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Centenas de defensores dos direitos dos homossexuais participaram de um ato neste sábado sob um forte esquema de segurança em Kiev, capital da Ucrânia, durante a primeira parada gay organizada nesta ex-república soviética onde a homofobia é latente. "Este pode ser considerado um dia histórico", comemorou Elena Semionova, porta-voz dos organizadores. "Somos cidadãos e queremos nossos direitos respeitados", declarou à AFP.

O desfile, organizado numa rua bem distante do centro da cidade de Kiev, sob a proteção de centenas de policiais, durou apenas 20 minutos, de acordo com um correspondente da AFP. Os ativistas, incluindo gays e lésbicas de Alemanha, Dinamarca, Suécia, Noruega e Holanda, agitavam bandeiras com as cores do arco-íris. Um deles declarou: "O homossexualismo não é uma doença".

A delegação alemã presidida pelo vice-prefeito de Munique, Josef "Hep" Monatzeder, desfilou sob o lema: "Munique saúda a sua cidade-irmã Kiev". O anúncio da parada provocou uma onda de críticas na sociedade ucraniana e uma forte oposição da Igreja Ortodoxa neste país com entre um e dois milhões de homossexuais em uma população de cerca de 45 milhões, de acordo os organizadores.

As autoridades locais anunciaram que receberam mais de 500 reclamações de cidadãos ucranianos denunciando a ideia de uma parada do orgulho gay em Kiev, enquanto sessenta membros do Parlamento ucraniano assinaram uma petição pedindo a proibição de todos os desfiles de homossexuais na Ucrânia em maio e junho. A justiça ucraniana proibiu na quinta-feira os ativistas dos direitos dos homossexuais de liderarem uma parada do orgulho gay no centro de Kiev, oficialmente por causa das celebrações dedicadas ao Dia da Cidade.

Assim, os ativistas decidiram se reunir em um local distante do centro, que foi comunicado aos participantes e jornalistas apenas na manhã deste sábado, por razões de segurança. Os organizadores recomendaram que os participantes não usassem sinais específicos ou roupas chamativas, optando por roupas confortáveis e sapatos baixos para que pudessem correr em caso de ataque contra a parada.

E de fato, cerca de 500 ativistas anti-gays tentaram parar a marcha, gritando "gays, vão embora na Ucrânia", mas foram afastados pelos policiais. Dois militantes religiosos que passaram pelos cordões de isolamento foram detidos. No total, doze pessoas que protestavam contra o desfile foram detidas pela polícia.

A homossexualidade, que era punida por lei na URSS, continua a ser estigmatizada na Ucrânia, ex-república soviética, onde a Igreja Ortodoxa tem forte influência. Em maio de 2012, uma parada gay na Ucrânia havia sido cancelada por seus próprios organizadores, devido aos temores de confrontos violentos com opositores.

Na Rússia, onde os homossexuais também são malvistos, ativistas homossexuais tentaram organizar neste sábado - apesar da proibição por parte das autoridades - uma parada perto da sede do Parlamento russo em Moscou, mas foram detidos pela polícia. Trinta pessoas - ativistas gays, mas também opositores ao desfile - foram detidos, indicou à AFP um porta-voz da polícia de Moscou.

O ativista russo Nikolai Baïev lamentou esse novo fracasso e elogiou as autoridades ucranianas por permitirem uma parada do orgulho gay em Kiev. A Ucrânia "é, naturalmente, um país muito mais progressista do que a Rússia", disse à AFP. Na Rússia, onde a homossexualidade era considerado um crime até 1993 e uma doença mental até 1999, qualquer manifestação organizada por ativistas gays está proibida desde 2006.

O último trio elétrico da 17ª Parada Gay, que será realizada no dia 2 de junho na Avenida Paulista, em São Paulo, vai protestar contra pessoas que tentaram diminuir os direitos conquistados pelos homossexuais. O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que colocou na pauta da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, da qual é presidente, a votação do projeto chamado de "cura gay", será lembrado durante a manifestação. "Não queremos retrocesso como tem sido imposto por religiosos e fundamentalistas", afirmou o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT, Fernando Quaresma, em evento nesta quinta-feira, 2, para divulgação da programação da parada.

O diretor-executivo da associação, Nelson Matias, afirmou que o trio elétrico será em protesto contra todos os "infelicianos". "O quadro é caótico em Brasília com a presença do Feliciano na Comissão de Direitos Humanos. Mas ele é só a ponta do iceberg", disse. "Se todos fossem considerados cidadãos, a gente não precisaria estar tomando as ruas. Estamos vivendo uma era de retrocesso, uma era das cavernas."

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O tema da parada este ano será "Para o armário nunca mais! União e Conscientização na luta contra a homofobia". O objetivo dos organizadores é lutar contra possíveis retrocessos nos direitos já conquistados pela comunidade GLBT. Após três anos sem show de encerramento, a Parada Gay terá a cantora Ellen Oléria como atração final. Vencedora da primeira temporada do reality show The Voice Brasil, da TV Globo, no ano passado, Ellen é homossexual e chegou a levar sua namorada ao programa.

A Associação da Parada do Orgulho GLBT também procurou a cantora Daniela Mercury, que em abril assumiu ter um relacionamento amoroso com uma mulher. A artista cantaria o Hino Nacional ou estaria em um dos trios elétricos, porém sua participação ainda não foi confirmada. Até a manhã desta quinta, 17 trios elétricos já estavam confirmados na parada. A organização espera contar com 22 carros de som - no ano passado, foram 14. A Polícia Militar pretende levar 1.200 policiais para o evento, além de fazer o monitoramento de ocorrências com câmeras e helicópteros.

A agente de limpeza Jeane Santos, 31 anos, de Pedra Lavrada (PB), está organizando a II Parada Gay da cidade. Com apenas 8 mil habitantes, Pedra Lavrada, chamada de 'cidade do amor', está localizada na região de Borborema, no Brejo Paraibano.

Jeane diz que tem uma irmã transexual, Kelly Horana, e promove o evento com trio elétrico e eleição da musa gay da cidade. As paradas gays costumam acontecer em junho, por volta do dia 28, data do Orgulho LGBT. "Meu irmão se veste de menina desde os 12 anos e minha mãe sempre apoiou. Como ele trabalha como cozinheira e viaja muito, resolvi organizar o evento na cidade. Na verdade, a ideia é dele, mas eu o apoio e luto contra a homofobia", disse Jeane.

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Segundo ela, a cidade nunca registrou nenhum crime homofóbico, mas na região os assassinatos de homossexuais são comuns. Ela disse também que a Paraíba elegeu representantes LGBTs nas eleições de 2012. Em Pilar, a travesti Shirley Costa, 51, foi eleita vereadora pelo PRB com 273 votos. Na cidade de Cajazeiras, o primeiro vereador gay foi eleito com 889 votos pelo PTB.

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Mais uma parada da diversidade ocupou as ruas da cidade do Recife. Dessa vez, a festa aconteceu no bairro de Dois Unidos, Zona Norte do Recife. Com o lema “Você tem preconceito? Está na hora de mudar. Somos todos iguais”, o movimento está em sua 4° edição, e neste domingo (23), a animação ficou por conta dos três trios elétricos com DJ’s, Drag Queens, Go Go Boys, e a Banda Swing do Amor.

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A concentração foi em frente ao centro de treinamento do Santa Cruz, na entrada do bairro, as 14h30 e seguiu pela avenida Hidelbrando Vasconcelos até o terminal de ônibus de Dois Unidos. “São quatro anos de luta e conquista, é muito bom ver o crescimento do movimento”, enfatizou o coordenador e fundador do Grupo de Cidadania aos Homossexuais de Pernambuco (GCHP), Ricardo José dos Santos.

Anderson Antonio, de 17 anos, marca presença na parada há três edições. Neste ano, o jovem compareceu de uma forma diferenciada: ele deixou o Anderson de “lado” para dar vida a Lohana Presley. “É a primeira vez que participo da parada gay montado”, contou. O garoto ainda comentou como é a convivência dele em família. “Eles não aceitam, mas toleram, porque o respeito tem que vir em primeiro lugar”, concluiu.

A moradora de uma das casa situada na avenida, Josele Marques de 40 anos, aprecia a Parada há dois anos, “Eu acho válido essa manifestação. Ela desmistifica a história que a homossexualidade é uma doença, e sim uma orientação de cada um”, afirmou a psicóloga. “O preconceito tem que acabar, é preciso respeitar o outro independente de raça, cor, ou opção sexual. E eu sempre levo isso para os meus sobrinhos”, contou.

Em alguns trechos a Parada teve dificuldade de prosseguir por canta da fiação elétrica do local, deixando em perigo as pessoas que se encontravam em cima dos trios. Outro problema que persistiu durante o percurso foi a ação de algumas pessoas, que tiravam a roupa em público, causando revolta no organizador: “Se for para tirar a roupa, vá para um motel. A Parada é um lugar da diversidade e alegria e com isso estamos perdendo o respeito”, desabafou Ricardo.

A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) alerta para oito mudanças temporárias no tráfego de Salvador na XI Parada do Orgulho Gay da Bahia. A mudança estratégica coloca três interdições de tráfego de veículos, duas proibições de estacionamento em vias públicas, duas sugestões de contorno e o alerta especial para os domiciliados e moradores das áreas interditadas.

As ações da Transalvador ocorrerão entre o sábado (08) e domingo (09) com horários diferenciados nas avenidas do circuito da Parada Gay. Aos moradores ficou informado que o trânsito nessas vias só será permitido com apresentação de documentos que comprovem a residência. Paula Magalhães, assessora de comunicação da Transalvador, disse que até o momento a Superintendência não informou o que será feito com as pessoas que vivem sem teto na áreas de interdição. “Geralmente a Transalvador convida a Polícia Militar e ou o Detram (Departamento Estadual de Trânsito) para atuar nessas ações”, afirmou a assessora.

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"A estrutura do sete de setembro deve ser aproveitada”, assegurou Paula Magalhães, referindo-se à comemoração da data na capital baiana. A Superintendência ainda divulgou que situação deverá voltar ao normal ao final da limpeza da Limpurb (Empresa de Limpeza Urbana de Salvador). Os pontos interditados pela Transalvador são: Praça do Campo Grande nas proximidades do Largo 2 de Julho e do Teatro Castro Alves (TCA) e Forte São Pedro. Os veículos estarão proibidos de estacionar na Avenida Sete de Setembro, na rua Forte São Pedro, na Praça Castro Alves, Ladeira da Montanha, Av. Senador Costa Pinto, e Carlos Gomes.

A organização da XI Parada da Cidadania LGBT de João Pessoa, também realizada em estados como o Rio de Janeiro, São Paulo e até mesmo fora do país, foi adiada na capital paraibana e não tem uma nova data para ser realizada. A parada seria realizada na orla marítima da cidade, com o tema ‘Reafirmando o direito e a cidadania’.

O Fórum de Entidades LGBT da Paraíba emitiu uma nota na noite do sábado(30) e explicou que o motivo da parada gay não acontecer na cidade foi por falta de apoio da Fundação Cultural de João Pessoa (FUNJOPE), Prefeitura de João Pessoa e Governo do Estado.

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Em nota a organização explicou que desde o mês de março começou um diálogo com os órgãos municipais e estaduais, os quais se mostraram insuficiente para o pleno êxito desse evento que tem uma importância fundamental para conquista da cidadania plena dos LGBTs.

A estimativa de público da Parada Gay deste ano, realizada no domingo na Avenida Paulista, virou uma guerra de números. Organizadores do evento informaram ontem que foram 4,5 milhões de participantes, das 12h às 18h. O total é 16,6 vezes maior que o estimado pelo Datafolha Instituto de Pesquisas, que calculou 270 mil. Já o Metrô divulgou que, das 11h às 19h, 72 mil pessoas cruzaram as catracas das estações da Linha 2-Verde, que servem a região.

"Para mim, essa é uma estimativa bastante equivocada", afirmou Fernando Quaresma, presidente da Parada, referindo-se à contagem do Datafolha. Sua justificativa é que, de cima do trio elétrico, ele conseguia ver "a Paulista e a Consolação repletas de gente". Segundo o Datafolha, porém, só 65 mil pessoas realizaram todo o percurso da Parada.

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No domingo, a organização havia dito que não faria nenhuma estimativa neste ano. Ontem, para justificar o número estimado por Quaresma, informou que, além da Paulista, costuma contabilizar participantes em vias próximas, como as Ruas Vergueiro, Frei Caneca e Maria Antonia.

A Polícia Militar não divulgou estimativa de público. Informou apenas que deixaria a informação a cargo da organização e não contestaria o Datafolha. "Havia bem menos gente que em 2011 (4 milhões, segundo organizadores)", palpitou coronel Marcelo Prado. Desde 2006, quando anunciou 2,5 milhões de participantes, a Parada Gay de São Paulo é considerada a maior do mundo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Com menos orçamento, mais comportada e supervigiada, a 16ª Parada do Orgulho LGBT deste ano encolheu. Pela primeira vez na história do evento, a organização não divulgou oficialmente o público que compareceu à Avenida Paulista na tarde deste domingo. Para a Polícia Militar e o público presente, o evento atraiu muito menos gente que nas edições anteriores.

"Está muito mais pobre, com menos gente, menos carros, menos divulgação", definiu a travesti Desire Viana, de 33 anos, analista de sistemas que há oito anos vem de Porto Alegre (RS) para o evento. Neste ano, de fato, orçamento evento teve orçamento de R$ 325 mil - R$ 120 mil a menos que no ano passado. O número de trios elétricos também caiu, de 16 para 14.

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Com 70 pessoas da Guarda Civil Metropolitana à paisana e câmeras voltadas a combater o comércio clandestino de bebidas, os camelôs tiveram de abandonar os carrinhos e isopores, camuflando-se com pequenas mochilas.

"Houve 100 atendimentos médicos, a maioria por embriaguez. Quatro pessoas tiveram de ser levadas a hospitais", disse o tenente coronel Benjamin Francisco Neto, que comandou a PM durante a Parada. No ano passado, a estimativa de atendimentos médicos foi de 500 casos.

Após a polêmica do ano passado, que teve como tema a frase "Amai-vosUnsAosOutros" e a exibição de cartazes de santos, a organização do evento adotou um discurso menos provocativo e mais político. O tema deste ano foi "Homofobia tem Cura: Educação e Criminalização". A organização afirmou, inclusive, que medir o público presente não era mais importante, e sim a mensagem do evento. Apesar de não divulgar o número, o presidente da Parada, Fernando Quaresma, disse que o evento bateu recorde de público. No ano passado, a estimativa oficial era de 4,5 milhões de pessoas, o que fazia da parada gay até então a maior do mundo.

Frequentadores mais antigos da parada afirmam que, cada vez mais, o evento parece uma balada. "Com o passar do tempo a parada ficou pior, no meu modo de ver. Não é mais um marco do movimento, um símbolo da resistência", disse o assessor parlamentar Odair José da Silva, 30.

Quem chegou um pouco mais tarde, encontrou a Avenida Paulista silenciosa por volta das 16h, duas horas após o início do evento. Os trios elétricos já avançavam pela Consolação rumo ao Largo do Arouche e um batalhão de garis ia trabalhando atrás. A estimativa da Prefeitura era de que a região da Paulista estivesse limpa até as 22h.

A PM afirma que foram registrados oito furtos, de celulares e carteiras, além da apreensão de dois punhais. Segundo a corporação, não houve nenhuma ocorrência grave.

Durante a manhã, em entrevista coletiva, autoridades manifestaram seu apoio ao evento LGBT. A senadora Marta Suplicy (PT), disse, inclusive, que acredita que a sociedade brasileira retrocedeu em relação ao conservadorismo. "Há 16 anos, nós tínhamos skinheads matando pessoas homossexuais e, por isso, foi realizada a primeira parada. E hoje, a parada terá como o tema a homofobia novamente e, mesmo assim, nós não conseguimos votar no Senado Federal a criminalização da homofobia, e isso é muito sério."

O prefeito Gilberto Kassab (PSD) foi sucinto em seu discurso, mas demonstrou apoio à causa GLBT e, principalmente, à Parada. "A cada ano essa festa, se aperfeiçoa, se moderniza, se integra, do ponto de vista política e de infraestrutura."

A senadora Marta Suplicy (PT-SP) criticou neste domingo a demora na votação do projeto que criminaliza a homofobia no País. Durante entrevista coletiva que precedeu a abertura da 16.ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), na capital paulista, Marta disse que é um "retrocesso" o fato de o assunto não ter sido votado no Congresso após 16 anos de edições da Parada Gay. Neste ano, o tema escolhido pelos organizadores foi "Homofobia Tem Cura: Educação e Criminalização".

Marta é relatora na Comissão de Direitos Humanos do Senado do projeto de lei 122/06, que criminaliza a homofobia no Brasil. O projeto foi apresentado originalmente pela então deputada Iara Bernardi (PT-SP) em 2001. Só no Senado a tramitação já dura seis anos.

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Ao ser questionada sobre a razão da ausência no evento do pré-candidato petista a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, Marta, vestida com uma jaqueta de paetês prateados - "que a ocasião pede" -, foi evasiva. Perguntada se o fato de Haddad não participar da parada era um modo de evitar perda de votos entre evangélicos, segmento do eleitorado no qual é questionado por haver proposto o kit anti-homofobia quando era ministro da Educação, a senadora disse: "Isso é muito sério. Temos de pensar o que está acontecendo com a sociedade brasileira, que vive um retrocesso. Uma força de setores conservadores que não representam a maioria da sociedade acaba impondo essas ações e esses valores", afirmou, sem citar diretamente Haddad.

O ministério, na época de Haddad, chegou a preparar material composto de vídeos, boletins e um caderno que trabalhava o tema do homossexualismo em sala de aula e no ambiente escolar. A distribuição do chamado kit anti-homofobia, no entanto, foi suspensa pela presidente Dilma Rousseff após protestos das bancadas religiosas no Congresso.

Ao lado do prefeito Gilberto Kassab (PSD) na entrevista coletiva, Marta foi cordial ao criticar a ausência de programas de educação sexual no ensino público municipal que preguem respeito à diversidade sexual.

"Na administração da prefeita Luiza Erundina, fui a coordenadora (dos programas de educação sexual) nas escolas de São Paulo", lembrou a ex-prefeita. "Na minha gestão, fizemos o mesmo. Comentei com o Kassab que hoje não existe mais isso e que todo esse trabalho, que inclui desde a prevenção das DST (doenças sexualmente transmissíveis) até o respeito à diversidade faz parte dos ensinamentos e tem de estar na escola", disse.

Milhares de pessoas aguardam na Avenida Paulista o início da 16.ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais). O evento, previsto para começar às 12 horas, já está atrasado em mais de uma hora. Os bloqueios de trânsito organizados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) foram montados às 10 horas, horário também do início da concentração dos participantes e da coletiva de imprensa realizada pelos organizadores no Teatro Raul Cortez, localizado no edifício da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP).

No sentido Consolação, o primeiro trecho fechado ao trânsito na Avenida Paulista fica entre as ruas Teixeira da Silva e Augusta. Na direção do Paraíso, a interdição foi feita entre a Rua Padre João Manuel e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O bloqueio se estenderia também a vias do centro, como as Avenidas Ipiranga e São João.

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O tema desta edição da parada é "Homofobia Tem Cura: Educação e Criminalização". O desfile terá 14 trios elétricos saindo do trecho em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), passando pela Rua da Consolação e indo até a Praça Roosevelt, onde ocorrerá a dispersão, por volta das 18 horas.

Participaram da entrevista coletiva a senadora Marta Suplicy (PT-SP), o prefeito Gilberto Kassab (PSD-SP), a deputada estadual Leci Brandão (PC do B) e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), coordenador no Congresso da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT.

Organizadores da 16ª edição da Parada Gay, que ocorre neste domingo a partir das 12h na Avenida Paulista, esperam um público superior a 3 milhões de pessoas. Para garantir a segurança, 2,4 mil homens, entre guardas-civis, policiais militares e agentes particulares, deverão circular pela via e por ruas próximas. O evento deve lotar a região até as 20h.

Ontem à tarde, a avenida recebeu a 10.ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais. Espécie de "esquenta da festa", a passeata interditou uma faixa da via no sentido Consolação até por volta das 18h. Com faixas e cartazes nas mãos, as mulheres protestaram contra o preconceito e pelo direito do aborto.

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A Prefeitura recomenda que o público dê preferência ao transporte público para acessar a região neste domingo. Para evitar transtornos, o Metrô promete realizar 260 viagens a mais durante o evento do que em um domingo normal. Serão 68 viagens extras na Linha 1- Azul, 108 a mais na Linha 2 - Verde e 84 na Linha 3 - Vermelha.

