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Entre posicionamentos progressistas ou conservadores, o uso do capital político familiar é uma prática oligárquica persistente em Pernambuco, que abrange, sobretudo, os poderes Legislativo e Executivo. Às vésperas do processo eleitoral de 2022, os herdeiros políticos de direita e centro-direita seguem a toada e começam sinalizar quais nomes estarão na disputa pelo governo do Estado.

O LeiaJá reúne, a seguir, um apurado sobre as principais famílias conservadoras pernambucanas e como elas estão se movimentando nos meses que antecedem o pleito governamental.

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A expansão da família Ferreira

A candidatura do atual prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), tem se apresentado como uma certeza entre os conservadores. Em visita ao Agreste pernambucano no último domingo (22), ele chegou a ser chamado de “futuro governador” por aliados.

Reeleito ainda no primeiro turno, Anderson reforçou sua posição contrária ao PSB ao declarar apoio à Marília Arraes (PT) na disputa pelo segundo turno da capital pernambucana. O político, que comanda uma das principais cidades da Região Metropolitana (RMR), também tem afirmado publicamente que as pessoas foram “abandonadas” pela atual gestão do governo, liderada por Paulo Câmara (PSB).

Sob a forte influência do patriarca Manoel Ferreira (PSC), que está em seu oitavo mandato como deputado estadual, o clã dos Ferreira conseguiu se infiltrar em diversas estruturas políticas do Estado. Entre as conquistas da família, que costuma contar com o apoio do universo evangélico, está a cadeira na Câmara dos Deputados, ocupada por André Ferreira (PSC), irmão gêmeo de Anderson.

No Recife, o poder se expandiu também para Câmara Municipal: Fred Ferreira (PSC), cunhado dos herdeiros políticos, cumpre seu segundo mandato como vereador.

O legado dos Coelho

A história política que já passou por quatro gerações, hoje desemboca no nome de Miguel Coelho (DEM), atual prefeito de Petrolina, cidade do Sertão pernambucano. Recém-chegado no Democratas, partido que já conta com os nomes de seus irmãos, Fernando Filho, deputado federal, e Antônio Coelho, deputado estadual, Miguel é apontado como um dos principais nomes da disputa pelo governo estadual.

O titular da oligarquia é Fernando Bezerra Coelho (MDB), atual senador por Pernambuco e pai de Miguel, Fernando e Antônio. FBC viu a força política familiar se originar em Clementino Coelho, seu pai, também conhecido como Coronel Quelê, e Dona Josefa, a matriarca que, posteriormente, tornou-se uma notável articuladora da dinastia na Região do São Francisco.

Embora Bezerra Coelho atue como o líder do governo federal no Senado, o político tem agido de maneira mais discreta nas últimas semanas. No início de agosto, por exemplo, ele se mostrou contrário ao desfile de militares em conjunto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizado na Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Além disso, o deputado Fernando Filho votou contra a PEC do voto impresso, tornando o cenário de possível apoio dos setores bolsonaristas ao nome de Miguel Coelho ainda mais incerto.

Casal Collins: o conservadorismo ao lado do PSB

Atual aliado da Frente Popular de Pernambuco, de Paulo Câmara (PSB), Cleiton Collins (PP), ou Pastor Cleiton Collins, como prefere se apresentar, deu o pontapé inicial na carreira política em 2014, quando foi eleito deputado estadual pela primeira vez. Atualmente, cumpre o quarto mandato consecutivo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Cleiton Collins é pastor da Assembleia de Deus, Ministério Madureira, e se auto intitula “defensor da família”. Ademais, fundou, em 2003, a Organização Não Governamental (ONG) Saravida, com o objetivo de atuar na recuperação de dependentes químicos. O combate às drogas através da religião, inclusive, é uma das principais bandeiras defendidas pelo político, que também tem envolvimento com pautas relativas à educação, criança e juventude, pessoas com deficiência e do consumidor.

Bolsonarista e antipetista, Collins foi à Brasília (DF) no início de agosto, para protestar a favor da PEC do voto impresso, posteriormente derrotada na Câmara.

Embora ainda “pequeno”, o espólio dos Collins é considerado influente entre as denominações evangélicas pernambucanas. Em 2016, a missionária da Assembleia de Deus e esposa do pastor, Michele Collins (PP), foi a vereadora mais votada no Recife, com mais de 15 mil votos.

Defensora de pautas consideradas ultraconservadoras, Michele foi reeleita em 2020, com 6.823 votos, o menor número do partido. Especula-se que o casal se mantenha sob as asas do PSB nas eleições de 2022, visto que ambos declararam apoio integral ao PSB no processo eleitoral que levou João Campos (PSB) à Prefeitura do Recife, no ano passado.

Família Tércio mira alargamento do poder

A líder do PSC na Alepe, Clarissa Tércio, figura como a principal voz do clã Tércio em Pernambuco. Em seu segundo mandato como deputada estadual, a “estreante” na política é uma das personalidades conservadoras mais alinhadas às decisões do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sendo cotada, inclusive, para se lançar candidata ao governo do Estado em 2022.

Filha do pastor Francisco Tércio, que é presidente da Igreja Assembleia de Deus, Ministério Novas de Paz, Clarissa se envolve, de maneira frequente, em polêmicas ligadas ao discurso fundamentalista que propaga. Em maio, ela chegou a denunciar uma escola municipal que, de acordo com ela, estaria praticando “doutrinação de gênero”.

O episódio gerou mal estar com a Secretaria de Educação e Esportes (SEE), que defendeu a formação “cidadã, ética, inclusiva e plural” praticada nas unidades de ensino. Durante a pandemia, a parlamentar também fez publicações negacionistas sobre o novo coronavírus nas redes sociais, além de defender o tratamento com o uso medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença.

Em 2020, Clarissa conseguiu expandir a atuação da família para a Câmara Municipal, através do mandato do marido, o pastor Júnior Tércio (Podemos). Também “defensor da família”, o pastor e agora vereador, é vice-presidente do Ministério Novas de Paz, além de radialista na rádio evangélica Novas de Paz. O casal é considerado um dos principais expoentes do bolsonarismo em Pernambuco.

Os Lyra e o patrimônio político nas mãos de Raquel

Atual prefeita de Caruaru, cidade do Agreste pernambucano, Raquel Lyra (PSDB) é a primeira mulher a ocupar o cargo. Apesar do ótimo desempenho nas urnas, Lyra, que foi reeleita com 66% dos votos e é presidenta estadual do partido, ainda não confirmou a participação na disputa pelo lugar no Palácio do Campo das Princesas. Nos bastidores, contudo, seu nome é citado com frequência.

Raquel é a terceira geração do grupo de políticos da família Lyra, que construiu o legado na Princesinha do Agreste a partir da iniciativa de João Lyra Filho. O mascate e caminhoneiro estacionou o veículo em Caruaru e começou a erguer o futuro político que culminaria em dois mandatos como prefeito da cidade. Os herdeiros seguiram os mesmos passos: João Lyra Neto (PSDB), pai de Raquel, chegou a ser governador do Estado, e Fernando Lyra, ex-ministro da Justiça, além de ex-deputado federal.

Oposição ao governo do PSB, Raquel Lyra declarou, no início de agosto, que ainda não é “momento” para falar sobre a possível candidatura. Segundo ela, ainda é preciso fazer um “diagnóstico” em relação à situação do Estado. “Estamos discutindo com outros partidos a montagem desse amplo diagnóstico e vamos fazer avaliações, ouvir a população e especialistas para que a gente possa fazer uma leitura do nosso Estado para entender quais são os principais caminhos e apontá-los para o futuro”, projetou.

 

 

O deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP) afirmou que se encontrará nesta segunda-feira (23) com o deputado Eduardo da Fonte, presidente da sigla, para confirmar o apoio de todo o partido à candidatura de Yves Ribeiro (MDB).

O encontro firmou a parceria de Cleiton Collins com Yves que liderou a disputa em Paulista no primeiro turno com 34,98%, enquanto o seu adversário Francisco Padilha (PSB) teve 26,14%.

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Diferente do Paulista em que ficou contra o candidato do PSB, Francisco Padilha. No Recife, o Pastor declarou apoio a João Campos (PSB) na disputa pela Prefeitura do Recife contra Marília Arraes (PT).

Apoio no Recife

Cleiton Collins, que caminhou junto ao PSB no primeiro turno e reiterou seu apoio ao candidato a prefeitura do Recife João Campos também no segundo turno.

*Da assessoria  

 

Nesta semana, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) fez um pedido especial ao governador de Pernambuco, Paulo Câmara. O parlamentar solicitou que Câmara avalie a questão de proibir as fogueiras nas ruas no período junino. De acordo com ele, a fumaça pode aumentar os problemas respiratórios em tempos de coronavírus.

"A sugestão é que não haja fogueira, que seja proibida as fogueiras juninas nesse período por causa da fumaça. Pernambuco tem a tradição de queimar muitas fogueiras e isso vai afetar várias pessoas que estarão em recuperação, da questão pulmonar, que é atingida pelo coronavírus", explicou Collins.

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E completou: "Quando eu falei com o governador foi para que se tenha uma política antecipada para o pessoal já saber logo". Cleiton Collins também sugeriu que o governo do Estado direcione ajuda financeira às pessoas que vivem da comercialização de lenhas. 

 

O presidente estadual do PP, deputado federal Eduardo da Fonte, reuniu a executiva municipal de Jaboatão dos Guararapes para tratar dos planos eleitorais para a cidade em 2020. Após o encontro, que aconteceu nessa segunda-feira (2), o partido anunciou a disputa pelo comando da prefeitura local é prioridade para as próximas eleições.

Em nota, a assessoria de imprensa do partido afirmou que o nome não está definido, mas dentre as tratativas para a candidatura majoritária aparecem como postulantes ao cargo os deputados estaduais Cleiton Collins e Joel da Harpa, além do ex-vereador da cidade  por oito mandatos, Manoel Pereira, mais conhecido como Neco. 

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Em 2016, Neco e Cleiton Collins disputaram o comando local pelo PDT e pelo PP, respectivamente. O primeiro, inclusive, chegou a ir para o segundo turno com o atual prefeito Anderson Ferreira (PL). Naquele ano, Joel também chegou a ensaiar candidatura, mas retirou o nome para apoiar Ferreira. 

O deputado estadual Cleiton Collins (PP) manifestou preocupação, durante a sessão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) dessa terça-feira (20), com o Projeto de Lei nº 3369/2015, do deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), que institui o Estatuto das Famílias do Século XXI. De acordo com o progressista, “o projeto legaliza o incesto no Brasil”.

“O que é isso? O filho pode casar com a mãe, a mãe pode casar com o filho, a filha pode casar com o pai, o pai com filho. E em seguida a esse mesmo projeto virá também a lei da poligamia, onde uma pessoa pode casar com várias”, acredita. 

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“Aonde o comunista Orlando está querendo levar o País, meu Deus? À banalização da família? Parece que é brincadeira, mas é verdade. Temos que pedir a Deus para ter misericórdia de Orlando Silva. Tinha que fazer esse registro pois a revolta é muito grande”, emendou o deputado estadual, que defendeu a expulsão do deputado federal do PCdoB.

O relator da proposta na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, Túlio Gadêlha (PDT-PE), emitiu uma nota repudiando a interpretação que alguns parlamentares têm dado a proposta e disse que o texto trata apenas da ampliação do conceito de família, além de reforçar que a legislação já veta casamentos entre pais e filhos e irmãos.  

A proposição reconhece como famílias “todas as formas de união entre duas ou mais pessoas que, para esse fim, constituam-se e que se baseiem no amor, na socioafetividade, independentemente de consanguinidade, gênero, orientação sexual, nacionalidade, credo ou raça, incluindo seus filhos ou pessoas que assim sejam consideradas”.

Correligionário de Orlando, o deputado estadual João Paulo (PCdoB) fez questão de ler uma nota do colega de partido sobre o assunto. Nela, o deputado federal diz que a notícia de que o estatuto permitiria o casamento entre pais e filhos é mentirosa e que um projeto desse tipo “obviamente seria uma insanidade”. Orlando Silva qualifica o procedimento como “típico truque para falsificar um tema em debate”.

“Quando o projeto diz ‘independentemente de consanguinidade’, está se referindo aos milhares de famílias, sejam de casais héteros ou homoafetivos, formadas a partir do generoso ato da adoção legal de crianças e que não podem ser discriminadas como autênticas famílias”, explica a nota lida por João Paulo.

O deputado estadual Waldemar Borges (PSB) também comentou o assunto e disse que a distorção em torno do projeto é “grotesca”. “Chama a atenção que ainda se debata nesse tom. A iniciativa fala na possibilidade de as pessoas constituírem famílias baseadas no amor. Se são contra, que sejam contra o que está posto no projeto, e não se igualando a esse mundo repugnante das fake news. Este é um mundo que não tem nenhum tipo de moral a não ser a da calúnia, da infâmia e da difamação em cima da inverdade”, expressou.

Depois da exposição das ponderações de João Paulo e Borges, Cleiton Collins chegou a admitir que pode ter falhado e se disse disposto fazer um novo discurso sobre o projeto, caso tenha se equivocado. 

“Gosto de dar as notícias corretamente. Vou torcer para que isso seja uma fake news. Vou me aprofundar mais no teor do projeto, pois a gente sabe: onde há fumaça pode haver fogo. Repudio ao mesmo tempo a notícia, se fake news ou não. Esse é meu ponto de vista a respeito desse tipo de projeto colocado para destruir famílias”, observou.

​*Com informações do site da Alepe

Marcado para 5 de junho, o julgamento da descriminalização do porte de drogas para uso pessoal pelo Supremo Tribunal Federal (STF) foi tema de discurso do deputado Pastor Cleiton Collins (PP). Na Reunião Plenária dessa segunda-feira (29), ele criticou a possibilidade da legalização do uso da maconha no Brasil, ressaltando que a erva seria “uma porta de entrada para drogas mais pesadas”.

“Estamos mobilizando igrejas e autoridades, como senadores e deputados federais, e também fazendo um apelo aos ministros do Supremo para que pensem no risco dessa decisão”, afirmou o parlamentar.

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“Há uma forte pressão para legalizar o uso das drogas no País, mas o Brasil não tem preparo algum para isso. Em outros países que tentaram, está dando errado”, opinou o parlamentar.

O deputado aproveitou para anunciar a instalação, nos próximos dias, da Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família, que tratará do tema das drogas. “A maconha é um mal que destrói, corrói, puxa para baixo toda a sociedade. É cientificamente comprovado que causa problemas neurológicos”, complementou.

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As regras de um concurso de fotografia organizado pela Secretaria da Mulher do Estado deu o que falar na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Deputados da bancada evangélica dispararam contra o edital que, na avaliação deles, privilegia um grupo específico da sociedade por apontar que a seletiva é direcionado para mulheres, “em especial lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais”.

O deputado Joel da Harpa (PP) aproveitou a sessão dessa terça-feira (23) para reforçar a crítica ao concurso e ponderar que o Governo de Pernambuco “incentiva o homossexualismo” com a iniciativa. “É inadmissível que, num concurso de fotografias, se coloque uma opção sexual como prioridade. Isso é uma política de incentivo ao homossexualismo, algo que a bancada evangélica, que defende a família, jamais pode concordar”, declarou.   

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O edital do Concurso de Fotografia Marylucia Mesquita foi divulgado pela Secretaria da Mulher no Diário Oficial do Estado no dia 13 de abril. O nome do concurso homenageia a assistente social Marylucia Mesquita, falecida em 2017, que foi conselheira do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) e militante da causa LGBT.

“Apesar do respeito que temos pela secretária Sílvia Cordeiro, nós repudiamos a publicação desse edital. A política pública tem que existir para todos, e não para grupos específicos”, argumentou o Pastor Cleiton Collins (PP).

Corroborando Collins, o deputado  Adalto Santos (PSB) pediu que a secretaria cancelasse o edital. A bancada evangélica deve enviar um requerimento solicitando oficialmente a suspensão do concurso. “A Secretaria está criando um tumulto para o Estado, assim como foi feito no Festival de Inverno de Garanhuns do ano passado. Que seja suspenso esse edital e elaborado outro direcionado para toda a população”, reivindicou.

Os deputados Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) e delegado Erick Lessa (PP) também se manifestaram contra o concurso. “Quando o Governo apresenta uma proposta dessa natureza, ele divide a sociedade ao invés de unir. Precisamos ter equilíbrio e temperança neste momento”, considerou Lessa.

Por outro lado, contudo, parlamentares saíram em defesa da iniciativa. A delegada Gleide Ângelo (PSB) disse que, “com certeza, a intenção da Secretaria da Mulher com esse certame foi incluir grupos de mulheres historicamente excluídas da sociedade”. “Eu, como mulher, não me senti discriminada em nenhum momento”, observou.

A deputada Simone Santana (PSB) também explicou o contexto em que o concurso foi idealizado. “A Secretaria da Mulher tem políticas e comitês para todos os segmentos de mulheres: deficientes, idosas, negras, rurais. Do comitê de mulheres LGBT saiu a proposta dessa seleção, que homenageia uma pessoa importante para esse público”, relatou.

“Não foi algo feito para estimular mulheres a serem lésbicas ou trans, como foi dito, mas o inverso: uma iniciativa para dar visibilidade a essas mulheres, para que elas não sejam ou se sintam excluídas”, completou a pessebista. Ela ainda registrou que o Concurso de Fotografias Marylucia Mesquita está sendo realizado em cooperação oficial entre a Secretaria da Mulher e a Assembleia Legislativa.

Após um adiamento, deve acontecer nesta quinta-feira (14), a partir das 11h30, a votação que vai definir a presidência e a vice-presidência da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A escolha deveria ter acontecido nessa terça (12) e o adiamento teria sido provocado pela  quebra de acordos entre as bancadas.

A deputada Clarissa Tércio (PSC) se candidatou a vaga e isso teria sido um dos motivos para o adiamento. Clarissa detém um eleitorado formado, em sua maioria, por evangélicos. A polêmica também se acentua no fato de que já teria sido definido que o primeiro mandato coletivo do Estado, as Juntas (PSOL), iria presidir a Comissão.

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O mal estar envolvendo as candidaturas para essa presidência chegou a envolver, inclusive, o líder do governo, Isaltino Nascimento (PSB), e Marco Aurélio (PRTB), líder da oposição. O presidente da Alepe, Eriberto Medeiros (PSB), ainda tentou mediar o conflito.

Comandar uma presidência como essa em questão é de grande interesse da bancada evangélica, isso porque, desta maneira, eles poderiam introduzir pautas mais conservadoras no meio e impedir o andamento de ideias de caráter progressista.

Uma das integrantes do Juntas, Carol Vergolino afirmou que o coletivo esperava que os acordos fossem mantidos. Carol ainda enfatizou que o Juntas é oposição ao governo e faz parte de uma bancada independente.

Seguindo a lógica da primeira votação, a vice-presidência ficaria com o deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP), mas a decisão não entrou em um consenso mais uma vez. Na última legislatura, o deputado Edilson Silva (PSOL) era o presidente da Comissão, mas ele não conseguiu ser reeleito para o cargo.

 

Todo o imbróglio envolvido na exibição da peça 'O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu', que conta com uma atriz trans no papel de Cristo, na programação do 28º Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), ganhou mais um capítulo pitoresco. Contrário à exibição do espetáculo, tendo até afirmado que solicitou ao governador Paulo Câmara a exclusão da peça da programação do evento, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) parece não ter gostado do pronunciamento da cantora Daniela Mercury sobre a polêmica.

No último domingo, durante seu show no palco Mestre Dominguinhos, a baiana criticou o que chamou de ‘censura’ das autoridades sobre a peça. Nesta sexta-feira (27), em vídeo postado pela sua esposa, Michele Collins (PP), vereadora do Recife, Cleiton Collins usa trechos da apresentação da baiana para acusá-la de 'invocar demônios" no palco.

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Na fala destacada pelo deputado, a cantora diz "tá liberado usar um pouquinho dos demônios da gente para sobreviver, porque sem demônio, meus amigos, ninguém vive". Em seguida, Collins reclama. "É dessa forma que uma representante da Unicef vem com essas palavras de baixo calão, ofendendo muita gente e invocando demônios para o estado de Pernambuco e ainda levando recurso. Pernambuco é do senhor todo poderoso, criador do céu e da terra, é de Deus”, diz.

Em seguida, o vídeo mostra uma briga no público, enquanto o deputado narra “viu o que acontece quando você invoca demônios?”. No texto usado para compartilhar o post, a vereadora Michele Collins afirma que "estão querendo transformar o festival de inverno de Garanhuns em festival do Inferno".

Assista:

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Os alinhamentos para a eleição do novo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) já começam a tomar forma entre os partidos e deputados que compõem a Casa. No comando interino da Alepe, o deputado Cleiton Collins (PP) vem sendo apontado como favorito para gerenciar as atividades legislativas até dezembro, mas o deputado Eriberto Medeiros, também do PP, está no páreo e divide os holofotes com Collins. 

Cada um ao seu modo vem construindo apoios para a candidatura e nessa segunda (9), o PP anunciou que um acordo havia sido firmado entre a legenda e o os deputados do PR para a disputa. Se Eriberto ou Cleiton Collins, a candidatura deverá ser anunciada pelos partidos nos próximos dias.

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A bancada de oposição na Casa, liderada pelo deputado Silvio Costa FIlho (PRB), também se manifestou sobre a eleição e defendeu que o pleito seja realizado antes da retomada dos trabalhos legislativos em agosto. O grupo também estuda lançar um nome para presidir a Alepe. 

“Nós defendemos, objetivamente, a antecipação da eleição do novo presidente da Casa. Iremos aguardar os possíveis nomes que vão se apresentar para a disputa. Alguns deputados, por exemplo, defendem a possibilidade da oposição lançar candidatura, mas nós, da oposição, vamos avaliar o melhor caminho na  hora certa”, explicou Silvio Filho. 

