Tópicos | Paulo Skaf

Pré-candidato ao governo paulista pelo PMDB, Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), disse em Campinas nesta quarta-feira, 7, que a partir do dia 2 de junho vai a campo em busca de partidos que se unam à sua candidatura, para vencer as eleições ao governo do estado neste ano. Skaf disse que vê a coligação com o PSB, de Eduardo Campos e Marina Silva, como possível. "Estarmos juntos nessa campanha é sim uma possibilidade. Não vejo nada que impeça a coligação. Mas conversaremos também com o maior número possível de partidos", disse.

Em sua visita a Campinas, o presidente da Fiesp fez críticas contundentes à gestão do PSDB no Estado. Da crise hídrica à segurança e educação, a avaliação de Skaf é de que as políticas adotadas pelos tucanos nesses 20 anos de gestão têm sido responsáveis por grande parte das dificuldades atuais.

##RECOMENDA##

A falta de transparência, entende o presidente da Fiesp, é uma marca do governo do Estado. "Em relação à crise hídrica, por exemplo, o governador insiste em negar que haja racionamento quando ele já é realidade em diversos bairros da região metropolitana da capital e em municípios vizinhos", destaca.

Para Skaf, o governo do PSDB em São Paulo não tem assumido suas responsabilidades em relação ao abastecimento, já que desde 2004 tinha informações sobre a necessidade de investimentos para modernização do sistema.

"Muito pouco foi feito. Permanece o desperdício de água na rede, a não-execução de interligações, a falta de saneamento. Enquanto isso a Sabesp dividiu nos últimos 10 anos cerca de R$ 5 bilhões aos seus acionistas", pondera, lembrando que é favorável à divisão de lucros, desde que investimentos para modernização e para evitar o desperdício tivessem sido feitos.

O mesmo, aponta o presidente da Fiesp, pode ser dito quando os temas são segurança e educação. Skaf destaca que 'não adianta ter polícia (policiais em número expressivo) se ela não oferece segurança'. E a principal causa disso, acredita, é a falta de gestão no governo estadual. A mesma falta de gestão ele vê na educação. "Somos o estado mais rico do país e sequer conseguimos oferecer educação de qualidade. De nada adianta à criança ir para e escola e passar de ano sem nada aprender. Podem até haver boas políticas pontuais, mas falta o laço que as amarra", diz.

O presidente da Fiesp esteve em Campinas para inaugurar o Laboratório de Ensaios em Bebidas e a Planta de Alimentos para Animais, resultantes de investimentos de R$ 30,1 milhões, da Escola SENAI Prof. Dr. Euclides de Jesus Zerbini.

O pré-candidato a governador de São Paulo Paulo Skaf (PMDB), presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), afirmou nesta terça-feira, 29, que o PMDB e o PT são adversários no Estado para as eleições de 2014, ao contrário do cenário federal, onde, de acordo com ele, os dois partidos continuarão coligados para tentar reeleger a presidente Dilma Rousseff. "Eu sou pré-candidato ao governo de São Paulo, o PT tem outro candidato (Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde). Portanto, o PT e o PMDB são adversários aqui no Estado", disse Skaf, que visitou a 21ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação (Agrishow), em Ribeirão Preto, no interior paulista.

Skaf afirmou, no entanto, que manterá as críticas ao governo federal quando defender bandeiras do setor industrial, como foi o caso da campanha da redução da conta de energia elétrica, encabeçada por ele. Skaf, no entanto, poupou o governo de Dilma, ao avaliar que não há uma ameaça de desabastecimento de energia no País por causa do baixo nível dos reservatórios de água. "O governo fez a lição de casa, deu uma reserva de 25% de energia térmica e o abastecimento está garantido", disse.

##RECOMENDA##

Já em relação ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à reeleição, as críticas foram duras por parte do presidente da Fiesp. Skaf disse que, em repartições públicas do Estado, como distritos policiais (DPs), a estrutura é da "década de 70 e 80". O pré-candidato do PMDB a governador de São Paulo criticou ainda a ameaça de desabastecimento de água por parte da Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo (Sabesp) e considerou um "absurdo" a empresa pagar dividendos aos acionistas em vez de usar os recursos para investimentos na capacidade.

Em relação ao PSD, Skaf disse que as coligações só se definirão no fim de maio e considera o ex-prefeito da capital paulista Gilberto Kassab (PSD) o pré-candidato da legenda. "Se ele for mais uma opção (como candidato), ótimo."

Sobre o levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), realizada em parceria com a MDA Pesquisa divulgada hoje, o presidente da Fiesp declarou que é uma "fotografia do momento" e que a movimentação no mercado mostra que a sondagem não prevê o futuro. "Virão outras pesquisas e outras movimentações no mercado", garantiu. Na pesquisa, Dilma teria 37% das intenções de voto, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), 21,6%, e o presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, 11,8%.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou que não falta dinheiro no Brasil para a implementação de projetos, mas sim falta de gestão por todo lado. "As pessoas pensam que as coisas no Brasil são de graça. Não são. Este ano a arrecadação deverá chegar a R$ 1,7 trilhão. Não falta dinheiro no Brasil. Falta é gestão por todos os lados", criticou Skaf, acrescentando que por isso faltam infraestrutura, saúde e educação de qualidade.

Segundo ele, um trabalhador sem educação e sem boa saúde não consegue produzir bem. "Não temos como cobrar produtividade de uma pessoa que não tem boa saúde e educação". Paulo Skaf participou, nesta segunda-feira, 26, da abertura do seminário Reindustrialização do Brasil - Chave para um projeto nacional de desenvolvimento, realizado na sede da Fiesp.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando