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Em um pronunciamento sobre o balanço de sua gestão, o presidente Jair Bolsonaro voltou a destacar a realização de torneios esportivos no País. "Seguindo o mesmo protocolo da Copa Libertadores e Eliminatórias da Copa do Mundo, aceitamos a realização, no Brasil, da Copa América. O nosso governo joga dentro das quatro linhas da Constituição", afirmou nesta noite em pronunciamento nacional na rede aberta de televisão e rádio.

A realização do torneio enfrentou resistência de governadores e especialistas no País que alertaram para o risco sanitário da realização de eventos esportivos. O governo federal, entretanto, ressalta que os jogos não contarão com público nas arquibancadas.

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O balanço sobre pontos positivos do governo em rede nacional acontece em meio a uma das piores fases de aprovação do governo e ao avanço da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid sobre ex-aliados e membros do governo federal.

Infraestrutura

Sobre as obras no País, Bolsonaro destacou a realização de leilões de rodovias, portos e aeroportos antes sob controle do governo federal, bem como a ampliação do acesso à internet nas regiões Norte e Nordeste. Segundo o presidente, o governo tem terminado obras "paradas há décadas", entre elas as obras de transposição do rio São Francisco e a construção e ampliação de rodovias e pontes.

Bolsonaro também enfatizou a previsão de conclusão da ferrovia Norte-Sul, ligação ferroviária entre o litoral do Maranhão e o Porto de Santos, em São Paulo. "É a retomada do modal ferroviário no Brasil", disse.

Sem citar a Eletrobras, cuja privatização está sendo discutida pelo Congresso na forma de medida provisória, o presidente afirmou que o governo tem avançado sobre a "difícil" agenda de desestatizações. "As estatais do passado davam prejuízo de dezenas de bilhões de reais devido à corrupção sistêmica e generalizada. Hoje são lucrativas", afirmou.

"Com o Congresso Nacional, estamos avançando. Aprovamos a Nova Lei do Gás, o Marco Legal do Saneamento, a MP da Liberdade Econômica, o Banco Central independente, e o Novo Marco Fiscal", discursou Bolsonaro.

O presidente também destacou o sancionamento nesta tarde do Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) permanente. "Alguns setores como bares e restaurantes, turismo, entre outros, em grande parte foram socorridos pelo nosso governo por meio do Pronampe. Hoje mesmo sancionamos a nova lei do Pronampe, agora permanente, que pode destinar a vários setores até R$ 25 bilhões de reais, onde 20% será ao setor de eventos", disse.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi alvo de panelaços durante seu pronunciamento em rede nacional de rádio e TV nesta quarta-feira, 2. Os protestos, que ocorreram sob os gritos de "Fora Bolsonaro" e "Bolsonaro Genocida", foram registrados em locais como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Em São Paulo, manifestantes bateram panela em bairros como Santa Cecília, Vila Mariana, Sumarezinho, Vila Madalena, Alto de Pinheiros, Pompeia e Barra Funda. No Rio, moradores da Barra da Tijuca, de Copacabana e Jardim Botânico também protestaram.

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Bolsonaro enfrenta nesta quarta-feira, 2, um cenário de maior desgaste do que o de seu último pronunciamento, no dia 23 de março. Na CPI da Covid, o relator Renan Calheiros (MDB-AL) já sinalizou que há provas suficientes para comprovar que o governo não quis comprar vacinas para enfrentar a pandemia no País. Por outro lado, o presidente também tem visto sua popularidade cair nas últimas pesquisas. Em maio, segundo o Datafolha, a aprovação do mandatário recuou seis pontos e chegou a 24%, pior marca do mandato.

A realização de atos em pelo menos 170 cidades brasileiras também somam à conjuntura de maior preocupação para o governo. Além de críticas à condução federal na pandemia, manifestantes pediram a retomada do auxílio emergencial de R$ 600 e a vacinação em massa da população. O País tem, até agora, apenas 21,58% da população vacinada com a primeira dose contra a covid-19.

Em março, Bolsonaro recuou do tom negacionista e prometeu vacinas aos brasileiros. Naquele dia, o Brasil tinha 298.843 mortos. Hoje já são mais de 465 mil.

Em dia de novo recorde por mortes em decorrência da Covid-19 (3.950 óbitos em 24 horas, um terço das vítimas hoje do mundo), moradores do Rio de Janeiro e de São Paulo promoveram um panelaço em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro.

No Rio, as manifestações foram registradas em bairros como Copacabana, Leme, Botafogo, Glória e Laranjeiras, todos na zona sul, e Grajaú, na zona norte. Além do barulho de panelas, os manifestantes gritaram palavras de ordem como "fora, genocida", "fora, miliciano" e "ditadura nunca mais", em referência aos 57 anos do golpe militar de 1964.

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Em São Paulo, houve protestos em bairros da zona oeste, como Pinheiros, Pompeia, Sumarezinho e Vila Madalena, e na região central, na Bela Vista e Santa Cecília.

A demissão de Sérgio Moro do cargo de ministro da Justiça e da Segurança Pública gerou protestos em bairros paulistanos. Enquanto Moro anunciava a demissão, transmitida por TV, rádio e internet, e ao final das declarações, pessoas foram às janelas para gritar contra o governo Jair Bolsonaro.

A reportagem colheu relatos de gritos e panelaços em oposição a Bolsonaro nos bairros de Vila Mariana, Bela Vista, Pinheiros, Moema, Vila Olímpia, Jardins, Santa Cecília e Pompeia.

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Em alguns bairros também houve buzinaço em decorrência da demissão de Moro.

Em outras cidades também houve gritos e protestos contra o governo.

Nas redes sociais há relatos em Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Florianópolis e Fortaleza.

Mais uma noite de panelaços de moradores contra o presidente Jair Bolsonaro aconteceu, na noite desta quarta-feira (25) em diversas cidades. Em alguns locais, essa forma de protesto está sendo diária.

Em São Paulo, manifestantes fizeram ato contra Bolsonaro em bairros como Vila Madalena, Perdizes, Sumaré e Pinheiros, na zona oeste. Na zona sul, moradores do Jardim Marajoara também realizaram protesto, mais forte que em dias anteriores. No centro, houve registro de manifestação na Bela Vista, onde também teve xingamentos.

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Em Brasília, Salvador e Porto Alegre também houve registro de panelaço.

No Rio, moradores de Niterói, na região metropolitana da capital fluminense, aderiram ao protesto. Na capital, Copacabana e Santa Teresa também se manifestaram com panelas.

No Paraná, houve registro de manifestação ao menos em Londrina.

Senadores foram às redes sociais na manhã desta quinta-feira (19) comentar as manifestações políticas ocorridas na noite anterior em algumas das maiores cidades do país. Houve "panelaços" dirigidos ao presidente Jair Bolsonaro. 

Os oposicionistas publicaram várias imagens de "panelaços" de manifestantes contrários ao governo. O senador Rogério Carvalho (SE), líder do PT, pediu respeito ao povo brasileiro e disse que o Brasil se cansou de descaso, antes de publicar uma foto com a projeção na parede de um prédio onde se lia a frase "Fora, Bolsonaro". 

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O senador Humberto Costa (PT-PE) publicou vídeo com reportagem na TV sobre os "panelaços" e aproveitou para criticar a postura do presidente Bolsonaro diante da pandemia do novo coronavírus.

"Bolsonaro e seu governo deram uma aula de como não usar as máscaras contra o coronavírus. O presidente é o maior símbolo mundial de incapacidade frente a um problema tão grave", avaliou. 

O representante de Pernambuco disse também que cada canto do país se manifestou contra o que considerou irresponsabilidades de Jair Bolsonaro. "Não é só uma gripe. O presidente cometeu crimes", afirmou. 

Os senadores Paulo Rocha (PT-PA) e Alvaro Dias (Podemos-PR) também publicaram vídeos de "panelaços" em várias cidades brasileiras.

Governistas

Um dos primeiros a ser manifestar foi o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), filho do presidente, que acusou a TV Globo de ter mostrado somente os protestos contra o governo. Segundo ele, em 2027, quando Bolsonaro terminar seu segundo mandato (caso reeleito), o Brasil ainda terá internet livre para desmascarar o que considerou tentativa de manipulação da emissora.

"A derrota nas urnas ainda não foi digerida pela oposição e pela Globo. Os vários minutos do Jornal Nacional dedicados a vídeos supostamente contra, sem checar a veracidade, e até com fundo sonoro de grilo, mostram o tamanho do desespero", afirmou, via Twitter. 

Sem citar os "panelaços", outro governista, Marcos do Val (Podemos-ES), publicou a foto de um avião amarelo, com Jair Bolsonaro na cabine como piloto. 

"Nunca pensei ver brasileiros torcendo contra o Brasil, torcendo para que esse avião em que estamos caia. Concordo que algumas atitudes são questionáveis, mas penso que temos que ajudar, contribuir e não gerar mais caos. Desculpem o meu desabafo", disse. 

União

Já o senador Fernando Collor (Pros-AL) preferiu pregar a união do país diante de uma fase tão difícil. 

"Não é o momento de FORA ou FICA Bolsonaro. O enfrentamento agora tornará o Brasil mais dividido e muito mais vulnerável. A obrigação do governo é salvaguardar a segurança e a sobrevivência das pessoas. O povo brasileiro tem que unir esforços no sentido de salvar vidas", afirmou. 

*Da Agência Senado

Pelo segundo dia consecutivo, o presidente Jair Bolsonaro foi alvo de protestos nas principais cidades do País nesta quarta-feira (18). Moradores de ao menos 21 capitais fizeram panelaços contra o presidente. Marcados inicialmente para as 20h30, os atos ocorreram ao longo do dia, nos horários em que Bolsonaro participava de duas entrevistas coletivas para falar sobre medidas para combater o coronavírus.

Desde o início da tarde, o presidente tentou neutralizar o efeito do protesto contra seu governo. Nas redes sociais e em uma das entrevistas, Bolsonaro divulgou a existência de um outro panelaço, que aconteceria às 21h e seria a favor do seu governo. Apesar dos esforços, houve registros de mobilização pró-governo em seis capitais até a conclusão desta edição.

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Ao participar de duas entrevistas ontem, Bolsonaro tentou demonstrar que está no comando do enfrentamento do novo coronavírus. Após passar dias afirmando que a pandemia estava "superdimensionada", adotou outra estratégia. De máscara, ao lado de oito ministros, ele afagou o Legislativo e o Judiciário, disse que agora vê um momento de "grande gravidade", mas não admitiu ter errado quando, no domingo, foi ao encontro de apoiadores que se aglomeraram diante do Palácio do Planalto. Sua participação nos atos rendeu críticas de políticos e médicos.

Apesar da estratégia, auxiliares do Planalto disseram que o saldo do dia foi negativo. Os panelaços foram vistos internamente como consequência de um "erro político" de Bolsonaro na condução da crise. A avaliação foi a de que o presidente demorou a reconhecer o problema, o que passou a impressão de que ele foi contra o sentimento da maioria da população.

Embora tenha moderado o discurso, o presidente afirmou ontem que não descartava pegar "um metrô lotado em São Paulo" ou uma "barca no Rio de Janeiro", na travessia até Niterói, para mostrar que está "ao lado do povo." O Ministério da Saúde recomenda, no entanto, que as pessoas evitem aglomerações para evitar o contágio. "Não é demagogia ou populismo, (mas, sim) demonstração de que estou ao lado do povo na alegria e na tristeza".

Luta

A mudança de tom de Bolsonaro também atende a interesses políticos. Enquanto ele continuava insistindo que a pandemia tinha como o pano de fundo uma "luta pelo poder" e somava reações negativas nas redes sociais, Alcolumbre e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, se organizaram para apresentar medidas. Bolsonaro foi, então, obrigado a mostrar iniciativa. Na entrevista, ele fez questão de citar os chefes dos Poderes como parceiros no enfrentamento à pandemia.

"Mais uma vez, eu agradeço aos Poderes da República pela compreensão e pelo apoio que têm nos dado para buscar não soluções, que no momento ainda não existem, mas para atenuar esse grave problema que se aproxima", afirmou.

