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O casal ‘Jadré’, formado por Paulo André e Jade Picon dentro do BBB 22, tem aquecido o coração dos fãs do reality. Mas, ao que tudo indica, o romance vai ficar dentro da casa quando o programa acabar. Durante conversa com outras sisters, a influenciadora confessou que quer “curtir” quando sair do confinamento e não pensa em relacionamento sério nem tão cedo. 

Conversando com Larissa,  Jade foi questionada sobre o futuro do romance com o atleta. A recém-chegada no reality disse que os dois formam um "casal lindo" e a influenciadora concordou com a amiga. Porém, ele também revelou quais são seus reais planos para o pós-BBB. “Eu não vou namorar este ano ainda não, tenho minhas coisas para fazer. Meu aniversário, minha viagem para fora”.

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Reforçando seu posicionamento, Jade descartou a possibilidade de levar o namoro para a ‘vida real’ e disse que o que quer mesmo é “curtir”. “Eu estou mandando ele só namorar depois do meu aniversário. Só eu sei o que eu quero fazer na minha viagem para a Europa. Quero curtir. Acabei de começar a curtir minha vida de verdade”.

 

Neste domingo (20) rolou mais um paredão no BBB 22, mas a noite contou com uma dinâmica diferenciada para dar os votos. Gustavo já estava na berlinda após Brunna Gonçalves ter atendido o Big Fone.

As emoções da noite foram iniciadas com Arthur Aguiar dando a imunidade do anjo para Natália.

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Depois, foi a hora do líder Lucas dar seu voto, e ele indicou Brunna, justificando que pela casa, as pessoas de seu grupo têm ido constantemente ao paredão e Brunna nunca iria se não fosse por ele, porque ela está em uma rede de proteção. Então, na tentativa de movimentar o jogo, ele decidiu colocá-la na berlinda.

A votação da casa desta semana foi diferente. Os brothers foram divididos em três grupos, definidos por eles mesmos, ficando um no quarto Lollipop, outro no quarto Grunge, e outro foi para o confessionário. A dinâmica foi a seguinte: os grupos precisavam entrar em consenso para mandar uma pessoa de outro grupo para o paredão, ou seja, só estaria decidido se todos do grupo concordassem com o nome. Caso não houvesse um acordo, seria feita uma votação individual.

O primeiro grupo, formado por Eslovênia, Vyni, Brunna, Laís, Larissa, Eliezer e Jade, decidiu votar em Jessi.

O segundo grupo, formado por Pedro Scooby, Paulo André, Arthur Aguiar, Douglas Silva e Gustavo, não chegou em um consenso e precisou votar um por um. Ao final, Laís foi votada por Douglas e Arthur, enquanto Eliezer foi votado por Paulo André, Scooby e Gustavo, fazendo Eliezer ser a decisão final.

O terceiro grupo, formado por Tiago Abravanel, Linn da Quebrada, Natália e Jessi, escolheu Paulo André.

Com isso, cinco nomes estavam no paredão. A indicação do líder não tinha chance de bate e volta, mas os outros quatro fizeram a prova. Nela, dois participantes foram salvos, sendo o primeiro deles Eliezer, e a segunda, Jessi.

Com isso, o paredão desta semana é entre Brunna Gonçalves, Gustavo e Paulo André.

Após a dupla Paulo André e Pedro Scooby vencerem a prova do anjo desta semana do BBB22, Boninho afirmou que Pedro Scooby não vai poder ver os filhos no almoço do anjo, que acontece no domingo (13), oportunidade que os brothers têm de ver a família. 

Uma internauta comentou numa publicação de Boninho no Instagram anunciando os anjos da semana. “Sonhando em ver Luana com as crianças no almoço do anjo”. Em seguida, o big boss respondeu: “Ela (Luana Piovani), não autorizou, Pedro Scooby não vai ver os filhos”. 

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A atriz Luana Piovani é ex-mulher e mãe dos três filhos do surfista Pedro Scooby: Liz, Dom e Bem. Até a publicação desta matéria, ela não tinha se pronunciado sobre a proibição. 

“O Scooby e Paulo ganhando a prova justamente para ver os filhos e o Scooby não vai ver”, disse uma internauta.

“Eu tô com MUITO medo da reação do Scooby”, afirmou outra, apreensiva.

Confira:

Após a festança que culminou na formação do casal mais esperado desta edição do Big Brother Brasil - Jade e PA -, os confinados passaram por uma prova do anjo, neste sábado (12). Divididos em duplas, os brothers e sisters disputaram a benesse e os vencedores form Pedro Scooby e Paulo André. 

A prova aconteceu na área externa da casa. Os brothers precisaram retirar uma bolinha vermelha de um recipiente, enchendo ele de água. Separados por um muro, os participantes se posicionaram cada um de um lado da parede. Enquanto um deles pegava o líquido em um cone, o outro recebia a água e a despejava no cilindro. Os vencedores, além dos benefícios já conhecidos do anjo, também faturaram 10 mil reais e 10 anos de assinatura da plataforma Globoplay.

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Pedro Scooby e Paulo André levaram a melhor e saíram vencedores na disputa. A vitória da dupla repercutiu entre os fãs do programa, nas redes sociais. “Eu não chorei não né!!!! PA e Pedro comemorando porque vão ver os filhos”: “Gostei muito dessa prova do anjo”; “Scooby e PA e são os anjos. Ouvi uma imunidade para Arthur?”; “Meus amores ganharammm!!! Que emoção!!!”; “Scooby e PA, os anjos da semana. Dois atletas venceram a prova do anjo, eles foram bem!” 

 

Um momento aguardado por muitos internautas que acompanham o reality show Big Brother Brasil 22 era quando o beijo de um dos casais mais “shippados” iria acontecer. Após Jade Picon e Paulo André deixarem a festa Chilli Beans juntos, na noite desta sexta-feira (11), os dois foram até o quarto do líder (ocupado atualmente por Jade) e trocaram beijos na cama.

Inicialmente, o atleta olímpico tomava banho enquanto a influenciadora aproveitava os aperitivos do quarto do líder. O participante então percebeu que não devolveu o look da festa e avisa a Jade que irá descer para entregar. É neste momento que a sister puxa Paulo para a cama e ambos começam a se beijar.

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Ao término dos amassos, Jade deitou no peitoral de Paulo enquanto o brother lhe fazia carinhos na cabeça.

 

Nem todo mundo sabe, mas um dos integrantes do BBB 22 Paulo André Camilo de Oliveira é um atleta brasileiro com um respeitável histórico de vitórias e conquistas. Nascido em Santo André, em  20 de agosto de 1998, foi semifinalista olímpico de 2020 nos 100m rasos e mundial de 2019. Ganhou a prata no Pan 2019. No mesmo ano, conseguiu correr a prova em 9s90; seu recorde pessoal é de 10s02. É filho do ex-velocista Carlos José Camilo de Oliveira, que representou o Brasil em competições nos anos 1980.

Paulo começou no atletismo no projeto de iniciação esportiva Campeões do Futuro, montado pelo seu pai em Vila Velha- ES. Se destacou ao participar da equipe do Brasil que venceu o Mundial de Revezamentos de 2019, disputado no Japão, em 38s05. Na Universíada de Verão de 2019, na Itália, ganhou dois ouros nos 100m e 200m rasos. Venceu os 100m rasos com a marca de 10s09. 

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Em 2016 sua melhor marca nos 100m rasos era 10s26, onde foi sua primeira competição; evoluindo para 10s08 em 2017. Em setembro de 2018, obteve pela primeira vez a marca de 10s02, a 2ª melhor marca da história do Brasil nos 100m rasos, perdendo apenas para Robson Caetano, com 10s. Nos Jogos Pan-Americanos de 2019, no Peru, ganhou a medalha de prata nos 100m rasos, o Brasil não ganhava desde 1999, e o ouro no revezamento 4x100m rasos do Brasil. Em agosto de 2019, no Troféu Brasil, ele venceu os 100m rasos com a marca de 9s90, que só não foi validada como novo Recorde Sul-Americano por ter sido obtida com vento de +3,2 m/s (o limite é +2 m/s). 

No final de setembro de 2019, foi ao Campeonato Mundial de Atletismo, no Catar, onde venceu a eliminatória dos 100m rasos com a marca de 10s11. A última vez que um brasileiro havia ido à semi do Mundial foi em 1995. Ficou a apenas 0,03s de se classificar para final, terminou em 12º no geral, com a marca de 10s14 nas semis, enquanto que o 8º e último classificado para final obteve 10s11. 

Por Camily Maciel

 

Participantes do reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo, já estranham os treinos físicos puxados que o corredor Paulo André Camilo realiza diariamente mesmo confinado na casa. Principal nome do atletismo brasileiro nas provas de velocidade nos últimos anos, o atleta de 23 anos, que integra o grupo "Camarote", tenta conciliar a participação na competição, que pode durar até três meses, e a temporada de atletismo. É o primeiro atleta olímpico a participar de uma edição do BBB.

Carlos Camilo, ex-corredor, treinador e pai de Paulo André, preparou um treino para o atleta pensando em vários períodos de permanência dentro de casa, um, dois ou até três meses. A ideia é que Paulo André não perca o condicionamento físico. É difícil, mas o treinador garante que dá.

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"Ele não vai sair cru de lá. Ele treina força (musculação). Não existe velocidade sem força e potência. Quando ele sair, a gente treina velocidade, mas ele é veloz por natureza", disse o pai, velocista que foi convocado para as Olimpíadas de Los Angeles-1984, mas foi cortado por lesão. "Não quero que ele saia, quero que ele fique. É curto? É. Também vai depender da minha capacidade de técnico para ajustar tudo isso. Depende de mim também", avalia.

O primeiro objetivo da temporada é o Troféu Brasil de Atletismo, a principal competição do calendário nacional. O torneio será realizado de 23 a 26 de junho, ainda em cidade a ser definida. É o último prazo para a obtenção de índice e pontos. Se ele for bem, seu projeto BBB deu certo. O segundo passo é o Mundial de Atletismo de Oregon, nos Estados Unidos, em julho. "Quando ele sair, a gente coloca ele numa bolha, um lugar reservado só para treinos. Não vai poder perder um dia, seja chuva, sol ou até neve", planeja.

Cleberson Lopes Yamada, especialista em atletismo e técnico nos Jogos do Rio 2016, acha o projeto possível, mas afirma que tudo depende do tempo de permanência na casa.

"Se ele ficar até quatro semanas, não muda muito, pois ele não está parado e é um atleta extremamente rápido e regular", opina. "Se ele ficar mais de seis semanas, começa a comprometer, mas ainda acredito que ele vá ao Mundial. Ele tem pontuação muito boa e sabe que pode correr bem ainda no Troféu Brasil".

Foto: Reprodução/TV Globo

Com a marca de 10s02 na prova dos 100m, a mais nobre do atletismo, Paulo André é o terceiro homem mais rápido do Brasil. De acordo com a Confederação Brasileira de Atletismo, ele fica atrás apenas de Robson Caetano (10s) e Erik Felipe (10s01).

