Tópicos | Papelaria

Completando quatro anos de atividades, a Casa Viva realiza sua nona edição até o fim do mês de dezembro. Com o objetivo de valorizar o trabalho autoral de artistas brasileiros, o projeto ocupa duas lojas, no Plaza Shopping, no bairro de Casa Forte, e no RioMar Shopping, no Pina.

Integram esta edição mais de 50 nomes locais e nacionais, com produtos de arte, decoração, casa, papelaria, design em joias, acessórios e presentes. Participam, entre outros, a Trocando em Miúdos, Tout Joalheria, Ju Fonseca, Da Tribu, Maria Duarte e Ponto 21. O público também poderá conferir artigos de cozinha e especiarias gastronômicas, inclusive veganas, com a Sabor Vegan e Temperia. Para as crianças, moda pelas marcas Firulinhas e Lerita.

##RECOMENDA##

Serviço

9ª edição da Casa Viva

Até 31 de dezembro

Piso 4 do Plaza Shopping

Piso L1 RioMar Shopping

Quem gosta e tem habilidade para a papelaria pode investir em um curso personalizado na área promovido pela Srta. Papel, em Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. No dia 12 de dezembro, às 9h, durante todo o dia, será realizado a capacitação, que tem foco em caixas de livro e caderno de receitas. 

Serão utilizadas técnicas de cartonagem, encadernação com brochura e aplicação de tecidos nacionais. O curso é voltado para pessoas a partir de 15 anos. A inscrição custa R$ 220 para novatos e R$ 200 para quem já fez alguma capacitação anteriormente na loja. O valor inclui material necessário, empréstimo de ferramentas e lanche. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3877-3978 ou pelo e-mail srta.papel@gmail.com.

##RECOMENDA##

Serviço

Curso de papelaria personalizada

Local: Srta. Papel

Endereço: Estrada das Ubaias, 165 – Casa Amarela

informações: (81) 3877-3978 ou srta.papel@gmail.com

Janeiro é um mês de muitos gastos para todos os pais com filhos estudantes. Além da matrícula e do fardamento, é preciso encarar a imensa lista de material solicitados pelos colégios, que variam de acordo com cada instituição de ensino. São lápis, tintas, papéis e cadernos que precisam entrar no planejamento financeiro das famílias brasileiras.

As livrarias e papelarias estão espalhadas por toda a cidade e oferecem preços e produtos variados. São artigos semelhantes e que custam valores, por vezes, extremamente distintos. O mesmo produto e da mesma marca pode chegar a ter uma variação superior a 50% no valor final. Exemplo disso é uma agenda escolar que varia de R$2,05 a R$4,75, dependendo do lugar em que for feita a aquisição. Para que a compra desses materiais não signifiquem um furo no orçamento familiar, a melhor opção é escolher alguns estabelecimento e começar um processo longo de pesquisa.

##RECOMENDA##

Papel e caneta em mãos, é hora de partir em busca dos melhores preços. É muito importante que os valores de cada item sejam anotados e a qualidade dos objetos avaliada. Nem sempre preço alto é sinônimo de bons produtos. Procure pesquisar em bairros diferentes, pois os preços costumam variar também de acordo com a localidade da papelaria ou livraria.

Depois disso, o segundo passo é conferir os valores e compará-los. É preciso escolher pelos produtos que melhor se encaixem no orçamento familiar, para evitar futuros problemas. É importante também que os filhos participem desse processo, para que o planejamento financeiro seja incentivado desde a infância. É o que faz todos os anos a engenheira elétrica, Angélica Loureiro, 51 anos. “Eu sempre faço assim, meus filhos vêem antes na livraria, escolhem o que eles querem, e eu faço uma análise das escolhas que foram feitas. Se tiver alguma coisa que eu acho que não é necessária, a gente conversa, discute e fecha sempre na melhor opção", declarou.

