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A Câmara dos Deputados aprovou nesta sexta-feira (7) projeto de lei que retoma o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), extinguindo o Programa Alimenta Brasil, versão implementada no governo Bolsonaro. A proposta será enviada ao Senado.

  O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Guilherme Boulos (Psol-SP), para o Projeto de Lei 2920/23, do Poder Executivo. Ele aproveitou conteúdo da Medida Provisória 1166/23, que perde a vigência no começo de agosto. 

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Segundo o projeto, depois de famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), terão prioridade de venda ao programa os seguintes grupos: povos indígenas; povos e comunidades tradicionais; assentados da reforma agrária; pescadores; negros; mulheres; juventude rural; idosos; pessoas com deficiência; e famílias de pessoas com deficiência como dependentes. 

A maior novidade no texto é a criação do Programa Cozinha Solidária, com o objetivo de fornecer alimentação gratuita e de qualidade à população, preferencialmente às pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social, incluindo a população em situação de rua e com insegurança alimentar. 

Compra direta

Para abastecer a merenda escolar ou formar estoques reguladores, por exemplo, o Poder Executivo de todas as esferas de governo (federal, estadual, distrital e municipal) poderá comprar diretamente, dispensada a licitação, os alimentos produzidos por esses beneficiários fornecedores, desde que atendidos os seguintes requisitos: preços compatíveis com aqueles vigentes no mercado, em âmbito local ou regional; respeito ao valor máximo anual para aquisições em cada modalidade, válido por unidade familiar, por cooperativa ou por outras organizações formais da agricultura familiar; os alimentos adquiridos devem ser de produção própria dos beneficiários e cumprir os requisitos de controle de qualidade previstos na legislação; e observância de demais normas estabelecidas na legislação de compra específica para cada modalidade.

No caso de produtos agroecológicos ou orgânicos, quando for impossível cotar o preço de referência no mercado local ou regional, os alimentos comprados poderão ter acréscimo de até 30% em relação aos convencionais. 

O relator defendeu a importância do projeto na atual situação da fome no Brasil. “Nós não podemos permitir que o nosso País ainda carregue a injustiça de ser um dos maiores produtores de alimentos do planeta e ter mais de 30 milhões de pessoas com fome”, afirmou Boulos. 

Destino dos alimentos

Os produtos adquiridos pelo PAA servirão para programas de ações de segurança alimentar e nutricional, para a formação de estoques ou para atender às demandas de gêneros alimentícios e materiais propagativos. 

Boulos propõe ainda que o Poder Executivo poderá regulamentar a modalidade de compra de sementes, mudas e materiais propagativos para alimentação humana ou animal a fim doá-los a beneficiários consumidores ou fornecedores. 

Hospitais públicos e entidades integrantes da rede socioassistencial, preferencialmente de atendimento a pessoas idosas e a pessoas com deficiência, poderão ser atendidas pela administração pública com produtos do PAA em suas demandas por gêneros alimentícios. Isso valerá ainda para hospitais e entidades desse tipo que sejam privadas sem fins lucrativos. 

Percentual mínimo

O projeto determina que um mínimo de 30% das compras públicas de gêneros alimentícios deverá ser direcionado à aquisição de produtos de agricultores familiares e de suas organizações. 

Isso valerá para todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, empresas públicas e sociedades de economia mista, em modalidade específica a ser definida pelo regulamento. 

A regra se aplica ainda às compras feitas por empresas contratadas pela administração quando houver obrigação contratual de aquisição ou fornecimento de gêneros alimentícios (restaurantes populares com administração terceirizada, por exemplo). 

Já os órgãos e as entidades da administração pública estadual, distrital e municipal poderão usar essa modalidade para a compra de gêneros alimentícios e de materiais propagativos da agricultura familiar, como mudas e sementes. 

Industrializados

No âmbito do programa, são considerados como produção própria, além dos alimentos in natura, aqueles processados, beneficiados ou industrializados, assim como os produtos artesanais. 

