Tópicos | matadouro

Policiais militares de Pernambuco localizaram e fecharam, na tarde desta terça-feira (12), um matadouro clandestino na localidade de Bom Sucesso de Baixo, uma área de difícil acesso na zona rural de Limoeiro, no Agreste do Estado. Ação da PM contou com a ajuda de um drone, que confirmou a movimentação.

A esposa e um filho do proprietário do local foram detidos, mas o chefe da família conseguiu escapar antes da chegada do efetivo junto com outros suspeitos, que ainda abriram a porteira deixando que vários animais fugissem pela vegetação.

##RECOMENDA##

No local onde havia o abate criminoso foram encontrados cinco jumentos já preparados para a venda e outros esperando a morte no quintal. Foram realizadas buscas e apreendidos, no total, 34 animais ainda vivos, entre jumentos e cavalos.

A Adagro foi acionada e estava no local, no final da tarde, fazendo o procedimento burocrático da apreensão e preparando a incineração da carne. Até as 17h, a operação seguia em andamento. A Prefeitura de Limoeiro se comprometeu a dar apoio para o transporte dos animais.

Da assessoria da PM-PE

Dois matadouros no interior de Pernambuco foram interditados durante fiscalização na última quarta-feira (29), realizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho e Emprego. Foram fechados o matadouro de Afogados da Ingazeira, no Sertão, e de Capoeiras, no Agreste. O matadouro de Jurema, no Agreste, também foi visitado, mas ele já se encontrava fechado por determinação do Ministério Público estadual.

As principais irregularidades estavam relacionadas à saúde e segurança do trabalhador. Segundo o MPT, havia irregularidades na altura do local, no piso e na parte elétrica. Os profissionais também não possuiam treinamento para a função que exerciam.

##RECOMENDA##

Os matadouros de Jurema e Capoeiras são administrados pelas prefeituras das respectivas cidades. Já o de Afogados da Ingazeira é gerido por uma empresa. 

Na próxima segunda-feira (3), haverá uma reunião com representantes dos estabelecimentos  para tratar das medidas a serem adotadas. As informações colhidas pelo Ministério Público do Trabalho serão adicionadas aos inquéritos já em andamento. 

 

 

Não foi apenas o prefeito do Cabo do Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), que está insatisfeito com os “problemas” que ficaram da gestão passada chegando a dizer que o governo deixou uma “herança maldita”. Nesta quinta (16), em conversa com o LeiaJáo prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), também se queixou. O socialista contou que a gestão anterior fechou o único matadouro municipal da cidade do sertão pernambucano. 

O prefeito declarou que, nesta sexta (17), o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), estará em Petrolina para inaugurar a policlínica da Univasf – Universidade Federal do Vale do São Francisco, e disse que aproveitará para reforçar o pedido, feito na semana passada, sobre a situação da falta de matadouro. 

##RECOMENDA##

“Em Petrolina não há onde abater carne. O abate clandestino coloca em risco a saúde de toda a população. A gente tem feito a fiscalização, mas como é que o poder público fiscaliza, reprime e não dá uma solução? Pensando nisso a gente vai desenvolver um acordo de cooperação com a Univasf para poder usar o abatedouro universitário para atender animais de pequeno porte. Estou muito esperançoso que com a vinda do ministro  possa anunciar esses destravamentos e liberações”, explicou.

Continuando a série de críticas, Miguel Coelho também afirmou que a gestão de Julio Lossio (PMDB) deixou o prazo de algumas obras vencerem sendo necessário fazer a relicitação das mesas. Citou, como exemplo, 12 centros de educação infantil. “Serão três mil vagas a mais, quando estiverem concluídas, para crianças de 0 a 5 anos”.

Apesar das dificuldades encontradas ele salientou que está “bastante satisfeito e feliz” em ver que as pessoas compreendem a atual situação. “É uma agenda bem intensa, principalmente, nesse começo que a gente precisa reorganizar a casa, mas as pessoas sabem que estamos com a prefeitura endividada. Era uma prefeitura que não pagava, que estava com um débito no INSS, no nosso fundo municipal, problemas nos Correios e a gente está conseguindo sanar esses problemas para fazer uma administração saudável e transparente para que entregarmos uma gestão de resultados”. 