Angêlica e os filhos, Marina e Gabriel, compram os materiais escolares sempre juntos, após análise individual

De acordo com o gerente da Livraria Módulo, Pedro Francisco, 35, além das pesquisas, existem outras formas de economizar. “Os pais optam em pagar mais barato pelos produtos que são solicitados nas listas, já que eles serão utilizados apenas nas escolas. Na maioria das vezes, eles dão prioridade aos itens usados em casa e pagam mais caro por eles”, afirmou. Uma boa dica para quem não tem tempo de pesquisar e ainda assim não quer gastar absurdos, a opção é procurar os gerentes das livrarias e papelarias antes e pedir um desconto, como faz Angélica. “Eu não tenho muito tempo disponível para pesquisar, por isso, compro o material escolar na mesma papelaria. Eu ligo, falo com o gerente e ele sempre me dá um desconto”, explicou a engenheira elétrica.

Os descontos podem variar entre 5% e 10%, dependendo do valor da compra e se for pago em dinheiro ou no cartão de débito. Em algumas lojas, os livros didáticos também têm descontos, com a mesma variação. Mas pra quem estourou o orçamento no começo do ano e não pode pagar à vista, as livrarias também dividem o valor da compra nos cartões de créditos, e o número de parcelas máximas fica dependendo do valor da compra.

Outra forma de pagar mais barato é comprar os produtos em papelarias diferentes, escolhendo pela que oferece o melhor valor por produto. “Costumo pesquisar muito antes da aquisição e acabo comprando em vários lugares por conta do preço”, comentou a funcionária pública, Márcia Ribeiro. Neste período, os pais também costumam reclamar devido à quantidade desnecessária de materiais pedidos pelas escolas e que, muitas vezes, acabam não utilizando tudo no decorrer do ano letivo. “Acho um absurdo a escola pedir toda essa quantidade de material, se minha filha não usa nem a metade”, explica Márcia.

A Defensoria Pública de Pernambuco alerta que, mesmo sendo comum, muitos dos itens solicitados devem ser cobertos pelo valor da mensalidade. “Isso acontece, principalmente, com os produtos de limpeza e de itens de uso comum, como apagadores, pincéis para lousas e itens como papel higiênico, por exemplo. Essa prática não é permitida, pois estes itens fazem parte da manutenção e da parte administrativa da escola, não sendo uma responsabilidade dos pais dos alunos”, explica a subdefensora das Causas Coletivas, Isabella Luna.

Já Angélica diz não ter preocupações quanto a isso. “Meus filhos estudam no mesmo colégio desde a educação infantil. O meu filho hoje já está no 9° ano do ensino fundamental e a lista do colégio que ele estuda é uma lista coerente. A instituição não pede nada que ultrapasse da necessidade, só os materiais que realmente serão necessários”. Angélica revela até gostar de ir às compras e encara os gastos como investimento. “Eu gosto, pra mim é um prazer. Eu acho que o melhor que você pode fazer pelos filhos é incentivar a educação. Comprar material escolar, quando é uma lista séria, eu não vejo como uma despesa, eu encaro isso como um investimento para o futuro deles”, completou.

Confira abaixo a lista de produtos, segundo o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) de Pernambuco, que apresentaram as maiores variações de preço:
 
Produto: Régua 30cm
Maior Preço: R$ 1,10
Menor Preço: R$ 0,30
Diferença Percentual: 266,67%
 
Produto: Caixa de lápis de cor c/ 24 cores
Maior Preço: R$ 14,50
Menor Preço: R$ 5,19
Diferença Percentual: 179,38%
 
Produto: Cola tubo 90g
Maior Preço: R$ 1,99
Menor Preço: R$ 0,77
Diferença Percentual: 158,44%
 
Produto: Tesoura pequena sem ponta
Maior Preço: R$ 2,90
Menor Preço: R$ 1,15
Diferença Percentual: 152,17%

Com informações de Tatyane Serejo e Rhayana Fernandes

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando