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Interesses pessoais e regionais de caciques partidários, disputas internas e a pressão do Palácio do Planalto minam a possibilidade de uma candidatura unificada no centro político. Prevista para ser anunciada em breve na chamada terceira via, a opção à polarização Lula-Bolsonaro é menos provável hoje do que há cerca de 20 dias, quando União Brasil, MDB, PSDB e Cidadania anunciaram acordo para lançar um candidato único à Presidência. A indefinição mantém em aberto a expectativa de parte do eleitorado que busca uma alternativa ao petismo e ao bolsonarismo.

De acordo com as mais recentes pesquisas eleitorais, acima de 30% dos eleitores ainda não têm o voto consolidado - ou seja, podem migrar de nome até a eleição. Tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) amargam altos índices de rejeição. Mais da metade dos eleitores diz não votar de jeito nenhum em Bolsonaro, enquanto cerca de 40% descartam o petista.

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O impasse no grupo alternativo se dá pouco mais de um ano depois do lançamento de um manifesto assinado por seis pré-candidatos, em 31 de março de 2021. A ideia de formar um palanque único foi reduzida agora a um possível acordo, ainda remoto, entre duas legendas - MDB e PSDB. Na ocasião, assinaram o "Manifesto pela Consciência Democrática" Ciro Gomes (PDT); Eduardo Leite (PSDB); João Amoêdo (Novo); João Doria (PSDB); Luiz Henrique Mandetta (DEM); e Luciano Huck (sem partido). A coalizão era vista como embrião de uma possível aliança ampla, que minguou.

Máquina pública

Hoje dono do maior quinhão de recursos públicos do fundo eleitoral - cerca de R$ 1 bilhão -, o União Brasil está sob ameaça de perder cargos no governo federal e recuou do projeto de parceria com as outras legendas (mais informações na página ao lado). Além disso, como mostrou a Coluna do Estadão, o partido nascido da fusão de DEM e PSL vê pelo País contestações à terceira via. No Rio, a sigla caminha para aderir a Bolsonaro já no primeiro turno.

Ganha força nesses choques de reivindicações pessoais e regionais a manutenção da candidatura do presidente da legenda, Luciano Bivar. Lideranças partidárias afirmaram ao Estadão que o lançamento do mandachuva serve como um escudo. Protegidos pela justificativa de que têm candidato próprio, caciques estaduais não precisam arcar com o custo político de se indispor com o eleitorado de Lula ou de Bolsonaro. Bivar é incapaz de gerar incômodos justamente porque não vai emplacar, dizem figurões da legenda.

Tucanos

A desarticulação inclui também a crise interna do PSDB, agravada pela falta de harmonia entre o pré-candidato, João Doria - ex-governador de São Paulo -, e a cúpula do partido. O tucano se esforça para manter vivo um projeto eleitoral cada vez mais isolado. Evento dos grupos Derrubando Muros e Roda Democrática, em São Paulo, que reuniu ontem líderes de MDB, PSDB e Cidadania, mostrou essa rejeição e os descompassos internos.

A pré-candidata à Presidência pelo MDB, a senadora Simone Tebet (MS), foi exaltada no encontro como alternativa à polarização, enquanto Doria foi criticado. O presidente do PSDB, Bruno Araújo, que está em viagem no exterior, foi representado pelo ex-ministro Pimenta da Veiga, desafeto do ex-governador paulista. Convidado, Bivar faltou.

Ao Estadão Veiga disse que, pessoalmente, não acredita que Doria seja o nome mais forte para disputar a Presidência. "Essa eleição está acima de aspirações pessoais e de interesses partidários. Todos os candidatos devem avaliar suas potencialidades", disse. "É hora de desprendimento."

O senador Tasso Jereissati (CE), que é contra a candidatura do governador paulista, se reuniu com a bancada tucana recentemente. No encontro, surgiu a ideia de ele assumir a vice em uma eventual chapa com Tebet. Tasso já foi entusiasta do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite.

Derrotado nas prévias do ano passado e sem avanço em articulações recentes, Leite agora se volta ao Sul. Já circulam informações de que pode disputar novamente o Palácio Piratini. "Especulação. O que, de fato, farei é me dedicar mais ao tema da sucessão no Rio Grande do Sul para garantir que não haja retrocesso no Estado", disse ao Estadão.

Apesar do entusiasmo com Tebet, nem o MDB se entende. Caciques do Nordeste preferem Lula, o que gera crítica na terceira via. "Nós estamos enfrentando articulações políticas de ambos os lados, de tentar impedir a nossa unidade", disse Roberto Freire, presidente do Cidadania, durante o evento em São Paulo, sobre investidas de Bolsonaro e Lula.

A candidatura de Ciro também tenta atrair partidos que até agora compunham o chamado centro democrático. Fora Bolsonaro e Lula, o pedetista é o que desponta como o mais bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto. Ele ocupa a centro-esquerda e não se propõe a personificar a ideia de uma chapa única que satisfaça o eleitorado de centro-direita. Ciro tenta atrair o PSD, de Gilberto Kassab, e o União Brasil em torno de seu nome.

Desorganização

Essa ausência de um nome agregador na terceira via empurra o eleitor para a polarização. "Ele é atraído para os blocos que conseguem se organizar. O eleitor escolhe uma das opções ou se ausenta, mas não é o eleitor que define se um partido consegue ou não se organizar para lançar candidatos", disse Vitor Marchetti, cientista político e professor de Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC.

Para o especialista, os partidos da terceira via não têm tradição de lançar candidatura própria, o que reforça o peso dos interesses regionais de caciques partidários. "O PSDB era o partido que coordenava esse campo de lançamento de candidaturas à direita e, por diferentes razões, perdeu a capacidade de ocupar esse lugar em 2018", afirmou. A definição da chapa estava prevista para 18 de maio, mas nem a data é certa.

A aliança entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-governador Geraldo Alckmin, selada na sexta-feira, não solucionou as disputas regionais entre PT e PSB nos Estados - em algum deles, como São Paulo, a disputa é mais evidente. O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e o ex-governador Márcio França (PSB) mantêm suas pré-candidaturas ao governo de São Paulo, expondo divergências entre as siglas e cobranças.

Os recados mais abertos têm sido dados pelos pessebistas, insatisfeitos com a falta de apoio do PT nos Estados. Petistas têm evitado o confronto declarado, mas atuam nos bastidores para fazer valer suas posições.

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Na quinta-feira, Haddad, Alckmin e França se encontraram na casa do ex-prefeito para tentar chegar a um acerto em torno das candidaturas. O acordo não foi fechado. No dia seguinte, França chegou ao evento no qual o PSB indicou Alckmin como vice de Lula reafirmando que era o candidato mais viável ao governo.

"Vocês acham que um eleitor vai deixar de votar no Tarcísio (de Freitas) no segundo turno para votar no (Fernando Haddad?). Você vê um bolsonarista votando no Haddad?", disse o ex-governador.

Haddad estava em agenda em Rio Preto, que já havia sido marcada há um mês. A morte do jurista Dalmo Dallari fez com que o petista desmarcasse todo o resto de seus compromissos no interior de São Paulo.

Em tom irônico, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse não ter "percebido" que o petista não apareceu. E foi além. Reclamou da falta de apoio do PT em parte dos Estados.

"Quando é possível ter um candidato unificado, ótimo, como é o caso de alguns Estados em que nos mesmos apoiamos o PT em quatro estados, na Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte e Piauí. O PT nos apoia ainda em poucos, mas apoia em Estados importantes, como Pernambuco, Rio de Janeiro, Maranhão. Mas estamos esperando apoio em outros mais", afirmou Siqueira.

No sábado, Alckmin compareceu a um evento para debater o programa de governo de França. No encontro, fez críticas ao governo João Doria, sobretudo na questão tributária, e disse que França por "contar" com ele na campanha.

RIO

Outro Estado em que as legendas ainda não se alinharam é o Rio de Janeiro. O PT fechou questão em apoiar Marcelo Freixo (PSB) ao governo. No entanto, o diretório estadual declarou apoio ao nome do presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT) ao Senado.

No evento com Lula e Alckmin na sexta, o deputado federal Alessandro Molon, que também postula a vaga, fez questão de marcar presença no Grand Mercure.

Os dois partidos também precisam resolver pendências no Espírito Santo, Rio de Grande do Sul, na Paraíba e no Acre - Estados onde PT e PSB têm candidatos próprios ou apoiam candidatos rivais.

Com dois meses e meio até o prazo final para o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), partidos patinam no debate sobre as federações, uma das principais novidades das eleições deste ano. Diferenças regionais, como disputas para indicar candidatos a governador e divergência sobre apoio na corrida presidencial, se tornaram obstáculos para que as alianças sejam fechadas tanto entre legendas de esquerda quanto de centro.

Um dos casos que está "travado" é a eventual aliança entre PT e PSB, que ainda discutem quem terá o direito de indicar o candidato ao governo de São Paulo, de Pernambuco e de mais quatro Estados. As discordâncias também acontecem em outros grupos que querem se aliar, como PSDB e Cidadania, e até entre membros do mesmo partido, caso do PV.

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Diferentemente das coligações - proibidas nas eleições proporcionais desde 2020 -, as federações vão além da disputa eleitoral: criam uma "fusão" temporária entre as siglas envolvidas, que precisam permanecer unidas por pelo menos quatro anos. Pelo calendário do TSE, partidos e federações que tenham o desejo de participar das eleições de 2022 precisam estar registrados até 2 de abril deste ano, seis meses antes do primeiro turno da eleição presidencial. O apoio às candidaturas ao Planalto, contudo, tem mais tempo para ser discutido, até 15 de agosto.

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, afirmou que as conversas com o PSDB, que começaram no ano passado, estão avançando e que o tema será debatido nas próximas reuniões do diretório e executiva nacionais da sigla. "Estive com Bruno Araújo (presidente do PSDB) e os nossos respectivos secretários-gerais estão analisando todos os Estados, convergências e problemas", disse ao Estadão. "Há boa perspectiva, mas nada ainda definido."

O principal entrave está na Paraíba, onde o PSDB faz oposição a João Azevedo, único governador filiado ao Cidadania e que concorrerá à reeleição. Em dezembro, os tucanos aprovaram a pré-candidatura de Pedro Cunha Lima ao governo estadual. Ele é deputado e filho do ex-senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

Questionado sobre a discordância entre as duas legendas no Estado, o presidente nacional do PSDB afirmou que a federação "é possível", mas deixou claro que os debates precisam ser aprofundados.

'Salva-vidas'

A exemplo das coligações, a federação obriga que os partidos atuem em conjunto no período eleitoral, inclusive somando os votos para conquistar mais vagas na Câmara e nas Assembleias. A nova regra foi aprovada pelo Congresso em setembro do ano passado e é vista como uma espécie de "bote salva-vidas" de partidos pequenos ameaçados de extinção por causa da cláusula de desempenho. Já PT, PSB e PSDB, que não estão ameaçados de ficar sem verba e tempo de propaganda, usam as alianças com outros partidos como forma de ampliar as bancadas no Congresso.

O impasse entre PT e PSB para formar uma federação tem refletido também na discussão da chapa presidencial. O PSB tenta atrair o ex-tucano Geraldo Alckmin para que ele seja candidato a vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No entanto, o PSB tem colocado como condição o apoio do PT à sigla nas eleições estaduais de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio, Pernambuco, Acre e Espírito Santo.

O principal empecilho na aliança está em São Paulo, onde o PT tem sinalizado que não abre mão de concorrer com o ex-prefeito Fernando Haddad. Já o PSB pre tende lançar a candidatura do ex-governador Márcio França.

Para o laboratório AstraZeneca, a vacina contra a Covid-19 está se transformando em uma dor de cabeça. A sua eficácia foi posta em causa, a União Europeia está furiosa com atrasos na entrega e pode acabar enfrentando uma ação judicial.

Há poucas semanas, o laboratório britânico era aplaudido por desenvolver rapidamente, em conjunto com cientistas da Universidade de Oxford, uma vacina que gerava grandes expectativas na luta contra a pandemia.

Além de ser mais barata e fácil de transportar do que a da Pfizer/BioNTech, o grupo britânico prometeu fornecê-la a preço de custo para não lucrar com a pandemia.

Mas os atrasos anunciados com relação às doses inicialmente previstas para a UE colocaram o laboratório na mira do bloco.

As autoridades europeias publicaram o contrato firmado com o laboratório para lembrá-lo do compromisso de "produzir 300 milhões de doses da vacina, sem perdas nem lucros".

A pedido da Comissão Europeia, uma fábrica belga da empresa farmacêutica foi inspecionada para verificar o argumento de que a diminuição da produção se deve a uma "queda no rendimento".

A Itália até ameaçou empreender ações judiciais - também contra a Pfizer - para "receber as doses prometidas".

Segundo o jornal britânico Financial Times, "a deterioração das relações com a União Europeia pode ter repercussões negativas para o grupo farmacêutico".

Essas tensões ocorrem quando o imunizante da AstraZeneca acaba de receber autorização da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para ser usado por todas as pessoas maiores de idade.

Pouco antes, o governo alemão havia declarado que esperava que a vacina fosse aprovada apenas para menores de 65 anos, argumentando que "não há dados suficientes" sobre sua eficácia em pessoas mais velhas.

Nacionalismo das vacinas

Neste conflito, "as partes não aparecem sob uma luz particularmente lisonjeira", comentou à AFP o analista da CMC Markets Michael Hewson, considerando que "a perspectiva de nacionalismo em torno das vacinas é preocupante".

A Comissão Europeia anunciou na sexta-feira a adoção de um mecanismo pelo qual os laboratórios que assinam acordos preliminares de venda com a UE devem obter uma "autorização de exportação" antes de retirar do território europeu as vacinas que nele fabricam.

É o caso, por exemplo, da americana Pfizer, que produz na Bélgica as doses que entrega ao Reino Unido, fora do bloco desde o Brexit.

Na opinião de Hewson, isso poderia provocar reações no Reino Unido se seu fornecimento for reduzido.

O acordo com a UE garante que a AstraZeneca fará "tudo o que for possível" para aumentar a sua capacidade de produção, ao mesmo tempo que recorda que o cumprimento do contrato constitui "uma obrigação legal, válida e vinculativa", segundo o texto publicado pela Comissão, com cláusulas que foram ocultadas pela confidencialidade.

Mesmo que o grupo não obtenha lucro "ou tenha finalidade beneficente, ainda é um contrato clássico", destaca David Greene, sócio do escritório de advocacia Edwin Coe e presidente da Law Society do Reino Unido.

Assim, se a AstraZeneca não demonstrar que está "fazendo todos os esforços razoáveis" para honrar seus compromissos, ela corre o risco de processos judiciais, diz.

Mas Russ Mold, analista da AJ Bell, minimiza as consequências financeiras para o laboratório. "Apesar dos questionamentos alemãs e da aparente falta de vontade da FDA [autoridade farmacêutica dos EUA] em aprovar a vacina, muitos outros países parecem querer continuar a usá-la", salienta.

Susannah Streeter, analista da Hargreaves Lansdown, aponta que a corrida pela vacina para conter a pandemia do coronavírus permitiu ao grupo "ganhar uma experiência no campo das vacinas que não tinha até então".

"O fato de essa vacina ser tão procurada não deve causar danos duradouros à sua reputação, mas sim chamar a atenção para a importante contribuição da empresa em trazer luz no fim do túnel", conclui.

No último dia 31, pelas suas redes sociais, o Clube do Remo anunciou sua volta ao cenário de eSports (esportes eletrônicos). Em 2016, em parceria com a Brave, o clube azulino já tinha tentado entrar no cenário competitivo, e até ganhou alguns títulos nacionais e internacionais nas competições League of Legends, Crossfire e CS:GO. Entretanto, a parceria com a Brave se encerrou em 2017.

“O Remo já tentou no cenário do eSports em 2017. Porém não teve organograma, não teve uma organização de fato naquela gestão”, afirmou o diretor do Remo de eSports e Remo Lions, Mauro D’Antona. De acordo ainda com o diretor, esse ano surgiu uma renovação do projeto, devido à modalidade ter ganhado força no cenário nacional.

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O game eletrônico Free Fire, disponível para dispositivos móveis, será o foco inicial do clube, mas o diretor garantiu que já pensa em expandir a modalidade para outros games. “Está no meu cronograma fazer um departamento do esporte eletrônico no clube. Até porque não ficaremos restritos ao Free Fire, vamos estudar outros games”, informou Mauro.

Segundo o diretor, o time de esporte eletrônico do Remo já vinha operando informalmente, fazendo x-treinos contra outras guildas de outros clubes. Mauro disse, ainda, que será feita uma seletiva, mesmo já tendo os atletas que são a base do time. “Vamos abrir uma seletiva para todos. Estamos organizando uma estrutura dentro clube, para que possamos fazer uma seletiva aberta”, pontuou o diretor.

No Paysandu, o projeto se solidificou devido à pandemia da covid-19, segundo o líder do time de eSports Marcos Castro. Como o Parazão está parado, o clube sentiu a necessidade de levar o RexPa para um outro cenário. “Sim, foi por conta da pandemia, já que estamos sem clássico no futebol. Então a ideia foi para ter um com nossas equipes de eSports”, disse Marcos.

“Temos um time em treinamento, em breve já vamos anunciar nas nossas redes sociais”, afirmou o líder do time. Segundo Marcos, o foco inicial do clube será o Free Fire, e também será anunciado em breve nas redes sociais do clube.

Por Rodrigo Moraes.

 

 

Botsuana celebra nesta quarta-feira (23) as eleições gerais mais disputadas de sua história, que ameaçam a posição do partido que governa o país desde a independência há mais de meio século.

Elogiado até agora por suas práticas democráticas e sua estabilidade exemplares, este país da África austral, rico em diamantes e elefantes selvagens, sofreu um abalo com a disputa acirrada entre o atual chefe de Estado e seu antecessor.

Como estipula a Constituição, Ian Khama entregou o poder em Botsuana há 18 meses a seu vice-presidente, Mokgweetsi Masisi, do Partido Democrático de Botsuana (BDP). Mas desde então eles entraram em conflito.

Em maio, Khama acusou Masisi de viés autoritário. A disputa adquiriu tamanha proporção que debilitou a posição eleitoral do BDB, que governa desde a independência, em 1966.

O partido no poder obteve o pior resultado de sua história nas eleições gerais de 2014, abaixo da marca simbólica de 50% dos votos. Sua principal adversária na oposição, a Coalizão pela Mudança Democrática (UDC), espera tirar vantagem nesta quarta-feira.

"As eleições serão disputadas e a balança pode se inclinar tanto para um lado quanto para o outro", confirmou o analista Peter Fabricius, do Instituto Sul-Africano de Estudos de Segurança (ISS).

Ian Khama não poupou esforços para prejudicar seu ex-partido, inclusive pedindo votos publicamente na UDC em várias regiões do país.

Filho do cofundador do BDP e primeiro presidente do país Sertse Khama, o ex-chefe de Estado manteve poderosos aliados e uma influência indiscutível no país.

Ele afirma que o sucessor deu as costas a seu legado, sobretudo ao suspender a proibição da caça de elefantes.

Masisi alega que a política de seu antecessor prejudicou a imagem do partido governista e acredita que vencerá as eleições.

"Somos fortes, mas mão arrogantes", declarou na terça-feira. "Espero uma esplêndida demonstração de confiança.

O líder da UDC, Duma Boko, está convencido de que chegou o momento da alternância. "Acredito que venceremos estas eleições", disse.

Com um Produto Interno Bruto (PIB) por habitante de mais de 8.000 dólares, em grande parte alimentado pelos diamantes, Botsuana é um dos países mais ricos do continente. Mas também é um dos mais desiguais, com taxa de desemprego de 18%.

Mais de 930.000 eleitores estão habilitados a votar em Botsuana, que tem uma população de 2,2 milhões de habitantes. Além do BDP e da UDC, outros dois partidos apresentaram candidatos para os 57 assentos do Parlamento local.

O partido que obtiver o maior número de representantes vai escolher o chefe de Estado. Os resultados serão anunciados antes do próximo fim de semana.

A polêmica criada entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e do presidente da França, Emmanuel Macron, envolvendo as queimadas da Amazônia parece não ter fim. Nesta terça-feira (27), enquanto Bolsonaro dizia que esperava um pedido de desculpas de Macron, o francês ressaltou que há outros países, além do Brasil, que podem ser ajudados na região amazônica.  

O presidente francês, apesar de não citar Jair Bolsonaro, disse hoje que faltava tato de alguns dirigentes diante do significado de soberania de um país.

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"Notei que as inquietudes são sobretudo a falta de tato de alguns dirigentes que consideram que a soberania é, no fundo, agressividade, o que acredito profundamente ser um erro. Somos um país soberano, quando temos grandes acontecimentos, aceitamos com alegria e bons olhos a solidariedade internacional, porque é um símbolo de amizade", declarou Macron, durante uma conferência de embaixadores.

"Mas, sobretudo, há 9 países na Amazônia. Há muitos outros países que solicitaram nossa ajuda e então é importante mobilizá-la rápido para que a Colômbia, a Bolívia e todas as regiões brasileiras que desejarem ter acesso a essa ajuda internacional possam tê-la e possam reflorestá-la rapidamente", emendou o francês.

As afirmativas de Macron dizem respeito a ajuda de S$ 20 milhões dos países do chamado G7 para combater queimadas na Amazônia. Macron é presidente do grupo e Bolsonaro disse, na manhã de hoje, que só pretende considerar aceitar a ajuda caso o francês retire "insultos" proferidos contra ele. Desde a semana passada,  Macron e Bolsonaro trocam alfinetadas pelas redes sociais e por discursos ou entrevistas à imprensa.

O ministro de Relações Exteriores do Japão, Taro Kono, convocou o embaixador da Coreia do Sul no país e acusou Seul de violar a lei internacional ao se recusar a participar de um painel de arbitragem para resolver uma disputa entre os dois países sobre trabalho forçado durante a Segunda Guerra Mundial. Os países vizinhos discutem as decisões judiciais sul-coreanas que ordenaram que empresas japonesas indenizassem vítimas de trabalho forçado entre 1910 e 1945.

Após convocar o embaixador sul-coreano Nam Gwan-pyo, Kono disse que o Japão "tomará as medidas necessárias" contra a Coreia do Sul se os interesses das empresas japonesas forem prejudicados. "É extremamente problemático que a Coreia do Sul esteja deixando de lado sozinha a situação que viola a lei internacional, que é a base de nosso relacionamento bilateral. A ação tomada pelo governo sul-coreano é algo que anula completamente a ordem da comunidade internacional desde o fim da Segunda Guerra."

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Kono pediu que o governo sul-coreano tome medidas imediatas para interromper o processo judicial, sob o qual os demandantes do procedimento estão se preparando para apreender os ativos de empresas japonesas como a Mitsubishi Heavy Industry. Nam, por sua vez, defendeu a postura de Seul e mencionou a proposta sul-coreana de criar um fundo conjunto como forma de resolver a disputa. Kono, contudo, disse que o governo japonês havia rejeitado a ideia e criticou Nam por ser "rude" por sugeri-la novamente. Fonte: Associated Press.

Militantes de núcleos temáticos que compõem a base orgânica do PSDB paulista reclamam que o governador João Doria estaria pressionando o partido para que seus aliados assumam o comando de grupos como Tucanafro, Juventude e Mulheres. Eles também se opõem ao plano do governador para reformular a sigla.

O movimento ocorre depois de o governador paulista ter atuado para que seu grupo assumisse o comando do partido na capital e outros postos chaves do diretório. A iniciativa, porém, foi barrada pelo grupo do prefeito Bruno Covas.

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O PSDB conta com quatro "secretariados": Tucanafro, Juventude, Mulheres e Diversidades. Militantes ameaçam vaiar Doria na convenção caso ele interfira nos disputados processos internos de escolha dos dirigentes. "O Tucanafro é um secretariado da militância negra. Nós é que temos de decidir o que é melhor, e não terceiros. Não vamos aceitar ingerência de fora", disse Elói Estrela, que está em uma das chapas que disputa o comando do grupo.

A chapa de Estrela disputa com outra liderada por Ivan Lima, que integra o Conselho Estadual de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra, vinculado ao governo. "Nós não costumamos andar em palácio, mas nas comunidades. Sem dúvida a outra chapa frequenta palácios", disse Estrela.

Ele também é crítico ao discurso de mudar o nome do PSDB e seu programa. "O PSDB é um partido de esquerda, tanto que é social democrata", disse. Procurado pela reportagem, Ivan Lima não se manifestou, assim como o governador João Doria.

Jovens

Outra disputa que acontece nos bastidores é pelo comando da Juventude Estadual do PSDB. "Infelizmente essa era para ser uma das convenções mais tranquilas que o partido já teve, mas deve ser uma das mais turbulentas da história. Espero que a democracia interna continue sendo respeitada, apesar de ter novas lideranças no partido que não viveram os processos antigos", disse Lucar Sorrillo, um dos líderes da Juventude PSDB.

Ele pediu "razoabilidade" dos dirigentes para que os secretariados possa atuar "sem pressão vinda de cima". "Eu gostaria que o secretário Marco Vinholi, próximo presidente do partido, se dedicasse com mais afinco a resolver essas turbulências", disse Sorrillo.

"Estamos em um grande momento no PSDB. Com todos segmentos vivos e querendo participar do processo de renovação liderado pelo Governador João Doria", respondeu Vinholi. Procurado, o militante Luiz Oliveira, do grupo Conexão 45, que disputa a juventude, disse que essa afirmação é "completamente mentirosa".

O esforço da Casa Branca para confrontar os concorrentes sobre o comércio está indo além das maiores economias do mundo, como China e Europa, para incluir países mais pobres, que também veem os EUA como um mercado crítico para seus produtos. Desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo há 18 meses, o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla em inglês) lançou revisões abrangentes da elegibilidade dos países menos desenvolvidos para um programa do governo norte-americano que reduz tarifas de produtos que essas nações exportam para os EUA.

Mais recentemente, o governo Trump atacou a Turquia com a revogação de exportações livres de tarifas para os EUA, parte de uma crescente disputa entre as duas nações. A Tailândia, a Indonésia e a Índia também foram notificadas de que poderiam perder alguns privilégios de isenção de tributos. O número de países nessa lista deve aumentar nos próximos meses à medida que os EUA expandirem os planos de análise de comércio com economias menos desenvolvidas para além da Ásia, que é o foco agora.

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A ferramenta que o governo usou para pressionar essas nações é um programa conhecido como Sistema Geral de Preferências dos EUA (SPG), iniciado em 1976 para ajudar no desenvolvimento econômico de países pobres, concedendo-lhes tratamento isento de impostos em uma seleção de milhares de bens, de peças de veículos a joias. Atualmente, o sistema oferece tratamento favorável a 121 países, de Fiji ao Equador.

O USTR sempre teve autoridade legal para revisar a elegibilidade de um país para o programa. Nas últimas décadas, as revisões quase sempre envolviam petições de grupos externos, como associações comerciais ou sindicatos, e tendiam a se concentrar em questões como trabalho infantil ou direitos humanos.

A partir de outubro, o governo iniciou um novo "processo proativo" - nas palavras do representante de comércio dos EUA, Robert Lighthizer - de revisar a elegibilidade para o programa, com o objetivo de alcançar "condições equitativas para as empresas norte-americanas", segundo comunicado divulgado pelo USTR no ano passado. A primeira rodada dessa avaliação se concentrou em 25 países asiáticos e do Pacífico. As avaliações da Europa Oriental, do Oriente Médio e da África começarão nos próximos meses. Até agora, nenhum país teve sua elegibilidade para participação no programa revogada.

O USTR levantou dúvidas se esses parceiros comerciais dos EUA dão "acesso justo e equitativo ao mercado" nas suas próprias economias, citando barreiras comerciais e de investimento como preocupação. O "acesso ao mercado" não havia motivado revisões do status de SGP de um país nos últimos anos. Um funcionário do USTR disse que esse raciocínio não foi listado como preocupação em petições externas que pediam revisões.

Deborah Elms, diretora executiva do Centro de Negócios Asiáticos em Cingapura, disse que os EUA estão usando as análises para persuadir os países a negociar acordos comerciais bilaterais ou fazer outras concessões. Para muitos países, "há bastante em jogo" simplesmente porque os EUA são um mercado grande para muitos bens, observou.

A revisão mais recente atingiu a Turquia no início de agosto, com o USTR dizendo que tinha preocupações de que Ancara não estava fornecendo aos exportadores dos EUA acesso justo ao mercado, apontando as tarifas turcas sobre produtos norte-americanos. A revisão veio quando os EUA tentaram aumentar a pressão sobre a Turquia, tanto por causa de seus movimentos comerciais quanto por causa de uma disputa sobre um pastor norte-americano detido na Turquia. "Esperamos que a Turquia trabalhe conosco para tratar das preocupações que levaram a essa nova revisão do seu acesso isento de impostos aos Estados Unidos", disse o vice-representante comercial dos EUA, Jeffrey Gerrish, em um comunicado sobre o assunto no início deste mês.

Washington também impôs tarifas sobre importação de aço e alumínio da Turquia no início deste ano. A Turquia retaliou com tarifas proporcionais sobre produtos dos EUA, como arroz, tabaco e automóveis. Na sexta-feira, Trump disse que dobraria as tarifas de aço e alumínio importados da Turquia à medida que a lira turca se desvalorizava.

Em maio, o governo dos EUA disse que analisará a elegibilidade da Tailândia ao SGP após uma petição do Conselho Nacional de Produtores de Carne Suína dos EUA, que se queixou de que a Tailândia raramente concede licenças de importação para carne suína norte-americana. Por mais de uma década, Bangcoc proibiu a importação de carne suína contendo o hormônio ractopamina, que muitos criadores norte-americanos utilizam na produção de suínos e cobrava altas taxas de inspeção para cargas livres da droga.

Federações de produtores de suínos de seis províncias tailandesas em maio responderam às preocupações dos EUA em uma carta aberta ao presidente Trump, pedindo que seu governo parasse de pressionar a Tailândia a aceitar carne suína enquanto o mercado do país está com excesso de oferta. Uma decisão sobre o status de SGP da Tailândia está pendente.

Em 2017, a Tailândia exportou cerca de US$ 4,2 bilhões de bens sob o SGP.

A Indonésia foi acusada de implementar uma série de barreiras comerciais e de investimento que tiveram "sérios efeitos negativos" nos negócios dos EUA, disse o USTR em abril. Cerca de US$ 2 bilhões dos US$ 20 bilhões em exportações da Indonésia ocorreram no âmbito do SGP em 2017, incluindo máquinas e produtos químicos.

No fim de julho, uma equipe de altos funcionários do governo indonésio, incluindo o ministro do Comércio Enggartiasto Lukita, viajou a Washington para defender a permanência do país dentro do programa. Uma decisão está pendente. O Ministério do Comércio da Indonésia não respondeu aos pedidos de comentários.

A elegibilidade da Índia ao programa também está sendo revisada. As indústrias de laticínios e de dispositivos médicos dos EUA dizem que enfrentam barreiras comerciais no país. Cerca de US$ 5,6 bilhões dos US$ 49 bilhões em exportações da Índia chegam aos EUA através do SGP. Fonte: Dow Jones Newswires.

Começa neste sábado (22) o Campeonato Brasileiro de Judô da Região I, que será disputado pela quarta vez no Pará. A edição de 2017 vai ser no Ginásio Poliesportivo de Marituba, localizado na BR-316. A entrada é franca. As competições se estenderão por todo o dia e vão até domingo (23), quando será a disputa da classe sênior, novidade nessa temporada.

A competição já contava com cinco federações, Amapá (AP), Ceará (CE), Maranhão (MA), Pará (PA) e Piauí (PI), e agora recebeu mais duas para essa edição, Amazonas (AM) e Roraima (RR). No total, 777 atletas vão disputar em 5 classes: Sub-13, Sub-15, Sub-18, Sub-21 e a classe Sênior. O Pará tem o maior número de representantes, 151.

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Uma das judocas do Estado é Ana Beatriz, da Associação Souza Filho de Artes Marciais (Asfam), que vai representar o Pará com 25 judocas. A atleta tem apenas 17 anos e já conquistou muitas premiações. Só em Campeonatos Brasileiros foram nove primeiras colocações. Também foi convocada para a Seleção Brasileira de base para o circuito mundial na Alemanha, disputado no meio do ano. A Universidade da Amazônia (Unama) é uma das parceiras da Asfam, por meio de alunos de Comunicação Social e Fisioterapia.

Ana Beatriz conta como está a expectativa de disputar na categoria sub-21 e, pela primeira vez, na classe sênior. “Eu venho conquistando esse título desde os meus 10 anos de idade e hoje, aos 17, a expectativa é grande. Justamente por ser meu primeiro ano oficialmente Sub-21, o que me fará também lutar o sênior e eu nunca lutei o sênior. Vou enfrentar atletas com quem eu nunca lutei, mas como eu treinei estou confiante”, disse.

Clívia Sara, que venceu a seletiva de Belém na categoria Sub-18, lutará pela primeira vez no Campeonato Brasileiro. A judoca tem 17 anos e também é da Asfam. Já conquistou títulos fora da capital paraense. Clívia explica como é a sensação de representar o Estado em um Campeonato Brasileiro. "Eu estou muito nervosa com tudo, mas espero ter uma colocação boa, como qualquer outra da mesma categoria que eu, mas eu quero estar mais preparada do que qualquer uma delas, minha expectativa é lutar com elas e tentar ganhar."

Confira a programação:

SÁBADO - 22/04/2017

9h00 - Solenidade de Abertura

9h30 - Início da classe Sub-21

13h30 - Início da classe Sub-13

15h30 - Início da classe Sub-18

DOMINGO - 23/04/2017

9h30 - Início da classe Sub-15

12h00 - Início da classe Sênior

Texto e fotos da Assessoria de Comunicação da Asfam.

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A Olimpíada está a todo vapor e vários confrontos serão realizados nesta sexta-feira (12). Vinte e quatro finais serão disputadas amanhã nos Jogos Olímpicos do Rio, dia em que tem início o atletismo com a disputa de três medalhas de ouro. Confira a programação:

Atletismo

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(11h10 - 11h43) Final 10.000 m feminino

(14h30 - 16h10) 20 km marcha masculino

(22h00 - 23h00) Final peso feminino

Ciclismo em pista

(18h00 - 18h08) velocidade por equipes feminino

(18h20 - 18h50) perseguição por equipes masculino

Hipismo

(10h00 - 16h40) Adestramento por equipes Grand Prix especial

Esgrima

(17h00-19h30) Florete por equipes masculino

Levantamento de peso

(15h30-17h10 e 19h00-20h40) 75 kg feminino e 85 kg masculino

Judô

(10h00-13h00 e 15h30-18h10) +100 kg masculino e +78 kg feminino

Natação

(22h00 - 23h30) 200 m costas feminino, 100 m borboleta masculino, 800 m livres feminino, 50 m livres masculino

Remo

(08h30 - 11h40) Duplo skiff leve feminino e masculino, dois sem timoneiro feminino e quatro sem timoneiro masculino

Tênis

(12h00 - 20h00) Duplas masculino

Tiro

(09h00 - 16h30) Carabina 50 m masculino, Skeet feminino

Tiro com arco

(15h00 - 17h10) individual masculino

Ginástica trampolim

(14h00 - 16h15) Final femenina

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), reúne-se com os ministros da Defesa, Aldo Rebelo (PCdoB), e da Casa Civil, Jaques Wagner (PT), em Brasília. Com Rebelo, na manhã desta quinta-feira (22), Câmara conversou sobre a cessão de área da Base Aérea do Recife para a aviação comercial do Aeroporto dos Guararapes.

A gestão pernambucana está tentando conquistar o local para endossar ainda mais a disputa pelo hub da Latam no Nordeste. O senador Humberto Costa (PT) e a deputada federal Luciana Santos (PCdoB) também participaram do encontro. 

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A reunião com o ministro-chefe da Casa Civil está agendado para às 13h30, no horário de Brasília. Os secretários da Casa Civil, Antônio Figueira, e da Assessoria Esspecial, José Neto, integram a comitiva pernambucana que participa das audiências.

A pouco mais de um ano para as eleições municipais de 2016, os políticos pernambucanos já começam a desenhar o cenário pré-eleitoral. Quer seja em cidades polos ou nos municípios menores, as articulações visando o futuro pleito faz parte das conversas e reuniões partidárias. Este período, inclusive, marca os últimos dias para os que desejam se filiar ou mudar de sigla para concorrer a um cargo eletivo. 

Na Região Metropolitana do Recife, a Frente Popular de Pernambuco hoje composta por 22 partidos predomina a disputa. O que dificultará ainda mais a vida do governador Paulo Câmara (PSB) que em algumas cidades deverá se posicionar contra algum dos seus aliados. Na capital, por exemplo, além do prefeito Geraldo Julio (PSB) que tentará a reeleição, as possíveis pré-candidaturas giram em torno de nomes como o da deputada Priscila Krause (DEM) e dos deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Daniel Coelho (PSDB), todos partidos da base no estado. 

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No campo da oposição, uma pré-postulação já confirmada é a do deputado estadual Edilson Silva (PSOL). Em conversa recente com o Portal LeiaJá, ele pontuou sua participação na disputa. Além dele, os rumores apontam para uma candidatura do PTB, que deve indicar o deputado estadual Silvio Costa Filho. 

Outra cidade em que a disputa deve ser acirrada e os pré-candidatos já estão se articulando é Olinda. Lá o PSB já confirmou a disputa pelo Executivo do advogado Antônio Campos e o PCdoB, que tem atualmente a caneta na mão com o prefeito Renildo Calheiros, ainda estuda se a deputada Luciana Santos pleiteia um retorno ao cargo. No município, ainda tem pré-candidaturas do PMDB, com Izabel Urquizia e o deputado Ricardo Costa; do PV, com Gustavo Rosas; e do PT, com a deputada Teresa Leitão. 

Segundo maior colégio eleitoral de Pernambuco, a disputa pelo comando de Jaboatão está diretamente rivalizada entre o PSB, PSDB e PP. O atual prefeito, Elias Gomes (PSDB), ainda não escolheu quem indicaria para substituí-lo, mas enquanto isso nomes de pré-candidatos vão surgindo. Para o PP, Jaboatão é o foco principal da legenda em 2016. Eles vão disputar o Executivo da cidade com o deputado Cleiton Collins. Já o PSB tem dois nomes no páreo, o primeiro é do vice-prefeito, Heraldo Selva, e o segundo é do deputado federal João Fernando Coutinho. Os dois não escondem o desejo de postular ao cargo. 

Saindo da RMR, entre as cidades da Mata Norte uma das mais cobiçadas é Goiana. Dona de um polo automotivo e outro farmacoquímico, o município deve ter o atual prefeito Fred Gadelha (PTB) na disputa pela reeleição, no entanto, para a corrida a expectativa é de que onze políticos postulem em oposição ao petebista. O grupo é liderado pelo deputado estadual Aluisio Lessa (PSB), também cotado para assumir o Executivo.  

No Agreste, cidades como Caruaru e Gravatá já estão com os nomes sendo lançados. Em Caruaru, além das pré-candidaturas, os ânimos também estão acirrados dentro dos partidos que compõem a base. O partido do atual prefeito, José Queiroz (PDT), não deve lançar candidato e o desafio do gestor tem sido definir quem apoiará. Nos bastidores, conta-se que a pretensão dele seria a candidatura do senador Douglas Cintra (PTB), descartando subir no palanque do PSB. 

A legenda socialista, por sua vez, enfrenta um imbróglio municipal. O vice-prefeito da cidade, Jorge Gomes (PSB), não quer abrir mão da disputa enquanto isso a deputada estadual Raquel Lyra e seu pai, o ex-governador João Lyra, buscam o comando da legenda na cidade para ter autonomia em lançar o nome da deputada para gerir a prefeitura. Caso não entre em acordo com o PSB, a parlamentar deve migrar de sigla e se filiar ao PSDB para concorrer ao pleito. Outro nome visto como pré-candidato local é o deputado Tony Gel (PMDB).

Já em Gravatá, o prefeito Bruno Martiniano (ex-PTB) tem planos de buscar a reeleição, no entanto, o cenário local não converge favoravelmente para ele. Aproveitando a possível queda do gestor, o PSB tem dois nomes sendo vistos como pré-candidatos na cidade o do deputado estadual Waldemar Borges e do ex-prefeito Ozano Brito. Outro nome já colocado na corrida municipal é o do tucano e ex-prefeito da cidade Joaquim Neto. 

Na região sertaneja, uma das principais cidades é Petrolina. Para a disputa do Executivo há uma rivalidade impressa entre PSB, PMDB e PT. Atualmente a gestão está sob o comando do prefeito Julio Lossio (PMDB) que vai indicar seu sucessor. Lossio, ao contrário do esperado, tende a apoiar o deputado estadual Lucas Ramos que é do PSB. Entretanto, no que depender da família Coelho – deputado estadual Miguel Coelho, deputado federal Fernando Filho e senador Fernando Bezerra Coelho – a aliança não vingará. Dos três, um deve ser escolhido para encarar o pleito. Fernando Filho é o mais cotado, já que na última eleição disputou contra Lossio. O PT já lançou a pré-candidatura do deputado estadual Odacy Amorim. 

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Com o foco em 2016, o PSB de Pernambuco inicia no próximo fim de semana uma nova rodada do projeto Agenda 40. De acordo com o presidente da legenda, Sileno Guedes, a iniciativa pretende mobilizar a agremiação para efetuar novas filiações e concluir a instalação das comissões provisórias municipais. A primeira parada dos socialistas deve ser em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú. O calendário oficial será finalizado nesta segunda-feira (27).

“Vamos discutir e mobilizar o partido, promovendo a vida orgânica em todas as regiões. Precisamos nos preparar para as disputas municipais, de onde queremos sair mais fortes ainda”, detalhou o dirigente. “Queremos deixar o partido vivo e ocupar todas as regiões do estado”, acrescentou.

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O PSB tem o comando de 58 prefeituras no estado e a expectativa é ampliar o quadro. “Sabemos das dificuldades que os municípios passam, mas temos uma forma de governar diferente, que fez com que partido fosse o que mais cresceu nas eleições municipais”, frisou Guedes.

De acordo com o presidente, no total serão realizadas 12 reuniões da Agenda 40 no estado. Após elas, serão iniciados os seminários da agremiação para unificar os discursos e preparar os projetos de campanhas. 

Manila, 10/05/2015 - O Japão e as Filipinas realizarão um exercício militar no Mar do Sul da China nesta semana. Mesmo assim, o comandante da Marinha filipina, vice-almirante Jesus Millan, disse que isso não deve ser motivo de preocupação para a China, que está envolvida em disputas territoriais com os dois vizinhos. "Isso não tem nada a ver com as disputas territoriais, trata-se de uma questão de segurança, para evitar encontros não planejados de embarcações", afirmou.

Segundo o porta-voz da Marinha, comandante Lued Lincunca, o exercício será realizado no Mar do Sul da China entre Manila e a Baía Subic, aproveitando o trajeto de dois navios japoneses, que estão retornando para o país. Os destroyers Harusame e Amigiri chegaram neste sábado ao porto sul de Manila, com 600 marinheiros a bordo.

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De acordo com Lincuna, o exercício será realizado longe das ilhas Scarborough, que os chineses chamam de Huangyan. O governo chinês assumiu o controle do pequeno arquipélago em 2012, após um impasse de dois meses com navios do governo filipino. Fonte: Associated Press.

A recém-deflagrada disputa com o Rio para transpor água da Represa Jaguari, no Vale do Paraíba, para o Sistema Cantareira é apenas uma das brigas políticas que São Paulo terá de comprar para suprir a crescente demanda por abastecimento nos próximos 20 anos. O plano paulista com novas alternativas de captações necessárias até 2035 lista outras quatro obras em "zonas de conflito", onde há represas e rios que também abastecem outros Estados ou são fontes para gerar energia elétrica.

Entre elas está um segundo projeto de transposição envolvendo o Rio Paraíba do Sul, responsável pelo abastecimento de 11 milhões de fluminenses. A proposta é captar água na região de Guararema e levá-la até Biritiba-Mirim para aumentar em até 4,7 mil litros por segundo a oferta na Bacia do Alto Tietê, que abastece 17,2% da Grande São Paulo. A obra custaria cerca de R$ 760 milhões e precisaria do aval da Agência Nacional de Águas (ANA) porque envolve captação em rio federal.

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Isso torna o projeto ainda mais polêmico que a transposição proposta na semana passada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Mesmo envolvendo a ligação de uma represa paulista (Jaguari), que é apenas afluente do Rio Paraíba, a obra foi contestada pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

Autoridades fluminenses temem que ela comprometa o abastecimento do Estado e cobram estudos de impacto. Nesse caso, porém, São Paulo não precisa de aval federal para fazer a ligação, orçada em R$ 500 milhões e prevista para 2015.

O presidente do Comitê da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Danilo Vieira Júnior, critica a obra. "O projeto de São Paulo traz diagnóstico e potencial de impacto diferentes do nosso. Eles alegam que o rio tem uma qualidade melhor do que apuramos e uma quantidade de vazão para atender à demanda paulista divergente da disponibilidade hídrica", afirmou Vieira Júnior.

Os dois projetos estão no Plano Diretor de Recursos Hídricos que projeta a demanda por água nos próximos 20 anos em 180 cidades das Regiões Metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba e entorno. Será preciso aumentar a oferta em 60 mil litros por segundo, o equivalente a quase dois sistemas Cantareira, conforme o jornal O Estado de S. Paulo antecipou em fevereiro. A região tem 74% da população paulista - 30 milhões de pessoas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o ego ferido, o deputado estadual Cleiton Collins, confirmou sua saída do PSC. Segundo ele a sua carta de desfiliação da legenda deve ser entregue ainda nesta terça-feira (1º). A revolta de Collins se deu por causa das especulações de que o deputado federal Silvio Costa esteja saindo do PTB para assumir a presidência do Social Cristão no Estado, lugar galgado por Collins há algum tempo.

"A presidência do partido era para mim. E não é especulação, é verdade. Ele (Silvio Costa) vai assumir o PSC em Pernambuco", despejou o deputado. A filiação dele ao Partido Progressista (PP), liderado no estado pelo deputado federal Eduardo da Fonte, está marcado para acontecer na sexta-feira (4). Ainda segundo Collins, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, prometeu dar a ele a direção da sigla em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

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A série de condenações no Supremo Tribunal Federal atropelou os planos do PT de manter o mensalão distante das eleições municipais. O tema já está presente em pelo menos metade das disputas das capitais e tende a se alastrar com o julgamento do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu às vésperas do 1º turno, em 7 de outubro.

O embate que opõe petistas e aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aos partidos de oposição capitaneados pelo PSDB já apareceu, na TV ou em discursos públicos de campanha, em 13 capitais, segundo levantamento realizado pelo Estado. O mensalão só é ignorado em cidades nas quais o partido de Lula não tem candidato ou o nome do PT não se mostra competitivo. A participação de Lula em comícios de aliados também faz o tema emergir. Apesar de o ex-presidente não ter tocado no assunto nos palanques pelos quais passou até agora, seus adversários aproveitam a visita do petista para utilizar o julgamento do Supremo como arma política.

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Na semana passada, o mensalão apareceu pela primeira vez na campanha de Salvador, e depois em Manaus e Belo Horizonte. Mas é na capital paulista onde os ataques ao candidato do PT, Fernando Haddad, têm sido mais intensos. As críticas da campanha do tucano José Serra começaram de maneira indireta, chamando de "bilhete mensaleiro" a proposta do petista de criar o Bilhete Único Mensal, até culminar em um depoimento do próprio Serra na TV, no Dia da Independência, no qual o tucano afirma que o STF estava "mandando para a cadeia um jeito nefasto de fazer política".

A preocupação do PT e de Lula com a perda de controle sobre o tema mobilizou o PT, que ao lado de outros partidos da base aliada, decidiu divulgar uma nota na qual compara o uso do mensalão nas campanhas eleitorais a uma tentativa de "golpe". A nota oficial foi articulada pelo próprio ex-presidente, receoso não só com as consequências eleitorais da investida dos partidos de oposição mas também com a preservação de seu legado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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