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O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PL) se apropriou do discurso de Lula (PT) no dia do resultado das eleições, a partir de informações falsas, para falar que não haverá avanços de pautas progressistas no governo do petista. 

“Perdemos a eleição, mas não perdemos a guerra. O primeiro discurso de Lula eleito prova isso, que a igreja saiu vitoriosa porque mostrou a sua força e unidade. Provocamos o mal e ele se manifestou. Puxamos a língua de Lula e ele falou que pensa pela primeira vez sobre aborto, droga, igreja. Acredito que o judiciário também recebeu o recado do povo cristão”, disse, em vídeo publicado no seu Instagram. 

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O pastor garantiu que os assuntos ficarão “adormecidos” porque “não terão coragem de falar em insanidades”. “No discurso de ontem [do domingo], além de falar em Deus e reconhecer a liberdade religiosa, falou de todas as minorias que supostamente defendem, menos dos LGBTS. Por que será? Perceberam? Não haverá avanço dessas pautas porque elegemos o Congresso mais conservador do Brasil. Logo, se tentarem emplacar a pauta da destruição da família cristã, teremos força para barrá-la. Se vierem pelo judiciário, lutaremos com todas as forças que temos”, disse. 

Após o Twitter remover 11 publicações do pastor Silas Malafaia por fake news sobre a vacinação infantil, o YouTube tomou uma medida similar e tirou do ar um vídeo do empresário pelo mesmo conteúdo. A punição foi administrada nesta quinta-feira (13), por ferimento à política de uso da plataforma, que inclui regras específicas para informações sobre o coronavírus e a vacinação. Ao acessar o link do vídeo, o usuário se depara com a mensagem “Este vídeo foi removido por violar as diretrizes da comunidade do YouTube”. 

Ontem (12), o canal oficial de suporte do YouTube no Twitter, TeamYouTube, respondeu a um internauta entre os milhares de usuários que estavam denunciando as publicações de Malafaia em tempo real. A hashtag “#DerrubaMalafaia” está nos tópicos em alta do Twitter há três dias. “Olá, obrigado pela informação. Estamos averiguando esta questão e levaremos isso adiante a partir daqui”, escreveu a equipe. 

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O vídeo banido e as postagens excluídas estavam associadas, pois os tuítes levavam à “explicação” no YouTube, na qual o presidente de Assembleia de Deus Vitória em Cristo falsamente afirmava que a vacinação infantil é “infanticídio”.  

Captura de tela. Foto: Reprodução/YouTube

Além da comprovação da Anvisa, órgãos fiscalizadores de outros países, como Alemanha, Estados Unidos e Dinamarca, já liberaram o uso de imunizantes contra a covid-19 em crianças. Alguns estados brasileiros já devem começar a vacinar esse público entre os dias 17 e 19 deste mês. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em nota, reforçou que mais de 300 crianças já morreram por Covid-19 no Brasil e que o número de infectados aumenta diariamente, reforçando a necessidade da vacinação.  

 

Uma publicação em que o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, chamava a vacinação de crianças contra a covid-19 de "infanticídio", foi removida pelo Twitter nessa segunda-feira (10). Além dela, outras 10 publicações em tom negacionista foram removidas pela rede.  

Ao entrar no perfil do "conselheiro" bolsonarista, é possível ver uma sequência de publicações sinalizadas por irem contra a política de uso do Twitter. A punição foi considerada branda por muitos usuários, que subiram a hashtag "#DerrubaMalafaia", pedindo o banimento da conta do pastor. 

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A postagem de Malafaia alegava não haver motivo para vacinar crianças contra a covid. "Vacinar crianças é um verdadeiro infanticídio. Os números provam que não há necessidade de fazer isso", escreveu o pastor. No último dia 16, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação do imunizante da Pfizer para a faixa etária entre cinco e 11 anos. Desde então, o pastor, que é alinhado com o presidente Jair Bolsonaro (PL), também é contra a vacinação infantil, adotou o discurso antivax.

Captura de tela do tuíte feito por Malafaia, agora deletado. Foto: Reprodução/Twitter

Além da comprovação da Anvisa, órgãos fiscalizadores de outros países, como Alemanha, Estados Unidos e Dinamarca, já liberaram o uso de imunizantes contra a covid-19 em crianças. Alguns estados brasileiros já devem começar a vacinar esse público entre os dias 17 e 19 deste mês. A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em nota, reforçou que mais de 300 crianças já morreram por Covid-19 no Brasil e que o número de infectados aumenta diariamente, reforçando a necessidade da vacinação. 

 

A crise de saúde mundial instaurada pela pandemia do coronavírus abalou até as políticas das redes sociais. Instagram, Facebook e Twitter estão usando critérios mais severos no que diz respeito ao teor de seu conteúdo e posts com fake news ou informações que contrariem as recomendações de órgãos de saúde - desaconselhando o isolamento e a quarentena, por exemplo -, estão sendo apagados. Foi o que aconteceu na conta do Twitter do pastor Silas Malafaia, na última quinta (2). O religioso ‘perdeu’ sete tweets que atacavam a quarentena.  

A medida já havia sido aplicada, no último domingo (29), no perfil do presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Dessa vez, foi o pastor Malafaia que teve postagens apagadas. Nela, ele afirmava que a quarentena - medida recomendada para contingência do coronavírus -, seria uma “farsa”. Ao todo, sete mensagens do religioso foram removidas da plataforma. 

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No entanto, Silas voltou a postar falando contra o isolamento e a quarentena. Ele compartilhou, várias vezes, um vídeo no qual fala sobre o assunto. Em um dos tweets, ele diz: “Estou provando, senhores, que essa quarentena é uma tremenda de uma palhaçada, que não protege a grande maioria da população brasileira, que são os pobres”.

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