O texto permite a esses produtores comprarem insumos e contratarem a prestação de serviço por parte de pessoas físicas e jurídicas não enquadradas como beneficiárias a fim de realizar o processamento, o beneficiamento e a industrialização dos alimentos a serem fornecidos ao PAA. 

Estado de calamidade Para municípios em situação de emergência ou em estado de calamidade pública reconhecidos pelo governo federal, será admitida a compra de alimentos próprios para a ração animal a fim de doá-los aos agricultores familiares dessas localidades. 

O texto permite ainda o uso de subvenções econômicas para equalização de preços na venda de produtos do estoque público com deságio aos agricultores familiares atingidos por essas calamidades. 

A despesa com essa subvenção observará as disponibilidades orçamentárias e financeiras e as regras do Programa de Venda em Balcão, instituído pela Lei 14.293/22. 

Execução

O PAA poderá ser executado por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com a descentralização de créditos; diretamente pelo órgão comprador, no caso de percentual mínimo destinado a agricultores familiares; e por termo de adesão firmado por órgãos estaduais ou municipais. 

A fim de contribuir com as despesas de operacionalização das metas acertadas e com assistência técnica e extensão rural, a União poderá fazer pagamentos aos executores do programa. 

Já o pagamento aos beneficiários fornecedores será feito diretamente pela União, por intermédio de instituições financeiras oficiais ou de cooperativas de crédito e bancos cooperativos, dispensada a licitação. 

A quitação da compra dependerá de a entidade recebedora atestar a entrega e a qualidade dos produtos com um termo de recebimento e aceitabilidade.  Em todas as situações, a União arcará com o pagamento do ICMS e das contribuições do produtor rural pessoa física ou jurídica ao INSS e ao Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). 

Finalidades

O projeto aprovado define várias finalidades para o PAA, entre outras:  incentivo à agricultura familiar, à aquicultura, à carcinicultura e à piscicultura, com prioridade aos segmentos em situação de pobreza e pobreza extrema, e à produção sustentável; promover e valorizar a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos; ajudar no acesso a alimentos pelas pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional; apoiar a formação de estoque pelas cooperativas e demais organizações da agricultura familiar; incentivar hábitos alimentares saudáveis; e incentivar a adoção de quaisquer práticas associadas à conservação da água, do solo e da biodiversidade nos imóveis da agricultura familiar.

Grupo gestor

O PAA será gerenciado por um grupo gestor a ser instituído pelo Executivo federal, com caráter deliberativo e composição e atribuições a serem estabelecidas em regulamento, o qual definirá ainda a participação social nesse grupo e em seus comitês consultivos. 

O grupo gestor terá várias atribuições, como: definição de critérios de acesso ao programa para grupos prioritários; criar metodologia para aferir e definir se os preços negociados na compra direta de alimentos do agricultor familiar são compatíveis com os vigentes no mercado; definir diretrizes e condições para processamento, beneficiamento e industrialização dos produtos; definir normas para cada modalidade de compra; e definir critérios diferenciados para a participação de povos indígenas e povos e comunidades tradicionais em razão de realidades culturais e sociais específicas.

Regulamento

De igual forma, o regulamento detalhará aspectos como:  regras para a União pagar aos executores das ações do PAA pelas despesas de operacionalização das metas acertadas; forma de funcionamento de comitê local do PAA para acompanhar sua execução se for impossível fazê-lo por meio dos conselhos de segurança alimentar e nutricional, instâncias de controle e participação social do programa; valor máximo anual para aquisições de alimentos em cada modalidade, por unidade familiar, por cooperativa ou por outras organizações formais da agricultura familiar; e modalidades do PAA.

