O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, e o ex-superintendente da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro Ricardo Saadi prestam depoimento nesta segunda (11), na sede da PF em Brasília. Eles depõem no inquérito que apura a suposta tentativa de interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na corporação.
O inquérito foi aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), depois que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro pediu demissão do cargo, no fim de abril alegando ter sido pressionado por Bolsonaro a fazer mudanças na cúpula da Polícia Federal. O ex-ministro foi o primeiro a ser ouvido na apuração e em seu depoimento citou os nomes de Ramagen e Saadi. Outro citado por Moro na ocasião foi o ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo, que também será ouvido nesta segunda (11), porém, na sede da corporação em Curitiba.
##RECOMENDA##Ao todo, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello autorizou a tomada de 10 depoimentos no inquérito – todos, marcados para esta semana e relacionados às afirmações do ex-ministro Sergio Moro.