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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, foi diagnosticado com Covid-19, nessa terça-feira (14), e está internado no Hospital Sírio-Libanês, com quadro de pneumonia leve. Antes, ele havia se colocado em isolamento porque esteve, no dia 3, com o presidente Jair Bolsonaro, que anunciou quatro dias depois ter contraído a doença.

Como tem 64 anos, Skaf está no grupo de risco da doença. Ele apresenta sintomas que incluem indisposição e febre. Skaf já havia feito dois exames - tanto o teste molecular quanto o rápido - na sexta-feira (10), mas obteve resultados negativos. Diante do aparecimento de sintomas, foi orientado a refazer os exames.

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No hospital paulistano, Skaf está sendo acompanhado pelos médicos José Medina, David Uip e Roberto Kalil Filho.

O empresário, que é filiado ao MDB, já disputou o governo de São Paulo em 2010, pelo PSB, e em 2014, por seu partido atual. Desde as últimas eleições gerais, em 2018, tornou-se um aliado de Bolsonaro no Estado e crítico da gestão do governador João Doria (PSDB).

O Ministério Público Eleitoral em São Paulo denunciou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (MDB), por R$ 5,1 milhões em propinas e caixa dois da Odebrecht, durante a campanha de 2014, ao governo do Estado. Também são acusados o marqueteiro de campanhas Duda Mendonça, seu filho, Alexandre Mendonça e Paulo Luciano Tenuto Rossi, o "Palu", o doleiro Álvaro José Novis, o presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht, e três ex-executivos ligados à construtora.

A denúncia é assinada pelos promotores da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Fábio Ramazzini Bechara, Everton Luiz Zanella, Luiz Ambra Neto e João Santa Terra Júnior. Eles também imputam aos acusados os crimes de lavagem de dinheiro.

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"Esquema deliberadamente voltado ao trato de dinheiro marginal, o que serve a necessidade de desassociá-lo de sua origem espúria, conferindo-lhe, por sua própria fungibilidade, aptidão a s mais amplas possibilidades de fruição, inclusive em campanhas eleitorais, e que apesar das evidencias quanto ao recebimento de vultosas quantias em espécie, inexiste qualquer sinalização sobre o real emprego desses valores, o que atesta a eficácia do propósito de ocultação", dizem os promotores.

Além da delação da empreiteira, a denúncia conta com diversas conversas entre agentes da Transnacional, responsável pela entrega do dinheiro, e também do doleiro Álvaro Novis. São mensagens internas em que os funcionários da corretora e da transportadora conversavam sobre senhas, datas, endereços, e codinomes, nomes dos intermediários da propina, e até mesmo seus celulares telefones.

Os pagamentos a Skaf, segundo a empreiteira, teriam sido feitos sob os codinomes "Kibe" e "Tabule". Em uma das entregas registradas pela empreiteira, e pela transportadora, no dia 21 de agosto de 2014, teria sido na Avenida Ibirapuera, 2927, onde fica o Hotel Bourbon.

Defesa

A defesa do presidente da Fiesp afirma que "não tem qualquer conhecimento ou informação acerca de denúncia ou acusação oferecida contra Paulo Skaf ou qualquer pessoa que integrou sua campanha. Todas as doações recebidas pela campanha de Skaf ao governo de São Paulo em 2014 estão devidamente registradas na Justiça Eleitoral, que aprovou sua prestação de contas sem qualquer reparo de mérito. Paulo Skaf reitera que nunca pediu e nem autorizou ninguém a pedir qualquer contribuição de campanha que não as regularmente declaradas".

Aliado de Jair Bolsonaro, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf (MDB), tem sido a principal ponte entre o governo e os empresários desde o início da pandemia do coronavírus. Ao contrário de empresários bolsonaristas, o dirigente não aderiu à proposta de reabrir imediatamente o comércio das grandes cidades e acabar com o isolamento social. Ele advoga a tese de encerrar a quarentena determinada pelo governo paulista no dia 22 de abril, sem que haja prorrogação. Para Skaf, nesta data, a infraestrutura de saúde vai estar preparada para a demanda de doentes.

"Até o dia 22 nós temos tempo para ter toda a infraestrutura de saúde preparada e começarmos a reativar a atividade econômica de forma gradual. Temos de reativar de forma prudente, gradativa e com todas as cautelas, com o uso de máscara e distanciamento. Defendo que isso seria o melhor para o Brasil", disse o dirigente. Esse foi o tema de reunião virtual com 40 empresários, como Abílio Diniz, Luiz Carlos Trabuco e David Feffer, que fazem parte do grupo "Diálogo pelo Brasil". Eles discutiram um protocolo para a retomada da economia a partir do fim da quarentena.

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Apesar do otimismo do empresariado, há risco de faltar leitos em São Paulo. Segundo o secretário de Saúde da capital, Edson Aparecido, em uma semana, 60% dos 1.662 leitos de baixa e média complexidade para pacientes com coronavírus foram ocupados. O Estado acumula o maior número de mortes por covid-19 no Brasil, 608, segundo dados divulgados ontem pelo governo estadual.

No último dia 6, o governador João Doria (PSDB) prorrogou a quarentena em São Paulo até o dia 22 de abril. No entorno do tucano, a avaliação é de que esse decreto pode ser prorrogado por 15 dias ou mais, a depender do quadro do avanço da pandemia. A Fiesp não se manifestou sobre as falas de Bolsonaro minimizando a covid-19 ou pregando o fim da quarentena, mas também não se opôs ao decreto paulista. A entidade vai lançar nas próximas semanas uma campanha em defesa do uso de máscaras pela população. O Senai tem programas para recuperar respiradores e produzir álcool em gel.

Skaf tem mantido uma agenda intensa com ministros do governo Bolsonaro e empresários. Na semana retrasada, a Fiesp realizou uma reunião virtual com o presidente, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, o ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto, e 40 grandes empresários. Na ocasião, Skaf manifestou uma "preocupação" que vai ao encontro do discurso do Palácio do Planalto de enfrentamento aos governadores: as decisões isoladas dos Estados e prefeituras podem "desestruturar" a operação produtiva. "A questão da segurança jurídica preocupa porque ela é tudo no momento em que você sente que cada prefeito ou governador vai ter regras distintas ou impedir a logística que leve alimentos e remédios", disse.

Monitoramento

O empresário recebeu a reportagem usando máscara em unidade do Senai. Ao chegar ao local, todos têm a temperatura medida e quem for detectado com febre é impedido de entrar. Na sede da entidade, na Avenida Paulista, as regras são ainda mais rígidas. Além da medição de temperatura, visitantes são submetidos a um questionário feito por uma enfermeira. O presidente da Fiesp afirmou que fez duas vezes o exame para covid-19, sendo que ambas deram negativo.

Ainda filiado ao MDB, mas de malas prontas para o Aliança pelo Brasil quando a sigla sair do papel, Skaf evitou se posicionar publicamente em defesa do presidente, que tem sido alvo de panelaços diários. O empresário recebeu a promessa de assumir o comando do Aliança no Estado e ser o candidato em 2022.

Terceiro colocado no primeiro turno da disputa ao governo de São Paulo, o empresário Paulo Skaf (MDB) decidiu nesta terça-feira, 9, apoiar o governador Márcio França (PSB) no segundo turno contra o tucano João Doria.

Ambos devem anunciar a aliança em uma agenda conjunta nesta quarta-feira, 10, na cidade de Suzano, na Grande São Paulo, onde Doria obteve mais votos que os adversários.

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Skaf perdeu a vaga no segundo turno para França por uma diferença inferior a 90 mil votos. Ambos terminaram o primeiro turno com 21% dos votos válidos, enquanto Doria registrou 31,7%.

O emedebista chegou a liderar a disputa durante a campanha em algumas pesquisas feitas pelo Ibope, mas começou a cair na reta final e não conseguiu reverteu mais. Aliados atribuem a queda à declaração de apoio que ele deu ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) quatro dias antes da votação.

Presidente licenciado da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Skaf estreou em eleições em 2010 pelas mãos de Márcio França, quando foi candidato a governador pela primeira vez. Na ocasião, foi derrotado por Alckmin no primeiro turno. Em 2014, já no MDB, Skaf tentou chegar ao Palácio dos Bandeirantes pela segunda vez, mas novamente perdeu para Alckmin.

Partidos que disputam o segundo turno da eleição presidencial com Bolsonaro e Fernando Haddad, o PSL e o PT devem ficar neutros na eleição estadual, mas deixarão claro aos seus eleitores que são anti-Doria ou anti-PSDB. Nas redes sociais, petistas já circulam mensagens com a expressão "Doria, Não".

O candidato ao governo de São Paulo, Paulo Skaf (MDB), prometeu que se for eleito irá entregar 50 km de Metrô. A declaração foi feita pelo emedebista nesta quinta-feira (13), quando ele caminhou pela avenida Jornalista Roberto Marinho para visitar a obra da Linha 17-Ouro do Monotrilho.

“As obras aqui em São Paulo atrasam muito. Por isso que no primeiro mandato eu pretendo terminar todas. Serão 20 km de monotrilho e 30 km de metrô”, afirmou Skaf. 

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Questionado pelos jornalistas se o seu governo terá dinheiro para cumprir a promessa em quatro anos, o candidato respondeu que sim porque todas as obras em andamento já possuem sua equação financeira. 

“São obras que estão paralisadas ou muito lentas ou projetos que existem e que estão iniciando. Nós vamos pegar tudo isso e melhorar dando conforto e melhorando essa rede de mobilidade em São Paulo”, completou.

Sobre as obras paradas devido às investigações da Operação Lava Jato, o emedebista afirmou que pretende fazer nova licitação. “O que acontece é que está parado e nada acontece, onde tiver projeto em andamento nós vamos terminar”, ressaltou.

Com 22% das intenções de voto, Paulo Skaf lidera a corrida eleitoral para o governo do estado paulista. Mas por causa da margem de erro de três pontos percentuais, o candidato do MDB está tecnicamente empatado com o tucano João Doria, que tem 21%. Os números são da pesquisa Ibope, divulgada na última segunda-feira (10).

O candidato ao governo do estado de São Paulo, Paulo Skaf (MDB), afirmou que se for eleito vai contratar policiais com deficiência física para trabalhar em setores administrativos da Polícia Militar.

“Precisamos dar atividades para essas pessoas. Um policial militar ferido ou morto em combate é abandonado pelo Estado. No meu governo, ele vai ser tratado como heroi”, disse.

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A promessa do peemedebista foi feita durante visita à Associação dos PMs Portadores de Deficiência, na Zona Norte da capital. No local, policiais aposentados podem realizar aulas de pilates, fisioterapia, terapia ocupacional, além de receber assistência social.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), no primeiro trimestre deste ano 157 policiais militares foram feridos, sendo 78 em serviço e 79 durante a folga. Número maior do que o registrado no mesmo período de 2017, quando 148 PMs foram feridos, 88 em serviço e 60 durante a folga.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, anunciou que deixará o comando da entidade no próximo dia 7 de junho. Ele já é pré-candidato ao governo de São Paulo pelo MDB e passará a se dedicar à campanha eleitoral.

"Vou com bastante tranquilidade, torcendo por todos vocês", disse Skaf, após comunicar a decisão, na abertura do segundo dia do 13º Congresso da Micro, Pequena e Média Indústria da Fiesp. O segundo vice-presidente da entidade, José Ricardo Roriz Coelho, assumirá o comando da Federação.

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O encontro estadual do MDB, que acontece hoje em Jaguariúna, teve início sem a presença do presidente Michel Temer. Os 800 lugares do recinto estão ocupados e o locutor pede para os militantes agitaram as bandeiras ao chamar para o palco o pré-candidato Paulo Skaf. Nesse momento está sendo executado o Hino Nacional.

Estão no palco os senadores Airton Sandoval e Marta Suplicy, além do presidente do MDB paulista, deputado federal Baleia Rossi, que agradece a presença da "família MDB". "Viemos aqui para dizer que o MDB de São Paulo está unido, forte e vai eleger o novo governador de São Paulo", citando em sua fala os deputados Beto Mansur, Herculano Passos e Jungi Abe "que ajudaram o presidente Temer a colocar a casa em ordem".

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"Daqui a pouco vamos ter aqui o nosso maior líder, o presidente Michel Temer. Há dois anos, quando Temer assumiu o país, nós tínhamos um país em frangalhos, inflação de 10% e os maiores juros da história. Ao lado do presidente, nós tivemos um homem na Fazenda que ajudou e o Brasil foi recolocado nos trilhos. O trabalhador tem expectativa de arrumar trabalho porque a confiança no Brasil está voltando", disse, numa referência ao ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que também participa do encontro.

Márcio França (PSB), João Doria (PSDB) e Paulo Skaf (MDB), todos pré-candidatos ao governo paulista, fizeram fila no fim de semana para conversar sobre o cenário eleitoral com o presidente Michel Temer. Todos reafirmaram disposição em concorrer ao cargo, durante visitas à residência do presidente, na zona oeste da capital paulista. Segundo relatos, Temer busca formar uma coligação que teria a chancela do governo federal e seu apoio pessoal, além da estrutura do MDB.

O acordo em São Paulo ainda facilitaria um entendimento nacional em torno da candidatura ao Planalto de Geraldo Alckmin, desde que pesquisas indiquem o fortalecimento do tucano. Essa definição, no entanto, não será tomada tão cedo. Temer teria dito aos três pré-candidatos que seu apoio para eleição estadual se dará no limite da data legal de registro das candidaturas, quando ele próprio vai decidir se mantém sua intenção de tentar a reeleição. Hoje, ressaltou que é candidato.

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Temer ainda sinalizou que o avanço das pesquisas de intenção de voto será usadas não somente na esfera federal, mas na estadual. A mais recente pesquisa Datafolha coloca o ex-prefeito da capital João Doria na liderança, com 29% das intenções de voto, mas também mostra o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, do mesmo partido do presidente, com boa perspectiva: 20%.

O tucano tenta fechar uma aliança com Skaf ocupando uma das vagas de sua chapa ao Senado, possibilidade que, por enquanto, o emedebista rechaça. "Estamos abertos a coligações se o Doria quiser participar da nossa chapa. Mas sou candidato a governador", afirmou Skaf neste domingo, 22, após se encontrar com Temer. Ele também disse ter relatado ao presidente "como as coisas estão caminhando bem", em referência à sua pré-candidatura.

Cargo

De acordo com o atual governador de São Paulo, Márcio França, o encontro com o presidente não se deu apenas para falar de política, mas para tratar de assuntos institucionais. Na pauta, demandas paulistas por recursos para obras na área de transportes, como o trecho norte do Rodoanel e as linhas do metrô em andamento.

Sobre eleição, França diz que se posicionou como candidato. "É o que posso ser, candidato a governador, que é o meu cargo atual. Não posso disputar nenhum outro", afirmou. O governador disse ainda estar aberto a uma aliança com Skaf, por exemplo, a quem chama de amigo e por quem se sente responsável pela entrada na política - em 2010, Skaf foi candidato ao governo pelo PSB.

Entre os três pré-candidatos, França é o que mais alianças costurou para o pleito de outubro. Desde janeiro, o então vice de Geraldo Alckmin (PSDB) já obteve o anúncio de apoio formal de 13 partidos - PR, SD, PROS, Podemos, Avante, PPS, PHS, PTB, PSC, PPL, PRP, PV e PMB.

Doria anunciou por enquanto uma aliança com o PSD. O partido deve indicar o vice na chapa. Presidente licenciado da legenda, o ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, chegou a se apresentar para o posto, mas recuou e resolveu permanecer no governo Temer. Alda Marco Antonio, que foi vice-prefeita da capital na segunda gestão Kassab (2009-2012) é uma das cotadas para o posto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, assumiu sua pré-candidatura ao governo de São Paulo pelo MDB. Ao conversar com jornalistas na abertura do Fórum Econômico Mundial sobre América Latina, que ocorre nesta quarta-feira, 14, na capital paulista, ele disse que é apoiado pelo partido para se lançar mais uma vez na disputa.

Skaf destacou que sua pré-candidatura tem aval do MDB nacional, comandado pelo presidente Michel Temer. "Não sou eu que estou me colocando como pré-candidato, o MDB me coloca como pré-candidato ao governo de São Paulo nas eleições de 2018", declarou.

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Tucanos

Skaf descartou abrir mão de uma candidatura para se aliar ao PSDB. O empresário disse que a única condição para uma aliança é oferecer a vaga de vice ou as candidaturas ao Senado para a legenda tucana. "Se o PSDB tiver intenção de uma coligação, nós estamos de braços abertos (nessas condições)", disse.

Assim como no Estado, o presidente da Fiesp disse que o partido tem como prioridade lançar um candidato à Presidência da República, mas evitou declarar apoio ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que considera uma filiação no partido de Temer. "Não vamos fulanizar agora", disse Skaf.

Doria

O pré-candidato dirigiu críticas ao prefeito da capital paulista, João Doria (PSDB), que vai disputar as prévias tucanas para a sucessão estadual. "O eleitor paulistano deu um voto de confiança, o elegeu prefeito de São Paulo", disse. "Certamente a reação e a decepção do eleitor paulistano estão manifestadas nas redes sociais", finalizou.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf não quis comentar a jornalistas se acreditava num arquivamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer (PMDB). Durante evento na sede da entidade na capital paulista, ele afirmou apenas que sua expectativa é de "esperar a votação" na Câmara dos Deputados.

"Minha expectativa é a mesma que a sua, de aguardar a votação e esperar o resultado", declarou em resposta a pergunta feita por um jornalista. Skaf acrescentou que a responsabilidade é da Câmara: "cabe a eles e não a nós, nós não somos deputados", finalizou.

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O presidente da Federação das Indústrias do Estadão de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, afirmou neste sábado (4) que é possível apostar em crescimento da economia nacional em 2017, mas que ainda há dúvidas sobre se o Produto Interno Bruto (PIB) será positivo já no primeiro trimestre, como espera o governo federal.

Em visita a uma escola do Senai no bairro Santo Amaro, na capital paulista, Skaf disse que o primeiro trimestre vai apresentar um resultado positivo na indústria, mas que a economia como um todo ainda é uma dúvida. "A indústria, no mês de janeiro, teve saldo de empregos positivo e o primeiro trimestre vai dar resultado positivo. A economia como um todo, eu diria que é melhor fazer uma análise. Há sinais de recuperação", afirmou.

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Pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a indústria gerou 17,5 mil postos de trabalho no País em janeiro. "Saldo positivo de emprego é sinal consistente, eu quero crer que o pior já passou e vamos ter uma recuperação econômica este ano", disse Skaf.

O presidente da Fiesp, integrante do PMDB, Paulo Skaf, visita nesta noite o presidente em exercício, Michel Temer, na capital paulista. Skaf chegou à residência de Temer às 18h, minutos após o presidente chegar de Brasília. Skaf não falou com a imprensa.

O presidente da Fiesp foi uma das vozes mais atuantes nos atos pela queda de Dilma Rousseff e tem proximidade com Temer. Durante as manifestações pelo impeachment, a Fiesp fez a campanha do pato, em que levava um pato amarelo inflável para os atos de rua. O lema era que o brasileiro não deveria "pagar o pato", pagando mais impostos, para resolver problemas criados pelo governo. Entre as bandeiras levantadas por Skaf e pela Fiesp foi a luta contra a recriação da CPMF - aventada ainda no governo Dilma.

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Nesta sexta-feira (13), na primeira coletiva como ministro da Fazenda do governo Temer, Henrique Meirelles, não descartou a criação de novas fontes de recursos para o governo, nem mesmo a volta do imposto do cheque.

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) recebe na manhã deste domingo (23) o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.

A Fiesp promoveu a campanha "Chega de pagar o pato", símbolo do impeachment da presidente Dilma Rousseff. A federação não revela o valor da campanha, financiada em parte com recursos públicos.

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Temer tem realizado reuniões com aliados para definir a equipe que assumirá o governo caso o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff (PT) seja aprovado pelo Senado. A votação está prevista para o dia 12 de maio.

Ontem, em meio a protestos em frente ao Palácio do Jaburu, Temer recebeu o ex-ministro das Cidades e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, além do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, cotado para assumir o Ministério da Fazenda. O encontro de ontem também teve a presença do presidente do PMDB, senador Romero Jucá.

Um grupo de cerca de 150 pessoas fez um protesto em frente à residência oficial do vice-presidente da República. O movimento, intitulado "Escracho contra Temer", teve o objetivo, segundo os organizadores, de denunciar o "golpe" que vem sendo articulado pelo vice-presidente e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), contra a democracia e a presidente Dilma Rousseff. Na entrada do Jaburu, eles escreveram "QG do Golpe".

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) defendeu, na manhã desta sexta-feira (31) que o PMDB tenha candidaturas próprias para prefeito, em 2016, e para governador e presidente em 2018.

"Pela história do PMDB e por tudo o que ele representa e pelas pessoas envolvidas nós não podemos aceitar mais a ideia de não lançarmos e liderarmos a situação, seja em São Paulo ou em outros Estados brasileiros", disse Skaf ao discursar em um evento do PMDB mulher, na capital paulista.

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Questionado sobre quando o PMDB irá deixar os cargos na Prefeitura de São Paulo, Skaf ponderou que "está é uma decisão do partido". O partido tem na administração Fernando Haddad os secretários Gabriel Chalita (Educação) e Luciana Temer (Assistência Social). Em seu discurso, Skaf ressaltou o papel do vice-presidente da República, presidente nacional PMDB, no governo. Para ele, em sua atuação como articulador político, Temer, e o próprio PMBD, são "pontos de equilíbrio".

"Estamos em um momento de dificuldades políticas e econômicas e mais uma vez nosso partido é um ponto de equilíbrio. O nosso presidente Michel Temer é um ponto de equilíbrio", avaliou. "Muitas vezes eu penso: imagine só se este governo não tivesse o Michel, se neste momento o País não tivesse o Michel como vice-presidente", completou.

Skaf exaltou ainda a serenidade, equilibro, paciência e capacidade de diálogo de Temer. "Neste momento o que o Brasil precisa é isso, porque problema é o que não está faltando", disse.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, sugeriu nesta sexta-feira, 8, que o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estão enganando a população e os trabalhadores ao se posicionarem contra o projeto de lei que regulamenta a terceirização.

Após se reunir com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), Skaf indagou: "Uma boa pergunta para se fazer para o Lula é que quando ele assumiu a Presidência da República, a Petrobras tinha 120 mil terceirizados e hoje tem 360 mil, se ele e o PT são contra, como é que aumentou três vezes os terceirizados, e isso igualmente em outras estatais?"

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Na defesa da regulamentação da terceirização, Skaf disse que ela já existe no País há décadas, com 15 milhões de brasileiros que trabalham em empresas terceirizadas. "Ninguém pode ser contra este projeto, os que dizem que os trabalhadores perdem direito (com a terceirização) ou não sabem o que estão falando ou faltam com a verdade."

Indagado sobre a ameaça da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em fazer uma greve geral se o PL for aprovado, emendou: "Se a CUT quiser fazer esse desserviço ao País, é um direito dela tentar. Se os sindicatos estão preocupados com sua arrecadação (em perder contribuição sindical), pra mim importa pouco, o que importa é o interesse dos trabalhadores, das empresas e do Brasil."

Renan e Skaf discutiram hoje, por mais de três horas, na sede da Fiesp, na Capital, a pauta do parlamento, principalmente o projeto que regulamenta a terceirização. O PL 4330 já foi aprovado na Câmara dos Deputados e está agora no Senado Federal. O senador peemedebista que a partir de terça-feira da semana que vem começam as audiências públicas para discutir a medida e que o presidente da Fiesp é um dos que irão participar dessas discussões.

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, afirmou nesta segunda-feira (16) que as lideranças do governo, os empresários e o Congresso devem buscar caminhos para que o País supere a crise econômica. E isso deve ocorrer sobretudo com corte de gastos pelo Poder Executivo.

"O Brasil passa por um momento muito delicado. É um momento de crise política, misturado com crise econômica e caminhando para uma crise social", destacou. "E há ainda a escassez de água, energia, aumentos de preços por geração de termelétricas. São muitos problemas ao mesmo tempo. E precisamos encontrar caminhos para que essa travessia não custe muito caro para as pessoas e as empresas." A Fiesp recebeu nesta manhã o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e no almoço o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

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Skaf destacou que o governo pode fazer mais para viabilizar saídas para a crise, especialmente com corte de despesas federais. "Recebemos o presidente da Câmara e debatemos com ele uma agenda sobre o que fazer nessa situação; buscar projetos de lei que interessem ao País", disse. "Recebemos o ministro da Fazenda. Temos conversado com as centrais dos trabalhadores. Estamos buscando uma solução. Estamos todos chateados, preocupadíssimos com essa situação. Mas isso é insuficiente", afirmou. Segundo o presidente da Fiesp, é necessário encontrar soluções para a crise, com menor impacto possível para os brasileiros.

"É fundamental que o governo dê sinais e faça um gesto", destacou, mesmo que isso não signifique conseguir um montante de recursos para viabilizar a meta de superávit primário, que é de 1,2% do PIB para 2015. "Mas que faça um gesto para que possa pedir o sacrifício dos outros. É muito difícil eu pedir o seu sacrifício se eu não fizer o meu primeiro."

Segundo Skaf, o Congresso também deve esperar a mesma cota de redução de gastos pelo Poder Executivo. "Então, o que esperamos da Câmara dos Deputados é que traduza essa sensação de toda a sociedade e faça com que as coisas caminhem nessa direção", acrescentou.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta segunda-feira (16) que o ajuste fiscal é "quase uma unanimidade" entre as classes produtoras, depois de participar de almoço com um grupo de cerca de 15 empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Entre os executivos presentes estavam o presidente da federação, Paulo Skaf, e os empresários Jorge Gerdau, Abílio Diniz e Benjamin Steinbruch. "A conversa com os empresários foi muito boa pois é o caminho para se chegar. A Fiesp tem um papel muito importante tanto para apoiar o governo como para trazer sugestões", avaliou Levy.

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Após o encontro, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, confirmou a jornalistas a declaração de Levy, de que o ajuste fiscal é quase uma unanimidade entre as classes produtivas. "É verdade, o ajuste fiscal é quase uma unanimidade. O que não é uma unanimidade é a forma de se fazer o ajuste fiscal."

"Na visão nossa, o ajuste fiscal você pode fazer ou aumentando receitas ou reduzindo despesas. E é esse o ponto em que nós divergimos, porque nós queremos que se faça o ajuste fiscal no sentido da redução das despesas do governo e não de aumento de receita", disse o presidente da Fiesp.

Para o presidente da Fiesp, como não há crescimento, aumentar a receita significa aumentar impostos. Skaf disse ainda temer que o novo PIS/Cofins traga mais aumentos de impostos. Ele criticou a retirada da desoneração sobre a folha de pagamentos e lembrou que, na época em que o governo a aprovou, foi colocado um imposto sobre o faturamento. "A partir do momento que o governo pretende subir o imposto que hoje é de 1% sobre o faturamento para 2,5% e os 2% atuais para 4,5%, isso significa aumento de carga tributária", disse o presidente da Fiesp.

De acordo com ele, não houve favor nenhum, em momento nenhum do governo, em reduzir impostos. "No Brasil se paga muito imposto. Se paga quase 37% do PIB. No ano passado, os governos, não só o federal, arrecadaram R$ 1,8 trilhão em impostos. É muita coisa. E se aumentar imposto fosse a solução, o Brasil seria um país perfeito, porque há 60 anos a carga tributária era de 10% do PIB, há 20 anos era de 25% e hoje é 37% do PIB, ironizou Skaf.

Skaf disse a jornalistas que teria dito ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que a indústria está saturada de pagar impostos.

"Coloquei para o ministro que já estamos saturados de pagar impostos. Imagine que a indústria representa 13% do PIB e paga 33% dos impostos recolhidos. A cada R$ 3,00 que se arrecada de impostos, R$ 1,00 é da indústria, então não tem jeito", disse ao acrescentar que não é só a indústria que arca com uma pesada carga tributária.

"Além da indústria, o comércio, a agricultura também já pagam muito imposto. Ninguém quer pagar mais impostos. O que as pessoas esperam é um trabalho, uma gestão pública adequada, eficiente e menos despesas, eliminar corrupção", disse Skaf.

Em retaliação ao apoio dado pelo PP de São Paulo ao candidato do PMDB ao governo do Estado, Paulo Skaf, a direção nacional da sigla vai destituir o deputado federal Paulo Maluf da presidência do diretório estadual. A cúpula do PP - que nacionalmente fez parte da coligação pela reeleição da presidente Dilma Rousseff - havia acertado que no Estado o partido estaria junto com o petista Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde que terminou a disputa pelo governo paulista em terceiro lugar.

No último dia para a definição das alianças, no entanto, Maluf deu aval para que a direção estadual da sigla deixasse o barco do petista e embarcasse na candidatura de Skaf, que aparecia nas pesquisas de intenção de voto em segundo lugar. À época, Padilha figurava nas sondagens com apenas 3% da preferência do eleitorado, mas terminou com 18% dos votos válidos. O movimento deixou Padilha com o apoio apenas de PCdoB e PR e foi interpretado como uma traição pela cúpula nacional do PP.

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A justificativa dada pelo PP de São Paulo para o desembarque da candidatura de Padilha foi que, em um acordo com o PMDB, o partido tinha melhores chances para eleger mais deputados. Nos bastidores, parlamentares do PP se queixam que a estratégia se provou equivocada: apenas dois deputados do partido foram eleitos no Estado, contra quatro no pleito anterior.

Segundo apurou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o presidente da sigla, senador Ciro Nogueira (PI), deverá retirar Maluf e formar uma comissão provisória que será entregue justamente aos dois deputados federais eleitos em São Paulo: Guilherme Mussi e Missionário José Olímpio.

Maluf, ex-governador de São Paulo, teve sua candidatura a deputado federal neste ano barrada com base na Lei da Ficha Limpa. Apesar disso, ele recebeu mais de 240 mil votos e aguarda análise de um recurso. Os votos dados para Maluf não foram considerados válidos e só serão liberados se a Justiça der aval à sua candidatura.

Depois de uma trégua pela manhã deste sábado, 4, o candidato do PMDB, Paulo Skaf, retomou as críticas ao seu principal adversário, o governador Geraldo Alckmin, do PSDB, candidato à reeleição, durante visita à comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, na tarde deste sábado.

"Se você observar as promessas dele (Alckmin) em 2002 e 2010, vai ver que são parecidas com as de hoje. O problema é que ele promete e não faz, quero ser governador para resolver essas coisas todas", disse, durante entrevista a uma rádio comunitária, depois de ouvir que o governador prometeu um hospital e não cumpriu.

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Segundo ele, o governador faz o trecho norte do Rodoanel com recursos do Estado, quando poderia ter feito parceria com a iniciativa privada. "Aí falta dinheiro para outras coisas. Não posso garantir que farei um hospital aqui em Paraisópolis, mas vou estudar com carinho."

Ele usou a informação sobre a falta de quatro mil moradias na comunidade para criticar a política habitacional do governador. "A dificuldade para ter o Minha Casa Minha Vida do governo federal em São Paulo é o alto custo do terreno, por isso é preciso que o Estado participe, mas o Estado não cumpre seu papel. Faltam 700 mil moradias na Grande São Paulo."

Skaf lembrou ter estado na comunidade outras vezes como presidente do Sesi e do Senai. "É uma sensação gostosa, pois a gente não aparece só na eleição." O candidato assistiu a uma apresentação de balé de meninas da comunidade e caminhou cerca de duas quadras, na companhia do diretor da União de Moradores e do Comércio de Paraisópolis, Gilson Rodrigues.

Ele disse que estava "na maior torcida" por uma eleição de dois turnos para que o eleitor pudesse avaliar melhor os candidatos. "Renovação faz bem", disse. Em seguida, Skaf se deslocou de helicóptero para Cidade Tiradentes, na zona leste.

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