de que a OSX pediu à Caixa Econômica Federal e ao BNDES a extensão de empréstimos no total de R$ 948 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A World Fuel Services Singapore foi à Justiça contra a OSX Brasil S.A., a OSX 3 Leasing e o grupo EBX. O processo foi distribuído na última quinta-feira, 12, na 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

De acordo com as únicas informações públicas disponíveis, a ação discute "pagamentos, prestação de serviços e direito civil". A World Fuel é representada legalmente no Brasil pela Tramp Oil Ltda. O site internacional da companhia indica como parceira do grupo no Brasil a Terrana, empresa que presta serviços de logística para a indústria no País.

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Ao que tudo indica a empresa atua como fornecedora da OSX e pode ter ido ao Judiciário para receber valores devidos. Braço de construção naval da EBX, a OSX vem sendo fortemente atingida pela crise do grupo e especialmente da petroleira OGX, a quem estavam atreladas a maioria das encomendas de seu futuro estaleiro.

Os empréstimos de curto prazo dados por bancos e fornecedores à OSX são estimados em R$ 2 bilhões. Na semana passada, a Caixa Econômica Federal reformulou o financiamento ao estaleiro do Açu, da OSX, e decidiu não liberar mais valores para a empresa do ex-bilionário Eike Batista.

A chegada da unidade flutuante de produção de petróleo FSPO OSX-3 ao Brasil, no último sábado, 24, reabre especulações de que ela poderia ser tomada por credores da OGX. Os rumores surgiram em julho, quando a unidade deixou Cingapura, onde foi construída. O problema é que o navio-plataforma, um dos ativos reais mais valiosos da EBX, é uma garantia dos US$ 500 milhões de bônus externos da OSX (empresa de construção naval do grupo) e não está registrado no Brasil, podendo ser uma dor de cabeça aos próprios credores desses bônus.

Advogados consultados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, dizem que a probabilidade de os credores da OGX obterem sucesso na tentativa de assegurar definitivamente o navio-plataforma é pequena. Além disso, o exercício dessa garantia é pequeno.

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Comenta-se no mercado que os credores da OGX, não conformados com a transferência de US$ 499 milhões à OSX anunciada em julho, possam entrar com medida cautelar pedindo o bloqueio do navio-plataforma.

A OGX tem US$ 3,6 bilhões em bônus de dívida, os quais têm sido negociados nos últimos dias entre 15% a 20% do valor de face, embutindo a perspectiva de um calote do pagamento em outubro e um anúncio de reestruturação dessa dívida com forte desconto. Já os bônus da OSX seguem confortáveis acima de 86% do valor de face há meses.

"A obtenção de uma liminar que autorize o arresto não é difícil, uma vez que se trata de um instrumento para dar agilidade a uma determinada questão. Isso não assegura, de qualquer forma, a tomada definitiva do bem, que será analisada na ação principal", explicou o sócio de Boccuzzi Advogados Associados, Eduardo Boccuzzi.

Outro complicador para os credores, inclusive aos da OSX, é que o navio não está registrado no Tribunal Marítimo e a OSX não pretende fazê-lo, porque não é um problema do ponto de vista operacional, segundo informou a assessoria de imprensa da empresa.

Um advogado, que preferiu não se identificar e é diretor da área de dívida de um banco estrangeiro, observou que o contrato dos bônus externos da OSX aponta para a legislação da Noruega como regente da emissão. Portanto, se houver execução judicial da dívida, o caso tende a ser tornar um clássico do direito internacional: credores de vários domicílios sujeitos à jurisdição norueguesa tentando arrestar um navio domiciliado na Libéria, que pode estar em águas internacionais.

Enquanto isso, a OSX concordou em pagar R$ 300 milhões, em 36 vezes, em compensação à empresa de construção espanhola Acciona Infraestructuras após o cancelamento de um contrato para a Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu), no Rio de Janeiro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A OSX, empresa de construção naval do grupo EBX, do empresário Eike Batista, anunciou nesta sexta-feira, 23, que finalizou o contrato com a empresa de construção espanhola Acciona Infraestructuras, principal fornecedor da construção da Unidade de Construção Naval do Açu (UCN Açu). A substituição da presidência também está em curso. Hoje, a OSX é comandada por Carlos Bellot.

De acordo com fato relevante enviado para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o término do contrato e a troca do presidente dão continuidade à nova etapa empresarial da companhia, iniciada com a divulgação do Novo Plano de Negócios em 17 de maio de 2013.

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A companhia destacou que o fim do contrato com a Acciona segue o contexto dos diálogos iniciados pela Companhia com seus stakeholders no contexto do faseamento da UCN Açu. Sobre as unidades de leasing e serviços, a OSX informou que o FPSO OSX-3 já encontra-se em águas territoriais brasileiras para produzir petróleo. A unidade veio do estaleiro Jurong, em Cingapura, para o Campo de Tubarão Martelo, da OGX.

Embora conste da ata da reunião do Conselho de Administração da OSX a renúncia de Eliezer Batista a um assento no órgão decisório da companhia, o pai de Eike Batista decidiu permanecer na empresa. A informação é do advogado Sérgio Bermudes, que assessora o empresário.

"Realmente, ele cogitou sair, para não parece que estivesse usando o seu prestígio em favor das empresas do filho. Mas a ideia foi afastada na mesma reunião", disse Bermudes, atribuindo a um erro da pessoa que secretariava a reunião a sua inclusão no rol dos conselheiros dissidentes da OSX, empresa de construção naval do grupo EBX.

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A reunião da última sexta-feira, 05, convocada para eleger o diretor de construção naval da companhia - tendo em vista a carta de renúncia de Danilo Souza Baptista - tinha em pauta também "tomar conhecimento da renúncia dos conselheiros Luiz do Amaral de França Pereira, Samir Zraick, Eliezer Batista da Silva e Rodolpho Tourinho", além de aprovar a convocação de Assembleia Geral Extraordinária para eleição de novos membros para o Conselho de Administração. Todos os demais conselheiros desistentes confirmaram a saída da empresa.

Apesar da negativa sobre a saída de Eliezer Batista, o site da OSX traz a formação do conselho com apenas três integrantes: Eike Batista, Aziz Ben Ammar e Luiz Eduardo Guimarães Carneiro.

A OSX, do grupo EBX, de Eike Batista, divulgou, na noite desta quarta-feira, 10, que quatro conselheiros renunciaram. O Conselho de Administração da companhia foi informado das saídas de Luiz do Amaral de França Pereira, Samir Zraick, Eliezer Batista da Silva, pai de Eike, e Rodolpho Tourinho, na reunião da última sexta-feira, 05.

Pereira e Zraick também deixaram o conselho da OGX Petróleo e Gás, conforme divulgado mais cedo pela companhia. O ex-ministro de Minas e Energia Rodolpho Tourinho havia deixado a OGX no último dia 21 de junho.

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Na mesma reunião da OSX foi aprovado o nome de Ivo Dworschak Filho como diretor de construção naval, que entra no lugar de Danilo Souza Baptista, que apresentou renúncia e havia assumido as funções no início de maio.

A OSX Brasil informou que a diretoria da companhia não tem a intenção de se utilizar do instrumento de recuperação judicial para a subsidiária OSX Construção Naval (OSX CN), que é a empreendedora de seu estaleiro. "Trata-se de uma possibilidade legal disponível a qualquer empreendedora. Por parte da OSX, a diretoria da companhia não tem a intenção de utilizar-se de tal proteção legal para esta subsidiária", diz a empresa do Grupo EBX, do empresário Eike Batista.

Ainda conforme o comunicado, a OSX afirma que "cumpre esclarecer que a rotina de gestão financeira da companhia inclui o equacionamento de dívidas de curto prazo, cujo cronograma de vencimentos vem sendo quitado ou reescalonado". Segundo a empresa, seu perfil de endividamento "é compatível com seus projetos e é substancialmente de longo prazo".

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A OSX afirma ainda que vem estudando, dentre outras iniciativas, potenciais combinações empresariais e oportunidades de negócio similares, tanto para o estaleiro, quanto para as unidades de leasing/serviços, "sempre no interesse da companhia e com intuito de gerar maior valor para os acionistas".

A companhia diz também que segue trabalhando "de modo firme e sério" na implementação de seu novo plano de negócios, "exatamente na forma em que foi detalhado ao público no fato relevante de 17 de maio de 2013 e conforme a atualização das encomendas da cliente OGX Petróleo e Gás Participações para unidades de produção da OSX, segundo informado ao público no fato relevante de 1º de julho de 2013". A OGX é a petroleira do Grupo EBX.

De acordo com a OSX, o plano de negócios resulta na priorização dos projetos geradores de caixa da unidade de leasing e no faseamento da obra de implantação de sua Unidade de Construção Naval no do Açu.

A OSX reafirma que as obras do estaleiro "não estão e nem serão paralisadas". A empresa diz, no comunicado, que as obras e equipes necessárias permanecem trabalhando normalmente na execução da Fase 1 do estaleiro, "que, quando concluída, o capacitará a atuar como um dos principais canteiros offshore do Brasil".

Um dos maiores elefantes brancos das empresas de Eike Batista, o estaleiro da OSX em São João da Barra (RJ) pode gerar ao grupo um prejuízo bilionário. A unidade da OSX foi planejada para ser o "maior estaleiro das Américas", com capacidade para integrar simultaneamente até 14 plataformas na primeira etapa, e investimento estimado em R$ 4,8 bilhões. Mas, sem petróleo da coirmã OGX, as encomendas não vieram. E o estaleiro, de 2,5 milhões de metros quadrados de área útil, cais erguido e galpões em pé, ficou ocioso.

A OSX tenta negociá-lo, mas ninguém está disposto a pagar o valor inicialmente previsto. "O projeto, como foi planejado, ficou inviável. Não tem encomenda no mercado que pague a conta", disse uma fonte do setor naval.

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Um dos principais candidatos seria o estaleiro Keppel, que atuou em parceria com a OSX, tem encomendas bilionárias na carteira e é um estaleiro maduro. Jurong e Estaleiro Atlântico Sul (EAS), dentre outros, chegaram a conversar, mas já teriam desistido.

A estimativa é que a unidade valha não os bilhões aplicados pelo grupo de Eike, mas apenas algumas centenas de milhões. Possíveis interessados tentam esperar a situação se agravar para conseguir comprar a planta "a preço de banana".

Apenas no primeiro trimestre deste ano, a OSX investiu mais de meio bilhão de reais na unidade de construção naval. Nem todo o investimento programado, de quase R$ 5 bilhões, foi despendido. Mas o ativo já se encontra registrado no balanço até março, por R$ 2,358 bilhões.

A OSX recebeu aprovação de prioridade de financiamento pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM) de R$ 2,7 bilhões em junho de 2011, e depois uma linha adicional de R$ 1,5 bilhão. Não se sabe a cifra exata que cada banco repassou ao estaleiro, que agora perdeu valor. Só a Caixa Econômica Federal (CEF) financiou mais de R$ 1 bilhão para o estaleiro. E pelo menos Caixa e BNDES também fizeram empréstimos de curto prazo que vencem nos próximos meses.

A OSX recebeu da Caixa, em 27 de abril de 2012, R$ 400 milhões num empréstimo-ponte de 18 meses que vence no próximo 19 de outubro. Em 28 de dezembro de 2012, foram repassados pela Caixa R$ 627,4 milhões, com carência de 36 meses e vencimento em junho de 2033, referente ao 1º desembolso do FMM.

Em 28 de dezembro de 2011, a OSX também recebeu R$ 427,6 milhões num empréstimo-ponte do BNDES com vencimento previsto para 15 de agosto de 2013.

A construção do estaleiro começou há exatos três anos. Até o ano passado, a previsão era que a primeira fase iniciasse operações em março passado.

A carteira de pedidos contratados foi composta de 16 unidades destinadas à produção de petróleo e gás. As encomendas externas foram minguando e, na segunda-feira, 01, veio o golpe fatal do próprio grupo. A OGX anunciou que, por falta de petróleo para explorar, estava suspendendo a encomenda de cinco plataformas, três fixas e duas flutuantes.

A OSX atualizou a carteira de encomendas da fase 1 do estaleiro, anexo ao Porto do Açu, com um navio do tipo PLSV e integração de duas plataformas flutuantes.

As outras duas plataformas em construção para a OGX, a OSX-3 e a WHP-2, receberão US$ 314 milhões da empresa de petróleo para sua conclusão. A primeira está com 92,7% da obra pronta, e a segunda, 50,1%.

A OSX detém outros serviços de melhor potencial, que podem ser mantidos na reestruturação, como a área de leasing. A OGX pagará pelas unidades com contrato em afretamento até que sejam revendidas no mercado. No entanto, o estaleiro em si "micou", com investimento feito, dívidas de curto prazo a vencer, e sem encomendas.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai instaurar uma representação para apurar como estão sendo conduzidas as demissões por empresas que operam no Porto do Açu. A investigação será conduzida pela Procuradoria do Trabalho em Campos dos Goytacazes, cidade vizinha a São João da Barra, no norte fluminense, onde fica o complexo industrial do grupo EBX.

Em nota, o MPT informa que vai "apurar a possível falta de negociação prévia às dispensas em massa noticiadas por empresas que operam no Porto do Açu". As demissões estão concentradas nas obras do estaleiro da OSX, braço de construção naval da EBX, holding que reúne as empresas de Eike Batista.

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Localizado dentro do Açu, o estaleiro empregava até o início de 2013, entre contratações diretas e indiretas, cerca de 3 mil pessoas em suas obras. Nos últimos meses, porém, pelo menos 800 funcionários foram demitidos. A OSX confirma apenas a dispensa de 315 dos 575 contratados diretos. A companhia informou que "com o ajuste da equipe de colaboradores da OSX, serviços de apoio e terceirizados também passam por adequações".

A LLX, responsável pelo Complexo Industrial do Açu, informou que realizou apenas dispensas pontuais decorrentes do fim de etapas de construção. Ao todo, foram dispensadas 50 pessoas em 2013.

A decisão do MPT foi tomada a partir de informações prestadas pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário em Campos, em uma audiência realizada na segunda-feira, 27. As empresas contratadas para tocar a obra foram convocadas, mas não compareceram. O sindicato estima que mais de 1 mil pessoas já foram dispensadas.

Aproximadamente mais 60 demissões ocorrerão na OSX, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil e do Mobiliário no Estado do Rio de Janeiro (Sticoncimo-RJ), José Carlos Eulálio. A empresa de construção naval e offshore do grupo controlado pelo empresário Eike Batista, a OSX demitiu 80 trabalhadores da obra do Superporto do Açu, em São João da Barra, no norte fluminense, na última sexta-feira, 12.

Em entrevista nesta segunda-feira, 15, o líder sindical disse que a OSX relatou à entidade que haverá mais demissões. A empresa do grupo X não confirma, mas informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "o processo de reestruturação" iniciado com as demissões continuará nos próximos dias.

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Eulálio afirmou que pretende recorrer ao Ministério Público do Trabalho para cancelar judicialmente as demissões. Ele disse que, no total, serão 140 demitidos em um universo de 400 operários contratados pela OSX para a construção do porto.

"Estamos aguardando apenas a comunicação oficial da empresa e a exposição dos motivos para irmos ao Ministério Público. As atividades do estaleiro continuam normalmente. A empresa não pode alegar término de contrato ou de tarefas", disse o presidente, acrescentando que as demissões atingiram, principalmente, os operários do setor de produção de montagem industrial. "Agora, as demissões devem mesclar com pessoal administrativo", estimou Eulálio.

A OSX, empresa de construção naval e offshore do grupo EBX, do empresário Eike Batista, demitiu, na última sexta-feira (12), cerca de 80 funcionários da equipe que trabalha no estaleiro em fase final de construção no Porto do Açu, em São João da Barra, litoral norte do Rio. Segundo a assessoria de imprensa da OSX, cerca de 600 empregados próprios trabalhavam no porto.

No total, somando funcionários próprios e empregados terceirizados (por exemplo, da construção civil), são em torno de 4,5 mil pessoas trabalhando nas obras do estaleiro. Em nota, a OSX creditou as demissões a um processo de readequação da equipe. "A OSX confirma o desligamento de cerca de 80 colaboradores, visando adequar a equipe à atual carteira de encomendas do estaleiro".

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Neste domingo (14), houve rumores sobre novas demissões nesta segunda-feira. No entanto, a assessoria de imprensa não pôde confirmar a informação.

O banco suíço UBS afirmou nesta segunda-feira que as ações da OSX, o braço naval do grupo de Eike Batista, podem estar subvalorizadas e não refletem os ativos da companhia. "O preço atual, em torno de R$ 4,00 por ação, parece muito baixo em face aos ativos tangíveis da companhia e do tamanho gerenciável da sua dívida", escreveu o banco em nota.

Segundo o UBS, o estaleiro quase concluído da OSX no Porto do Açu e outros contratos de leasing de plataformas com a OGX "têm valor". Mesmo assim, o banco disse que o sinal de alerta está acesso, em função das dúvidas em relação à produção de petróleo da OGX, que é a principal cliente da OSX.

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As ações da OSX fecharam em alta de 0,48% nesta segunda-feira na Bovespa, a R$ 4,20. As informações são da Dow Jones.

Presente no lançamento da joint venture entre a IMX e o Cirque du Soleil na manhã desta terça-feira (25), o empresário Eike Batista se recusou a responder perguntas sobre as outras empresas do grupo EBX. Nos últimos dias, circulam no mercado rumores de que o executivo estaria se desfazendo de ativos, o que poderia incluir a venda da OSX para a Sete Brasil.

Diante do pedido da reportagem para que comentasse questões relativas a outros negócios do grupo EBX, Eike disse que só falaria sobre a IMX e deixou o local de forma apressada antes que qualquer pergunta pudesse ser feita. Outra transação do grupo EBX esperada para acontecer em breve está a venda de 49% de sua empresa de mineração de ouro, a AUX. Em junho, Eike disse que concluiria a operação em setembro.

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