 

Ele finalizou destacando que busca fazer mais com menos e manter boas parcerias para o nosso município. "É bastante desafiador, mas estou muito animado para conseguir superar. A gente não pode se apequenar, não pode ficar com medo de resolver os problemas até porque se a gente não tiver coragem de enfrentar, a cidade não cresce. A cidade vai travar se ficarmos somente lamentando. Estou feliz porque a gente tem conseguido resolver as pendências do município mesmo com tanta burocracia, com tantas barreiras. Temos conseguido resolver em menos de cem dias vários problemas. O que não falta é vontade, determinação e bons parceiros”, concluiu Miguel Coelho. 

 

 

O matadouro público de Pesqueira, no Agreste de Pernambuco, está interditado. O espaço passou por uma vistoria conjunta do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) e da Vigilância Sanitária municipal.

Na ocasião, os fiscais constataram que o estabelecimento funcionava em condições precárias de higiene. O município recebeu um prazo de 48 horas para realizar as adequações e voltar a funcionar, mas não conseguiu cumprir as recomendações. O MPPE solicitou uma nova inspeção da Adagro, após o dia 15 deste mês, para verificar se houve mudança.

##RECOMENDA##

“O Ministério Público tem todo o interesse em mostrar as condições em que se encontra o matadouro de Pesqueira, porque essa carne que é produzida aqui vai parar na mesa dos cidadãos. O abate de animais, nas condições em que se encontra esse matadouro, traz um grande risco para a saúde das pessoas que lá trabalham e do público em geral”, alertou a promotora de Justiça de Defesa da Saúde de Pesqueira, Andréa Magalhães Porto

Andréa Porto também afirmou que a falta de estrutura é comum a outras cidades da região, onde os matadouros foram fechados, provocando o aumento no número de negociantes de carne que recorrem ao abatedouro de Pesqueira, resultando em piores condições sanitárias.

Segundo os técnicos, ficou comprovado, através de fotos, que as vísceras dos animais abatidos estavam no chão, misturadas com sangue e fezes, e o abatedouro não tem a infraestrutura de escoamento adequada, uma vez que o transporte das fezes é feito em carros de mão, que transitam pelos ambientes onde é feito o corte da carne. 

Além disso, os trabalhadores estavam em contato direto com esses agentes contaminantes biológicos, pois não trabalham com equipamentos de proteção individual (EPIs), como botas e luvas.

Com informações da assessoria

[@#galeria#@]

Quem consome carne vermelha talvez nunca tenha se questionado como o produto chega às prateleiras dos mercados ou açougues. Inclusive, muitos consumidores desconhecem a origem do animal, o processo de abate e quem trabalha com a matança do gado. Em Pernambuco, as carnes comercializadas são oriundas de grandes empresas da Região Sul do Brasil, como do Estado do Tocantins, além de matadouros locais vinculados ao Governo do Estadual ou Municipal e estabelecimentos particulares.

##RECOMENDA##

Para mostrar o processo de abate desses animais, a equipe de reportagem do Portal LeiaJá visitou um dos matadouros privados do Estado, o Frigorífico Bandeira, localizado na cidade de Paulista, Região Metropolitana. O trabalho é composto por vários profissionais, entre eles, fazendeiros, marchantes, vaqueiros, veterinários e os magarefes, que trabalham para a carne chegar ao cliente final, o consumidor.

O processo de matança inicia em um corredor, com pouco mais de 20 metros de comprimento e largura de aproximadamente quatro metros. É nesse local que os animais são mantidos antes da matança. O local se torna estreito para os movimentos ariscos e ágeis dos bichos, que parecem perceber que serão abatidos. Após seguir pelo corredor, o boi é conduzido para a caixa, local onde recebe um tiro de pistola, que lança um ferro e transpassa o cérebro do quadrúpede.

Em entrevista ao Portal LeiaJá, o veterinário Silvio Ricardo Lins compara a atuação dos magarefes a de um médico e explica como é feito o tiro no cérebro no animal. Confira o áudio abaixo: 

[@#podcast#@]

É em um cenário rústico que os funcionários trabalham atentos. Entre as roupas e botas brancas, o sangue dos animais se espalha no chão e nas paredes do ambiente. Os animais também passam pela serragem, onde são separadas as partes dos corpos dos bichos que serão comercializadas.