“Entendemos que o mês de agosto e setembro poderá contaminar a escolha do novo presidente por conta do processo eleitoral, já que as convenções já se iniciam agora no próximo dia 20 de julho. É importante que a gente escolha o novo presidente antes disso, para garantir a normalidade da Casa”, completou o líder da oposição. 

Apesar do mandato legislativo dos atuais deputados estaduais encerrar em dezembro, a nova eleição precisará ser realizada por conta do falecimento do presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PSC), no último dia 3. De acordo com o regimento interno, com a vacância do cargo por morte, uma nova escolha deve ser realizada no prazo de até cinco sessões ordinárias. A Alepe está em recesso parlamentar desde a última quarta (4). A eleição ainda não tem data marcada.

O deputado estadual Cleiton Collins (PP) afirmou, nesta quinta-feira (31), que pretende solicitar, através da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) retire de cartaz do Centro de Artes e Comunicação a exposição “Tramações: Cultura Visual, Gênero e Sexualidade”. A iniciativa de Collins foi apoiada por outros deputados estaduais evangélicos, entre eles, Adalto Santos (PSB), Henrique Queiroz (PR) e Zé Maurício (PP). O documento ainda será elaborado e deve passar por apreciação na Casa.

Durante discurso no plenário da Alepe, no fim da manhã de hoje, Cleiton Collins repudiou a exposição e disse que “entre as criações expostas há caricaturas e distorções ofensivas as religiões cristãs, com desrespeito ao seus objetos de culto”. 

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“Infelizmente não é o que estamos querendo ver na nossa cultura, temos muitos artistas e tem muita coisa boa para se mostrar. Nossa preocupação não é só relacionada a religião. Precisamos proteger nossos adolescentes, isso fere os princípios da família”, argumentou Collins. “Liberdade de expressão deve ser respeitada, mas não pode ser usada como escudo para ferir outros direitos básicos”, completou.

O deputado estadual disse que não queria polemizar o assunto, mas pontuou que o PT foi quem mais difundiu “essas libertinagens com Marta Suplicy” e frisou: “tudo o que está acontecendo no Brasil é por causa desse desrespeito a Deus”. 

Em aparte a Collins, Adalto Santos chamou a exposição de promiscuidade. “Isso é uma falta de respeito ao cristianismo. Isso não é cultura, está mergulhando nosso país na promiscuidade, na violência. Acredito que devemos unir forças nesta Casa e pedir, de imediato, que essa exposição seja retirada. Isso vai levar nossa sociedade a uma degradação moral sem tamanho”, disse. “As pessoas não podem aceitar uma pornografia desta em cima do nome do Senhor”, corroborou Henrique Queiroz. 

Eles não são os primeiros evangélicos a se posicionarem contra a exposição. A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) emitiu uma Nota de Repúdio acusando a iniciatia de "ir contra todos os princípios religiosos e conter peças não apenas provocativas, mas caricaturas e distorções nitidamente ofensiva a símbolos das religiões cristãs”.

O deputado estadual Cleiton Collins (PP) criticou a possibilidade da inclusão de questões de gênero na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), ele disse que o Ministério da Educação (MEC) não deve aceitar posicionamentos do Conselho Nacional de Educação (CNE) que sejam favoráveis a esse tipo de abordagem nas escolas.

“O que tem acontecido com relação a esse tema é que se vem tentando mudar o que é natural: quando um sujeito nasce homem, é homem, e quando nasce mulher, é mulher. É um absurdo que professores queiram impor essas questões na sala de aula”, declarou o parlamentar.

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Collins disse que vai procurar o ministro Mendonça Filho (DEM-PE) para salientar a importância da retirada do tema da base. “Vamos nos reunir com o ministro da Educação para tratar desse assunto. Não pararemos de lutar para impedir que professores desrespeitem nossas crianças e afetem o bem-estar das famílias”, afirmou. 

O texto da base curricular está sendo discutido pelo CNE, em uma série de audiências públicas no país, até dezembro deste ano.

 

Daize Michele de Aguiar Gonçalves e Cleiton Gonçalves da Silva talvez sejam nomes desconhecidos na política pernambucana, mas a dupla é dona das votações mais expressivas para a Câmara do Recife e a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nas últimas eleições. Filiados ao PP e popularmente conhecidos como Michele e Cleiton Collins, o casal está cada vez mais consolidando o espaço do seguimento evangélico no setor e angariando apoios para alçar voos mais altos em 2018. 

Na vida pública desde 2002, Cleiton cumpre hoje o quarto mandato consecutivo de deputado estadual e na última eleição recebeu 216.874 votos, cinco vezes mais do que na primeira. Debaixo do guarda-chuva eleitoral do marido, Michele marcou cadeira na Câmara em 2012 e, em 2016, conquistou 15.357 votos, quase cinco mil a mais do que quatro anos antes.   

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Ela de Belo Horizonte (MG) e ele de Petrolina de Goias (GO), os dois radicalizaram-se na política pernambucana e, segundo Michele, na disputa eleitoral do próximo ano pretendem firmar uma “dobradinha do casal Collins”, tendo em vista uma vaga na Câmara dos Deputados. 

“Sinto que podemos fazer mais e creio que em 2018 provavelmente vai ter novidade nos Collins. Talvez uma dobradinha com o casal Collins. Sempre estou trabalhando na esfera nacional e tenho muitas indagações e projetos em Brasília, que Cleiton também pode dar continuidade. Estamos analisando o cenário, mas estamos seguindo para isto”, revelou a vereadora em conversa com o LeiaJá. 

Além dos mandatos proporcionais, Cleiton Collins também já disputou a prefeitura de Jaboatão dos Guararapes. Em 2016, inclusive, entrou na corrida municipal depois de ter o nome citado como o preferido pela população em pesquisas de intenções de votos. O progressista, entretanto, não passou para o segundo turno. 

Conservadorismo como base de atuação

A postura conservadora adotada pelo casal é uma das marcas do mandato. Os dois defendem ferrenhamente a formação familiar tradicional, são protagonistas de projetos e programas de combate às drogas - Cleiton, inclusive, foi dependente químico; colocam-se contrários à ideologia de gênero e a difusão de políticas para o segmento LGBT. 

Michele, por exemplo, já chegou se colocar contra a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo e dizer que crianças devem ser criadas por um homem e uma mulher. Já Cleiton, por sua vez, quis extinguir, entre seus projetos polêmicos, a realização de festas no estilo open bar. Na Câmara, ela apresentou 112 projetos de lei, nas areas de cidadania, prevenção ao uso de drogas, direito do consumidor, segurança e meio ambiente. Já na Alepe, Cleiton como a que institui a Semana Estadual da Valorização da Família e obriga os centros de formação de condutores a terem veículo adaptado para alunos com deficiência.

Os dois acreditam que o crescimento eleitoral deles se dá justamente por estas posturas que atrai cristãos de várias denominações religiosas. Ao LeiaJá, Michele Collins disse que muitas vezes eles são mal interpretados diante do que defendem. “Nosso mandato é conservador sim, mas tem gosto para tudo. É natural do seguimento que a gente representa, não apenas o evangélico, já comprovamos que [o voto] é além disso. Tem pessoas que esperam isso de nós. Alguém tem que falar, não é que eu sou contra é porque eu tenho coragem de falar. É necessário o debate e a liberdade de expressão dos dois lados”, frisou a vereadora.

“As pessoas falam: ‘ah você é homofóbica’, não eu não sou homofóbica. A homofobia é uma doença. É de quem odeia homossexual. Eu não odeio homossexual. Eu amo essas pessoas. Para mim são seres humanos normais e extraordinários. Agora quando fala relacionada a política pública voltada para este grupo específico e aí vem uma militância pequena, mas que faz um barulho grande para defender que aquilo tem que ser apenas para a aquela parcela, não concordo. A pessoa pode ter seu relacionamento sexual do jeito que quiser, com quem quiser e como quiser”, acrescentou.

Teto de vidro

Um dos pontos criticados por eles, mas que virou teto de vidro e é, vez ou outra, lembrado por seus opositores foi o decreto que permite o uso do nome social no serviço público federal por travestis e transexuais. Michele e Cleiton rebateram duramente a apropriação social, mas também utilizam um sobrenome que não está documentado no registro de nenhum dos dois. Apesar da linha dura, Cleiton Collins antes de se tornar evangélico era DJ e tocava em festas no estado, na época ele usava o nome social de "DJ Banana".

Sobre a questão, a assessoria disse que o sobrenome Collins foi herdado do pai biológico de Cleiton, entregue para a adoção ainda criança, e mesmo anos depois sendo reconhecido o parentesco, apenas por questões burocráticas, não efetuou a mudança documental. 

Funcionários fantasmas e improbidade administrativa

Apesar da pregação cristã, também existem acusações que pesam contra o casal em investigação no Ministério Público de Pernambuco (MPPE). Um inquérito instaurado pelo em fevereiro deste ano investiga denúncias sobre a existência de irregularidades na contratação de servidores por parte dos dois. Os funcionários supostamente pertenciam a outros órgãos e apareciam como servidores dos gabinetes parlamentares. 

Em julho, Michele também passou a ser investigada sobre a realização de atos religiosos na sede da Câmara. O caso foi apontado como improbidade administrativa pelo MPPE. Na recomendação, o órgão já pontuava que a iniciativa reiterava posição do Conselho Nacional do Ministério Público sobre a necessidade de garantir a fiel observância e concretização do princípio constitucional do Estado Laico no exercício das funções executiva, legislativa e judiciária do Estado brasileiro.

Por meio da assessoria de imprensa, eles negaram as acusações, informaram que as denúncias foram "infundadas" e, após investigação do MPPE, arquivadas.  

Durante explanação no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a vereadora do Recife, Michele Collins (PP), desabafou ao falar sobre as drogas. “Eu tive a experiência de ter o meu marido viciado na cocaína. Eu tive a experiência de viver dentro da minha casa, na minha pele sofrer o que uma esposa sofre, como uma mãe sofre e hoje eu tenho a honra de ver o meu esposo sentado nessa cadeira”, ressaltou, fazendo referência ao marido e deputado estadual, Cleiton Collins (PP). O depoimento aconteceu em evento, nessa segunda-feira (26), que marcou o Dia Internacional de Combate às Drogas. 

“Porque ele [Cleiton Collins] só fazia sofrer, mas graças a Deus ele conseguiu se libertar das drogas e hoje através da vida dele milhares de jovens têm conseguido também alcançar essas oportunidade. Jovens que estão aqui hoje. Meninos, homens e mulheres que estão tenho a oportunidade de se tratar, que já se recuperaram e aqueles que ainda estão em recuperação”, discursou. 

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A parlamentar também declarou que “com apoio e a benção de Deus” é possível vencer. “Isso mostra que tem jeito sim. Isso mostra que se houver apoio, unidade e a bênção de Deus em primeiro lugar, nós podemos alcançar grande êxito porque meu marido era um menino de rua, muitas vezes ele conta que sentava no meio-fio na calçada, colocava a mão na cabeça e perguntava porque é que eu vim para esse mundo”. 

