Tópicos | Bruno Martiniano

A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu um parecer prévio recomendando que a Câmara de Vereadores de Gravatá, no Agreste, rejeite as contas do ex-prefeito Bruno Martiniano (sem partido), relativas ao exercício financeiro de 2013. A relatora do processo foi a conselheira Teresa Duere. 

O voto da conselheira foi baseado em parecer do procurador do Ministério Público de Contas (MPCO), Gustavo Massa, que em outubro de 2015 solicitou a intervenção do Governo do Estado no município em razão de irregularidades verificadas pelos técnicos do TCE, a exemplo da obstrução sistemática aos trabalhos regulares de controle externo e a dispensa de licitação para a contratação de empresa a fim de realizar realizar serviços de limpeza urbana.

##RECOMENDA##

Durante a gestão do ex-prefeito, segundo Teresa Duere, a prefeitura não efetuou qualquer medida de contenção das despesas com pessoal, que estavam acima do limite definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) desde 2010. Em 2013, as despesas com pessoal atingiram o percentual de 66,56 da Receita Líquida Corrente do Município, quando o máximo permitido é 54%.

A prefeitura também deixou de fazer o repasse integral das contribuições previdenciárias patronais, sendo R$ 419.457,63 ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e R$ 2.906.938,48 ao Regime Próprio. "O repasse parcial das contribuições comprometeu o equilíbrio financeiro do sistema e aumentou o passivo do município", alegou Teresa Duere.

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco realizou uma auditoria especial nas licitações feitas pela Prefeitura de Gravatá durante os exercícios financeiros de 2013 e 2014, para a contratação do serviço de limpeza urbana, e constatou a existência de irregularidades. Na época, a gestão era comandada pelo ex-prefeito Bruno Martiniano (sem partido). A administração da cidade passou, em 2014, por um processo de intervenção estadual e o então prefeito foi afastado do cargo.

A auditoria foi realizada a pedido da conselheiro Teresa Duere. De acordo com o relatório técnico, a prefeitura realizou seis dispensas sucessivas de licitação, desrespeitando o período legalmente permitido e transformando em regra a exceção emergencial, prevista na lei 8.666/93. Também foram encontrados sobrepreço de 44% na contratação de serviços, deficiências no acompanhamento e na fiscalização dos contratos, descumprimento de obrigações contratuais e superfaturamento de preços no valor de R$ 4.570.226,94.

##RECOMENDA##

Em seu voto, baseado no parecer do Ministério Público de Contas, Teresa Duere decidiu julgar os processos como irregulares e imputar débito solidário ao ex-prefeito, ao fiscal do contrato, Carlos Frederico Fonseca Rodrigues Costa; aos ex-secretários de Infraestrutura do município, Dirceu Bezerra de Souza e Marcus Tulius de Barros Souza; e à empresa CONSERV Construções e Serviços Ltda., no valor de R$ 2.763.435,54, referente a 2013 e de R$ 1.806.791,40 referente a 2014.

Além disso, Duere determinou também aplicação de multa individual no valor de R$ 22.000,00 ao prefeito e secretários, e de R$ 14.000,00 aos participantes da comissão de licitação do município, Aglaine de Fátima Vilar Oliveira, Sabrina Ramos Vieira da Silva, Ilo Tenório de Albuquerque II e André Luiz Ramos Araújo de Lima.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) analisou uma auditoria especial realizada na prefeitura de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, para apurar fatos relativos ao não pagamento de precatórios judiciais. Os fatos apurados pela inspeção foram considerados irregulares e diante da análise, o TCE aplicou uma multa no valor de R$ 25 mil ao prefeito afastado Bruno Martiniano (sem partido) e ao ex-prefeito Ozano Brito (PSB). Martiniano está afastado do cargo por intervenção estadual na cidade desde novembro.

O processo é originado a partir de uma denúncia feita ao TCE contra o então prefeito Ozano Brito, acusado de omissão nos balanços patrimoniais do município de um precatório judicial no montante inicial de mais de R$ 4,9 milhões. A denúncia foi considerada parcialmente procedente pela conselheira substituta Alda Magalhães, que determinou a instauração de uma auditoria especial para esclarecer a demora na quitação do débito. A auditoria foi analisada pela conselheira Teresa Duere que proferiu a decisão na última quinta-feira (28). 

##RECOMENDA##

O ex-prefeito também foi acusado de prestar informações falsas ao TCE e ao Tesouro Nacional ao omitir a existência do precatório nos relatórios de gestão fiscal da prefeitura, dando um prejuízo ao erário no valor de R$ 445 mil (referente à atualização do débito entre 2009 e 2012).    

Em consequência as irregularidades constatadas, o TCE instaurou a auditoria, mas Ozano Brito, apesar de notificado, não compareceu aos autos para apresentação de defesa. Daí a aplicação da multa. Quanto ao seu sucessor, Bruno Martiniano, recebeu determinação no sentido de se esforçar para quitar o débito, no entanto de acordo com o TCE não o fez. “Foram pagos ao credor R$ 1.874.321,31, através do Banco do Brasil, mas não por vontade do então prefeito e sim por força de bloqueio judicial das verbas públicas do município”, observa o Tribunal.

Interventor de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, o coronel Mário Cavalcanti assumiu o comando do município na manhã desta quarta-feira (18). Depois de receber representantes do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o interventor reuniu a comissão de transição para preparar uma reforma administrativa na Prefeitura e iniciar a produção do diagnóstico das contas públicas.

Cinco secretários estaduais acompanham o primeiro dia do coronel Mário Cavalcanti na cidade, entre eles, o secretário da Casa Civil, Antônio Figueira (PSB). 

##RECOMENDA##

Compõem a equipe de intervenção estadual, os servidores João Charamba (Educação e Cultura), Ricarda Samara (Saúde), Felipe Oliveira (Articulação Política e Defesa Social), Flávio Figueiredo (Planejamento e Gestão), Carlos Júnior (Infraestrutura e Serviços Públicos), Renato Cirne (Finanças), Arthur Cunha (Comunicação e Imprensa), Rafael Amorim (Procuradoria) e Ila Carrazone (Administração).

O interventor assume o cargo do prefeito Bruno Martiniano (sem partido) após a aprovação do pedido de intervenção, por unanimidade, pelo TJPE. Com a medida, foi declarada vacância na função e o governador Paulo Câmara (PSB) precisou nomear alguém para administrar o município até dezembro de 2016. A determinação, entretanto, não cassa o mandato de Martiniano, fazendo com que ele permaneça o prefeito da cidade, mas sem a possibilidade de exercer os direitos políticos. 

>>> TCE-PE pede intervenção contra o prefeito de Gravatá

>>> MPPE endossa pedido de intervenção em Gravatá

Contas de Bruno Martiniano são bloqueadas

O juiz da 1ª Vara Civil de Gravatá, Severiano de Lemos, determinou o bloqueio de R$ 200 milhões nas contas da prefeitura e de outros R$ 4,5 milhões nos depósitos bancários do prefeito Bruno Martiniano.

Anunciada na noite dessa terça-feira (17), a medida cautelar contra as contas da administração do município pode ser recorrida assim que o interventor estiver inteirado da situação financeira da cidade. 

Já as contas do prefeito, de acordo com o juiz, só serão liberadas após o ressarcimento de verbas que porventura tiverem sido desviadas da prefeitura. Além dos valores bancários, também foram bloqueados alguns bens de Martiniano. 

Escolhido como interventor estadual na Prefeitura de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, o coronel Mário Cavalcanti afirmou, nesta terça-feira (17), que pretende conduzir com transparência a administração da cidade. Para isso, Cavalcanti elencou como uma das primeiras ações a montagem de um diagnóstico da situação local, com base nas informações coletadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), do Ministério Público (MPPE) e do Tribunal de Justiça (TJPE). 

“Temos que nos debruçar em todas as denúncias e nos aprofundarmos. Vai ser um trabalho de parceria [com os órgãos de fiscalização pública] e em defesa dos recursos públicos que precisam ser bem aplicados, com transparência e a maior eficiência possível”, observou o coronel. 

##RECOMENDA##

O interventor assume o cargo do prefeito Bruno Martiniano (sem partido) após a aprovação do pedido de intervenção, por unanimidade, pelo TJPE. Com a medida, foi declarada vacância na função e o governador Paulo Câmara (PSB) precisou nomear alguém para administrar o município até dezembro de 2016. 

Cavalcanti inicia as funções administrativas de intervenção no município a partir desta quarta-feira (18), às 8h. Com ele, seguem servidores estaduais das áreas de administração, controladoria, saúde, educação, imprensa e da Procuradoria Geral do Estado. “Tenho alguns nomes já na cabeça, vamos conversar com o governador para que ele possa autorizar a cessão e amanhã já vamos começar esse trabalho de leitura e a construção do relatório”, disse, sem adiantar nomes. 

>>> TCE-PE pede intervenção contra o prefeito de Gravatá

>>> MPPE endossa pedido de intervenção em Gravatá

Apesar de se dizer surpreso com o convite, que aconteceu segundo ele durante o almoço, Mário Cavalcanti disse que pretende “fazer o possível para atender as expectativas”. “Esperamos traduzir isso [a confiança] em melhoria de vida para a população de Gravatá”, frisou. 

Como a má gestão do dinheiro público foi um dos principais itens para a aprovação da intervenção, o coronel alertou que pretende reduzir os gastos iniciando pelo corte de secretarias. “Vamos ver com quantas secretarias ficaremos lá. A tendência é reduzir bastante para que possamos, como modelo de gestão, gastar menos e poder aumentar a receita do município para equilibrar a situação”, argumentou.  

Sobre uma das principais possíveis licitações fraudadas, citada pelo processo de intervenção, que escolherá a empresa para a coleta do lixo na cidade deve seguir os trâmites legais já que o resultado estava previsto para a ser aberto esta semana. “Não vamos atrasar. Faremos o possível para que tudo possa ter o desempenho o mais correto e legal possível”, garantiu.

[@#video#@] 

O Fórum Permanente de Combate à Corrupção em Pernambuco (Focco-PE) divulgou nota oficial, nesta quinta-feira (12), em apoio ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE), sobre o pedido de intervenção estadual na Prefeitura de Gravatá, no Agreste, comandada pelo prefeito Bruno Martiniano (sem partido). 

Mencionando a "extrema gravidade dos fatos", o Focco-PE disse esperar que os desembargadores do Tribunal de Justiça (TJPE), onde o processo está sendo avaliado, autorizem a intervenção, devido à "sistemática" obstrução aos trabalhos de investigação do TCE.

##RECOMENDA##

Segundo a nota, “neste momento em que a sociedade repudia com veemência a corrupção e a improbidade", é “inadmissível” que uma gestão pública municipal não venha a respeitar a transparência e publicidade. 

O Focco-PE reúne diversas instituições e órgãos públicos que desempenham atividades ligadas ao repasse, controle e fiscalização dos recursos públicos em Pernambuco. Entre eles, o Ministério Público Federal, o MPPE, o Ministério Público do Trabalho, a Polícia Federal, a Receita Federal, o TCU e TCE. 

Confira a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL SOBRE O PEDIDO DE INTERVENÇÃO EM GRAVATÁ-PE

O Fórum Permanente de Combate à Corrupção em Pernambuco (FOCCO-PE), coletivo que reúne instituições e órgãos públicos que desempenham atividades ligadas ao repasse, controle e fiscalização dos recursos públicos em Pernambuco, vem a público manifestar preocupação com a atual situação da gestão municipal em Gravatá-PE, revelada em pedido de intervenção feito pelo Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) e pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE).

Dentre as várias irregularidades mencionadas, causa especial preocupação a  "sistemática" obstrução aos trabalhos de investigação do TCE-PE, mencionada na deliberação do referido órgão, pois é um agravo inaceitável à transparência pública, postulado fundamental para o efetivo controle dos recursos públicos.

Neste momento nacional, em que a sociedade repudia com veemência a corrupção e a improbidade administrativa, é inadmissível que uma gestão pública municipal não venha a respeitar a transparência e publicidade plenas dos atos administrativos.

Desta forma, o FOCCO-PE manifesta integral apoio ao TCE-PE e ao MPPE, esperando dos Excelentíssimos Desembargadores do Tribunal de Justiça o deferimento da intervenção requerida pelo Procurador Geral de Justiça, ante a extrema gravidade dos fatos narrados na referida peça. 

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) decidiu acatar a recomendação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e aprovou pedido de intervenção estadual no comando da gestão de Gravatá, no Agreste, e o afastamento do prefeito Bruno Martiniano (sem partido). O MPPE ofereceu uma representação contra Martiniano, nessa segunda-feira (19), e encaminhou o parecer para o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) recomendando também a aprovação do pedido. 

“As irregularidades identificadas na gestão autorizam o decreto da intervenção. Fizemos o exercício do poder de ação, oferecendo a representação e mostrando ao Judiciário a necessidade da decretação desta intervenção no município de Gravatá”, descreveu o procurador-geral do MPPE, Carlos Guerra. 

##RECOMENDA##

Em nota, Bruno Martiniano disse que recebia “com tranquilidade a notícia da representação do MPPE à Corte Especial do TJPE”. “O município de Gravatá não vive nenhuma das situações previstas na Constituição do Estado que justifiquem a intervenção e isto será facilmente demonstrado quando lhe for oportunizado o contraditório. No futuro, a população gravataense conhecerá os reais motivos de tudo o que está ocorrendo”, insinuou. O prefeito afirmou ainda que até agora não recebeu nenhuma notificação das demandas do TCE e do MPPE.

No último dia 7, o TCE solicitou o afastamento do gestor após constatar, em uma auditoria do Ministério Público de Contas (MPCO), 14 diferentes tipos de indícios de irregularidades nas prestações de contas. Os relatórios dos auditores do tribunal também apontam para a possibilidade de crimes de corrupção e improbidade administrativa.

Se aprovado pelo TJPE, o pedido de intervenção passará pelo crivo do governador Paulo Câmara (PSB) que deverá nomear um interventor para assumir o comando da cidade até dezembro de 2016, quando se encerra o mandato do atual prefeito. 

No cenário político nacional e local, o clima foi quente esta semana. Nos últimos sete dias, um dos fatos que mais marcou foi a série de derrotas impressas contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A primeira delas foi com a continuidade da Ação de Impugnação de Mandato Eletivo impetrada pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A segunda diz respeito a falta de votos suficientes no Congresso Nacional para a manutenção dos vetos dela a projetos polêmicos, como o que concede reajustes aos salários dos servidores judiciários.

Outro ponto melindroso para a presidente veio da Corte. No mesmo dia, o Supremo Tribunal Federal (STF) desconsiderou o mandado de segurança contra o Tribunal de Contas da União impetrado pelo governo e autorizou que o órgão julgasse as contas da gestão de 2014 da petista. O TCU, por sua vez, rejeitou por unanimidade a prestação de Dilma Rousseff. A medida ainda passará pelo crivo do Congresso, mas causou críticas da oposição e aliados. 

##RECOMENDA##

Apesar de todo o desconforto, a presidente deu posse, nesta semana, aos ministros escolhidos após a reforma ministerial anunciada no último dia 3. Entre as mudanças está a do ministro Jaques Wagner (PT) que assumiu a Casa Civil no lugar do ministro Aluízio Mercadante (PT), que retornou para o comando da Educação. 

Também no cenário nacional, mas no Congresso, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), foi alvo de críticas entre os pares, por ser acusado de manter contas bancárias clandestinas na Suíça. Há indícios de que o valor mantido no banco internacional era oriundo das irregularidades nos contratos da Petrobras. Deputados e o PSOL pediram o afastamento dele do comando da Casa

Interdição 

No âmbito local, o que chamou a atenção esta semana foi a autorização dada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) para que o governo interditasse o prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (sem partido). Ele é acusado de ter cometido diversas irregularidades à frente da prefeitura do município, entre elas, a falsificação de processos licitatórios e desvios nos recolhimentos previdenciários. De acordo com o auditor do Ministério Público de Contas (MPCO), Cristiano Paixão, que assina o pedido, foram encontrados 14 diferentes tipos de indícios de irregularidades nas prestações de contas do gestor. Os relatórios dos auditores do tribunal também apontam para a possibilidade de crimes de corrupção e improbidade administrativa.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) aprovou, nesta quarta-feira (7), um pedido de intervenção do Governo do Pernambuco no comando da gestão de Gravatá, no Agreste, e o afastamento do prefeito Bruno Martiniano (sem partido). De acordo com o órgão, Martiniano teria cometido diversas irregularidades à frente da prefeitura do município, entre elas, a falsificação de processos licitatórios e desvios nos recolhimentos previdenciários.

De acordo com o auditor do Ministério Público de Contas (MPCO), Cristiano Paixão, que assina o pedido, foram encontrados 14 diferentes tipos de indícios de irregularidades nas prestações de contas do gestor. Os relatórios dos auditores do tribunal também apontam para a possibilidade de crimes de corrupção e improbidade administrativa.

##RECOMENDA##

O MPCO chegou aos indícios após investigarem a construção do CAIC de Gravatá. A escola de referência recebeu mais de R$ 1 milhão de recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM) para a construção e os técnicos do tribunal apontaram falhas durante o processo de licitação e, por várias vezes, a prefeitura não respondeu os ofícios com pedidos de informação.

Agora que a solicitação de intervenção foi aprovada por unanimidade no TCE, ela será analisada pelo Ministério Público do Estado e depois pelo Tribunal de Justiça (TJPE). Se aprovada em todas as instâncias, governador Paulo Câmara (PSB) deverá nomear um interventor que assume o comando da cidade até dezembro de 2016, quando se encerra o mandato do atual prefeito. 

O pedido de intervenção é medida excepcional, prevista pelo artigo 35 da Constituição Federal e o 91 da Constituição do Estado, e é adotada apenas quando os órgãos de controle consideram inviável a permanência do prefeito no cargo por fatos que atentem contra o regime democrático e a probidade administrativa. 

A pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2016, os políticos pernambucanos já começam a desenhar o cenário pré-eleitoral. Quer seja em cidades polos ou nos municípios menores, as articulações visando o futuro pleito faz parte das conversas e reuniões partidárias. Este período, inclusive, marca os últimos dias para os que desejam se filiar ou mudar de sigla para concorrer a um cargo eletivo. 

Na Região Metropolitana do Recife, a Frente Popular de Pernambuco hoje composta por 22 partidos predomina a disputa. O que dificultará ainda mais a vida do governador Paulo Câmara (PSB) que em algumas cidades deverá se posicionar contra algum dos seus aliados. Na capital, por exemplo, além do prefeito Geraldo Julio (PSB) que tentará a reeleição, as possíveis pré-candidaturas giram em torno de nomes como o da deputada Priscila Krause (DEM) e dos deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Daniel Coelho (PSDB), todos partidos da base no estado. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

No campo da oposição, uma pré-postulação já confirmada é a do deputado estadual Edilson Silva (PSOL). Em conversa recente com o Portal LeiaJá, ele pontuou sua participação na disputa. Além dele, os rumores apontam para uma candidatura do PTB, que deve indicar o deputado estadual Silvio Costa Filho. 

Outra cidade em que a disputa deve ser acirrada e os pré-candidatos já estão se articulando é Olinda. Lá o PSB já confirmou a disputa pelo Executivo do advogado Antônio Campos e o PCdoB, que tem atualmente a caneta na mão com o prefeito Renildo Calheiros, ainda estuda se a deputada Luciana Santos pleiteia um retorno ao cargo. No município, ainda tem pré-candidaturas do PMDB, com Izabel Urquizia e o deputado Ricardo Costa; do PV, com Gustavo Rosas; e do PT, com a deputada Teresa Leitão. 

Segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, a disputa pelo comando de Jaboatão está diretamente rivalizada entre o PSB, PSDB e PP. O atual prefeito, Elias Gomes (PSDB), ainda não escolheu quem indicaria para substituí-lo, mas enquanto isso nomes de pré-candidatos vão surgindo. Para o PP, Jaboatão é o foco principal da legenda em 2016. Eles vão disputar o Executivo da cidade com o deputado Cleiton Collins. Já o PSB tem dois nomes no páreo, o primeiro é do vice-prefeito, Heraldo Selva, e o segundo é do deputado federal João Fernando Coutinho. Os dois não escondem o desejo de postular ao cargo. 

Saindo da RMR, entre as cidades da Mata Norte uma das mais cobiçadas é Goiana. Dona de um polo automotivo e outro farmacoquímico, o município deve ter o atual prefeito Fred Gadelha (PTB) na disputa pela reeleição, no entanto, para a corrida a expectativa é de que onze políticos postulem em oposição ao petebista. O grupo é liderado pelo deputado estadual Aluisio Lessa (PSB), também cotado para assumir o Executivo.  

No Agreste, cidades como Caruaru e Gravatá já estão com os nomes sendo lançados. Em Caruaru, além das pré-candidaturas, os ânimos também estão acirrados dentro dos partidos que compõem a base. O partido do atual prefeito, José Queiroz (PDT), não deve lançar candidato e o desafio do gestor tem sido definir quem apoiará. Nos bastidores, conta-se que a pretensão dele seria a candidatura do senador Douglas Cintra (PTB), descartando subir no palanque do PSB. 

A legenda socialista, por sua vez, enfrenta um imbróglio municipal. O vice-prefeito da cidade, Jorge Gomes (PSB), não quer abrir mão da disputa enquanto isso a deputada estadual Raquel Lyra e seu pai, o ex-governador João Lyra, buscam o comando da legenda na cidade para ter autonomia em lançar o nome da deputada para gerir a prefeitura. Caso não entre em acordo com o PSB, a parlamentar deve migrar de sigla e se filiar ao PSDB para concorrer ao pleito. Outro nome visto como pré-candidato local é o deputado Tony Gel (PMDB).

Já em Gravatá, o prefeito Bruno Martiniano (ex-PTB) tem planos de buscar a reeleição, no entanto, o cenário local não converge favoravelmente para ele. Aproveitando a possível queda do gestor, o PSB tem dois nomes sendo vistos como pré-candidatos na cidade o do deputado estadual Waldemar Borges e do ex-prefeito Ozano Brito. Outro nome já colocado na corrida municipal é o do tucano e ex-prefeito da cidade Joaquim Neto. 

Na região sertaneja, uma das principais cidades é Petrolina. Para a disputa do Executivo há uma rivalidade impressa entre PSB, PMDB e PT. Atualmente a gestão está sob o comando do prefeito Julio Lossio (PMDB) que vai indicar seu sucessor. Lossio, ao contrário do esperado, tende a apoiar o deputado estadual Lucas Ramos que é do PSB. Entretanto, no que depender da família Coelho – deputado estadual Miguel Coelho, deputado federal Fernando Filho e senador Fernando Bezerra Coelho – a aliança não vingará. Dos três, um deve ser escolhido para encarar o pleito. Fernando Filho é o mais cotado, já que na última eleição disputou contra Lossio. O PT já lançou a pré-candidatura do deputado estadual Odacy Amorim. 

[@#podcast#@]

Eleito em 2012 com o apoio do então governador Eduardo Campos, Bruno Martiniano enfrentou o ex-prefeito Joaquim Neto. Governar Gravatá era um sonho acalentado por Bruno Martiniano há muito tempo e sua vitória foi sacramentada com quase 58% dos votos válidos. Sucedendo Ozano Britto, afilhado político de Joaquim, Bruno Martiniano prometeu fazer uma gestão eficiente para a cidade de Gravatá.

Passados quase três anos do início da sua gestão, Bruno é um prefeito reprovado por quase 70% da população. A maioria das pessoas que residem em Gravatá está desapontada com sua gestão, que prometeu muito e não fez quase nada. Além disso, no campo político Bruno era filiado ao PTB do ministro Armando Monteiro, que disputou o governo de Pernambuco, mas preferiu apoiar a candidatura de Paulo Câmara no ano passado. Colocando a coerência completamente de lado.

Rompido com vice-prefeito Rafael Prequé (PSB), Bruno está impossibilitado até de falar nas rádios do município, seja para evitar ouvir críticas da população ou também por não ter o que falar do desastre que é sua gestão. Recentemente se desfiliou do PTB e almeja entrar num partido da Frente Popular para tentar a reeleição. Seu caminho pode ser o PMDB do deputado Jarbas Vasconcelos, mas há quem diga que nem o próprio PMDB está disposto a recebê-lo tamanha sua falta de capacidade de gestão e sobretudo a sua incoerência política.

Além disso, o PSB estaria interessado em lançar o deputado estadual Waldemar Borges na disputa pela prefeitura do município nas eleições do ano que vem. Waldemar possui excelente trânsito com o Palácio, afinal é o líder do governo na Alepe, mas sobretudo com os partidos que integram a Frente Popular que estariam animados com a sua candidatura.

A situação de Bruno Martiniano em Gravatá não é nada animadora. Tem o repúdio do grupo do ministro Armando Monteiro, a desconfiança do governador Paulo Câmara e principalmente a rejeição da população que está arrependida de ter lhe elegido para o posto de chefe do executivo municipal em 2012. Talvez o melhor caminho seja desistir de disputar a reeleição no ano que vem para não passar um vexame ainda maior do que é a sua gestão.

Resposta - "Caro Edmar Lyra, de fato conquistei espaços em Brasília, mas,diante desse céu de brigadeiro que estou vivendo, como foi bem colocado na coluna do seu blog, não terei como recuar da decisão de concorrer à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, no próximo ano. Os apoios e incentivos que estou recebendo apontam para um cenário favorável a uma candidatura que represente a mudança e o novo. Os incentivos partem de populares, no dia a dia, e também de lideranças políticas de peso de Pernambuco. Em tempos de dificuldades, é preciso ter um projeto de gestão que apresente alternativas e que atenda aos interesses da população. Assim, reitero que o céu de brigadeiro do momento político não pode ser motivo de acomodação, mas de motivação para buscarmos novos desafios." , Anderson Ferreira (PR-PE).

Visita - O ministro da Integração Nacional Gilberto Occhi realiza hoje uma visita em Paulista. Na ocasião Occhi vai assinar Ordem de Serviço para as obras de dragagem do rio Paratibe. Os recursos e a visita do ministro foram articulados pelos deputados federais Ferando Monteiro e Eduardo da Fonte, ambos do PP, mesmo partido do ministro.

Mordaça - A ministra da Agricultura Katia Abreu (PMDB) baixou uma ordem no ministério para que qualquer funcionário da pasta, incluindo o pessoal do segundo escalão, só conceda entrevistas mediante autorização prévia da ministra. Não surpreende a postura de alguém que era crítica ferrenha do PT nos tempos do PFL e hoje é uma aliada muito próxima da presidente Dilma Rousseff.

Embarque - O governador Paulo Câmara fez questão de prestigiar ontem o embarque dos alunos da rede estadual de ensino para o exterior através do programa Ganhe o Mundo. O projeto foi idealizado pelo ex-governador Eduardo Campos e ontem levou quase cem estudantes para estudar no exterior.

RÁPIDAS

Desistiu - Após ensaiar a recriação da CPMF rebatizando-a de CIS, o Palácio do Planalto recuou da ideia. É que essa medida reduziria a pó a já combalida popularidade do governo, além disso recebeu um veto imediato do vice-presidente Michel Temer e dos presidentes da Câmara Eduardo Cunha e do Senado Renan Calheiros.

Pressão - Pivô dos maiores problemas que o Planalto possui com a Câmara e o Senado, o ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante virou persona non grata até do ex-presidente Lula. Todos querem sua saída, exceto Dilma que ainda não entendeu que cortar a cabeça de Mercadante pode melhorar sua relação com o Congresso.

Inocente quer saber - Vicente André Gomes desistiu de construir uma nova sede para a Câmara do Recife como havia prometido?

[@#galeria#@]

Com a justificativa de dar andamento ao projeto de mobilidade da cidade de Gravatá, Agreste de Pernambuco, o prefeito Bruno Martiniano solicitou a demolição de um pontilhão e trechos da antiga ferrovia Recife-Gravatá, tombada através do Decreto 11.238, de 11 de março de 1986, pelo Governo do Estado de Pernambuco. Com a polêmica, a obra foi embargada até apuração dos fatos.

##RECOMENDA##

Diante disso, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) protocolou a denúncia de que o bem tombado passa por reformas realizadas pela Prefeitura de Gravatá e encaminhou um ofício ao poder executivo municipal de Gravatá embargando a obra. Na próxima segunda-feira (25) técnicos da Fundarpe vão visitar o local para avaliar os fatos e verificar se houve prejuízo no bem tombado. Caso haja algum dano ao espaço, a Prefeitura de Gravatá será notificada para realizar a recuperação necessária.

Ainda de acordo com o órgão, a paralisação da obra na Estrada de Ferro Recife-Gravatá será mantida até que o projeto da Prefeitura de Gravatá seja apresentado e, se for o caso, aprovado pela Fundarpe. Apesar do tombamento ser realizado pelo Estado, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também informou ter enviado uma equipe ao local para apurar o caso.

A prefeitura de Gravatá publicou no site oficial a seguinte intenção da obra:

"Quem é de Gravatá e conhece bem a cidade, sabe o quanto é caótico e complicado o trânsito no trecho que dá acesso aos bairros Novo, Boa Vista, COHAB II e zona rural da cidade. E para garantir a fluidez de uma das principais vias da cidade, a Rua Amaury de Medeiros, a Prefeitura através da secretaria de Obras realizou ontem a retirada do Pontilhão localizado no cruzamento desta via com a Hilda Gonzáles. Um projeto inovador foi preparado e vai deixar o local além de viável para a locomoção de veículos e pedestres, bonito de se ver.

Conforme a maquete abaixo, um pórtico será feito no local com a presença de uma Locomotiva em homenagem à via férrea. As obras tem previsão de 90 dias para ficarem concluídas. De acordo com o prefeito Bruno Martiniano, todo um estudo de viabilidade urbana está sendo feito para realizar as modificações necessárias.

As modificações beneficiam também os acessos às ruas Félix Sobrinho, Hilda Gonzáles, Amaury de Medeiros, Perimetral, Rua Rui Barbosa e Vereador Elias Torres. Nestes primeiros dias de trabalho os motoristas devem ficar atentos às intervenções." 

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado aplicou uma multa aos prefeitos de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB), e de Custódia, Luiz Carlos Gaudêncio (PT), por irregularidades na gestão fiscal dos municípios no terceiro quadrimestre de 2013. O petebista foi penalizado com uma multa no valor de R$ 19,2 mil, já o petista de R$ 22,8 mil. Os relatores dos processos foram os conselheiros Teresa Duere e Marcos Loreto, respectivamente.  

Segundo o relatório de auditoria, a Prefeitura de Gravatá além de não ter tomado providências para reduzir os gastos com a folha de pessoal que já estavam acima do limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, gastou com o funcionalismo no referido quadrimestre 66,65% da sua receita, quando o limite é 54%. “Tal fato caracteriza infração administrativa, acarretando ao agente que lhe deu causa multa de 30% dos seus vencimentos anuais”, afirma Duere em seu voto.

##RECOMENDA##

Em relação a Custódia, a Prefeitura comprometeu 77,57% de sua receita com a folha no terceiro quadrimestre de 2013, agravando o descontrole que já havia sido detectado pelo TCE na gestão de pessoal. “Restou evidenciado que o prefeito não tomou providências para reduzir os gastos com a folha, configurando a prática de infração administrativa”, observou Loreto. 

A safra não está muito propícia para os servidores municipais. Cortes no quadro de funcionários e redução salarial tem sido a estratégia utilizada por alguns prefeitos de Pernambuco para se enquadrar na Lei de Responsabilidade Fiscal.  O prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB), adotou medida semelhante a do gestor de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), que não reduziu o quadro de funcionários, mas diminuiu 10% dos salários dos servidores. 

O prefeito de Gravatá teve que tomar medidas mais impactantes, reduzindo 20% dos salários de todos os servidores que recebem acima de R$1.500,00, pelos próximos três meses, e reduzir os gastos com a folha de pagamento de 71% para 54% da receita do município. 

##RECOMENDA##

Em nota divulgada por Bruno Martiniano, o prefeito ressalta que as contas dos município está rigorosamente em dias. “É importante destacar, que apesar da crise financeira ora imposta as contas públicas da maioria absoluta dos municípios pernambucanos e brasileiros, Gravatá, ao contrário do que se alardeia, encontra-se rigorosamente em dia com os salários do seu quadro de efetivos, inclusive o pagamento da segunda parcela do 13º, também está rigorosamente em dia com os seus aposentados, restando o pagamento dos salários do mês de novembro dos cargos comissionados e contratados”, pontuou.

O prefeito de Gravatá ainda adiantou que outras medidas serão adotadas para o reestabelecimento da receita municipal. “Por fim, informo que oportunamente noticiarei sobre outras medidas estão sendo implantadas, tendo como objetivos o aumento das receitas e a redução do custeio da máquina administrativa”, finalizou. 

Vereadores da Câmara Municipal de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, protocolaram, nesta quinta-feira (20), representações junto ao Ministério Público de Pernambuco e a Polícia Federal denunciando o prefeito da cidade, Bruno Martiniano (PTB), de enriquecimento ilícito. Segundo os parlamentares que compõem a bancada de oposição, o petebista teria adquirido bens “incompatíveis com suas rendas” durante o comando da gestão municipal. 

De acordo com o vereador Luiz Prequé (PSB), a bancada averiguou as irregularidades e quer que os órgãos fiscalizadores do estado “apurem os fatos”. “Já reunimos cópias que constatam as nossas suspeitas. Queremos que o poder público apure”, frisou. O colegiado é composto por seis dos 15 parlamentares da Casa. 

##RECOMENDA##

Os documentos reunidos pelos oposicionistas apontam que Bruno Martiniano teria ganhado 48 lotes, segundo eles como propina, após ter aprovado o projeto para a construção do loteamento Baraúna. “O prefeito colocou no nome do sogro (Paulo Roberto Mello) e depois passou por meio de procuração de volta para ele”, afirmou Prequé. A mesma “manobra” teria sido feita com outros bens, como um apartamento localizado na Avenida Boa Viagem.

Além do protocolo no MPPE e na PF, os parlamentares também querem instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Vereadores. No entanto, de acordo com Luiz Prequé a iniciativa está emperrada na Casa desde agosto porque o presidente é irmão do prefeito, Pedro Martiniano. “Já reunimos nossos advogados e eles estão examinando os fatos. O presidente da Câmara não pode se omitir, deixar de instalar a CPI. Queremos esclarecer os fatos. O dever do vereador é fiscalizar. Se estamos constatando as irregularidades pedimos a apuração”, pontuou o socialista. Além de Prequé, compõem a bancada os vereadores Júnior de Obras (PPS), Junior de Paulo (PRP), Leo do Ar (PSDB), Dona Sonia (PP) e Gustavo da Serraria (PV). 

Veja a documentação levantada pelos parlamentares:

 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) encaminhou ao Ministério Público do Estado (MPPE) relatórios e documentos sobre três processos licitatórios para reforma da Escola Monsenhor José Elias, popularmente conhecida como CAIC, de Gravatá, no Agreste de Pernambuco. A unidade de ensino está fechada desde dezembro de 2012, aguardando uma reforma, no entanto, a prefeitura do município, comandada pelo prefeito Bruno Martiniano (PTB), não consegue concluir as licitações seguindo a legislação. 

De acordo com o TCE, desde 2013 uma verba de R$1,4 milhão, oriunda do Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM), está à disposição da gestão para a intervenção. Dois processos licitatórios já foram cancelados, após o órgão fiscalizador encontrar irregularidades na comissão de licitação e favorecimento às empresas, como propostas em desacordo com a legislação. Um terceiro tramite para a liberação da obra já foi iniciado, contudo está suspenso pelo TCE. 

##RECOMENDA##

Os relatórios do Tribunal de Contas foram encaminhados para o MPPE, pois este abriu, em janeiro deste ano, um inquérito civil para apurar “problemas físicos, estruturais e de segurança na escola”. O caso está sendo apurado pelos dois órgãos fiscalizadores. 

O TCE emitiu um alerta, no último dia 15, responsabilizando Bruno Martiniano quanto ao estado do CAIC e cobrando providências urgentes para resolver a licitação da reforma. Segundo o relatório técnico dos auditores do TCE, “há uma inexplicável inércia da Prefeitura em atender as recomendações de correção no edital da licitação”.

O senador e presidente do PTB em Pernambuco, Armando Monteiro, garantiu, nesta segunda-feira (28), que a legenda não vai fazer “caça as bruxas” com os prefeitos de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB), e de Arcoverde, Madalena Britto (PTB), que decidiram seguir um posicionamento contrário ao partido e se alinharem a Frente Popular de Pernambuco. 

“O PTB não tem vocação para punição, na nossa trajetória somos muito ruins nesta área. Não fazemos caça as bruxas”, frisou Monteiro. Segundo ele, os que optaram por apoiar as candidaturas adversárias deverão prezar pela coerência. “As próprias pessoas precisam ficar desembaraçadas”, disse.

##RECOMENDA##

Para Monteiro, a pertinência dos socialistas com os gestores municipais do PTB não foi finalizada após conseguirem dois apoios. “Tem havido uma espécie de cerco carinhoso. Agora até que ponto vai, quem é que sabe?”, indagou o senador, voltando a fezer menção ao "vem" - termo ironizado do Fundo de Apoio Estadual aos Municípios (FEM) criado pelo Governo de Pernambuco. 

O prefeito de Gravatá, localizada no Agreste de Pernambuco, Bruno Martiniano (PTB) voltou a alfinetar o senador e pré-candidato a governador do estado, Armando Monteiro (PTB). Segundo Martiniano, assim como na vida “na política as pessoas só dão valor quando perdem”. As declarações do prefeito foram dadas um dia após o pré-candidato desembarcar no município e dar explicações sobre a participação do dele e do Governo Federal no desenvolvimento local. 

“Nunca deram a atenção que Gravatá merece, agora ficam mentindo e tentando se explicar. O patrão achava que Gravatá era mais um lugar onde todos baixam a cabeça para ele, acabou há muito tempo as capitanias hereditárias”, disparou o petebista, que já declarou apoio aos pré-candidatos da Frente Popular, adversários de Monteiro. 

##RECOMENDA##

Martiniano, assim como a prefeita de Arcoverde, Madalena Britto, garantiu que não voltará atrás no apoio já declarado. Para Armando, as mudanças dos gestores petebistas tem a ver com uma possível “bolsa eleição” que estaria sendo oferecida pela Frente Popular, atualmente com a caneta na mão, através da administração estadual do governador João Lyra Neto (PSB).

 

O senador e pré-candidato ao Governo do Estado Armando Monteiro (PTB), relatou que recebeu mais um apoio de um membro do PSB. O petebista afirmou que esteve reunido em seu escritório político, na última quinta-feira (24), com o presidente da Câmara dos Vereadores do município de Carpina, Eduardo Izidoro (PSB).

Além do apoio do pessebista, estiveram reunidos com Armando os vereadores Jorginho Lapa (PTN), e Junior de Salete (PDT). Também participou o prefeito de Nazaré da Mata, Egrinaldo Coutinho, o Nado (PTB).

##RECOMENDA##

A estratégia de atrair membros de partidos da base adversária não é restrita a Armando Monteiro. O seu principal concorrente ao Governo do Estado, o ex-secretário Paulo Câmara (PSB), já conseguiu trazer para sua base alguns prefeitos do PTB, como Bruno Martiniano (do município de Gravatá) e Madalena Brito (da cidade de Arcoverde).

O prefeito de Gravatá, Bruno Martiniano (PTB), anunciou, neste sábado (19), a adesão a candidatura da Frente Popular de Pernambuco para o Governo de Pernambuco, que será disputada por Paulo Câmara (PSB). Martiniano é do partido comandado pelo principal adversário político de Câmara, o senador Armando Monteiro, e recebeu, em 2012, o apoio do ex-governador Eduardo Campos para ser eleito na cidade. Entre os critérios do petebista, para apoiar Câmara é a "continuidade do modelo de gestão" implantado por Campos, o que é totalmente contrariado pela linha partidária. 

Durante o evento Câmara, que estava acompanhado do deputado federal  e pré-candidato a vice Raul Henry (PMDB), pontuou ser "uma honra" receber a adesão do petebista. "Conversei muito com você, Bruno, durante todo esse processo e sei de tudo o que você enfrentou para estar aqui hoje. (...) Esta adesão mostra o quanto a união está norteando nosso projeto", afirmou. Ao aderir à candidatura da Frente, o prefeito põe em risco o mandato dele, já que o PTB pode fazer uso da Lei de Fidelidade Partidária e solicitar o cargo. 

##RECOMENDA##

Segundo Martiniano, com Câmara e Campos - ele também anunciou apoio a postulação do ex-governador a presidência da República - "o caminho do desenvolvimento" está garantido. "Abrimos este espaço porque Gravatá está de portas abertas para aqueles que queiram o melhor para nossa cidade, Pernambuco e para o Brasil. Este é um grupo de coragem e determinação", cravou o prefeito. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando