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Um dia após o deputado estadual Gilmar Júnior (PV) denunciar que mais de 100  medicamentos e materiais médico-hospitalares simplismente não estão disponíveis ou há em número reduzido na unidade da Farmácia de Pernambuco do Arquipélago de Fernando de Noronha, a Superintendência de Saúde de Fernando de Noronha se posicionou justificando a falta dos medicamentos.

Entre os remédios em falta, 21 são de uso controlado. No entando, medicamentos básicos como Paracetamol, Ibuprofeno, Nimesulida e itens como seringa e agulha também estão na relação como zerados. A gestão atribui a situação crítica, a demora que há nos processos licitatórios relacionados a medicamentos e materiais médico-hospitalares.

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De acordo com a nota, assinada pelo gestor de Assistência Farmacêutica, Carlos Eduardo José da Silva Santos, a maioria dos medicamentos foram solicitados nos meses de fevereiro, março e abril e a gestão está "aguardando o fornecedor entrega".

"Por fim, esclarecemos que já estamos agilizando todo esses processos para que possamos voltar a atender normalmente a USF em Fernando de Noronha", diz a nota.

Veja a relação completa dos medicamentos em falta e o posicionamento do governo sobre a compra e entrega dos itens:

Produto/ Estoque Atual  

 

HIDROCLOROTIAZIDA  25MG COMPRIMIDO 0

10000 no pedido de abril (Aguardando o fornecedor entregar)

 

NIMESULIDA 100 MG COMPRIMIDO 0

4000 no pedido de março (Aguardando o fornecedor entregar)

 

GLIBENCLAMIDA 5 MG COMPRIMIDO 0 3000 no pedido de março (Aguardando o fornecedor entregar)

 

IBUPROFENO  600 MG COMPRIMIDO 0

Pedimos em fevereiro 3000. O fornecedor cancelou (Compra direta)

 

ENALAPRIL, MALEATO 10 MG COMPRIMIDO ELENCO ESTADUAL 0

2000 no pedido de fevereiro  (Aguardando o fornecedor entregar)

 

SERTRALINA, CLORIDRATO 50 MG COMPRIMIDO ELENCO ESTADUAL 0

Compra direta

 

ANLODIPINO, BESILATO 5 MG COMPRIMIDO 0

3000 no pedido de março (Aguardando o fornecedor entregar)

 

ATENOLOL 50 MG COMPRIMIDO 0 2000 no pedido de fevereiro cancelado pelo fornecedor (Compra direta)

 

PARACETAMOL  750 MG COMPRIMIDO 0

3360 no pedido de abril (Aguardando o fornecedor entregar)

 

SERINGA 10 ML POLIPROPILENO + AGULHA 25 MM X 7 MM BISEL

 

TRIFACETADO 0

Pedido de abril pregão (Aguardando o fornecedor entregar)

 

Confira a nota na íntegra: 

A Superintendência de Saúde de Fernando de Noronha informa que os processos licitatórios para o fornecimento de medicamentos e materiais médico-hospitalares costumam ter um prazo de conclusão acima da média dos procedimentos regulares. Isso se deve, dentre outras razões, ao baixo retorno de cotações do mercado, da oscilação de valores e da constante desistência de fornecedores. Fatores esses que atrapalham o andamento do procedimento, fazendo com que o mesmo se prolongue mais do que o habitual. Ainda há as questões que envolvem o fornecimento em si, como atrasos e ausência de produto, que contribuem para a dificuldade de execução contratual. Por fim, esclarecemos que já estamos agilizando todo esses processos para que possamos voltar a atender normalmente a USF em Fernando de Noronha. 

O papa Francisco deu um presente inusitado de fim de ano para os funcionários do Vaticano: cada um deles recebeu cinco caixas de paracetamol, informou a mídia italiana em notícia confirmada pelo padre Anthony Currer.

"Sinal dos tempos: acabei de receber com a mensagem 'um presente do Papa'. É um presente no lugar do panetone e do Prosecco nesse ano?", escreveu o padre que trabalha no Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos com uma foto das caixas dos remédios.

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Segundo o jornal "Il Messagero", a sugestão do presente inusitado veio do cardeal Konrad Krajewski, o esmoleiro do Vaticano e um dos conselheiros mais próximos do Pontífice na atuação social e de caridade da Igreja Católica. Isso porque, o hemisfério norte está entrando no inverno, estação propícia para a propagação de gripes e resfriados. Além disso, a publicação destaca que entre os quatro mil funcionários do Vaticano, muitos têm famílias que - assim como em toda a Itália - sofrem com a crise financeira por conta da pandemia da Covid-19 e o presente seria uma forma também de diminuir gastos com remédios básicos.

Outro ponto, segundo o "Il Messagero", é que também as finanças vaticanas foram duramente afetadas pela pandemia, com os constantes fechamentos dos museus e da ausência dos fiéis nas missas e cerimônias.

"Todavia, sobre o corte de pessoal - que é o maior custo - o Papa Francisco nem quer saber e continua a repetir aos cardeais que fazem parte do Conselho que o ajuda a reescrever a reforma da Cúria que os postos de trabalho devem permanecer íntegros", diz o jornal destacando que o orçamento preliminar de 2020 do Vaticano foi aprovado com uma perda de 53 milhões de euros. 

Da Ansa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) interrompeu a venda de um dos lotes de Paracetamol e do antibiótico Amoxil BD (amoxicilina tri-hidratada).

A interrupção na entrega, venda e uso se aplica ao lote 0130/16 da versão genérica do Paracetamol solução oral 200mg/mL, vigente até março de 2018, do laboratório Hipolabor Farmacêutica.

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Segundo a agência, o medicamento apontou problemas em uma investigação que foi realizada e apresentou “resultado insatisfatório no ensaio de análise de aspecto, por apresentar material sólido".

Em informe, a farmacêutica comunicou que o lote já foi retirado do mercado. "A empresa vai tomar as medidas necessárias para apurar se a alteração no aspectos do medicamento foi ocasionada por armazenamento em condições inadequadas."

 

Por Beatriz Gouvêa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitou à indústria farmacêutica Natulab, que é a responsável pela fabricação do medicamento Tylemax (Paracetamol), o recolhimento do lote 8417ª do produto.

O pedido do recolhimento se deu devido à detecção pela Anvisa de irregularidade no processo de fabricação .

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De acordo com as informações contidas na bula deste medicamento, o Tylemax, é uma solução oral 200 miligramas por mililitro 200 mg/mL, e é indicado em adultos para a redução da febre e para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a resfriados comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, dores leves associadas a artrites e cólicas menstruais.

Em bebês e crianças é indicado para a redução da febre e para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor de cabeça, dor de dente e dor de garganta.

Amplamente prescrito às pessoas que sofrem de artrose, o paracetamol não permite aliviar de maneira eficaz as dores ou melhorar as capacidades físicas - é o que diz um estudo publicado nesta sexta-feia (18) pela revista médica The Lancet.

O estudo conduzido sobre 22 tratamentos ao todo - diferentes doses de paracetamol e sete medicamentos anti-inflamatórios - mostrou que o paracetamol não apresentava "eficácia clinicamente significativa" mesmo que seja "um pouco melhor" do que um placebo.

A artrose é uma doença inflamatória que gera dores, inchaços, atrofias e uma perda do funcionamento das articulações. Ela atinge quase 10% dos homens e 18% das mulheres com mais de 60 anos.

O medicamento que se mostrou mais eficaz contra as dores ligadas à artrose foi o anti-inflamatório diclofenaco a uma dose de 150mg/dia, à frente de outros anti-inflamatórios como o ibuprofeno, o naproxeno e o celecoxibe.

Estes anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) não podem ser prescritos por longos períodos de tempo, já que possuem efeitos colaterais importantes - problemas digestivos, cutâneos ou cardíacos.

"É por isso que o paracetamol normalmente é prescrito mais do que os anti-inflamatórios não-esteróides para gerar as dores a longo prazo, mesmo que nossos resultados sugiram que ele não é eficaz, não importando a dosagem, para aliviar a dor provocada pela artrose", aponta Sven Trelle, médico da universidade de Berna que dirigiu o estudo.

O estudo consistiu em recuperar dados obtidos com 60.000 pacientes que participaram de testes clínicos cujos resultados foram publicados entre 1980 e 2015.

Hoje, na maior parte dos países, as recomendações são prescrever inicialmente paracetamol aos pacientes que sofrem de artrose e, caso seja necessário, um anti-inflamatório não-esteróide.

Num comentário anexado ao estudo, Nicholas Moore, do departamento de farmacologia da Universidade de Bordeaux, aponta que o "resultado não é completamente inesperado (...) a eficácia do paracetamol jamais foi estabelecida ou quantificada para as doenças crônicas e é provavelmente inferior ao que muitos imaginavam".

"A única preocupação é uma sobredose", ressaltou.

O paracetamol é muito tóxico para o fígado em caso de sobredose, mas pode também excepcionalmente ter efeitos cutâneos ou hematológicos em doses mais fracas.

Os reguladores da área de Saúde nos Estados Unidos solicitaram aos médicos que não prescrevam medicamentos com mais de 325 miligramas por comprimido de acetaminofen (paracetamol), devido ao temor de que cause lesões ao fígado. As receitas de analgésicos comuns no país, como Vicodin e Percocet, contêm paracetamol e podem ser perigosos, se forem combinados com outros remédios, como Tylenol, ou com o álcool.

"Não há dados disponíveis que mostrem que tomar mais de 325 miligramas de acetaminofen por dose proporciona benefícios adicionais que superem o risco aumentado de uma lesão do fígado", afirmou a FDA, o órgão que regula o setor de alimentos e remédios nos Estados Unidos.

"Limitar a quantidade de acetaminofen por dose reduzirá o risco de feridas graves no fígado, devido a uma overdose não intencional de acetaminofen, que pode produzir insuficiência hepática, levar a um transplante de fígado, ou à morte". A dose máxima diária para adultos é de 4.000 miligramas. Para evitar superar esse teto, a FDA pediu aos pacientes que não tomem mais de um remédio que contenha paracetamol por vez. Pede-se ainda que esses medicamentos sejam evitados, em caso de ingestão de mais de três doses alcoólicas no mesmo dia.

A FDA também recomenda que os profissionais de Saúde considerem receitar combinações de medicamentos com menos de 325 miligramas de acetaminofen, conhecido como paracetamol fora dos Estados Unidos e do Canadá. Em 2011, a FDA solicitou aos fabricantes de remédios que limitem a quantidade de paracetamol a até 325 miligramas em cada comprimido para proteger os consumidores. Em 14 de janeiro, mais da metade dos fabricantes que existem no país haviam cumprido a determinação, informou a agência.

O problema é que as overdoses não intencionais - devido a combinações de remédios com esse princípio ativo - ainda são responsáveis por metade dos casos de insuficiência hepática relacionada ao paracetamol no país, alertou a FDA.

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