SURPRESA

A entrada no programa de entretenimento pegou o mundo do atletismo de surpresa. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) afirma que não foi avisado dos planos do atleta antes que ele entrasse na casa. Por outro lado, fontes ouvidas pelo Estadão ponderam que não seria necessária uma comunicação formal, pois não há acordo nesse sentido. A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) também só ficou sabendo depois da entrada oficial na casa.

"Este projeto é, até certo ponto, ousado. Ousado na medida em que coloca o Paulo André em um desafio fora das pistas de atletismo, tendo o máximo de cuidado para não comprometer a continuidade do outro projeto, a participação nas competições oficiais de atletismo", afirma Basílio de Moraes, empresário do corredor, ex-velocista e que esteve nos Jogos Olímpicos de 2004.

O pai reconhece que ficou assustado quando soube do convite.

"No começo, eu fiquei meio assim, coisa de momento, mas não foi nada grave. Agora estou com ele, como pai e como treinador. A gente sentou com a família e conversou. Se errar, errou todo mundo. Se acertar, acertou todo mundo. Mas não vai errado, não", afirma. "É o plano dele, se não fosse ficaria frustrado e ficar com raiva pelo resto da vida. Não só ele, mas a maioria de estar lá", justifica o pai.

Basílio afirma que a entrada na casa significa implementar projetos para a carreira de Paulo André e também ampliar a visibilidade do atleta, da modalidade e até da cidade de Vila Velha (ES), onde treina o semifinalista olímpico nos 100 m nos Jogos de Tóquio.

Os ganhos em notoriedade já são notados. Levantamento da Federação Paulista de Atletismo (FPA) mostra que ele é o terceiro maior atleta em número de seguidores no Instagram. O atleta de 23 anos só fica atrás de Usain Bolt, que já encerrou a carreira e possui 11 milhões de seguidores, e do ídolo indiano Neeraj Chopra, atleta do lançamento de dardo com mais de 5 milhões. Antes de ser confirmado no programa, ele tinha apenas 78 mil seguidores, agora Paulo André chegou a 2,3 milhões de seguidores.

Bolsas esportivas em risco

Paulo André Camilo continua recebendo ajuda financeira do Bolsa Atleta. Sem treinar, por conta do confinamento no reality show, o atleta permanece com a verba R$ 1.850 do governo federal. De acordo com informações da Folha de São Paulo, Paulo André também é contemplado pelo governo do Espírito Santo.

O jornal paulista destaca que o velocista recebe do Bolsa Atleta Capixaba cerca de R$ 2 mil. Além disso, o participante do BBB é terceiro-sargento da Marinha, acumulando mensalmente pela patente um salário de R$ 4.700. Tudo isso está em risco.

Participando da 22ª edição do Big Brother Brasil, Paulo André Camilo continua recebendo ajuda financeira do Bolsa Atleta. Sem treinar, por conta do confinamento no reality show, o atleta permanece com a verba R$ 1.850 do governo federal. De acordo com informações da Folha de São Paulo, Paulo André também é contemplado pelo governo do Espírito Santo.

O jornal paulista destaca que o velocista recebe do Bolsa Atleta Capixaba cerca de R$ 2 mil. Além disso, o participante do BBB é terceiro-sargento da Marinha, acumulando mensalmente pela patente um salário de R$ 4.700.

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Devido à sua presença no programa, Paulo André Camilo ficará de fora da disputa do Campeonato Sul-Americano Indoor de Atletismo, que será realizado em Cochabamba, na Bolívia, nos dias 19 e 20 de fevereiro.

A Secretaria de Esportes do Espírito Santo afirmou que "está avaliando quais medidas serão tomadas diante da situação".

Já a Secretaria de Esporte do governo federal declarou que "vai definir a situação do pagamento do Bolsa Atleta após análise jurídica do caso", mas não especificou um tempo limite para essa questão.

A Marinha assegurou que vai esperar uma resposta do "setor de subsídios".

 

A mulherada confinada no BBB 22 demonstrou ter bastante atitude, no que diz respeito à paquera, e chamou alguns brothers ‘na grande’, durante a festa realizada na casa, no último sábado (22). Após Natália dizer que Rodrigo é “frouxo”, por se esquivar das investidas dela, foi a vez de Maria decretar que Paulo André é “palmiteiro”. O termo é usado quando uma pessoa preta se envolve amorosamente com brancos. O assunto rendeu nas redes sociais e ficou entre os mais comentados do Twitter, neste domingo (23). 

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Durante a última semana, Maria havia demonstrado interesse em Paulo André e até revelou que os dois já haviam flertado fora da casa. Após a entrada de Jade Picon, no entanto, o atleta pareceu gostar da influenciadora e uma suposta formação de casal parecia estar encaminhada. Na festa do último sábado (22), Pedro Scooby tentou juntar os dois mas acabou não conseguindo. Conversando sobre o assunto, Maria então deu o seu ‘diagnóstico’: “Tô sentindo que Paulo André é palmiteiro”.

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Mais tarde, os dois se esbarraram no quarto Lollipop é a atriz disparou ‘na cara’ do atleta: “Ih, palmiteiro, hein?” - ao que ele respondeu claramente contrariado: “Ih, qual foi?”. O imbróglio foi parar nas redes sociais e o termo ‘palmiteiro’ ficou entre os assuntos mais comentados deste domingo (23). “Paulo André é palmiteiro mesmo vão ter que engolir a lenda Maria”; “Não tem jeito é palmiteiro, gente como a gente”; “O instagram odiando a maria por ela ter chamado o paulo andre de palmiteiro... agora eu pergunto: ela mentiu?”; “Quem ficou revoltado com a Maria por ter dito isso para PA, só parem. Estudem sobre como esse contexto atinge em cheio as mulheres pretas”.  

Em 2021, o Abril pro Rock, um dos mais importantes festivais de música do país, antecipa sua edição e promove, pela primeira vez, uma programação totalmente online. Após pausar as atividades no ano anterior, por conta da pandemia do novo coronavírus, o evento montou um line-up com 14 grupos que terão suas apresentações transmitidas nos dias 12 e 13 de março, no canal do evento no YouTube.

A primeira noite, em 12 de março, será reservada ao som pesado, com as apresentações das bandas Ex-Sim, Odiosa, Armaggedon, Coalizão, Invisible Control  e Mojica. Os shows começam a ser transmitidos às 20h. Já no dia seguinte, 13, traz uma mistura de ritmos e espaço para a nova cena alternativa local com shows de Red F & Sonofabit (feat.Fred Zeroquatro), Walmir Silva, Luna Vitrolira, Surra de Rima (Jessica Caitano + Chico Correa), DMingus, Jacinto, Afroito e Gustavo Pontual, a partir das 16h. A apresentação do festival fica por conta de  Paulo André Moraes e Alcides Burn.

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 Além dos dois dias de apresentações, o festival também promove uma série de debates no, também transmitidos no canal do APR a partir das 10h, com os temas: Festivais independentes em tempos de pandemia e Divulgando minha banda na internet. Os bate papos serão exibidos no dia 27 de março. 

O Brasil não terá representante na final dos 100 metros masculino no Mundial de Atletismo, que está sendo realizado em Doha, no Catar. Paulo André fez o tempo de 10s14, ficou em quarto lugar na primeira série e em 12.º no geral e não conseguiu avançar à final.

O brasileiro largou, mas não conseguiu manter o ritmo na primeira bateria e falhou na tentativa de ser finalista e conquistar uma marca abaixo dos 10 segundos. Se tivesse repetido a sua melhor marca pessoal - 10s02 -, o brasileiro teria ficado com o terceiro tempo no geral.

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"Achei que estava até bem num momento da prova, mas, em seguida, acho que por falta de maturidade, eu vi o pessoal chegando, fiz força a mais, acabei travando a musculatura e fiquei um pouco para trás", disse Paulo André em entrevista ao canal SporTV.

A bateria com Paulo André, primeiro brasileiro a chegar nesta etapa depois de 24 anos, repetindo o feito de Robson Caetano em Gotemburgo-1995, foi vencida pelo norte-americano Christian Colleman, único atleta presente nas três baterias a correr abaixo dos 10 segundos (9s88). Os astros Yohan Blake, da Jamaica, e Justin Gatlin, dos Estados Unidos, atual campeão mundial, também avançaram à final, ao contrário de Michael Rodgers, não se classificou.

BRASILEIRO NA FINAL - Se Paulo André não teve êxito nos 100 metros rasos, Alison dos Santos brilhou com o segundo melhor tempo geral (48s35) e avançou à final dos 400 metros com barreiras. O brasileiro venceu a sua bateria e, no geral, só ficou atrás do norueguês Karsten Warholm (48s28).

"A gente almejava uma final. Não é meu único objetivo. Acabei cometendo uns erros que atrapalharam o tempo final. Mas mostra que eu estou pronto. Tenho muito a mostrar ainda", afirmou o finalista ao SporTV.

Campeão nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, Alison, conhecido como Piu, tem a quinta melhor marca do mundo no ano e é o sétimo no ranking mundial. Ele vai disputar a final nesta segunda-feira.

100 METROS FEMININO - O Brasil não terá representantes na semifinal dos 100 metros rasos feminino. Vitória Rosa fez a marca de 11s41 e terminou em quinto lugar na sua bateria. Rosângela Santos, finalista no último Mundial de Londres, em 2017, teve um tempo um pouco melhor (11s32), mas também não passou da quinta colocação na bateria e não passou de fase.

Nas provas mais nobres da velocidade do atletismo, Paulo André conquistou a medalha de prata nos 100m rasos, atrás apenas do norte-americano Michael Rodgers. Já Vitória Rosa foi bronze na disputa feminina, atrás da jamaicana Elaine Thompson (ouro) e de Michelle-Lee Ahye, de Trinidad e Tobago (prata).

Paulo André marcou 10s16 na prova, não conseguindo superar a barreira histórica dos 10 segundos para um brasileiro. O recorde de Robson Caetano já tem mais de 30 anos e o velocista tem se aproximado, mas não conseguiu ainda superar. O clima nos Jogos Pan-Americanos de Lima, frio e úmido, não ajuda nas provas rápidas.

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"Derrubar a barreira dos 10 segundos é um dos objetivos que tenho. Toda prova que entro é para fazer essa marca. Querendo ou não, deixou de ser um sonho e é uma realidade hoje. Não deu desta vez, mas vou continuar treinando para batê-la", disse o atleta, que espera ajudar sua equipe a bater o recorde sul-americano no revezamento 4 x 100m rasos.

A prova teve uma queimada de largada e o primeiro tiro não valeu. O brasileiro Rodrigo Nascimento tinha largado bem, mas não valeu. Na segunda largada, ele foi pior. "Tentei me recuperar, mas foi difícil", comentou o atleta, que acabou na quarta posição. Já Paulo André explicou que a segunda largada não o atrapalhou e ele fez seu melhor.

"Infelizmente não deu. Vim para ouro e fiquei insatisfeito com o resultado, mas saio feliz com a prata. A gente tem tudo para aprender e ir para a próxima. Acho que fiz uma boa prova, dei meu máximo, mas ele foi melhor que eu e tenho de respeitá-lo, pois é um grande velocista", disse.

Já na prova feminina, a brasileira Vitória Rosa acabou na terceira posição com o tempo de 11s30. A campeão foi a experiente Elaine Thompson, que marcou 11s18 no cronômetro. "Estou feliz pelo resultado, mas sei que posso chegar ainda mais longe", avisou a atleta brasileira festejando seu bronze.

