Tópicos | Ozano Brito

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) analisou uma auditoria especial realizada na prefeitura de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, para apurar fatos relativos ao não pagamento de precatórios judiciais. Os fatos apurados pela inspeção foram considerados irregulares e diante da análise, o TCE aplicou uma multa no valor de R$ 25 mil ao prefeito afastado Bruno Martiniano (sem partido) e ao ex-prefeito Ozano Brito (PSB). Martiniano está afastado do cargo por intervenção estadual na cidade desde novembro.

O processo é originado a partir de uma denúncia feita ao TCE contra o então prefeito Ozano Brito, acusado de omissão nos balanços patrimoniais do município de um precatório judicial no montante inicial de mais de R$ 4,9 milhões. A denúncia foi considerada parcialmente procedente pela conselheira substituta Alda Magalhães, que determinou a instauração de uma auditoria especial para esclarecer a demora na quitação do débito. A auditoria foi analisada pela conselheira Teresa Duere que proferiu a decisão na última quinta-feira (28). 

##RECOMENDA##

O ex-prefeito também foi acusado de prestar informações falsas ao TCE e ao Tesouro Nacional ao omitir a existência do precatório nos relatórios de gestão fiscal da prefeitura, dando um prejuízo ao erário no valor de R$ 445 mil (referente à atualização do débito entre 2009 e 2012).    

Em consequência as irregularidades constatadas, o TCE instaurou a auditoria, mas Ozano Brito, apesar de notificado, não compareceu aos autos para apresentação de defesa. Daí a aplicação da multa. Quanto ao seu sucessor, Bruno Martiniano, recebeu determinação no sentido de se esforçar para quitar o débito, no entanto de acordo com o TCE não o fez. “Foram pagos ao credor R$ 1.874.321,31, através do Banco do Brasil, mas não por vontade do então prefeito e sim por força de bloqueio judicial das verbas públicas do município”, observa o Tribunal.

Depois que o prefeito de Gravatá, Ozano Brito Valença (PSD), juntamente com dois secretários, quase foram presos por causa de um matadouro que não funciona direito, nesta quinta-feira (20). O prefeito foi escapou da prisão devido a um salvo conduto requerido por seus advogados e concedido pelo desembargador.

No documento, consta que a prisão do prefeito e seus secretários configura uma ‘aberração jurídica’, pois nenhum destes respondem a processo ou tiveram ordem de prisão emanada pelo poder judiciário.

O fato aconteceu por causa de uma determinação da promotora Lilia Asfora Cunha, de que a matança de animais no matadouro provoca poluição e o espaço não funciona direito. Em reposta o prefeito argumentou que isso não era atribuição do município, mas do estado.

A ação da promotora causou constrangimentos e dúvidas porque a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco enviou um ofício a promotora afirmando que embora não esteja adequado a legislação vigente, o matadouro não precisava ser fechado. O local deveria apenas ser reformado, coisa que está acontecendo.

##RECOMENDA##




O prefeito de Gravatá, Ozano Brito (PSD) não disputará a reeleição no mês de outubro, conforme anunciou nesta terça-feira (26). O motivo pelo qual o prefeito recuou, quatro dias antes do prazo limite para a oficialização das candidaturas municipais, foi a morte da filha, Maria Luísa Valença.

Além de sair da disputa, o prefeito de Gravatá se afastará da política, portanto ele deixou os partidos aliados seguirem seu caminho.

##RECOMENDA##

Maria Luísa tinha 16 anos e morreu no último dia 14, no Hospital Santa Joana. A suspeita é de que a morte da adolescente tenha sido em decorrência de uma meningite hemorrágica.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando