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O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, teria gasto o equivalente a R$ 2,75 milhões em 202 viagens pelo Brasil desde que assumiu o cargo, em 2019. As informações foram obtidas, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), pelo jornal 'O Globo'.

Os valores, de acordo com a publicação, foram destinados à hospedagem e deslocamento, no entanto, estão sob investigação pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público Federal (MPF). Ainda segundo os documentos, as viagens com os valores mais altos foram para Itapipoca, no Ceará, e Oeiras, localizada no Piauí.

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Além disso, aponta-se que Pedro Guimarães realizou 49 viagens para São Paulo e 17 para o Rio de Janeiro. O ministro Aroldo Cedraz, relator da investigação no TCU, solicitou à Caixa Econômica Federal informações sobre as viagens realizadas pelo presidente da organização. 

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, foi diagnosticado com covid-19. A informação foi divulgada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, em sua conta no Facebook. Na postagem, Bolsonaro observou que o executivo já havia tomado as duas doses da vacina da Pfizer. "Já medicado. Desejamos pronta recuperação", escreveu.

Pela manhã, o Palácio do Planalto divulgou que os testes de Bolsonaro para a doença deram negativo. O exame foi necessário porque parte da comitiva do presidente aos Estados Unidos testou positivo para a doença. Guimarães fez parte do grupo que acompanhou Bolsonaro a Nova York, onde fez o discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Entre as autoridades, o primeiro a compartilhar que estava com a doença foi o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que permaneceu nos EUA para seguir em isolamento. Na sequência, o filho do presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) também disse que havia sido contaminado, quando já estava de volta ao Brasil. Um diplomata que acompanhava o grupo também testou positivo para a doença.

Bolsonaro estava em isolamento no Palácio da Alvorada desde quarta-feira, 22, quando voltou ao País. Agora, com a confirmação de que não está infectado, o presidente voltará às atividades presenciais. O teste de Covid de Bolsonaro foi uma recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o método usado foi o RT-PCR, considerado o mais preciso para detectar a infecção pelo vírus.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, prometeu nesta quinta-feira o pagamento da nova rodada de auxílio emergencial sem repetir as longas filas observadas no ano passado, quando a ajuda aos vulneráveis foi implementada pela primeira vez. Segundo ele, "em breve" o presidente da República, Jair Bolsonaro, irá anunciar o calendário da próxima fase do auxílio.

A ajuda já foi recriada por meio de Medida Provisória, com vigência imediata. Mas, apesar do agravamento da doença no Brasil, os pagamentos só começarão em abril.

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Guimarães destacou que a bancarização dos beneficiários na primeira rodada vai ajudar na operação da nova rodada.

A lei que criou o auxílio permitiu à Caixa criar contas de poupança digital de forma automática para os beneficiários, que puderam pagar contas ou fazer transferências sem precisar se deslocar até uma agência ou lotérica.

A sistemática, por sua vez, também teve problemas, com inúmeras fraudes e instabilidades no aplicativo Caixa Tem, que dá acesso à poupança digital.

Segundo o presidente da Caixa, cerca de 20 milhões de pessoas dos 45 milhões de beneficiários não precisarão ir às agências do banco para sacar o dinheiro. "Nós faremos novamente (pagamento do auxílio) em breve e sem ter um volume grande de filas", disse em cerimônia sobre ações da Caixa realizada nesta tarde no Planalto.

Para Guimarães, ajuda nesse sentido o fato de o banco ter aberto recentemente 76 novas agências e anunciado a contratação de 7.704 novos colaboradores.

A primeira parcela do terceiro lote do auxílio emergencial a trabalhadores informais começará a ser paga a partir de terça-feira (16) conforme anunciou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Nessa fase, 4,9 milhões de pessoas que ainda não tiveram acesso ao pagamento devem ser beneficiadas.

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O pagamento começará a partir do dia 16 para nascidos de janeiro a junho com a disponibilização do valor na poupança digital criada pelo banco. Quem nasceu de julho a dezembro terá acesso ao benefício na próxima quarta-feira (17).

O saque em dinheiro estará disponível a partir de 6 de julho para nascidos em janeiro, 7 de julho em fevereiro e assim sucessivamente, até ser disponibilizado para quem nasceu em dezembro no dia 18.

No total, 63,5 milhões de brasileiros serão beneficiados com o auxílio, de acordo com Guimarães, criado para auxiliar trabalhadores durante a pandemia de Covid-19.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta quinta-feira que, a partir das 18h de hoje, 9 milhões de pessoas que realizaram seu cadastro na última semana para recebimento do auxílio emergencial poderão saber se receberão, de fato, o benefício. Serão 9 milhões do total de 36 milhões que solicitaram o benefício.

Conforme Guimarães, 3,5 milhões de pessoas deste total de 9 milhões receberão o depósito de R$ 600 ainda nesta quinta; 1,5 milhão, até o próximo sábado; e 4,2 milhões de pessoas, que não tinham conta em banco, terão o depósito até a segunda-feira da próxima semana (dia 20).

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O presidente da Caixa Econômica Federal esclareceu há pouco que o pagamento do auxílio emergencial para os brasileiros de baixa renda será feito por meio de dois aplicativos.

Por meio do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial a pessoa que tem direito ao benefício fará seu cadastro. Guimarães lembrou que só existe um aplicativo para isso, oferecido pela Caixa. "Qualquer outro é fraude", pontuou.

O segundo aplicativo é o Caixa Tem, que será utilizado para o pagamento do benefício. "Um aplicativo é de cadastramento. Nele, as pessoas colocam seus dados. A partir disso, a Caixa envia para o Ministério da Cidadania e a Dataprev, para fazer a verificação", explicou Guimarães. "Quando recebemos (a confirmação), o pagamento não é feito pelo aplicativo de cadastramento, mas pelo aplicativo de pagamento, o Caixa Tem", acrescentou.

Guimarães e o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmaram, na entrevista coletiva, que uma nova versão do aplicativo para cadastramento estará disponível a partir de segunda-feira. Ela permitirá que pessoas com problemas no CPF em função de pendências eleitorais possam fazer o cadastramento normalmente.

"Como algumas regras mudaram, haverá uma nova versão", disse Guimarães. "Antes a pessoa não poderia ter o CPF (cadastrado) caso tivesse problema com eleição. Agora, isso mudou."

Guimarães estimou que 12 milhões de CPFs foram liberados para cadastramento por conta deste ponto. Os CPFs, no entanto, ainda precisarão ser validados pela Dataprev, seguindo todo o procedimento estabelecido.

"Como já fizemos 36,7 milhões (de cadastros), realizar mais 5, 10 ou 12 milhões já entrou na esteira", disse Guimarães. O presidente da Caixa também voltou a recomendar que as pessoas tentem resolver todas as pendências por canais eletrônicos disponibilizados pela Caixa.

"A intensidade de pagamentos realizada é muito grande. Temos uma preocupação enorme com a população, com os funcionários da Caixa. Neste momento, ir às agências, só em último caso", afirmou.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse nesta quinta-feira, 2, que o banco deve lançar em março linha de crédito com juro prefixado. "Você vai poder contratar crédito de 30 a 35 anos e saber quanto vai pagar neste período", afirmou.

Hoje o banco oferece linhas de crédito corrigidas pela Taxa Referencial (TR) ou pelo índice oficial de inflação, o IPCA. Guimarães disse esperar que a migração entre linhas de crédito imobiliário se multipliquem com o lançamento da terceira opção de financiamento.

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"Vale lembrar que, quando a Caixa lançou, há alguns meses, criticava-se muito, mas hoje 16 bancos oferecem crédito imobiliário pelo IPCA", disse o presidente do banco. As declarações foram feitas após Guimarães se reunir com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

Saque do FGTS

O presidente da Caixa disse que o Banco Central divulgou números desatualizados sobre saques do FGTS. Segundo Guimarães, foram sacados até 60% dos recursos disponibilizados pelo fundo. A ideia, disse ele, é que o porcentual chegue 70% ao final das operações.

Em 20 de dezembro, o Banco Central divulgou que somente 44% dos recursos liberados foram efetivamente sacados pelos beneficiários. "Eles tinham dados desatualizados", alegou Guimarães.

O presidente da Caixa disse que 1 milhão já pediram acesso a recursos do "saque-aniversário" da parcela do FGTS.

Devolução do IHCD

Guimarães disse que a Caixa deve fazer nova devolução dos chamados Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD) neste ano. "A cada trimestre a gente pode devolver mais um valor porque vai tendo mais lucro", afirmou.

Segundo ele, o banco está preparado para a operação, mas depende de decisões de órgãos reguladores, como CVM e B3. "Por nós, o mais rápido (sobre prazo). São etapas que tem todos os órgãos reguladores, mas a gente está muito preparado para essas operações", afirmou.

A Caixa devolveu ao governo um total de R$ 11,350 bilhões de IHCD em 2019. O valor trata de empréstimos feitos durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.

Depois de vender R$ 15 bilhões em ativos próprios em seu primeiro ano de gestão, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, espera superar o montante em 2020, seguindo à risca a orientação da equipe econômica do governo de Jair Bolsonaro, de desinflar os bancos públicos. Para 2020, o objetivo do executivo é capitanear a bilionária abertura de capital da Caixa Seguridade.

Em paralelo, concluir a reestruturação da operação de seguros, com a chegada de novos sócios a partir de fevereiro de 2021, quanto termina o contrato de exclusividade com a atual acionista, a francesa CNP Assurances.

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A seguir, os principais trechos da entrevista.

O sr. conseguiu fazer o que imaginava em seu primeiro ano à frente da Caixa, apesar das amarras dos órgãos de fiscalização?

Sim, tudo que era o mais importante a gente fez. A gente tirou ressalva (questionamentos da auditoria por conta de suspeitas de casos de corrupção) e ajustou o patrimônio do banco. Foi muito embate até que as pessoas percebessem que a Caixa tinha mudado. Não adiantava fazer uma ligação para liberar a renegociação da empresa que estava mal. Teve um choque no mercado. Gerou estresse, mas, hoje, as pessoas sabem disso.

O sr. se refere à negociação com a Odebrecht?

A pergunta é a seguinte: por que a Caixa foi a única que não teve acesso às ações da Braskem? (Outros bancos envolvidos no plano de recuperação da empresa puderam usar ações da Braskem como garantia.)

Mas o banco não teve essa oportunidade no ano passado como fez o Banco do Brasil, quando Itaú Unibanco e Bradesco emprestaram dinheiro novo ao grupo?

 

Teve, mas não foi na minha gestão. Se fosse minha gestão, eu ia pegar e pesado. O problema é que eu tenho de consertar coisas que outros fizeram.

Isso atrasou seus planos na Caixa?

Não, porque, na verdade, eles correm em paralelo. Mostramos que a Caixa não é mais o banco da Petrobras. Não vou falar os nomes das outras empresas por ética e sigilo bancário. A Petrobras já pagou tudo. A Caixa tem créditos longos com grandes empresas a taxas muito baixas, todos originados antes de mim.

Qual é a solução para essas operações?

É uma conversa dura, mas a gente já conseguiu vender alguns desses créditos no mercado. Nenhum tem taxa abaixo do preço de venda de algumas carteiras (de crédito) hoje. Vou pegar o exemplo da Petrobrás, que é público. Com R$ 8 bilhões que a empresa pagou, eu revoluciono o microcrédito. É mais do que toda a carteira.

Então, grandes empresas não terão mais apoio financeiro da Caixa?

O que vale mais a pena? Emprestar R$ 8 bilhões para a Petrobras, que dá quase zero de spread (diferença de quanto um banco paga para captar e quanto cobra para emprestar), ou R$ 8 bilhões para revolucionar o microcrédito no Brasil? Para mim, é óbvia a resposta. Hoje, qualquer banco no mundo quer emprestar para as empresas brasileiras. Elas não precisam da Caixa. Quem precisa são aqueles para quem ninguém quer emprestar. Também fizemos com que o banco inteiro passasse a trabalhar junto. Pode parecer pouco, mas em um banco de varejo isso é fundamental. Além disso, vendemos R$ 15 bilhões em ativos.

Qual a expectativa para a venda de ativos em 2020?

É muito maior.

O que é muito maior? O dobro?

Teremos a abertura de capital da Caixa Seguridade, que será relevante. Não é possível mensurar ainda.

Qual a agenda de venda de ativos em 2020?

Foco total na abertura de capital da Caixa Seguridade e da Caixa Cartões.

Serão só duas aberturas de capital? Como ficarão as loterias e a gestão de recursos?

Podem acontecer. O de loterias não depende da Caixa, mas de uma lei para que a gente tenha de fato a outorga. Nós não a temos hoje. Já a abertura de capital da gestora é mais simples, mas precisamos de uma medida provisória.

No crédito imobiliário, a Caixa planeja uma nova modalidade, sem correção. Qual o potencial da linha prefixada? E os juros?

Estamos fazendo as contas. Os juros serão maiores, obviamente, porque tem um prêmio de risco. Mas essa é a revolução. Porque vou aplicar em títulos públicos, NTN-Bs, por exemplo, que vão me dar o hedge (proteção) da inflação. Para o cliente, é o melhor dos mundos, considerando o cenário de inflação baixa e economia ainda voltando a crescer.

Por que as joint ventures em seguros atrasaram?

As joint ventures estão praticamente prontas, mas são oito instâncias. Estamos fazendo uma coisa nova. Por isso, o cuidado é muito grande. Cumprimos todas as etapas junto ao TCU e CGU e fomos elogiados por isso. O grande salto de valor em relação à operação de seguros é que, a partir de fevereiro de 2021, teremos aumento de receita nessa área.

Para quais outras linhas a Caixa olha em uma eventual redução de juros?

Todas. No crédito imobiliário, chegamos em 6,5% e, se baixar mais os juros, podemos reduzir mais. No cheque especial, nossa aposta é clara: vai reduzir a inadimplência e aumentar o tamanho da carteira. Vamos ver se acertamos ou não, mas estamos tentando.

Qual a expectativa da Caixa para o crédito em 2020?

Nosso foco é o imobiliário. Vamos continuar muito fortes.

A participação de mercado da Caixa vai continuar em queda no próximo ano? 

A gente já perdeu bastante. Agora, não cai mais tanto.

Qual a sua visão da Caixa após 41 fins de semana visitando a rede do banco Brasil afora?

As pessoas e o mercado não dão valor a algo para mim óbvio: como ser presidente do maior banco social do Hemisfério Sul e não conhecer a ponta? O Caixa Mais Brasil mudou minha vida porque, quando se vê pessoas morando em casa sem telhado e aceitando isso como se fosse um destino, para mim, isso não existe. Vamos voltar na Região Norte e no interior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou nesta terça-feira, 8, que o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, são contrários a dividir a gestão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Atualmente, a gestão é monopólio da Caixa, que recebe taxa de 1% para administrar os quase R$ 550 bilhões do Fundo. Segundo ele, o banco também estuda a possibilidade de redução desta taxa.

"O presidente Bolsonaro e o ministro Guedes dizem que o Brasil é um só, em especial dos mais pobres", afirmou Guimarães, durante entrevista coletiva. "O chefe do governo é Jair Bolsonaro, e ele está 100% alinhado com a Caixa, que pode chegar a todos os lares."

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Os comentários de Guimarães surgem na esteira de articulações, dentro do Congresso Nacional, para que a gestão do FGTS seja aberta a outras instituições financeiras.

Para Guimarães, isso pode prejudicar as cidades menores, porque haveria interesse de outros bancos apenas em operar em cidades maiores, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília.

"Existem 50 municípios do Brasil em que haverá competição (para gerir o FGTS). Tenho muito dúvida se haverá qualquer competição em outros 4 mil municípios", disse Guimarães.

Segundo ele, ao receber a taxa de 1%, a Caixa cobre hoje os cursos em locais onde as despesas na gestão do FGTS são menores, como as capitais, e também em municípios menores, onde os custos são mais elevados. "Quando vamos para cidades menores, o custo é maior. É uma questão regressiva. (Se a gestão do FGTS for dividida), você vai cobrar mais de quem tem menos."

Guimarães afirma que o risco de separar a gestão do FGTS é o de ter um custo diferente para cada cidade. Se isso ocorrer, conforme o presidente, a Caixa precisará se adequar. "Temos que ter resultados em números. Não posso realizar operação para ter prejuízo", afirmou. "Se tivermos que competir operação por operação no FGTS, nós faremos", acrescentou.

Na segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro já havia feito uma defesa do monopólio da Caixa na gestão do FGTS. "Se o Congresso decidir quebrar o monopólio da Caixa, eu a vetarei segundo orientação da própria (ministério) Economia", escreveu o presidente numa rede social.

Numa reação à possibilidade de perder o monopólio da gestão do FGTS, a Caixa também estuda a possibilidade de reduzir a taxa de administração. Na segunda-feira, o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) havia informado que uma das propostas em análise é cortar a taxa de 1% para 0,8%.

"Vamos ver uma maneira de reduzir despesas. Entendemos que isso é possível com o uso da tecnologia", confirmou nesta terça Guimarães. "Certamente, faz sentido reduzir a taxa de gestão do FGTS se tiver avanço de gestão", disse.

De acordo com Guimarães, a redução da taxa de gestão do FGTS será discutida apenas com o ministro Paulo Guedes. Ele evitou comentar, no entanto, qual seria o novo porcentual.

A preocupação de Guimarães com as articulações no Congresso é justificada também pelo impacto que eventual mudança pode trazer para os cofres da Caixa.

A projeção de resultado líquido do FGTS para a Caixa em 2019 é de R$ 684 milhões. Em 2018, o resultado líquido do FGTS para a instituição foi de cerca de R$ 450 milhões.

O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que o banco não tem uma política de redução de empréstimos para o Nordeste. "A Caixa é um banco matemático. Já conversei internamente. Não existe nenhum direcionamento. Isso não existe. Somos o banco de todos os brasileiros", disse o executivo, em entrevista à rádio CBN nesta sexta-feira, 2.

As falas do presidente da Caixa foram referentes à matéria publicada na quinta-feira, 1º de agosto, pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) e nesta sexta-feira pelo jornal O Estado de S. Paulo. A matéria mostrou que o banco reduziu a concessão de novos empréstimos para o Nordeste neste ano, com base nos números da própria instituição e do sistema do Tesouro Nacional.

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A região teria recebido R$ 89 milhões, somatório de dez operações, que representam 2,2% do total de R$ 4 bilhões liberados até julho, volume menor do que em anos anteriores.

Segundo Guimarães, o valor desembolsado pela Caixa para o Nordeste "não chega nem perto deste número e é da ordem de 20% a 30% do que tem sido desembolsado" pelo banco. Explicou, contudo, que a liberação de recursos sofre influências sazonais e que a concessão de recursos leva em conta os ratings dos Estados, ou seja, a qualidade de risco de cada, e ainda as garantias atreladas.

O banco, conforme ele, não empresta a Estados sem garantia.

"Neste momento, inclusive, estamos analisando empréstimos relevantes para cidades e Estados do Nordeste de um volume muito maior do que de outro. Não tem nenhuma política. Pelo contrário", rebateu o presidente da Caixa.

Ele ainda citou o programa Caixa Mais Brasil, que consiste em visitar por 40 fins de semana estados Brasil afora e que foi iniciado justamente nas regiões Norte e Nordeste do País. "Claramente, a Caixa é o banco de todos os brasileiros e foca nisso, que é fundamental, em especial dos mais carentes. Isso é um acaso. Não é a realidade", concluiu Guimarães.

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