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A Guarda Civil Metropolitana (GCM) vai apostar na tecnologia para aumentar a fiscalização sobre o comércio de produtos piratas na capital. Até o fim do ano, a Prefeitura pretende adquirir 40 câmeras móveis, que serão instaladas em viaturas e motos. Os novos equipamentos podem ser programados para procurar alvos específicos, como um caminhão que tenha o símbolo de determinada empresa, por exemplo.

As câmeras móveis devem ajudar a GCM a descobrir rotas usadas pelos grupos que controlam a pirataria em São Paulo e a encontrar fábricas e galpões onde as mercadorias são produzidas e armazenadas. O projeto é que as imagens gravadas por esses equipamentos sejam compartilhadas com a Receita Federal e as Polícias Civil e Federal, que já investigam a atuação de quadrilhas especializadas no comércio ilegal na cidade.

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A compra faz parte de um pacote de 500 câmeras que operam com um sistema de monitoramento conhecido como reconhecimento ótico de caracteres (OCR, na sigla em inglês). A minuta do edital está disponível para consulta pública desde maio e a licitação deve ser publicada "nas próximas semanas", segundo o secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega. "A câmera OCR registra os caracteres que você definir. Vamos supor que você esteja procurando um caminhão vermelho com a inscrição ‘Mudanças Santa Terezinha’. Quando esse veículo passar pelo local onde a câmera está filmando, ela vai emitir um alarme na central e, em um minuto, a guarda pode montar um bloqueio", afirma o secretário.

O termo de referência da licitação propõe que 30 câmeras sejam preparadas para ser instaladas em viaturas da GCM ou em carros descaracterizados e 10 sejam colocadas em motos. As demais câmeras do edital serão distribuídas em 166 pontos fixos, principalmente nos limites da cidade e nas estradas que abastecem o Município.

Tributos

O uso da tecnologia no combate à pirataria é importante, mas não vai sozinho resolver o problema, de acordo com o advogado Márcio Costa de Menezes e Gonçalves, secretário executivo do Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual do Ministério da Justiça entre 2005 e 2006. "É uma ferramenta importante, mas é provável que os criminosos também possuam uma tecnologia semelhante para ajudá-los."

Gonçalves acredita que São Paulo acertou ao juntar órgãos estaduais e federais nas ações antipirataria. "Às vezes, a GCM faz uma apreensão e encontra um livro-caixa, que vai ajudar a polícia a chegar aos chefes da quadrilha. É preciso ter união de esforços e persistência para perdermos a sensação de que as apreensões são como enxugar gelo."

Ortega também defende a eficácia das últimas medidas adotadas pela Prefeitura. "São Paulo era considerada o Paraguai do Brasil, tamanha a quantidade de mercadoria pirata que era encontrada aqui." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Janet Napolitano, propôs ontem à Prefeitura de São Paulo a criação de uma base antipirataria no Brasil. Em visita à sede da administração municipal, ela elogiou o reforço na fiscalização que já rendeu apreensão de 40 milhões de itens desde dezembro de 2010 em 38 estabelecimentos ilegais. "O compromisso de São Paulo ao lutar contra a pirataria é fantástico."

A proposta será analisada. O secretário municipal de Segurança Urbana, Edsom Ortega, disse que a secretária ofereceu ajuda na capacitação de mão de obra. São Paulo é um ponto estratégico por funcionar como entreposto de pirataria para outros Estados. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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O Senado aprovou uma política de combate à pirataria de remédios e cosméticos. O objetivo é integrar as diversas ações do governo de enfrentamento da pirataria de produtos que devem passar pelo crivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A matéria segue para a Câmara dos Deputados.

Segundo levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), 30% dos produtos à venda na América Latina têm origem fraudulenta. A Anvisa estima que no Brasil esse porcentual seja de 20%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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O fundador do Kino.to, site de compartilhamento de arquivos, foi preso esta semana por pirataria na Alemanha. Visando a diminuição de sua pena, nessa quarta (6), Dirk Bogarde confessou estar ciente da violação de direitos autorais, e agora aguarda a setença, que será publicada na próxima quarta.

Segundo o portal Hollywood Reporter, durante a audiência no Tribunal de Leipzig, o advogado que representava Bogarde lamentou as infrações e disse que seu cliente havia “sucumbido à tentação” após descobrir a oportunidade de fazer dinheiro em sites daquele tipo. Depois, disse que o dono do Kino.to havia compreendido que “a liberdade na internet tem limites”.

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O site Kino.to existia desde 2008 e contava com cerca de quatro milhões de acessos diários. Segundo autoridades, cerca de 135 mil filmes, séries e documentários estavam disponíveis para download ilegal.

O Kino.to está ao lado de sites como PeliculasYonkis, SeriesYonkis, Taringa, entre outros que se tornaram alvo de operação policial em janeiro, juntamente com o MegaUpload, que levou à prisão de Kim Dotcom, seu fundador.

O tribunal considerou a confissão lida pelo advogado como “motivada por arrependimento”.  Bogarde abriu mão de sua fortuna e foi obrigado a ceder seus aparelhos para investigação. Ainda há a possibilidade do acusado cumprir sua pena (que pode chegar até a quatro anos e dez meses) em regime aberto.

A segunda temporada de Game of Thrones está em vias de ser a série de televisão mais pirateada de 2012 com mais de 25 milhões de downloads dos seis primeiros episódios desde que estreou, em 1° de Abril. O ponto alto começa depois do episódio 5: “The Ghosts of Harrenhal”, que foi baixado mais de 2,5 milhões de vezes em um único dia, de acordo com a Forbes, que citou números da empresa de monitoramento de mídia Big Champagne.

Não está claro se é possível contar cada download como uma única visualização, mas o último episódio da primeira temporada de Games of Thrones teve 3 milhões de espectadores, de acordo com a Entertainment Weekly. Então, em um único dia, um episódio da metade da segunda temporada ganhou tanta atenção de quem realiza download ilegal quanto o final da primeira temporada teve de assinantes que pagam para assistir.

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Esse é apenas o mais recente sinal da crescente diferença entre o desejo dos produtores de proteger seu conteúdo com Gerenciamento de Direitos Digitais (DRM, em inglês) e o desejo da audiência de consumir a programação em seus próprios termos e de graça. Isso levou a uma aparente batalha infindável entre os piratas e Hollywood. Conflitos recentes incluem a adição de mais avisos que não podem ser pulados em discos de DVD e Blu-ray, enquanto alguns provedores de internet impedem que seus consumidores acessem sites de torrents – basicamente o ThePirateBay.

Não é surpresa que programas populares, especialmente de canais como HBO e Showtime, geralmente estejam no topo do ranking da pirataria. A sexta temporada de Dexter, da Showtime, e a primeira de Game of Thrones, por exemplo, foram os dois programas televisivos mais pirateados de 2011, disse o Torrent Freak em outra reportagem.

Você não apenas precisa de uma assinatura de TV a cabo para assistir essas séries quando elas estreiam como raramente os grandes títulos desses dois canais têm uma distribuição digital logo após o começo de suas transmissões. Alguns assinantes da HBO podem usar o serviço HBO Go para assistir seus programas favoritos online, mas quem não assina é deixado de lado, esperando que os mesmos cheguem na Amazon, no Hulu, iTunes, Netflix ou em DVD e Blu-ray. Aqui no Brasil, nem isso - embora GoT esteja sendo exibido ao mesmo tempo que nos EUA.

Isso deixa duas opções: esperar pelo lançamento digital e em disco (mais de 7 meses depois, os fãs de Dexter ainda esperam pela sexta temporada) ou escolher a pirataria.

Kim Dotcom, que teve seus bens apreendidos junto com seus servidores por acusações de suporte a pirataria, teve algo para comemorar nos últimos dias. As cortes da Nova Zelândia determinaram que 750 mil dólares (em fundos), assim como sua Mercedes-Benz de 250 mil dólares, fossem devolvidos. Outras propriedades, incluindo servidores e computadores, foram apreendidas por ordem da justiça dos EUA e continuarão sob custódia das autoridades locais.

Ele também receberá um repasse de 20 mil dólares por mês. Um bom pedaço do dinheiro restante será usado para pagar despesas legais referentes aos processos que Kim está respondendo tanto nos Estados Unidos quanto na Nova Zelândia. O departamento de Justiça dos EUA tem aplicado pressão política para que o empresário seja deportado.

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Dotcom acredita que as acusações são "bobagem" e classifica todo o caso como "manobragem política", movida pelas empresas de mídia da Motion Picture Association of America (MPAA). Os dados do Megaupload, incluindo informações pertencentes a usuários no mundo inteiro, continuam lacrados esperando decisões judiciais.

A Gema (Agência Alemã de Royalties Musicais) da Alemanha, através da Justiça alemã determinou que o Google deverá adotar um filtro antipirataria, funcionando como um bloqueio que impeça a veiculação de vídeos e músicas protegidas por direitos autorais. O fato é que, apesar de possuir tecnologia capaz de barrar esse tipo de conteúdo, alguns títulos ainda têm passado pelo bloqueio.

Desde 2009 problemas entre a Gema e o Youtube vêm acontecendo, como o caso de bloqueio de clipes durante esse ano. Já em 2010, o site não teria pago os direitos de 12 vídeos.

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Para o Brasil, o site destina as comissões obtidas por exibições ao Ecad.

Quase 4.600 unidades de CDs e DVDs piratas foram apreendidos na manhã desta quinta-feira, em uma operação policial realizada no município de Limoeiro, no Agreste de Pernambuco. 

Um suspeito de 38 anos foi preso. Foram apreendidos 36 rádios, um aparelho de DVD, 1.904 mídias piratas, uma caixa amplificadora e R$ 139 reais. Ele, que já tinha passagem pela polícia em 2007 pelo mesmo crime, falou que comprava os produtos em Caruaru, também no Agreste do Estado. O acusado foi encaminhado à Delegacia de Limoeiro e foi liberado logo em seguida. 

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Na mesma operação, outra banca com 2.693 mídias piratas, uma TV de 14 polegadas e um aparelho de DVD foram apreendidos. A proprietária não estava no local. Os materiais também foram encaminhados para a Delegacia de Limoeiro.

Nesta semana foram presos membros de uma gangue britânica que gerou cerca de 1,6 milhão de dólares em prejuízos para a Apple e a Amazon por meio do pagamento de royalties fraudulentos, informa a rede BBC.

De acordo com a publicação, o grupo criminoso teria praticado o golpe entre 2008 e 2009 ao comprar músicas nas lojas da Apple (iTunes) e da Amazon usando cartões de crédito roubados. Com rendimentos que chegaram a cerca de 800 mil dólares, o golpe funcionava de modo simples: os criminosos faziam upload de músicas para os serviços citados e então usavam dados de cartões roubados para comprar as faixas. 

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A empresa de Cupertino descobriu o esquema criminoso quando percebeu que estava pagando grandes valores para artistas completamente desconhecidos da região de Wolverhampton, na Inglaterra, com uma frequência que seria esperada para uma artista “como Madonna”. 

Segundo a BBC, acredita-se que esse é o primeiro golpe do tipo no Reino Unido. O líder da gangue, Craig Anderson, foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão.

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iTunes Store chegou oficialmente ao Brasil em dezembro do ano passado

As batalhas nos tribunais dos sites de arquivos versus as empresas de conteúdo avançam, mas eventuais novidades aparecem. O site Rapidshare foi declarado legal pelas cortes alemãs numa decisão que foi o fim de uma longa batalha entre o serviço de armazenagem suíço e o grupo GEMA, que representa a indústria de música - algo como o ECAD da Alemanha. Em compensação, o Rapidshare ganha a obrigação de monitorar que tipo de arquivos e links passam por ele, mesmo que não sejam oriundos ou destinados ao território alemão.

Verdade seja dita: o Rapidshare se esforçou muito nos últimos anos para se tornar mais transparente em relação ao serviço que presta. Por exemplo, ele restringe automaticamente certas combinações de nomes de arquivos que provêm de materiais protegidos por direitos autorais. O site também limita severamente a velocidade de transferência de usuários não pagantes, o que restringe o uso do serviço para a disseminação de arquivos pirateados.

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A decisão é importante porque poderá servir como precedente para outras liberações de serviços similares em outras cortes europeias.

A Associação de Filmes da América (MPAA, sigla em inglês), representante legal da indústria cinematográfica, continua com a sua cruzada contra sites de armazenagem de dados. Especificamente, a associação processou o site de armazenagem Hotfile, um dos grandes locais de troca de arquivos da internet, usando uma investigação em andamento contra o site MegaUpload como bases legais.

Mas a gigante Google colocou-se ao lado dos sites de armazenagem, afirmando que o serviço não tem que se responsabilizar pelo conteúdo armazenado, apenas retirar os links públicos do ar, caso avisado judicialmente. A indústria cinematográfica argumenta que o Hotfile é um lar de pirataria, onde 90% de tudo que é dowloadeado dele é material pirateado e portanto a única saída era a derrubada completa do serviço de armazenagem. Medidas similares foram tomadas contra o site Megaupload, no mês de janeiro. Não apenas o site foi retirado do ar, mas a residência do dono do site foi aberta por ordem judicial e computadores foram apreendidos, uma busca que depois foi considerada ilegal por erros burocráticos.

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A Google argumentou que o conteúdo do site Hotfile estaria protegido pelas políticas do Digital Milênium Copyright Act (DMCA), a lei antipirataria americana, que afirma que sites como Wikipédia, Youtube, Facebook e outros também armazenam material, e deveriam ser considerados violação de direitos autorais mas continuam no ar, e que tal política também se aplicaria ao Hotfile. A MPAA afirma que o site tem plena consciência do material que armazena e a defesa e o Google contra argumentam que isso não é comprovável juridicamente.

O resultado deste julgamento pode servir de precedente para ações legais contra outros sites que armazenam qualquer tipo de material incluído nas leis de copyright, não somente sites de armazenagem de arquivos.

Com informações do site TorretFreak.

A Motion Picture Association of America (MPAA) está em uma batalha feroz para tirar do ar o Hotfile, um dos 10 maiores serviços de compartilhamento de arquivos. A entidade acusa o portal de distribuir filmes e vídeos protegidos por direitos autorais sem o consentimento dos proprietários, da mesma forma que o Megaupload atuava, segundo o site TorrentFreak.

Uma pesquisa conduzida pelo professor Richard Waterman, da universidade

da Pensilvânia (EUA), a pedido dos estúdios de cinema, revelou que 90,2%

dos downloads diários no Hotfile são de arquivos que infringem direitos

autorais, contra apenas 5,3% que são claramente legais.

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Devido a esses resultados, nesta semana a associação deu um passo importante com a apresentação de uma moção para julgamento sumário do caso no Tribunal Distrital da Flórida, nos EUA. Com isso, a entidade espera evitar um julgamento demorado e desativar o serviço do Hotfile o mais rápido possível.

 

A batalha judicial teve início em fevereiro de 2011 e desde então dezenas de ações foram abertas. O Hotfile chegou até mesmo a processar a Warner Bros, integrante da MPAA, por abusar de dispositivos legais conferidos pelos direitos autorais.

 "O modelo de negócios do Hotfile é indistinguível do Megaupload, que recentemente foi indicado como criminosos por promover o mesmo produto que o Hotfile. Até mesmo os defensores admitem que criaram o Hotfile 'para concorrer com o Megaupload'", de acordo com o processo da MPAA.

hotfile

90% dos downloads diários feitos no site são de conteúdos protegidos por direitos autorais

"O Hotfile é responsável por bilhões de downloads que infringiram direitos autorais de filmes e programas de televisão. Assim como outros serviços piratas que surgiram antes, desde Napster e Grokster até Isohunt e Limewire, o Hotfile existe para lucrar com violação de direitos autorais", segundo a associação.

Após o fechamento do Megaupload em 19 de janeiro, mais de dez outros sites de compartilhamento de arquivos foram fechados ou mudaram sua política de downloads.

O popular serviço gratuito de transmissão de música via streaming Grooveshark está enfrentando processos de diversas gravadoras por supostamente infringir direitos autorais. Segundo o Torrent Freak, o Grooveshark afirma que vai lutar para manter o serviço funcionando.

Em novembro passado, a Universal Music, que é a maior gravadora do mundo e já conseguiu tirar o portal Megaupload do ar, processou o Grooveshark, pedindo centenas de milhares de dólares em danos. À Sony, Warner e a EMI se juntaram à ação contra o site de streaming de música pelos mesmo motivos.

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No Reino Unido, o site de torrents The Pirate Bay também está sendo processado pelas gravadoras Sony, EMI e Virgin por compartilhar conteúdos sem concessão de direitos autorais. E em fevereiro, um grupo de empresas de entretenimento na Dinamarca conseguiu o direito de forçar um provedor de internet a bloquear o acesso ao Grooveshark, um pena também aplicada ao site de torrents The Pirate Bay.

Mas é justo que sites de streaming de música e de compartilhamento de arquivos sofram as mesmas sanções?

Uma fonte do Grooveshark que preferiu não se identificar declarou ao Torrent Freak que as diferenças entre os serviços não são palpáveis, mas algumas acusações são "plenamente falsas".

O Grooveshark buscou licenças no mundo todo e hoje continua a construir sistemas que ajudam os detentores de direitos autorais a gerenciar seus conteúdos e receberem suas parcelas de receita. “Queremos manter sua plataforma aberta. Isso quer dizer que, mesmo depois que os acordos estiverem feitos, queremos que os artistas possam compartilhar seu conteúdo sem precisar de uma gravadora. Isso é que significa quando falamos em uma plataforma ‘aberta’”, declarou o funcionário do Grooveshark.

O Grooveshark tem mais de 35 milhões de usuários em todo o planeta e seus dados podem ter um valor imenso para as gravadoras. O executivo do serviço de streaming de música disse que esse valor pode cobrir os custos da transmissão gratuita de conteúdos. 

Dois reféns morreram e outros 16 foram libertados após um navio de guerra da Dinamarca interceptar um navio cargueiro sequestrado por piratas ao largo da costa da Somália, na África Oriental. O porta-voz da Marinha dinamarquesa, Kenneth Nielsen, disse nesta terça-feira que 17 piratas foram detidos na operação, que aconteceu na segunda-feira. Ele não quis informar as nacionalidades dos reféns libertados.

O navio dinamarquês HDMS Absalon seguiu o cargueiro sequestrado por vários dias, disse Nielsen. Os piratas estavam usando o cargueiro como uma base, de onde partiam em botes e lanchas para atacar outras embarcações. A Marinha dinamarquesa interveio quando o navio sequestrado começou a se mover para longe da costa. Nielsen disse que os militares dinamarqueses dispararam tiros de advertência, mas o navio não parou. Então ocorreu a abordagem e os piratas se renderam.

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A Marinha da Dinamarca disse em comunicado que "dois dos reféns foram encontrados seriamente feridos e mesmo com a rápida assistência do médico do Absalon, suas vidas não puderam ser salvas". Não está claro quantos reféns estavam feridos. Promotores militares dinamarqueses investigam o incidente, disse Nielsen, acrescentando que nenhum dos piratas estava ferido.

O HDMS Absalon se juntou à força antipirataria da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em novembro, começando a participar da operação Escudo Oceânico, que combate a pirataria na costa da Somália e no Oceano Índico. Em 7 de janeiro, a tripulação capturou uma embarcação pirata e resgatou 14 reféns, todos iranianos e paquistaneses. Também foram detidos 25 supostos piratas, dos quais 17 foram libertados. Outros oito foram entregues às autoridades das Ilhas Seychelles e do Quênia para serem julgados.

A pirataria virou a principal ameaça à navegação comercial no Oceano Índico e no Mar da Arábia. Os piratas somalis tomam as embarcações e mantém os tripulantes como reféns até receberem resgates.

As informações são da Associated Press.

Liminar obtida pela Rede Globo na semana passada obriga a Google a excluir de seu motor de busca links que exibam a programação do canal em tempo real. A alegação é de que a gigante estaria facilitando a infração, já que os usuários encontrariam os portais graças ao seu serviço de pesquisa.

A decisão da juíza Denise Cavalcante Fortes Martins, da 1ª Vara Civil de São Paulo, estipula multa diária de cinco mil reais caso a medida não seja cumprida. Não prevê, porém, indenização, já que há o entendimento de que a Google só pode ser responsabilizada sobre conteúdo ilegal após ser alertada sobre o mesmo.

Em entrevista à Folha de São Paulo, Maurício Joseph Abadi, advogado da Globo, disse já ter comunicado extrajudicialmente a companhia de Mountain View. “Por um tempo os sites foram retirados das buscas, mas logo voltaram”, afirmou. “Não sabemos que está por trás deles (...), pois quando você aciona um provedor na Índia, eles vão para a Jamaica”.

Em agosto do ano passado, o IDG Now! reportou não só a existência de portais que transmitem a programação de canais pagos e gratuitos, como também daqueles que cobram pela atividade. Na ocasião, Renato Monteiro, da Opice Blum Advogados Associados, elencou as normas que estariam desrespeitando: artigo 7º da Lei dos Direitos Autorais, por exibirem material alheio sem a devida autorização dos proprietários; o Código de Defesa do Consumidor, por não avisarem que não possuem tal consentimento, e estelionato, por levarem o usuário ao erro.

Vale lembrar que, segundo o advogado, os internautas que acessam os sites também podem ser processados - se considerados receptores, podem pegar até quatro anos de reclusão. A ação, porém, é improvável, já que seria necessário provar de que estavam cientes da ilegalidade da ação, apesar da maioria dos portais não fazerem qualquer tipo de alerta.

Sobre a concedida à Globo, a Google disse não ter sido notificada e, em comunicado oficial, destacou que “não comenta casos específicos”.

A Prefeitura de São Paulo apreendeu 46 mil produtos piratas no shopping "Galeria Family", localizado no Brás, na região central da cidade, desde a fiscalização iniciada na tarde de quinta-feira, (26).

Até o momento foram vistoriadas 34 lojas das 230 que existem no local. Entre as mercadorias apreendidas estão relógios, bolsas e vestuário. Quatro estrangeiros foram conduzidos à Polícia Federal por falta de documentação e podem ser expulsos do País.

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O shopping "Galeria Family" já foi multado duas vezes pela Prefeitura por falta de documentação e deverá ser lacrado após o término da fiscalização. A Subprefeitura da Mooca e o Procon poderão aplicar novas multas no estabelecimento e nas lojas por irregularidades e crime contra o consumidor.

Atuam na operação, direta ou indiretamente, agentes da Guarda Civil Metropolitana, das Polícias Federal, Civil (DEIC) e Militar, das Secretarias Municipais de Segurança Urbana e de Coordenação das Subprefeituras e integrantes do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (Ministério da Justiça).

Foram apreendidos na cidade de São Paulo, entre dezembro de 2010 a janeiro de 2011, 37 milhões de produtos ilegais, avaliados em R$ 1,9 bilhão, em 67 operações nos grandes estabelecimentos e shoppings. Além disso, foram apreendidos 20 milhões de produtos irregulares em ações do comércio ilegal nas ruas de São Paulo.

O site de hospedagem e compartilhamento de arquivos MegaUpload, que foi retirado do ar na última quinta-feira (19), por autoridades americanas, sob a acusação de violação de direitos autorais e promover a pirataria, voltou ao ar em um endereço alternativo, nesta sexta-feira (20).

A página, que pode ser acessada através do endereço IP http://109.236.83.66, mostra a seguinte mensagem: "Nós não temos nenhum domínio, por enquanto. Apenas este endereço (http://109.236.83.66). Cuidado com sites de pishing!". A mensagem continua: "Este é o novo site do MegaUpload! Nós estamos trabalhando para voltar completamente. Salve nos favoritos e compartilhe o novo endereço no Facebook e Twitter!".

O IP é um endereço que indica em que servidor um site está hospedado. Para facilitar o acesso por pessoas, os endereços com nomes (os domínios), como o "leiaja.com", são redirecionados para os IPs correspondentes, através do DNS — isso possibilita o acesso a qualquer site que não use servidores compartilhados, mesmo que o domínio esteja bloqueado.

O fundador do site de compartilhamento de arquivos Megaupload, Kim Schmitz, foi preso preventivamente, após determinação de um tribunal da Nova Zelândia, nesta sexta-feira (20). 

Outros três diretores da empresa também foram detidos e os executivos devem permanecer em reclusão até que o juiz David McNaughton, do tribunal do distrito de North Shore, na cidade de Auckland, decida sobre o pedido de liberdade mediante pagamento de fiança, de acordo com informações da impresa neozelandesa. 

O juiz entendeu que os acusados violaram direitos de imagem. "Não temos nada a esconder", afirmou o fundador do portal, que também negou as infrações, segundo a Computerworld da Nova Zelândia. De acordo com o site do FBI, os alemães Schmitz, Finn Batato e Mathias Ortmann e o holandês Bram van der Kolk fforam detidos "pelas autoridades da Nova Zelândia, que executou mandados de prisão provisória solicitada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos ".

As aplicações de fiança serão tratadas na manhã da próxima segunda-feira, de acordo com o juiz, apesar de os advogados do governo dos EUA serem contrários à liberdade mediante pagamento.

O site Megaupload foi retirado do ar, nesta quinta-feira (19), por autoridades norte-americanas, sob a acusação de fazer parte de ser "uma organização ilegal responsável por uma enorme rede de pirataria virtual mundial". De acordo com as autoridades, o site causou prejuízos de 500 milhões de dólares pela violação de direitos autorais de conteúdos compartilhados pelos internautas.

Apesar de partilhar do mesmo ponto de vista, a Nova Zelândia não deve apresentar acusações formais contra o Megaupload. No entanto, a polícia local confiscou dos detidos e da empresa bens avaliados em 4,8 milhões de dólares, além de 8 milhões de dólares depositados em contas em diversos bancos no país.Outras operações foram realizadas pelos EUA em mais nove países, entre eles estão Holanda e Canadá.

Em reação ao fechamento do Megaupload, o grupo de hackers Anonymous realizou ciberataques que bloquearam temporariamente o site do Departamento de Justiça dos EUA e da produtora Universal Music, entre outros, ainda nesta quinta-feira.

O popular servidor de compartilhamento de arquivos MegaUpload.com foi fechado, nesta quinta-feira (19), por agentes federais norte-americanos. Eles acusam o site de violar direitos autorais repetidamente.

A acusação diz que o site lesou proprietários de direitos autorais em mais de US$ 500 milhões, ao abrigar contéudo pirateado, como filmes e músicas.

O CEO do MegaUpload é o produtor americano de hip hop Swizz Beats, que tem no currículo trabalhos para artistas como Beyoncé e Alicia Keys. Ele se defendeu das acusações dizendo que sempre acata pedidos de remoção de material ilegal.

O site se envolveu há pouco tempo numa disputa judicial com a gravadora Universal ao usar seus artistas em um vídeo promocional. A Universal pediu que o YouTube tirasse o vídeo do ar ao constatar nele a presença de nomes de seu elenco. O MegaUpload retaliou a iniciativa processando a gravadora, alegando que tinha contratos individuais legalmente válidos com os artistas.

Segundo os promotores do caso, o MegaUpload já chegou a ser o 13º site mais acessado do mundo. A ação acontece no dia seguinte a uma onda de manifestações online contra os projetos SOPA e PIPA, propostas de leis antipirataria que tramitam no Congresso americano.

O website Wikipedia irá retirar do ar sua versão em inglês na quarta-feira, em protesto contra as legislações antipirataria que estão sob avaliação no Congresso dos Estados Unidos, confirmou nesta terça-feira a fundação que comanda a comunidade enciclopédica online. A Wikipedia ficará fora do ar por 24 horas em protesto, numa medida sem precedentes que reforçará os críticos à lei antipirataria que é discutida em Washington. A Wikipedia é considerada um dos websites mais populares da internet, com milhões de consultas diárias aos verbetes.

"Se a legislação for aprovada, ela prejudicará a internet livre e aberta e trará novas ferramentas de censura à rede nos EUA", disse a Fundação Wikimedia, que na segunda-feira anunciou o protesto. O Ato de Proteção à Propriedade Intelectual está em avaliação no Senado americano, enquanto a Câmara dos Representantes avalia o Ato de Fim à Pirataria Online. No sábado, a Casa Branca disse ser contra os dois projetos de lei.

As informações são da Associated Press.

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