Outros pontos

Confira outros pontos do Projeto de Lei 2920/23:  os atos normativos infralegais do Programa Alimenta Brasil permanecerão em vigor até a edição do regulamento do PAA se compatíveis com as regras do projeto; permite ao Poder Executivo aumentar o valor de repasses feitos a famílias participantes de programas de apoio à conservação ambiental e de fomento à produção rural; dispensa a licitação para a contratação de entidades privadas sem fins lucrativos que trabalham com a construção de cisternas ou outras tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano e produção de alimentos. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Mesmo tendo sido vaiada todas as vezes que teve o nome mencionado e, ainda mais, no decorrer de todos os cinco minutos de discurso ininterruptos durante a visita do presidente Lula (PT) ao Recife, no Geraldão, nesta quarta-feira (22), a governadora Raquel Lyra (PSDB) se manteve firme na fala em exaltação à democracia, o que sobrepôs as vaias que recebia. Além das vaias, os contrários a governadora também deram as costas enquanto ela falava. 

Ao lado de Lula, a chefe do Executivo estadual proclamou, com o braço direito levantado, nomes de referência política em Pernambuco, como Fernando Lyra, Eduardo Campos, Miguel Arraes e “tanta gente que veio antes de nós para garantir que momentos como esse pudessem acontecer neste dia de hoje”. 

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Lula acompanhou a governadora quando foi chamada para discursar e já iniciaram as vaias. Uma a uma, as mulheres que estavam presentes também foram para o lado da tucana demonstrar apoio à fala de Raquel Lyra, que não se deixou ser interrompida pelas vaias. 

“Quando a gente tem uma mulher exercendo um espaço de poder, todas as mulheres estão no poder. Nós não vivemos um momento fácil em Pernambuco. Estamos há 82 dias de governo e temos muita coisa a ser feita. Mas a principal delas tem a ver com debater a desigualdade, a fome em Pernambuco, e essa fome tem um rosto, é o rosto de uma mulher negra que está na Zona Rural dos nossos municípios, nos morros da Região Metropolitana do Recife. E é por vocês que nós estamos aqui”, disse a gestora. 

Raquel classificou as vaias como “atos justificáveis pela democracia”, e ressaltou que, independente delas, ela estará “em cada recanto do nosso Estado”. “Eu, diante de todos os atos justificáveis pela democracia que a gente vive, venho dizer ao povo de Pernambuco que: eu estarei em cada recanto do nosso Estado. Vamos enfrentar as desigualdades, não com vaias, mas com muito amor. Vamos enfrentar a fome, não com vaias, mas com muito trabalho. E é junto com vocês, com diálogo, construção coletiva, que a gente vai fazer esse Estado mudar e voltar a ser líder do Nordeste brasileiro. Eu trabalharei até para aqueles que manifestam a sua vontade, o seu desejo, e estão de costas. Eu trabalharei para vocês”, finalizou a governadora Raquel Lyra. 

Contrários à governadora Raquel Lyra (PSDB) deram as costas enquanto ela discursava - Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Em defesa da tucana, o presidente Lula deu uma lição a seus apoiadores diante da história já vivida e das assinaturas que a sua vinda ao Recife proporcionou. Ele enalteceu a importância de ter aprendido a conviver com os adversários. “Se tem uma coisa que eu aprendi na vida, foi a de conviver e compreender as angústias das pessoas. Eu acho que, quando vocês estavam vaiando a governadora, vocês estavam me vaiando. Ela não está aqui porque quer, ela está aqui porque foi convidada por nós. Precisamos aprender a conviver até com os adversários. O que não podemos é aprender a conviver com os inimigos. Um adversário eu sento e debato com ele. Os inimigos, não”, defendeu. 

“A governadora pode ser a nossa adversária política, mas é governadora do Estado. Foi eleita. E eu vou respeitar ela como governadora do estado aqui, e virei o quanto for necessário para cuidar dos interesses do povo de Pernambuco, seja pelas mãos dela, pelas mãos do João [Campos], ou dos outros prefeitos, porque é assim que rege o espírito e tudo o que construí”, complementou.

