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Na manhã desta quarta-feira (13), um homem, de identidade não revelada, foi preso após invadir a residência do seu ex-chefe e esfaqueá-lo, assim como também a sua esposa. O crime aconteceu no município de Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo.

Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), o suspeito ficou pelo menos dois dias rondando o endereço até conseguir invadir o imóvel. Ainda de acordo com as informações da Guarda, ele praticou os crimes por motivo de vingança, após o ex-chefe ter lhe demitido.

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As duas vítimas foram encaminhadas para uma unidade hospitalar da região e estão em estado grave de saúde. O agressor, que está preso, também ficou ferido.

 

O motorista de aplicativo, identificado como Ramon de Souza Pereira, suspeito de matar a facadas as duas filhas, de 4 e 8 anos, e depois atear fogo em um veículo com elas dentro, foi preso. O crime aconteceu na segunda-feira (22), na rodovia GO-462, localizada no município de Santo Antônio de Goiás, cidade da Região Metropolitana de Goiânia.

Segundo agentes responsáveis pela prisão, o motorista antes de ser preso pela Guarda Civil Metropolitana, tentou se suicidar, sendo assim, não chegou a prestar depoimento formalmente porque estava com dois ferimentos profundos no pescoço e na barriga. Ele foi encaminhado para uma unidade hospitalar da região, para passar por cirurgia.

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As investigações apontam que o criminoso praticou o crime com o intuito de se vingar da esposa. Segundo o delegado Humberto Teófilo, o suspeito chegou a avisar que cometeria os homicídios durante uma ligação com familiares. Enquanto o suspeito falava com a avô das meninas por telefone, a mulher chegou a ouvir as vítimas pedindo para não serem mortas.

Ele foi preso em flagrante e, responderá por homicídio qualificado pelas mortes e também por lesão corporal contra a esposa, pois a agrediu antes de pegar as suas filhas no colégio.

Em novo julgamento, o Tribunal do Júri absolveu nesta sexta-feira, 26, o ex-cabo da Polícia Militar Victor Cristilder e o guarda-civil Sérgio Manhanhã, que eram acusados de participar da maior chacina da história de São Paulo. O massacre, ocorrido em agosto de 2015, terminou com 17 mortos e sete feridos em Osasco e Barueri, na Grande São Paulo.

Cristilter e Manhanhã, que sempre alegaram inocência, eram apontados como partícipes da série de ataques e chegaram a ser condenados, em 2017 e 2018, respectivamente, a mais de 220 anos de prisão, considerando as penas somadas. Após recurso da defesa, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) anulou as sentenças em 2019 e mandou refazer o júri popular.

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O segundo julgamento durou cinco dias. Desta vez, o Conselho de Sentença, formado por sete pessoas comuns, entendeu que os dois eram inocentes da denúncia. Para o Ministério Público (MPE-SP), responsável pela acusação, eles teriam formado uma milícia e promovido ataques a tiros para vingar a morte de um PM e GCM dias antes da chacina.

Em 2019, Cristilder respondeu, ainda, por mortes em Carapicuíba, na Grande São Paulo, ocorridas no episódio conhecido como pré-chacina. Ele também foi inocentado dessas acusações.

Desde o ano do massacre, Cristilder e Manhanhã estavam presos preventivamente. Com a absolvição, eles saem pela porta da Fórum de Osasco e podem voltar para casa.

Condenados anteriormente a mais de 500 anos de prisão, na soma das penas, outros dois policiais estão detidos pela chacina. São eles o ex-soldados da Rota Fabrício Eleutério (255 anos, 7 meses e 10 dias) e da Força Tática do 42° Batalhão Thiago Heinklain (247 anos, 7 meses e 10 dias). Eles também alegam inocência.

O padre Julio Lancelotti, da Pastoral Povo da Rua, afirma que o arrastão registrado na Cracolândia aconteceu após guardas-civis impedirem que usuários de droga ficassem sob a marquise da Estação Júlio Prestes para se proteger da chuva de granizo que atingia o centro de São Paulo. O relato contraria a versão oficial de que o tumulto teria iniciado porque dependentes químicos agrediram GCMs.

O episódio mais recente de conflito na Cracolândia aconteceu na tarde de anteontem. Um grupo que estava no entorno da Praça Princesa Isabel depredou ao menos seis veículos, invadiu carros e saqueou motoristas.

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O tumulto durou cerca de 20 minutos até ser controlado pela Polícia Militar, que mantém uma base na área e também atuou no conflito, sem que ninguém tenha sido preso. Na região, comerciantes dizem, ainda, temer novos ataques.

O arrastão foi filmado por testemunhas. "O que está sendo divulgado é só uma parte da narrativa", diz o padre Julio Lancelotti, que atua no acolhimento de moradores de rua, entre eles frequentadores da Cracolândia. "Quando começou a chuva, muitos procuraram proteção na marquise da Júlio Prestes, mas a GCM atacou para que eles não entrassem."

Em redes sociais, ele publicou vídeo que reforçaria a versão, mas não flagra o suposto ataque da GCM. As imagens mostram guardas-civis protegendo a Estação, que fica perto do "fluxo", onde os usuários de drogas se concentram. Ao fundo, é possível ouvir o som aparentemente de bomba.

Para ele, o episódio não justifica o ataque contra motoristas, mas precisa ser considerado na busca por soluções. "O tratamento violento gera resposta violenta. Precisamos entender por que chegamos a um ponto tão dramático", diz. "Chama atenção que a Polícia Militar estava a 100 metros do local do arrastão. Pessoas eram atacadas e havia um crime acontecendo. Por que não interveio?"