Aos 20 anos, o velocista Paulo André Camilo Oliveira vive duas realidades diferentes. Nas pistas, ele tenta quebrar um tabu histórico: correr os 100 metros abaixo dos 10 segundos. Com a marca de 10s06, ele é o favorito para superar Robson Caetano, que correu a prova mais nobre do atletismo em 10s em 1988. No restante do dia, Paulo vive os dilemas de quem acabou de sair da adolescência. Só colocou brinco quando fez 18 anos. Antes, o pai não deixou. Até hoje, a mãe liga para saber onde ele anda (ou corre). Sua história não precisa ser tão resumida só porque ele é o mais rápido do Brasil atualmente. Existem detalhes que merecem mais atenção.

Paulo André é a ponta mais afiada de um tridente que vem trazendo esperança ao Brasil nas provas de velocidade para o Mundial e os Jogos de Tóquio. As outras são Jorge Henrique Vides e Derick Souza, que correram os 100 metros em 10s08 e 10s10, respectivamente. Os três competem nesta sexta-feira no Troféu Brasil de Atletismo, em Bragança Paulista (SP). É o principal torneio da modalidade do País.

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Paulo André construiu sua carreira em Vila Velha (ES). Embora represente o Esporte Clube Pinheiros nos torneios, ele treina longe dos principais centros de atletismo. É proposital. Ele e seu pai, Carlos Camilo, criaram um projeto social de iniciação esportiva que procura desenvolver o esporte em um Estado sem tradição no atletismo. Hoje, 30 crianças treinam lá. Tudo é improvisado: os cones são emprestados e os dardos para arremesso são feitos de bambu. Paulo começou a correr no projeto e se tornou o exemplo.

O pioneirismo trouxe uma fatura salgada. Até dois anos atrás, Paulo treinava em uma pista de terra. Sofria com lesões. Agora corre em pista de boa qualidade da Universidade Federal do Espírito Santo. A equipe de três profissionais que o acompanha foi formada na base da parceria. Eles não ganham nada. Faltam patrocinadores.

Seu pai também tem história para contar. Velocista na década de 1980, Carlos Camilo é o trampolim para o sucesso do filho. Embora tenha sido cortado dos Jogos de 1984 por lesão, ele correu no Mundial dois anos depois ao lado de lendas como Carl Lewis. Aprendeu os atalhos para um atleta de ponta. Literalmente. "O lado externo tem tanta influência quanto os treinos. É preciso calma para não sentir essa pressão por resultados", diz.

Os dois tiveram dificuldade para separar os papéis de pai, atleta, filho e treinador. Para transmitir as orientações de técnico, Camilo se valia da autoridade de pai. Isso já melhorou.

A trajetória de Paulo André mostra um equilíbrio entre a herança genética e a influência do meio. Na infância, seu apelido era Foguete. Ganhava todas as corridas e era impossível fugir dele no pega-pega. Ganhou três bicicletas nas corridas nos Jogos Escolares. O talento nato foi lapidado pelo pai. Mas essa equação não veio pronta. Paulo quase foi jogador de futebol. Após ser aprovado em peneira do Bahia, sua mãe o fez pisar no freio. Não queria que o filho de 13 anos saísse de casa tão cedo.

Foguete não se arrepende. Continuou correndo sem a bola. Ele fala rápido, quase atropela as palavras. Agitado. Transmite aquela eletricidade dos jovens, que querem tudo para ontem, e uma centelha de campeão. Seu nome já está na história como recordista sul-americano. Agora, pensa em correr na casa dos 9 segundos. Os planos estão na ponta da língua do pai/treinador: final olímpica em 2020 e briga por medalha em 2024. "Seis centésimos (para baixar) não são nada, mas exigem treino e atenção aos detalhes. Estou tão longe, mas tão perto", diz o jovem mexendo nos dois brincos brilhantes.

“Nada irá calar a nossa voz”; assim cantam grandes nomes do mainstream musical brasileiro em uma canção, recém-lançada, que narra alguns problemas sociais e desejos de prosperidade do povo brasileiro. Entretanto, em um dos momentos mais conturbados da história do Brasil, no que muitos já chamam de a maior crise política da nossa história, algumas das vozes que se ouvem nesta música, como Sandy, Thiaguinho, Maria Gadú, Michel Teló e Ivete Sangalo não costumam cantar as mazelas sociais e distúrbios do cotidiano do país. 

Tendo sido a música um forte instrumento de protesto em outros cenários, como nos anos 1980 e 1990, e até mesmo durante a ditadura militar (nos idos de 1960 e 1970), o que terá enfraquecido as ondas sonoras que clamam por dias melhores, justiça social e descortinam o que de pior acontece na sociedade? 

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Muitas lembranças do tempo em que as rádios e TVs disseminavam esse tipo de conteúdo tem Fred Zero Quatro, vocalista da banda Mundo Livre S.A, uma das precursoras do movimento Manguebeat. Em entrevista ao LeiaJá, o músico relembrou o que costumava ouvir naqueles anos: "Eu cresci ouvindo muito rádio e programas de televisão, musicais. Principalmente na década de 1970, foi quando comecei a ouvir mais música brasileira nas FMs. Me lembro de Chico Buarque, Milton Nascimento, Caetano, esse pessoal vivia nas primeiras colocações das paradas de sucesso. E olha que era um tempo que ainda existia censura, ditadura, um governo de generais". 

Fred também menciona as décadas seguintes, de 1980 e 1990, quando se podia ouvir Titãs, Paralamas do Sucesso, o próprio Mundo Livre S.A. e o Planet Hemp, por exemplo, com músicas questionadoras e engajadas. "Agora, o que acontece é que hoje você tem - principalmente depois do golpe de 2016 -, um governo totalmente blindado pela mídia; deliberadamente quer promover uma alienação. Não interessa para uma mídia que manipula milhões de paneleiros para ir bater panela contra o PT, mas não faz nada contra Cunha e Temer, divulgar sons e músicas com mensagens de cunho social. Interessa manter todo mundo no 'aê e ô', 'safada isso', 'baixa cá, baixa de lá'". 

Sobre a atuação da grande mídia, no que diz respeito aos conteúdos oferecidos ao público, Zero Quatro é enfático: "Quando eu falo que existe uma mentalidade política da grande mídia, eu não estou especulando, ou supondo, eu vivi isso na pele". Ele conta que em 2001, sua banda, a Mundo Livre, teve um contrato com a gravadora Deck (antiga Abril) cancelado por conta do engajamento da banda com temas sociais: "Eu tive uma reunião com a diretoria artística da gravadora que falou claramente: uma das questões pelas quais eles não queriam renovar era política.

Desde que o PT assumiu o poder, e que houve sucessivas derrotas da grande mídia para essa narrativa popular de democratização, que a censura passou a ser outra, deixou de ser uma censura prévia, de um regime autoritário, para uma censura branda, sutil, do pensamento único. Depois, com as redes sociais, é uma censura de perseguição mesmo, de tribunal do Facebook”.

 ‘Tipos’ de protesto

É também lembrando de uma música lançada em 2016, com grandes artistas populares cantando sobre a operação Lava Jato, que o produtor Paulo André afirma: "Esse mainstream nem tem legitimidade para falar, salvo um ou outro, mas ninguém quer um envolvimento". Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, Paulo, criador do icônico festival Abril pro rock, indicou pontos que, segundo ele, levam a indústria musical a uma certa apatia: "Você vê, também, uma nova geração equivocada, que deleta Chico Buarque da vida. E uma vez que eles deletam alguma música, é para sempre. Eles não querem mais saber", diz, embasado na experiência de ser pai de filhos adolescentes. 

Entretanto, o produtor vê com otimismo uma nova safra de artistas e grupos que vêm surgindo na atualidade. "Eu acho que tem um tipo de música que pode ser caracterizada como música de protesto, que é essa geração de cantores e cantoras, e outros gêneros, que são homossexualmente assumidos". Paulo cita nomes como Johnny Hooker, Liniker, Linn da Quebrada e As Bahias e a Cozinha Mineira. 

Para o produtor, artistas que assumem sua sexualidade e levam a temática para sua arte estão batendo de frente com uma sociedade que "ainda é muito conservadora". Ele dá como exemplo a repercussão causada pelo protesto feito pelo cantor Johnny Hooker no Festival de Inverno de Garanhuns de 2018, em virtude da proibição da peça O evangelho segundo Jesus Rainha do Céu. "É uma geração que tem uma outra percepção das coisas".  

Colaborando para o otimismo do produtor, está ainda a música produzida nas periferias do país, que, apesar de, em sua maioria, ficar quase que restrita às suas comunidades, encontra na internet um caminho para ser escoada. "Essa possibilidade de postar música empoderou muito as músicas das periferias do Brasil, isso não deixa de ser música de protesto também, porque é uma forma de passar por cima de todo mundo, sem precisar de gravadora, produtor, de ninguém". 

Faça você mesmo

É da periferia, que surge outra voz otimista em relação ao engajamento dos novos músicos do país. Cannibal Santos, vocalista e baixista da banda Devotos, originada na comunidade do Alto José do Pinho, Zona Norte do Recife, garante não sentir falta da dita música de protesto: "O que tá rolando hoje na mídia são músicas que não têm muita preocupação com isso, mas as pessoas que eu conheço, dos grupos alternativos que sempre existiram, continuam fazendo o mesmo tipo de música", disse ao LeiaJá. Ele cita nomes como Cordel do Fogo Encantado, Mundo Livre S.A. e a própria Devotos, com trabalhos recém lançados e bastante politizados. 

Para Cannibal, o que diferencia o atual cenário daquele das décadas de 1970, 1980 e 1990, por exemplo - quando se ligava o rádio e ouvia-se músicas como 'Que país é esse?' -, é a influência da grande mídia: "Hoje é uma outra gurizada que está na mídia, mas que não tem preocupação com a música nem com as letras. Mas, apesar de não serem politizados, é isso o que eles vivem. A diferença daquela época para a de hoje é que era uma geração que se espelhava em outra que foi mais revolucionária, era um povo que tava saindo da ditadura, mais aguerrido. Hoje é uma geração com uma liberdade de expressão muito forte, mas não há uma preocupação social". 

Onde e como?

Sobre chegar na grande mídia, o produtor Paulo André também tem sua observação: "No Brasil, a gente ainda esbarra em alguns filtros. As pessoas comuns, que não frequentam tanto o ambiente cultural mas gostam de música, a maioria dessas pessoas ainda vai pela grande mídia, pela TV aberta, então é isso que, na minha opinião, faz (o cenário) ficar limitado". 

Fred Zero Quatro compartilha pensamento semelhante: “A mídia está comprometida com a manutenção de um status quo que eu chamo, no disco novo da gente, de ‘Situação de Rico’, não é ‘jovens em situação de risco, não’, é ‘situação de rico’. O rico que eu falo é meia dúzia de proprietários de um monopólio das comunicações que mantêm a grande população escravizada por uma mensagem monolítica, em que não há espaço para o pensamento plural. É o pensamento único que comanda a grande mídia. Então, é uma questão de um público muito mais alienado hoje em dia, que não é por acaso”. 

Cannibal complementa a ideia: "Tudo que a mídia propõe, praticamente, a sociedade começa a consumir e quem tá surgindo vai se baseando nisso. É uma coisa muito perigosa porque você começa a dar um direcionamento para a cultura brasileira. Quem vai nos representar em qualquer país não leva a nossa cultura real mas sim o que está na mídia. Eu acho que deveria haver abertura para todo mundo, porque eu não acredito em uma opinião só. A música no Brasil é muito imposta para as pessoas", diz o músico. 

Há música e protesto 

A apatia política demonstrada pelas canções que dominam as paradas de sucesso não é tudo o que o Brasil tem para mostrar. Apesar de quase sempre invisibilizados, os artistas que trazem a crítica social e o protesto existem, e resistem. Por isso, preparamos uma playlist no aplicativo Deezer com algumas canções contemporâneas que vão além de temas 'leves' como baladas e histórias fofas (ou sofridas) de amor. Confira:

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*Fotos: Reprodução/Facebook

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Apresentado oficialmente nesta terça-feira, Paulo André chegou ao Cruzeiro mostrando confiança no elenco e na busca pelo título da Copa Libertadores, apesar das mudanças recentes no grupo que se sagrou bicampeão brasileiro. Na avaliação do zagueiro, o clube tem todas as condições de se reformular para chegar com força na competição sul-americana.

"Saíram os principais jogadores de ataque. E nossa função aqui e da torcida também é apoiar quem está chegando. O Marcelo [Oliveira] é competente, vamos de fazer tudo para que time se encaixe. Talvez as características dos jogadores sejam diferentes, mas o time continua competitivo. Tenho comigo que conquistar títulos é mais questão de mentalidade do que personagens e funções isoladas", comentou.

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Paulo André se referia às saídas de Everton Ribeiro, Ricardo Goulart, Marcelo Moreno, Lucas Silva, Nilton e Egídio, os três últimos com funções mais defensivas na equipe. Sem eles, o clube tratou de buscar reforços e Paulo André é uma das principais apostas para a temporada.

"Acho que o Cruzeiro nos dois últimos anos praticou o melhor futebol do Brasil, estilo que não víamos mais. Isso acabou me chamando atenção. Quando recebi a proposta, me senti muito orgulhoso. Não poderia deixar a oportunidade passar. Tenho 31 anos e seria uma ótima oportunidade de disputar títulos", declarou o defensor, campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes da Fifa em 2012.

Paulo André chegou ao Cruzeiro longe de sua melhor forma física. Por isso, pediu tempo à torcida para recuperar seu preparo. "Hoje ainda não tenho condições de jogo. Fiquei mais tempo parado. Vou trabalhar forte para a próxima semana estar à disposição", projetou o novo reforço cruzeirense.

O zagueiro Paulo André vai mesmo reforçar o Cruzeiro na temporada 2015. A contratação do jogador, que vinha sendo dada como certa nos últimos dias, foi confirmada pelo clube, revelando que, inclusive, o jogador esteve na Toca da Raposa II na manhã desta segunda-feira e treinou sob supervisão do preparador físico Quintiliano Lemos.

Paulo André, de 31 anos, já realizou exames clínicos com o médico Sérgio Freire Júnior e fará teste complementares nesta tarde para que possa assinar contrato com o Cruzeiro. E a tendência é que o zagueiro faça o seu primeiro treinamento com os companheiros ainda nesta segunda-feira, a partir das 17 horas.

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Paulo André começou sua carreira no Guarani e depois atuou no Atlético Paranaense antes de se transferir para a França, onde defendeu o Le Mans. Em 2009, ele retornou ao Corinthians, clube em que atuou até 2014, sendo campeão brasileiro (2011), da Copa Libertadores (2012), do Mundial de Clubes (2012), do Campeonato Paulista (2013) e da Recopa Sul-Americana (2013).

No ano passado, Paulo André se transferiu para o Shangai Shenhua, mas agora de volta ao futebol do Brasil para reforçar a zaga do Cruzeiro, que vem sofrendo com vários problemas nas últimas semanas, incluindo a grave lesão sofrida por Dedé, que vai desfalcar o time em toda a Copa Libertadores.

O zagueiro Paulo André, um dos líderes do Bom Senso FC - movimento dos jogadores pela melhoria nas condições de trabalho no Brasil -, entrou com uma ação trabalhista contra o Corinthians. Ele pede cerca de R$ 2,5 milhões em direitos de arena e horas extras trabalhadas nos domingos e feriados.

O departamento jurídico do clube confirmou, nesta quinta-feira, a informação dada no blog de Jorge Nicola. "Pagamos tudo a ele e tudo o que ele pediu foi atendido", disse o diretor jurídico do Corinthians, Luiz Alberto Bussab.

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A atitude de Paulo André não foi bem recebida pelos dirigentes. O jogador foi liberado pelo clube para assinar contrato com o clube chinês Shanghai Shenhua. Na época, o Corinthians não cobrou nada pela negociação.

Paulo André foi um dos jogadores que deixaram o Corinthians logo após o episódio da invasão ao CT Joaquim Grava em fevereiro, durante o Campeonato Paulista.

O zagueiro Paulo André acertou a sua saída do Corinthians e vai se transferir para o Shanghai Shenhua, da China. A saída do jogador, líder do movimento Bom Senso FC, foi confirmada, nesta quarta-feira (12), por Ronaldo Ximenes, diretor de futebol do clube paulista.

A boa proposta financeira do clube chinês, que já teve o atacante marfinense Didier Drogba no seu elenco, para Paulo André pesou para a saída do zagueiro, que também só tinha contrato com o Corinthians até o final deste ano.

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Além disso, a invasão do CT do Corinthians por torcedores no dia 1º de fevereiro também pode ser apontada como uma das razões que levaram Paulo André a deixar o clube. O zagueiro, aliás, é o terceiro jogador a sair do time após o protesto dos torcedores - anteriormente, o meia Douglas foi para o Vasco, enquanto o atacante Alexandre Pato se transferiu para o São Paulo, em negociação que envolveu a chegada do meia Jadson.

Líder do Bom Senso FC, movimento que reivindica melhores condições de trabalho para os jogadores, Paulo André tentou, sem sucesso, realizar uma paralisação no Campeonato Paulista após a invasão do CT do Corinthians. O zagueiro foi o principal mentor da ideia de que o time não jogasse contra a Ponte Preta, mas acabou sendo voto vencido.

Depois, tentou realizar uma greve no último fim de semana, quando o Corinthians enfrentou o Mogi Mirim, pelo Campeonato Paulista, mas não teve o seu desejo alcançado. E, na última segunda-feira, ele desabafou em texto publicado na rede social Facebook.

"É hora de parar de se apegar a argumentos frágeis para me responsabilizar ou me culpar por problemas do futebol brasileiro como a violência no futebol, a Portuguesa, o Fluminense, a audiência da TV, o nível dos jogos, etc", escreveu o zagueiro.

Paulo André, de 30 anos, defendeu Águas de Lindoia, Guarani, Atlético-PR e Le Mans, da França, antes de chegar ao Corinthians em 2009. O zagueiro disputou 153 partidas pelo clube, com dez gols marcados, e faturou os títulos do Campeonato Brasileiro (2011), da Libertadores (2012), do Mundial de Clubes (2012), do Campeonato Paulista (2013) e da Recopa Sul-Americana (2013). Com a sua saída a tendência é que Cleber passe a formar a dupla de zaga do Corinthians com Gil.

O próprio presidente do Corinthians, Mario Gobbi, admitiu que o elenco rendeu menos do que o esperado no segundo semestre do ano passado. Por conta disso, Tite não renovou seu contrato e Mano Menezes voltou ao clube. Para Paulo André, um dos líderes do elenco, o treinador deverá dar novo ânimo à equipe.

"O ser humano naturalmente relaxa, e o Mano vem para acender essa chama dos atletas vencedores, campeões, mas que precisam olhar Paulista, Brasileiro e Copa do Brasil como coisas que eles devem buscar", comentou o zagueiro, nesta terça-feira, em entrevista coletiva.

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Para ele, a maior virtude de Mano é montar time. "Ele deixou um elenco muito bem estruturado [no Corinthians], também montou uma estrutura boa na Seleção Brasileira", comentou Paulo André.

O defensor também destacou que, com a chegada do novo treinador, ninguém tem vaga garantida no time titular. "Nada do que se fez no passado serve de amparo para ficar na equipe. É hora de mostrar competência para ganhar confiança."

A pouco mais de uma semana do início dos campeonatos estaduais, um dos líderes do movimento Bom Senso FC, o zagueiro Paulo André, afirmou nesta terça-feira que a greve de jogadores no futebol brasileiro pode mesmo ocorrer em 2014 caso as reivindicações do grupo não sejam atendidas. "É mais do que possível. Nada está descartado", avisou o defensor do Corinthians.

Paulo André disse que a greve é necessária porque o Bom Senso obteve poucos avanços nas exigências que fez em relação às mudanças estruturais no futebol brasileiro. Segundo ele, apenas um pedido foi atendido até agora, o de uma pré-temporada mais longa em 2015. Mas o zagueiro admitiu que isso aconteceu mais por uma vontade da TV Globo, detentoras dos direitos de transmissão, do que por exigência do movimento.

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"(A greve) é a única medida viável para que as pessoas que dirigem o futebol se preocupem com o que estamos falando. O Bom Senso vai tentar um diálogo para que os responsáveis pelo futebol tomem uma atitude. Lamentamos o desprezo e a falta de consideração com o futebol brasileiro, que está jogado às traças", criticou o zagueiro, um dos líderes do grupo que já conta com cerca de mil jogadores.

O Bom Senso, em reunião com dirigentes do futebol brasileiro, propôs um modelo de fair play financeiro (punição aos clubes devedores) e um calendário mais equilibrado. "Os times do interior jogam três meses. A partir de abril, 18 mil atletas ficarão desempregados. Eles são boias frias do futebol e estamos lutando por eles", afirmou Paulo André.

Ele também revelou que o grupo trabalhou "intensamente" no mês de dezembro, mesmo durante as férias dos jogadores, preparando novos protestos para este ano. Nas próximas semanas, segundo Paulo André, o Bom Senso vai divulgar novas ações - provavelmente, elas acontecerão na primeira rodada do Campeonato Paulista, que começa no dia 18 de janeiro.

Em entrevista coletiva nesta terça-feira no CT do Corinthians, o zagueiro ainda emitiu opinião sobre o "caso Lusa", mas fez questão de ressaltar que esta não é uma posição oficial do Bom Senso e, sim, uma visão dele. Sem entrar no mérito se a Portuguesa deve ou não ser rebaixada à Série B, Paulo André culpou a desorganização da CBF pelo polêmico caso.

"Em um campeonato de escola, de clube, existe um mesário que não deixa o cara que está proibido jogar. A CBF tem um cara para isso, que é o delegado da partida, mas nada acontece. Se a punição é correta ou não, não sei. Deveria punir? Talvez. Mas é fruto da desorganização. Agora já foi. E se tentarem uma virada de mesa, vai ficar mais explícito (a desorganização)", avaliou.

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