 

A busca por cursos fora do país é uma ótima oportunidade para enriquecer as experiências culturais e profissionais. Diversos programas são oferecidos por instituições de ensino, governos ou organizações sociais que proporcionam a formação bilíngue, seja como intercâmbio, graduação ou pós-graduação. O LeiaJá separou algumas oportunidades com inscrições abertas; confira:

Austrália

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A Universidade de Adelaide oferece bolsas de doutorado em diversas áreas. Os interessados devem submeter inscrição online até o dia 31 de agostoPara concorrer, é preciso atender os critérios descritos no site da seleção. Há oportunidades, também, para estudantes de áreas específicas, como engenharia e física. Os benefícios incluem cobertura dos custos acadêmicos no decorrer do projeto de pesquisa e auxílio no valor de 27 mil dólares australianos por ano.


Sydney é um dos principais pontos turísticos da Austrália. Foto: Pixabay

Ainda na Austrália, a Universidade de Sydney oferece oportunidades para pesquisadores nos programas de mestrado e doutorado da instituição. Inscrições seguem abertas até 31 de agosto. É oferecido aos selecionados um apoio financeiro, cujo valor não foi divulgado. Para mais informações sobre o processo seletivo e vagas, acesse o site da Universidade

 Alemanha

A Fundação Alexander von Humboldt oferece, através do programa German Chancellor Fellowship, oportunidade de estudo para um ano de pesquisa no país. As bolsas são destinadas a jovens com notória capacidade de liderança.

É exigida, também, experiência em áreas como política, economia, administração, mídia ou cultura. Selecionados farão parte de uma rede de bolsistas que soma mais de 26 mil contemplados.

Bankenviertel é um importante distrito de negócios. Foto: Pixabay

Para concorrer às vagas, os interessados devem ter a nacionalidade brasileira e pelo menos um diploma de graduação obtido há menos de 12 anos, além de apresentar projeto de um ano, a ser conduzido na Alemanha. A seleção solicita ainda uma carta escrita pelo representante de alguma instituição alemã, que deve servir como orientador.

É necessária a comprovação de proficiência em inglês e/ou alemão. Interessados têm até 15 de setembro para realizar as inscrições. Entre os benefícios, são oferecidos auxílio financeiro durante o período da bolsa que chega a 2.750 euros mensais, curso de alemão antes do início do projeto e participação em eventos e viagens de imersão no país. Para mais informações e inscrições, acesse o site da instituição

Estados Unidos

Oferecidas pelo Latin American Institute of Business (LAIOB), 40 bolsas parciais são destinadas, exclusivamente, a brasileiros nos cursos de Marketing e Management na Universidade de Akron. Os interessados devem realizar as inscrições até setembro no site da instituição.


Nova York é uma das principais metrópoles do mundo. Foto: Pixabay

As bolsas ofercidas são de 50% para cada um dos cursos. A formação tem duração de duas semanas e incluem módulos de inglês para negócios no período da manhã. O custo é de 7.600 dólares - sem a bolsa -, incluindo, também, alojamento e alimentação. Toda a qualificação é realizada em duas semanas.

As oportunidades são voltadas para gerentes seniores, gerentes, coordenadores e supervisores, bem como profissionais que desenvolver sua capacidade de gestão ou marketing. Para mais informações sobre o processo seletivo e cursos, acesse o site do programa.

Espanha

A Associação Universitária Ibero-Americana de Pós-graduação (AIUP) divulgou novas oportunidades para bolsas de doutorado. Os interessados devem realizar as inscrições até o dia 5 de setembro, no site da instituiçãoO programa oferece apoio financeiro para os selecionados.

 Sevilha é um destino bastante procurado por turistas. Foto: Pixabay

Para concorrer às vagas, os interessados devem ter completado o mestrado e ter se formado (ou estar matriculado ainda) em uma universidade vinculada à associação. Os outros pré-requisitos podem ser observados no site do AIUP.

México

O Governo do México, através da Agência Mexicana para Cooperação e Desenvolvimento Internacional (AMEXCID), coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores do paísestá com oportunidades abertas para bolsas de estudo. Interessados devem enviar as suas candidaturas até o dia 28 de setembro para a Embaixada do México no Brasil.

Candidatos podem submeter inscrição para bolsas de especialização, mestrado ou doutorado, pesquisa ou intercâmbio acadêmico em qualquer área de estudo. Com mais de 70 instituições de ensino participando, o programa oferece, também, benefícios aos selecionados, entre eles: o valor total da matrícula e anuidade das instituições; seguro saúde; transporte da cidade do México até a cidade final de destino e um valor mensal para manutenção no país.

Palácio Bellas Artes, na Cidade do México. Foto: Pixabay

De acordo com o edital da seleção, as candidaturas devem ser escritas em espanhol e é necessária proficiência na língua. A lista de documentos solicitados para as inscrições e pré-requisitos estão disponíveis no edital.

Canadá

A Humber College está com inscrições abertas para mais de 150 cursos de graduação oferecidos no campus em Toronto. Os interessados devem realizar a candidatura até o dia 28 de setembro, através do internet.

Há duas modalidades de bolsas disponíveis para ingresso em janeiro de 2019: uma integral e outra parcial, nos valores de 5 mil e 3 mil dólares, respectivamente. Já os interessados nas bolsas com início para setembro têm prazo de inscrição diferente, sendo obedecida a data limite de 17 de maio.

 
Toronto é um relevante centro financeiro do Canadá. Foto: Pixabay

Para se candidatar, o interessado deverá manifestar interesse em um dos cursos de graduação oferecidos pela universidade. Após essa etapa, ele deverá preencher o formulário referente à bolsa e submetê-lo à análise.

O processo de seleção obedecerá os critérios estabelecidos pela instituição que incluem engajamento comunitário; cartas de recomendação e statement of interest. Para mais informações sobre o processo seletivo e critérios de submissão, confira o site do programa.

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O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) anunciou nesta terça-feira (18), a liberação de R$ 10,5 milhões para pagamento de parcelas do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Leite. Os valores serão destinados aos estados de Alagoas, Paraíba e Pernambuco e a perspectiva é de que 10,8 mil agricultores forneçam leite para quase 180 mil famílias de baixa renda nos três locais.

Do total dos recursos, R$ 2,6 milhões são para Alagoas, R$ 1,9 milhões para Paraíba e R$ 6 milhões destinados a Pernambuco. O MDS tem convênios firmados com oito governos estaduais dentro do PAA e o leite adquirido da agricultura familiar é destinado a entidades da rede de assistência social, unidades públicas de alimentação e nutrição e escolas públicas ou filantrópicas. 

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Como funciona - Depois de pasteurizado em laticínios cadastrados, o produto é transportado para os pontos de distribuição. Para receber o leite, a família deve ter, entre seus integrantes, crianças entre dois e sete anos, mulheres em fase de amamentação (até seis meses após o parto), gestantes e idosos a partir de 60 anos. 

A expectativa é de que o convênio entre o MDS e o governo dos Estados se prorrogue até dezembro de 2016.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, saiu nesta segunda-feira, 14, em defesa do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), alvo de suspeitas de fraudes, conforme deflagrado em operação da Polícia Federal no mês passado. Entre as irregularidades constatadas, foi verificada a existência de nomes de falsos produtores rurais, usados para desvio de dinheiro, além de emissão de notas fiscais falsificadas para comprovar as transações.

"Não há ataque capaz, nem denúncia capaz, de alguns erros que alguns companheiros nossos cometeram, que tirem a validade e a importância desse programa. Ele será corrigido na rota e jamais o abandonaremos. Contem com nosso apoio para que um programa como esse siga em frente", discursou o ministro, ao falar para uma plateia de agricultores familiares na abertura da 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, em Brasília.

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"Programas sociais nossos, como o PAA, vieram para ficar. Nós o reconhecemos como o melhor programa lançado atualmente nos últimos tempos para dar força, vida e renda para o agricultor", prosseguiu. "Pontes podem cair, estradas podem ficar esburacadas, algumas políticas que nós fazemos podem não dar certo, mas uma coisa ninguém mais vai tirar de vocês: é essa decisão da luta, de que o povo vai luta, reivindica, se organiza e constrói um novo País."

Carvalho disse que o diálogo com os produtores rurais é "duro" e "tenso" e reconheceu as limitações enfrentadas pelo poder Executivo. "Enquanto o governo tem um tempo para acabar, tem limitações, tem correlação de forças, tem limitações institucionais, cabe aos movimentos manter viva e acesa a chama da utopia, da sociedade justa, igualitária e fraterna", prosseguiu.

A partir da próxima colheita, a agricultura familiar vai contar com recursos de R$ 39 bilhões destinados ao conjunto de medidas do Governo Federal para o setor. Desse total, Pernambuco receberá R$ 800 milhões. O lançamento do Plano Safra 2013/2014 acontece nesta quinta-feira (6), em Brasília.

O governo federal também anunciou a criação da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). O Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), principal fonte de crédito de custeio e investimento dos produtores, terá recursos de R$ 21 bilhões – uma expansão de mais de 400% desde 2003.

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O Plano Safra apresenta para Pernambuco a possibilidade de acessar recursos na ordem de R$ 900 milhões, somando crédito, seguro, comercialização e o Programa de Aquisição de Alimento (PAA). Outra novidade foi o anúncio do lançamento do Plano Safra para o Semiárido.

Nesse período, a renda da agricultura familiar cresceu 52%, o que permitiu que mais de 3,7 milhões de pessoas ascendessem para a classe média. O segmento é responsável por 84% dos estabelecimentos rurais do país; 33% do Produto Interno Bruto (PIB) Agropecuário e por empregar 74% da mão de obra no campo.

Novidades do Pronaf

A primeira mudança é na ampliação do limite para o enquadramento no programa. As famílias com renda de até R$ 360 mil no último ano poderão contratar o crédito e, assim, investir na produção.

Para o custeio, os limites de financiamento passaram de R$ 80 mil para R$ 100 mil, com taxa de juros menor que a praticada na safra passada: 3,5%. Vale lembrar que o Plano Safra 2012/2013 negativou os juros, ou seja, todas as taxas estavam abaixo da inflação (4%).

Na linha de investimento, o limite também mudou. A partir de julho deste ano, os agricultores poderão contratar até R$ 150 mil por operação. O valor anterior era de R$ 130 mil. Para as atividades que necessitam de maior mobilização de recursos, como a suinocultura, a avicultura e a fruticultura, o valor para o investimento mais que duplica: passa a ser de R$ 300 mil. Para os investimentos feitos em grupo, o valor chega a R$ 750 mil.

Com informações da assessoria

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) será ampliado neste ano, a partir de junho com o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (13), pela presidente Dilma Rousseff, durante o programa de rádio semanal Café com a Presidenta.

"O PAA começou lá em 2003. Nós comprávamos até R$ 2.500 de produtos por ano por cada um dos produtores. E, hoje, alcançamos a cifra de R$ 4.800. E, seguramente, esta vai aumentar", garantiu Dilma. Segundo ela, o programa já atende a 200 mil agricultores familiares.

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Desde 2011, o investimento foi de R$ 1,75 bilhão para a compra de 830 mil toneladas de alimentos. Para 2013, a previsão é de mais R$ 1,4 bilhão. Cerca de três mil itens são comprados através do PAA e fornecidos a creches, asilos, restaurantes populares e também para manter os estoques públicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que também contribui para ações emergenciais, como a ajuda aos atingidos pela seca no Nordeste.