No vídeo a seguir, veja como é o trabalho dos magarefes. São homens e mulheres de várias idades, em sua maioria que residem próximo ao matadouro, que afirmam estar acostumados com o trabalho. Assista a entrevista abaixo:

[@#video#@]

Apresentando um semblate cansado, por causa da rotina de trabalho, o veterinário que cuida da inspeção do frigorífico, Silvio Lins (foto à esquerda), desabafa. “Sou formado há 36 anos e sempre atuei nessa área. Se pudesse voltar atrás, fazia muitas coisas diferentes”, disse. Quando questionado sobre a atuação no matadouro ele revela: “Mesmo acostumado com o trabalho, a atividade da matança não é fácil”, falou. "São usados de 800 a 1200 mil litros de água por cabeça. Uma quantidade grande, mas necessária para uma boa higienização do local e dos animais", completou.   

Quem administra o Frigorífico Bandeira é a ex professora de educação física e matemática, Maria do Socorro Torres (foto à direita), que abandonou a docência para atuar no abate de animais. Ela revelou porque mudou de profissão. “As circunstâncias me fizeram entra nesse ramo. Inclusive já precisei abater muitos animais, mas administro com dedicação do negócio e digo com convicção que o mais difícil é saber administrar”, afirmou.

De acordo com a gestora, a Prefeitura de Paulista arrendou o local há mais de dez anos e em relação à origem dos animais ela explicou que “o gado é fornecido por fazendeiros de vários estados, como Tocantins, Marahão, Bahia e Minas Gerais”. Segundo Maria, a empresa cobra o valor de R$ 45 reais para abater um animal. Já em relação às partes dos bois que são aproveitadas, ela explanou que "os donos dos bois ficam com a carne e a pele e a empresa fica com o subproduto do boi, como cabeça, rabo, chifre e a cabeça é quebrada”.

Liderando 160 colaboradores e faturando 180 mil reias por mês, Maria do Socorro afirma que o trabalhadores recebem remuneração condizente com o mercado e que todos trabalham com grau de insalubridade. "O frigorífico atua de forma regular, inclusive possui todas as licenças para funcionar", apontou. A gestora diz também que construiu uma relação de amizade com os colaboradores e que realiza trabalhos sociais. “Promovemos aulas para alfabetização de jovens e adultos, oferecemos atendimento de odontologia e sempre procuramos ajudar os funcionários quando é possível”, concluiu.

 

Foi solicitada nesta quarta-feira (3), a vistoria das obras do Matadouro Público de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Após a visita técnica os marchantes poderão voltar a trabalhar no local, fechado por determinação do Ministério Público de Pernambuco.

De acordo com a Prefeitura, foram feitas modificações na entrada, no setor de abate, na área de refrigeração, box de atordoamento, nas galerias, tubulações de água, eletricidade, equipamentos como a caldeira.

##RECOMENDA##

A visita ainda não foi agendada.

 

 

 

Uma explosão de uma caldeira destruiu parte do matadouro público do município de Belo Jardim, no Agreste. O acidente ocorreu na manhã desta quinta-feira (17), horário em que o local estava fechado. As chamas acabaram atingindo alguns cachorros que viviam no matadouro. 

Uma equipe do Instituto de Criminalística foi até o local para identificar as causas do incidente. A previsão é que o laudo da perícia fique pronto em até 30 dias. 

##RECOMENDA##

Os outros animais, que sobreviveram à destruição, foram levados ao matadouro de Serra dos Ventos e de São Caetano, também no Agreste.

 

 

 

 

 

Está marcada para a próxima quarta-feira (16), às 17h, uma nova audiência do Ministério Público do Trabalho (MPT) sobre o Matadouro Municipal de Caruaru. O local está fechado desde o dia 29 de junho, quando foi interditado por causa das irregularidades. 

Na quarta-feira (9), foi realizada a primeira audiência do caso. Durante o evento, representantes do município apresentaram um ofício de Termo de Ajuste de Conduta (TAC). No documento, há uma lista exigências que devem ser cumpridas para que o matadouro volte a funcionar. Depois da reunião, o ofício foi encaminhado ao prefeito e procuradoria de Caruaru, que devem se posicionar na nov audiência.

##RECOMENDA##

Segundo a procuradora do Trabalho, à frente do procedimento, Maria Roberta Melo, mesmo a prefeitura já tenha informado que estava tomando providências, o matadouro deve seguir fechado, por ainda não se garantir as condições adequadas de trabalho. .

Entenda o caso

Depois de duas inspeções no Matadouro, realizadas nos dias 5 e 26 de junho, auditores fiscais do trabalho e promotores decidiram interditar o estabelecimento. De acordo com eles, o local não apresentava condições para o funcionamento e poderia vir a trazer riscos para a saúde dos funcionários. Entre as irregularidades encontradas, foram destacados o ruído excessivo, serras elétricas sem a devida proteção, plataformas de trabalho enferrujadas e instalações elétricas precárias. 

 

A audiência sobre a interdição do matadouro de Caruaru, que iria ser realizada na última quarta-feira (2), foi remarcada pelo Ministério Público Federal (MPF) para a próxima quarta (9). O motivo da mudança foram os pedidos dos advogados do município de Caruaru, Agreste pernambucano.

De acordo com o órgão, a remarcação não causará nenhum prejuízo aos trabalhadores, já que o local está interditado e só será reaberto após as exigências do MPF serem atendidas. A reunião entre o órgão e o município de Caruaru terá como objetivo firmar um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para solucionar os problemas verificados.

##RECOMENDA##

Interdição – O matadouro foi interditado após o MPF realizar uma inspeção e constatar diversas irregularidades no local; equipamentos enferrujados, serras elétricas sem proteção, ruído exagerado e instalações elétricas precárias. Os trabalhadores também não utilizavam proteções individuais como protetor auricular, máscaras, luvas, óculos de proteção e cinto de segurança. O local ficará fechado até os requisitos serem atendidos.

A audiência que seria realizada nesta quarta-feira (2) para discutir a reabertura do Matadouro Municipal de Caruaru, com representantes do município, foi adiada. A nova data do encontro será a próxima quarta-feira (9), às 16h. O local está interditado desde o último domingo (29) depois de uma vistoria do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que constataram péssimas condições de funcionamento.

O adiamento da reunião ocorreu depois de pedidos dos advogados do município de Caruaru. De acordo com a procuradora do Trabalho à frente do caso, Roberta Komuro, a remarcação não traz qualquer prejuízo aos trabalhadores, uma vez que a interdição está mantida até que sejam feitos os ajustes apontados no termo de interdição.

##RECOMENDA##

Entre as irregularidades do matadouro, os motivos que levaram à interdição do local foram equipamentos enferrujadas e serras elétricas precárias.

 

O promotor de justiça Pepronio Ralile, estabeleceu uma nova data, dia 4 de março para a interdição do matadouro da cidade de Primavera, Zona da Mata Sul de Pernambuco. Segundo ele, não foi possível fechar o estabelecimento, nesta quinta-feira (28), porque não existe nenhum outro local de abate pela redondeza, já que o estabelecimento do município de Escada não está funcionando.

Segundo a assessoria da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) no matadouro de Primavera foram encontradas várias irregularidades como: detritos jogados no rio, animais mortos a pauladas, os trabalhadores não usam roupas adequadas, entre outros fatores.

##RECOMENDA##

No ano de 2012, a Adagro realizou 40 interdições e os principais motivos foram falta de estrutura e higiene adequada.

Depois que o prefeito de Gravatá, Ozano Brito Valença (PSD), juntamente com dois secretários, quase foram presos por causa de um matadouro que não funciona direito, nesta quinta-feira (20). O prefeito foi escapou da prisão devido a um salvo conduto requerido por seus advogados e concedido pelo desembargador.

No documento, consta que a prisão do prefeito e seus secretários configura uma ‘aberração jurídica’, pois nenhum destes respondem a processo ou tiveram ordem de prisão emanada pelo poder judiciário.

O fato aconteceu por causa de uma determinação da promotora Lilia Asfora Cunha, de que a matança de animais no matadouro provoca poluição e o espaço não funciona direito. Em reposta o prefeito argumentou que isso não era atribuição do município, mas do estado.

A ação da promotora causou constrangimentos e dúvidas porque a Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco enviou um ofício a promotora afirmando que embora não esteja adequado a legislação vigente, o matadouro não precisava ser fechado. O local deveria apenas ser reformado, coisa que está acontecendo.

##RECOMENDA##




Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando