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A aprovação do presidente Sebastián Piñera caiu para 6%, a pior avaliação de um presidente chileno desde o retorno da democracia, em 1990, segundo pesquisa do Centro de Estudos Públicos (CEP), o instituto mais confiável do país.

O levantamento mostrou que o apoio ao presidente conservador caiu 19 pontos porcentuais ante levantamentos anteriores, enquanto a rejeição subiu 32 pontos e chegou a 82%. A pesquisa mostrou ainda que 47% consideram que a democracia no Chile funciona mal ou muito mal. 

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O presidente do Chile, Sebastián Piñera, envia nesta quarta-feira ao Congresso um projeto para aumentar o salário mínimo em 16% e reduzir pedágios, atendendo a duas das várias demandas que alimentam protestos no país há quase três semanas.

Piñera firmou a iniciativa para garantir aos que trabalham jornada completa e pertencem aos lares mais vulneráveis um salário mínimo de 350 mil pesos chilenos (US$ 468), que será proporcionado em forma de um subsídio estatal.

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"Estamos respondendo com feitos e não somente com boas intenções ao que o povo tem demandado com tanta força", afirmou Piñera ao anunciar na quarta-feira o envio do projeto. O salário mínimo atual está em US$ 402. A medida beneficiaria 540 mil pessoas, disse o presidente, e a maioria das ajudas estarão destinadas a pequenas e médias empresas. "Este é um benefício que chegará ao bolso e diretamente" aos trabalhadores, afirmou. "Com isso estamos dando um novo impulso a uma agenda social."

Enquanto isso, muitos dos acessos a Santiago estavam fortemente congestionados por um novo protesto. Alguns caminhoneiros interrompiam uma via e pediam a anulação de dívidas de pedágios. Fonte: Associated Press.

Os governos do Brasil e do Chile assinaram, neste sábado, 23, uma declaração conjunta rejeitando qualquer ação que implique violência, sobretudo uma intervenção militar na Venezuela. O documento feito entre o presidente Jair Bolsonaro e Sebastián Piñera foi assinado após encontro bilateral entre os dois no Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, em Santiago.

Na declaração, o documento fala em "reiterar, igualmente, o firme compromisso de continuar trabalhando, no âmbito do Grupo de Lima, pela busca de uma saída democrática e pacífica para a crise venezuelana, rejeitando energicamente qualquer ação que implique o uso da violência, sobretudo a opção de intervenção militar."

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Além disso, os dois países afirmam ter um compromisso de contribuição para restaurar a democracia no país venezuelano. Para Brasil e Chile, a Venezuela precisa realizar novas eleições presidenciais, "livres e justas", libertar presos políticos e colocar um fim à violação dos direitos humanos. "Insistiram, igualmente, na importância que o regime de Nicolás Maduro autorize a abertura de canal de ajuda humanitária que possa atenuar a grave escassez de remédios e alimentos naquele país", diz o texto.

Na reunião bilateral, o Chile reiterou apoio à candidatura brasileira para ingresso na Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Bolsonaro e Piñera também selaram compromisso com a construção de um corredor logístico que irá unir o Centro-Oeste do Brasil com os portos do Norte do Chile, passando pelo Paraguai e pela Argentina.

Os dois países reforçaram ainda a busca de diálogo e aproximação entre a Aliança do Pacífico e o Mercosul.

O governo brasileiro, que decidiu deixar de sediar Conferência do Clima das Nações Unidas de 2019, a COP-25, manifestou reconhecimento pelos esforços do Chile na organização do evento. "Ambos os países manterão diálogo sobre seus pontos de vista a respeito da temática da mudança climática e assuntos conexos", dia a declaração. Em seu discurso, Bolsonaro se comprometeu à comparecer ao evento, mas disse que o País não pode assinar acordos com objetivos "impossível" de serem atingidos.

No terceiro e último dia de sua primeira viagem oficial ao Chile, o presidente Jair Bolsonaro se reúne, neste sábado, 23, com empresários chilenos e com o presidente Sebastián Piñera.

A primeira agenda, às 9h, é um café da manhã oferecido pela Sociedade de Fomento Fabril do Chile no Hotel Intercontinental, no bairro Las Condes, onde Bolsonaro e sua comitiva estão hospedados.

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Na sequência, às 11h30, o presidente brasileiro participa de uma cerimônia de aposição floral no Monumento ao Libertador Bernado O'Higgins. Logo depois, chega ao Palácio de La Moneda, sede do governo chileno, para uma agenda bilateral. Os dois presidentes devem fazer uma declaração à imprensa às 12h50, para depois seguirem a um almoço oferecido pelo chileno a Bolsonaro.

Para esse almoço, agendado às 13h30, os presidentes da Câmara e do Senado do Chile se recusaram a comparecer por desaprovar declarações de Bolsonaro. Questionado sobre as recusas, o brasileiro disse que o governo chileno, responsável pelos convites, sabia quem estava chamando para o encontro.

Protestos contra Bolsonaro foram chamados para os arredores do La Moneda durante a visita do brasileiro. Na sexta-feira, 22, ele minimizou as manifestações e também se defendeu das críticas, afirmando que não é racista, xenófobo, homofóbico e misógino porque foi eleito também por minorias.

Bolsonaro deve embarcar de volta a Brasília às 15h30.

O presidente Michel Temer deixou na tarde desta sexta-feira, 27, o Palácio do Itamaraty e seguiu para o Alvorada com o presidente chileno Sebastián Piñera. Segundo auxiliares de Temer, o presidente chileno disse que tinha curiosidade de conhecer o Alvorada e foi então convidado por Temer para ir até o local. Lá o brasileiro disse que poderia servir café e pão de queijo ao chileno, para mostrar as iguarias brasileiras.

Agora, Temer segue no Alvorada e está com a equipe de comunicação gravando uma mensagem que deve ser exibida no próximo dia 1º, Dia do Trabalho. Nesta tarde, ao deixar o Itamaraty, o presidente disse que faria o anúncio do reajuste do Bolsa Família ainda hoje e que o valor estava sendo fechado.

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Durante a semana, a equipe econômica e a equipe do Ministério do Desenvolvimento Social tentaram fechar os valores, mas não havia consenso. Enquanto a ala econômica quer no máximo liberar uma reposição da inflação, a ala política pretende usar a bandeira do reajuste como um feito positivo do governo e buscava algo próximo dos 5% de aumento, o que o Planejamento tem resistido. Um reajuste para repor a inflação de 2017, de 2,95%, teria custo de R$ 1 bilhão.

Viagens

Após a gravação, Temer deve ir para São Paulo, onde pretende passar boa parte do feriado. Amanhã, o presidente estará em Uberaba (MG), para participar da Expozebu. Depois, Temer deve passar o domingo na capital paulista de onde seguirá na segunda-feira para Ribeirão Preto para participar da abertura da Agrishow, principal feira do agronegócio da América Latina.

A viagem à Ásia, inicialmente marcada entre os dias 5 e 14, segundo auxiliares do presidente, está mantida, mas pode ser encurtada em razão das negociações em torno do projeto que o governo precisa aprovar na próxima sessão do Congresso, no dia 2. O governo precisa pagar o calote dado por países como Venezuela e Moçambique em empréstimos avalizados pelo governo anterior.

Interlocutores do presidente ressaltaram que ele está muito preocupado com o tema e tem apelado aos parlamentares para que tenham consciência das consequências que o não pagamento da dívida terá na economia brasileira.

Na cerimônia de encerramento da reunião da Comunidade de Estados Latino Americanos e Caribenhos (CELAC) com a União Europeia, o presidente do Chile, Sebastián Piñera, abriu seu discurso pedindo aos chefes de Estado e de governo presentes que ficassem de pé e fizessem um minuto de silêncio em respeito às centenas de mortos na tragédia de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Durante a reunião fechada dos presidentes, realizada pouco antes, o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Antonio Patriota, informou que estava representando a presidente Dilma Rousseff, que havia deixado o país, seguindo direto para Santa Maria, no Rio Grande do Sul, para dar apoio às vitimas da tragédia.

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Dezenas de milhares de estudantes chilenos voltaram às ruas de Santiago em passeatas nesta terça-feira, mantendo a pressão sobre o governo para que ocorram mudanças na educação. A líder estudantil Camila Vallejos estima que mais de 100 mil pessoas protestaram em Santiago e em várias cidades ao redor do Chile. Já a polícia estima que 60 mil estudantes protestaram nesta terça-feira na capital.

Os líderes estudantis rejeitaram uma reforma de 21 pontos para as escolas e universidades proposta pelo presidente Sebastián Piñera e pediram novas propostas até a quarta-feira. O ministro da Educação, Felipe Bulnes, diz que o governo apresentará seu pacote de reformas ao Congresso. A situação permanece em impasse e nenhuma das partes cede.

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As informações são da Associated Press.

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