Os bloqueios no tráfego terão início às 10 horas. No sentido Consolação, o primeiro trecho a ser fechado fica entre as Ruas Teixeira da Silva e Augusta. Na direção do Paraíso, a interdição será feita entre a Rua Padre João Manuel e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. A partir do meio-dia, o bloqueio se estenderá a vias do centro, como as Avenidas Ipiranga e São João. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Cerca de 70 guardas vão circular à paisana pela Parada Gay, no próximo domingo (10), na capital paulista. O grupo, que representa 10% do efetivo deslocado da Guarda Civil Metropolitana, foi formado para coibir a venda do chamado vinho químico que, com teor alcoólico superior a 90%, pode até matar. No mês passado, uma jovem de 17 anos morreu durante a Virada Cultural após supostamente ter misturado a bebida com cocaína.

Segundo a Secretaria Municipal da Segurança Urbana, mais de 45 mil litros do vinho foram apreendidos na cidade nos últimos três anos. O comércio é concentrado em eventos de rua de grande porte, como a Parada, a Virada Cultural e o réveillon da Paulista. A estimativa da Prefeitura é de que, neste ano, a festa mobilize 3 milhões de pessoas durante todo o feriado.

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Além de guardas municipais, o esquema de segurança terá 1.500 policiais militares e 250 agentes particulares. O efetivo de 2.450 homens e mulheres - incluindo os guardas-civis - vai atuar nos arredores da Avenida Paulista e também no Largo do Arouche e na Praça da República, entre outros endereços do centro. A atenção nesses locais será reforçada a partir das 20h de domingo, após o término oficial da Parada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã (SDHSC) promove, nesta quarta-feira (6), a segunda reunião preparatória para discutir a organização da 11ª edição da Parada da Diversidade, que será realizada no dia 16 de setembro deste ano. O encontro acontece na sala de reuniões da Secretaria de Assistência Social, no 6º andar do edifício-sede da Prefeitura do Recife, a partir das 14h.

Devem participar da reunião, além de representantes do Fórum LGBT, intergrantes da Assistência Social, Saúde, Educação, Turismo, Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).

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No primeiro encontro foi divulgado o tema da parada: “Democracia em Todos os Cantos e Vamos Cantar um Pernambuco sem Homofobia”, com o objetivo de motivar o engajamento de pessoas em movimentos sociais na defesa dos direitos sexuais. A expectativa é de que 600 mil pessoas compareçam ao evento em setembro.

O percurso deverá ser o mesmo do ano passado com concentração no Parque Dona Lindú e dispersão em frente à Padaria Boa Viagem, próxima à rua Dona Benvinda de Farias.

O Programa Opinião Brasil 43 fala sobre a união homoafetiva. No estúdio, Rildo Veras, Assessor Especial do Governo do Estado para Diversidade Sexual, e Vanildo Bandeira, Representante do grupo homossexual do Paulista e da aliança LGBT do Estado de Pernambuco. No primeiro bloco o debate é sobre os direitos dos casais homoafetivos, sobre preconceito e sobre as dificuldades dos grupos LGBTs da capital e do interior.  

O Programa Opinião Brasil é uma produção dos alunos de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau e é apresentado pelos jornalistas Aldo Vilela e Cristiano Ramos.

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A Guarda Civil Metropolitana (GCM), órgão da Secretaria Municipal de Segurança Urbana de São Paulo, apreendeu 16.825 litros de bebidas (refrigerante, água, cerveja, vinho) durante a 15ª Parada LGBT, que aconteceu ontem, na Avenida Paulista.

A ação, realizada em parceria com os agentes da Subprefeitura Sé, apreendeu também 6.840 unidades de produtos perecíveis (bolos, doces e lanches), 19.936 de outros objetos (perucas, guarda chuva, bijuterias, penas coloridas, óculos, enfeites e botons, entre outros), 17 carrinhos e dois veículos que comercializam bebidas e comidas.

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O foco da operação foi a fiscalização do comércio irregular e o controle do espaço público. Foram empregados no evento 580 GCMs e 174 viaturas. As câmeras da Central de Videomonitoramento da GCM auxiliaram as equipes na fiscalização. Com o acesso as imagens foi possível visualizar os locais onde havia comércio ilegal, principalmente a venda de bebidas alcoólicas.

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