Michele Collins ainda lamentou o fato do Nordeste estar nas primeiras posições em pesquisas que mostram o consumo de drogas. “Um número cruel”, enfatizou. “No entanto, o olhar da ONU voltado para o Recife, para o Nordeste e para o Brasil nos lisonjeia e nos traz esperança também porque através dessa mobilização nos mostra cada vez mais que precisamos estar unidos. Cada um pode fazer um pouco, cada um pode contribuir enquanto pessoas públicas, órgãos, autoridades e pessoas comuns. Existem milhares e milhares de pessoas no mundo precisando de algo que muitas vezes podem estar ao nosso alcance”, acrescentou. 

Componente da bancada evangélica na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Adalto Santos (PSB) disse, nesta segunda-feira (26), que as drogas não podem ser liberadas no Brasil. A declaração foi feita no dia em que a Alepe realiza evento para marcar o Dia Internacional Contra as Drogas, celebrado hoje. 

"Se a droga hoje é proibida e você vê o prejuízo na vida das famílias, imagina se ela for liberada? Então, contem o apoio da bancada evangélica e, com certeza, com o apoio de todas as igrejas e das pessoas que tem o mesmo consenso de que a droga não pode ser liberada no nosso país. Aqui fica minha palavra porque a bancada evangélica tem sido de combate às drogas", declarou. Adalto afirmou que, caso seja liberada, as drogas "com certeza vão trazer um prejuízo irreparável". "Hoje a gente vê como está a questão da droga e, por isso, aqui fica a minha palavra", acrescentou.

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O parlamentar também parabenizou o 'trabalho do pastor Cleiton Collins' e disse o que ele tem feito contra as substâncias ilegais. "Parabenizo pelo excelente trabalho, da vereadora Michele Collins e da equipe de trabalho, que está nesta luta. Não é fácil. O senhor com a sua esposa,  tem sido público e notório, o que tem feito no estado de Pernambuco. Aqui está o resultado do seu trabalho no dia de hoje", concluiu.

Na abertura do evento, Cleiton Collins disse que as drogas ilícitas tem matado muita gente a agradeceu a presença das comunidades terapêuticas, que participaram no pátio da assembleia de um mutirão. "Ao lado de mães que perderam seus filhos pelo crack, que chegou no mundo para destruir mães. Mães que não desistiram e que estão chorando pelos filhos de outras mães". Ele ainda disse que faz questão de trazer "uma infraestrutura" para a Casa Legislativa por causa do aumento do consumo do crack. "O consumo e o tráfico dessas substâncias estão ligadas à violência urbana. Família inteiras estão sendo destruídas por esse mal", lamentou.

Na tarde desta segunda-feira (26), o deputado estadual Cleiton Collins (PP) destacou a importância da divulgação do relatório mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre as drogas e destacou que o uso de entorpecentes tem aumentado os índices de violência no Brasil. A apresentação dos dados, que acontece na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), é para marcar o Dia Internacional de Combate às Drogas, celebrado hoje.  

Segundo o parlamentar, é a primeira vez que a ONU lança o relatório mundial sobre drogas no Brasil. "A ONU pela primeira vez, no Brasil e no estado, [divulga] o relatório anual [sobre as drogas]", contou em entrevista ao LeiaJá. "São as Nações Unidas contra esse mal que vem destruindo tantas vidas, que é o aumento do uso de drogas ilícitas", acrescentou Collins, destacando a necessidade de políticas públicas para o enfrentamento da questão.  

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Durante a entrevista, Cleiton Collins também disse que a violência no país está atrelada às drogas. "Não só as drogas ilícitas, como as lícitas, como a cachaça. A violência que o país enfrenta também é pela falta de políticas para fechar fronteiras. Temos que, de alguma forma, nos mobilizar para combater esse mal", frisou.  

Ao lamentar que "o Nordeste está entre os maiores consumidores de crack do mundo", o progressista ainda declarou que de pouco adianta políticas públicas se a discriminação continuar "forte". "Tenho um projeto na Alepe para que empresas reservem 3% [das vagas de trabalho] para que se dê oportunidade também para ex-dependentes e ex-presidiários, para que as empresas possa incentivar os jovens. Oportunidade de inclusão na sociedade e no mercado de trabalho", argumentou.

No Dia Internacional de Combate às Drogas, celebrado nesta segunda-feira (26), a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai realizar um grande mutirão no seu pátio com objetivo de fazer atendimento a viciados em drogas de modo a oferecer o melhor encaminhamento a cada usuário. Na noite desta quinta-feira (22), em entrevista ao LeiaJá, o deputado estadual Cleiton Collins (PP) contou como será realizada a atividade.

Collins, que é atuante na causa, disse que o evento abrangerá diversas ações, a partir das 6h. “Se alguém tiver com algum problema com crack, vai para a assembleia porque haverá comunidades terapêuticas atendendo. Está sendo montada toda uma estrutura com consultórios fazendo a triagem e, na medida do possível, o acolhimento. Faremos uma movimentação durante todo o dia”. 

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O parlamentar acredita que será uma oportunidade para aglutinar forças. “Participam representantes de casas de recuperação, que estarão com suas equipes, a Prefeitura do Recife e outros parceiros importantes”. 

O encontro, que vai contar com a participação do chefe do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes, Rafael Franzini, vai marcar o lançamento do Relatório Mundial da ONU sobre Drogas de 2017, que acontece às 14h30. “O grande expediente vai contar com um diferencial porque conseguimos trazer a ONU para cá para dar um relatório internacional que é divulgado todo ano sobre as questões das drogas em todo mundo”, comemorou.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou um inquérito para investigar se o deputado estadual Cleiton Collins e sua esposa, a vereadora do Recife Michele Collins, ambos do PP, mantêm em seus gabinetes funcionários fantasmas. A determinação foi emitida pela promotora de Justiça Andrea Fernandes Nunes Padilha e publicada no Diário Oficial de Pernambuco no último dia 11. 

Segundo o MPPE, o inquérito é oriundo de denúncias sobre a existência de irregularidades na contratação de servidores por parte dos políticos. Os funcionários supostamente pertenciam a outros órgãos e apareciam como servidores dos gabinetes parlamentares. 

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Na decisão, a promotora explica que a abertura do inquérito se deu por conta da ausência de informações dos acusados em resposta a “notícia fato” registrada no MPPE. E pede que se providencie a autuação do casal de políticos, reiterando ofícios expedidos em 12 de dezembro de 2016 “ainda sem resposta... no sentido de que esclareçam a denúncia descrita”. 

Além disso, a promotora solicita que o MPPE esclareça “se os argumentos expostos no parecer técnico nº 001/2016 são procedentes ou contêm lacunas, expondo ao final se a escolha da empresa contratada era, de fato, a melhor opção para a Prefeitura do Recife sob o ponto de vista técnico conforme as razões apontadas no documento”.  

Procurado pelo LeiaJá, o deputado Cleiton Collins disse que estava entrando em uma audiência pública e pediu para que ligasse depois. Já a assessoria da vereadora Michele Collins não foi localizada. 

Veja detalhes da decisão:

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O candidato a prefeito de Olinda Professor Lupércio (SD) irá receber, oficialmente, nesta sexta (14), o apoio do pastor Cleiton Collins (PP), que foi candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes no pleito deste ano.  Os dois cumprem mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Collins não apoiará candidato em Jaboatão. 

Lupércio já recebeu o apoio do PPS, PTN, PRB, PDT, PTB, PROS, PMN, PSL e PTdoB. Sobre a nova adesão à sua campanha, o candidato se posicionou nas redes sociais. “Enquanto o desespero toma conta de algumas pessoas, estamos recebendo o apoio e fortalecendo a nossa candidatura”, escreveu Lupércio, nas redes sociais, utilizando a hashtag #OlindaTemEsperança.

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Nessa quinta (13), também pelas redes sociais, o professor divulgou um vídeo para falar sobre a sua trajetória. “Comecei a minha história lá de baixo. É por isso que eu me identifico quando pego ali, a Jeriquiti, a Descida do Embalo, quando pego a rua da Areia, quando eu subo, quando eu vou lá para os morros. Aonde eu estou eu me identifico com o povo de Olinda e eles me identificam porque sabem as minhas raízes”, disse.

“Agora chega em Peixinhos, estudei no Colégio Costa Azevedo, estudei no Renato Fonseca, no Candido Pessoa, Funeso, Foca. Eu sou olindense, rapaz. Eu sou filho de Olinda. Não vamos deixar que uma pessoa de fora governe a nossa cidade. Não vamos deixar porque Olinda é nossa, porque o Marin dos Caétes é nossa. O povo olindense conhece o professor Lupércio de criança”, acrescentou o candidato que, apesar de se considerar olindense, é natural do Recife. 

Guerra travada

A disputa do segundo turno, em Olinda, está travada entre Lupércio e Antônio Campos (PSB) está acirrada. As acusações entre ambos são constantes. Lupércio chama o socialista do “candidato dos ricos”. 

Já Campos, acusa seu opositor de mentir. “Ele é uma continuidade do PCdoB em Olinda. Ele me critica, diz que não sou daqui, que sou forasteiro, mas ele também é do Recife. O problema não é de onde você vem, o problema é de quem mente. É um discurso vazio. Primeiro porque Lupércio não é pobre, é deputado estadual. Não é um coitadinho”, chegou a dizer, durante encontro recente no seu escritório político. 

Agenda

Neste sábado (15), o postulante Lupércio irá promover o evento Arena 77, no Colégio Santa Emília, no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda. 

Nesta sexta (7), o deputado estadual Cleiton Collins (PP), que disputou a eleição municipal de Jaboatão dos Guararapes, ficando em quarto lugar, afirmou que não ira apoiar nenhum candidato no segundo turno. “Agora, optei por ficar neutro. Não tive tempo de conhecer os outros projetos. Alerto aos eleitores a ouvir as propostas dos candidatos que concorrem agora”, declarou. O pleito do dia 30 de outubro será decidido entre Anderson Ferreira (PR) e Manoel Neco (PDT).

O pastor também falou sobre os problemas que enfrentou durante a campanha. “Sofri muitas calúnias e ataques durante a campanha, além das mentiras que foram propagadas, mas fui até o fim e Deus honrou tudo. Agora, torço por um Jaboatão dos Guararapes melhor”.

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Cleiton Collins ainda acrescentou que teve pouco espaço de propaganda eleitoral. “Como diz a Palavra de Deus, ‘combati o bom combate’ e agradeço os votos que recebi do meu povo. Tive pouco espaço de propaganda eleitoral, nenhum na TV, mas prevaleceu o resultado que o povo quis nas urnas”.

Na justiça

Os advogados da coligação do deputado ingressaram com representação no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) contra "boatos e notícias falsas" que estariam sendo divulgadas. Segundo o postulante, uma pesquisa sem veracidade circulou nas redes sociais indicando que o pastor teria "vendido" a sua candidatura a outro prefeiturável do município.

Antes da eleição, o candidato em entrevista a uma rádio local, afirmou que Deus conhecia a sua história. “Estou preparado para ser prefeito do Jaboatão e valorizar a vida das pessoas. Deus também conhece a minha vida e sabe que não estou fazendo com que o povo perca tempo", declarou.

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