Os agricultores familiares também fornecem alimentos para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Esses alimentos são destinados à merenda escolar. "Já compramos R$ 2,25 bilhões de alimentos produzidos pela agricultura familiar e isso tem ajudado a gerar emprego, a gerar renda para os nossos trabalhadores no campo e também alimenta muita gente que precisa pelo Brasil afora", disse a presidente.

Neste ano, o governo federal também deve lançar uma assistência técnica específica para o produtor familiar.

A Prefeitura do Recife inicia nesta sexta-feira (3) a distribuição de alimentos adquiridos por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) à entidades socioassistenciais que trabalham com o público em situação de vulnerabilidade social. A doação será no Banco de Alimentos, localizado no bairro de Brasília Teimosa, zona Sul do Recife. As entregas serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

Até o momento, 80 entidades socioassistenciais estão cadastradas no Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea) e estão aptas a receber os produtos. Essas entidades receberão os alimentos da área de hortifruti, pescados, derivados do leite, granjeiros e não perecíveis e deverão incluir os itens no cardápio que oferecem as pessoas.

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Os produtos doados são comprados de 195 agricultores familiares de diversos municípios de Pernambuco que têm capacidade de produção para manter a entrega quinzenal ou mensal dos artigos. O Projeto é realizado em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), através da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico da cidade. 

A Prefeitura do Recife (PCR) lançou o edital de chamada pública de convocação de agricultores familiares locais para apresentação de propostas de fornecimento de alimentos ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) do município. O edital pode ser acessado por meio do portal da PCR. Os agricultores interessados têm até o dia 4 de maio, sempre das 9h às 16h, para apresentar a documentação necessária para a habilitação, que deve ser entregue na Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional, localizada no térreo da sede da Prefeitura, situada na avenida Cais do Apolo, 925, bairro do Recife.

A documentação deve ser entregue em um único envelope, que deverá conter, dentre outros, quatro vias da cópia do Cadastro de Pessoa Física (CPF); identidade; comprovante de residência atualizado emitido por concessionária de serviços públicos, como conta da Celpe ou Compesa; e da Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP). O envelope também deve conter a discriminação completa dos gêneros alimentícios ofertados e a quantidade a ser fornecida.

Podem participar da seleção os agroextrativistas, quilombolas, assentados, pré-assentados e acampados, comunidades indígenas e ribeirinhos que estejam enquadrados nos grupos “A”, “B”, “A/C” e “agricultor familiar” do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e que trabalhem com gêneros alimentícios na área de hortifruti, pescados, derivados do leite, granjeiros e não perecíveis.

A seleção será acompanhada por uma comissão composta por três membros do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Comsea) e três da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico. Os critérios adotados pela comissão para a escolha são a participação do agricultor no PAA; o enquadramento nos grupos “A”, “B” e “A/C” e “agricultor familiar” do Pronaf; estar inserido no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico); e ser trabalhadora rural pronafianas do gênero feminino; dos quais serão atribuídas pontuações. Serão selecionados os 300 agricultores familiares que tiverem as maiores pontuações. Os demais farão parte da lista do Cadastro de Reserva do PAA.

O limite individual de venda dos gêneros alimentícios por agricultor familiar será de, no máximo, R$ 4,5 mil, por DAP no período de abril a dezembro de 2012. O recurso de R$ 1,35 milhão, destinado à compra dos alimentos, é oriundo do Ministério de Desenvolvimento e Combate a Fome.

Os produtos alimentícios adquiridos serão encaminhados ao Banco de Alimentos, que funciona em Brasília Teimosa, na Região Político-Administrativa seis, e, em seguida, distribuídos aos equipamentos públicos e entidades sócio assistenciais que trabalham com o público em situação de vulnerabilidade social na cidade, atendidas pelo PAA na modalidade Compra para Doação Simultânea Municipal.

*com informações da assessoria

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