Maia não compareceu, porém, a uma reunião convocada por Bolsonaro, mais tarde, para anunciar medidas de combate ao coronavírus. "O presidente nos convida para conversar, queremos organizar a pauta e com isso poder avançar no diálogo objetivo que construa soluções para os brasileiros. Não é apenas uma pauta para fotografia", disse Maia. O único presente ao encontro foi Toffoli, já que Alcolumbre está com coronavírus (mais informações na pág. A6). "Nesse momento delicado, de fragilidade humana (...) estamos todos em ação e trabalhando com firmeza para que o País possa cruzar esse momento", afirmou Toffoli.

Bolsonaro classificou o panelaço contra o governo como um movimento "espontâneo" e uma "expressão da democracia". Lembrou, no entanto, que também haveria manifestação a favor do governo. "Qualquer movimento por parte da população, eu encaro como expressão da democracia", afirmou o presidente, quando questionado sobre os protestos. "Nós, políticos, devemos entender como uma pura manifestação da democracia", completou ele, ao pedir isenção da imprensa na cobertura dos dois panelaços.

Sem responder se se arrependeu de ir ao encontro dos manifestantes mesmo sem o resultado do segundo teste, Bolsonaro disse que não descumpre orientações sanitárias, apesar de ter quebrando a quarentena recomendada por médicos. "A partir do momento que não estou infectado, ao ter contato com quem quer que seja não estou colocando em risco a vida ou a saúde daquela pessoa. Não descumpro qualquer orientação sanitária por parte do ministro da Saúde", disse.

Pelo segundo dia consecutivo, o presidente Jair Bolsonaro foi alvo de panelaços. Na noite desta quarta-feira, 18, foram registradas manifestações em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os protestos estavam marcados para às 20h30, mas começaram ao menos uma hora antes disso.

No Rio, o panelaço e os gritos de protesto começaram parte na tarde desta quarta-feira durante a entrevista coletiva, em Brasília, do presidente Bolsonaro e de alguns ministros sobre a pandemia da covid-19. Enquanto as declarações eram transmitidas pela televisão, houve manifestações pelo menos nos bairros da Lagoa, Leme, Laranjeiras, Cosme Velho e Flamengo. "Fora Bolsonaro" e "canalha" foram algumas das palavras gritadas pelos manifestantes, das janelas dos prédios.

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Os protestos na cidade foram retomados depois, quando Bolsonaro voltou a se pronunciar, à noite. Houve panelaços em Flamengo, Botafogo, Laranjeiras, Copacabana, Ipanema, e Glória, na zona sul, e no Grajaú, na zona norte da capital. Em Niterói, do outro lado da Baía de Guanabara, também foi possível ouvir o bater de panelas. Em todos, houve gritos de "Fora" dirigidos ao presidente.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 18, Bolsonaro afirmou que encara qualquer movimento por parte da população como uma expressão da democracia. "Qualquer manifestação popular nas ruas ou dentro de casa, como o panelaço, nós, políticos, devemos entender como a pura manifestação da democracia."

Em seguida, o presidente citou que seus apoiadores organizaram um panelaço a favor do governo para 30 minutos depois da oposição, mas que veículos da imprensa não falaram sobre o ato. "A TV Globo divulgou esse movimento do panelaço, bem como a Veja Online. Mas não vi esses órgãos da imprensa falando que corre nas mídias sociais um panelaço às 21h favorável ao governo Jair Bolsonaro", disse. No Twitter, ele ainda reforçou a mensagem.

A noite da última terça-feira, 17, também contou com panelaço contra o presidente em ao menos doze bairros da capital paulista: Bela Vista, Barra Funda, Campos Elíseos, Consolação, Higienópolis, Jardins, Perdizes, Pinheiros, Pompeia, Praça Roosevelt, Santa Cecília, Vila Madalena e Vila Romana. Também houve registros no Rio de Janeiro e em Brasília.

O presidente Jair Bolsonaro enviará nesta quarta-feira (18) um pedido de reconhecimento do estado de calamidade pública ao Congresso para enfrentar a epidemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no Brasil, informa o próprio governo.

Com a medida, que deve durar até o último dia deste ano, o governo estará livre de cumprir as metas fiscais e não precisará pensar em contingenciamento de despesas. Porém, o teto de gastos e a regra de ouro (que proíbe o governo de fazer dívidas para pagar despesas correntes) estarão mantidas.

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"Em virtude do monitoramento permanente da pandemia Covid-19, da necessidade de elevação dos gastos públicos para proteger a saúde e os empregos dos brasileiros e da perspectiva de queda de arrecadação, o Governo Federal solicitará ao Congresso Nacional o reconhecimento de Estado de Calamidade Pública. A medida terá efeito até 31 de dezembro de 2020", diz em nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação da Presidência.

Apesar de considerar a pandemia mundial uma "histeria", através de nota, o presidente informou que tomará medidas sobre limitações das fronteiras brasileiras para o tráfego de pessoas - o transporte de mercadorias será mantido integralmente.

A medida deve entrar na pauta dos congressistas em caráter de urgência. Os presidentes das duas casas, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), já informaram que apoiarão o pedido, que precisará receber aprovação nas duas Casas.

A mudança de postura da Presidência vem após duras críticas de Maia e de diversos representantes dos Poderes constituídos sobre a falta de ação de Bolsonaro para atuar na prevenção da epidemia - bem como sobre a aparição pública do mandatário, no último domingo (15), em meio a uma manifestação a favor do seu governo.

Durante uma viagem a Miami (EUA), há cerca de duas semanas, 13 membros da comitiva presidencial deram positivo para o coronavírus. Bolsonaro fez um primeiro teste, o qual teria dado negativo, segundo informações divulgadas por ele. No entanto, nesta terça-feira (17), ele foi submetido a um segundo teste para confirmar se contraiu ou não a doença.

Pelas redes sociais, o presidente afirmou que não contraiu o vírus. "Informo que meu 2º teste para Covid-19 deu negativo. Boa noite a todos", escreveu no Twitter sem, novamente, apresentar documentação.

Até o momento, o Brasil tem 291 casos confirmados da doença e uma morte confirmada - com outras suspeitas em análise.

- Panelaço: Diversas cidades brasileiras registraram, na noite desta terça-feira, os protestos conhecidos como "panelaços". Entre aquelas que registraram os atos, estão São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Distrito Federal. O movimento espontâneo contou ainda com gritos de "Fora, Bolsonaro".

Na noite desta quarta-feira, entretanto, já está marcada mais uma "manifestação" do tipo em várias capitais brasileiras.

Da Ansa

Moradores de bairros de São Paulo e Rio se anteciparam na noite desta terça-feira (17) a um protesto marcado para esta quarta-feira (18) pelas redes sociais e fizeram panelaços e entoaram gritos de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro.

Em São Paulo, houve registro de manifestações na Pompeia, Vila Madalena, Perdizes, Vila Romana e Água Branca, na zona oeste, Vila Buarque, Bela Vista, República e Santa Cecília, no centro. Na zona sul, foram registrados panelaços no Morumbi.

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Na Pompeia, moradores de casas e prédios residenciais bateram panelas e gritavam "Fora, Bolsonaro" e "Ele, não". Alguns manifestantes também faziam as luzes piscar e outros, barulho com vuvuzelas. Na Vila Madalena e Higienópolis, muitos gritos de "Fora, Bolsonaro" foram relatados.

No Rio, houve registro de protestos no Jardim Botânico e Laranjeiras. Em Brasília, na Asa Norte, não foi registrado panelaço, mas houve muitos gritos de protesto

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Panelaços foram ouvidos na noite deste domingo, 27, em diversos lugares durante o pronunciamento do presidente Michel Temer, que anunciou a redução de R$ 0,46 no preço do diesel por 60 dias, para tentar acabar com a greve dos caminhoneiros.

Em São Paulo, houve registros de protestos em Moema, Perdizes, Jabaquara, Pompeia, Bela Vista e centro. No Rio, manifestações foram realizadas ao menos na Barra da Tijuca e Flamengo.

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Brasília, Niterói, Belo Horizonte, Águas Claras (DF), Porto Alegre, Recife, Balneário Camboriú (SC), Salvador, entre outras cidades, também tiveram registro de manifestações com panelas.

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