Secretário executivo da PM, o coronel Alvaro Batista Camilo defende que a atuação foi "rápida", embora os policiais não tenham conseguido pegar os criminosos em flagrante. Ontem, um inquérito foi instaurado para identificar os autores, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).

"A polícia já está capilarizada e, quando foi acionada, rapidamente colocou ordem. Entre o começo da ação e tudo ser restabelecido, durou cerca de 20 minutos", afirma. "O arrastão não visava as pessoas e ninguém ficou ferido. Eles queriam os bens, principalmente celular, para trocar por drogas."

Segundo ele, o efetivo policial e o patrulhamento direto também foram reforçados após o caso. Dados da pasta mostram, ainda, mais de 1.270 prisões na Cracolândia nos últimos dois anos, além da apreensão de 3,6 toneladas de droga e 15 armas de fogo.

"O problema da Nova Luz é complexo. Se fosse simples, já estava resolvido", diz Camilo. "Não é um problema só de polícia, precisa de um trabalho conjunto da área de Assistência Social e de Saúde no tratamento e acolhimento dessas pessoas."

Em nota, a Secretaria de Segurança Urbana, responsável pela GCM, diz que o "fluxo" havia sido transferido da Rua Dino Bueno para a Alameda Cleveland, por retirar materiais de demolições em uma quadra da região. "A ação foi informada e combinada previamente", diz.

A pasta contesta a versão do padre. "A GCM iniciou a operação, que ocorria dentro da normalidade, no entanto, um grupo de frequentadores passou a arremessar pedras, paus e outros objetos na direção dos agentes públicos. A injusta agressão precisou ser contida para preservar a segurança de todos na região." Também segundo a pasta, a GCM "reforçou o policiamento fixo" e "intensificou as rondas".

Medo

Comerciantes da área se dividem entre medo e resignação. "A sensação é horrível, a gente vive inseguro", diz uma lojista, que não quis se identificar. "Precisa ter alarme e barra de ferro na porta porque é daqui que tiro meu sustento."

Trabalhando perto do local do arrastão, Leonardo da Silva, de 47 anos, diz já estar "bem acostumando". "Não pode deixar nada fácil porque levam."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em Salvador, na Bahia, mais de 400 resgates de animais silvestres foram contabilizados pelos agentes do Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA) da Guarda Civil Municipal (GCM) durante a pandemia. De março a julho, foram 442 resgates, o que representa um aumento de mais de 100% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram resgatados 210.

Um dos quatro fatores apontados para esse crescimento pelo supervisor interino do GEPA, André Ferreira, é o isolamento social e o fato de algumas áreas terem deixado de ser frequentadas, a exemplo de trilhas e praias.

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“Nós tivemos o surgimento de mais serpentes, por exemplo. O aumento foi de pouco mais de 90%. Nesse caso, o isolamento social colaborou com essa aproximação da zona urbana, pois a cobra é um animal ectotérmico, precisa de luz do sol para se aquecer. Então, elas procuram essas trilhas que deixaram de ser ocupadas pelas pessoas devido ao isolamento social”, afirma.

Os outros três fatores apontados por ele são o crescimento imobiliário, a construção de novas pistas na cidade, o fato de ter chovido muito de março a julho e mais conhecimento da população em relação às ações do GEPA.  “Antes, as pessoas não sabiam a quem recorrer e agora elas estão tendo acesso ao nosso número de telefone e estão ligando mais. Nós recebemos uma média seis ligações por dia”, diz.

*Da assessoria

 O desembargador Eduardo Siqueira, que já havia sido filmado humilhando um Guarda Civil Municipal de Santos, São Paulo, depois de ter sido abordado por não usar máscara, foi visto novamente em uma praia da cidade desrespeitando o decreto municipal nesta quarta-feira (5).

Foi uma moradora da cidade quem identificou o desembargador, mas ele nega que era ele e ainda debochou dos guardas. "Uma coisa que eu ignoro são essas viaturas de guarda, esses meninos para cima e para baixo. Não dou a menor bola para eles, é um desprazer ver eles estragando, destruindo, poluindo a praia", disse Siqueira em entrevista ao G1.

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A Prefeitura de Santos informou ao site que desde o dia 18 de julho, dia que o desembargador foi multado, a Guarda Civil Municipal não identificou abordagem ou aplicação de multa pelo não uso de máscaras contra este cidadão.

Até a próxima segunda-feira (11), a população pode ajudar a escolher o nome do novo membro do canil da Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos, na Grande São Paulo. Kratos, Trói e Billy são as opções de nome para o filhote de pastor belga que será treinado para atuar na corporação.

A votação é realizada pela rede social da Prefeitura de Guarulhos, até às 12h do dia 11 de novembro.

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Os cachorros são treinados no Canil da GCM para atuar no patrulhamento diário, no Controle de Distúrbio Civil (CDC), em busca de pessoas desaparecidas, em desapropriações, em buscas por entorpecentes, no controle de grandes aglomerações, entre outros serviços.

O adestramento dos cães começa a partir dos seis meses de vida. Após um ano de treinamento, avaliando o condicionamento físico do animal em exercícios voltados para melhorar e manter a capacidade, os cachorros ficam prontos para o serviço. Com aproximadamente dois anos de vida, eles começam a atuar nas ruas.

Deflagrada nesta terça-feira (14), uma nova etapa da Operação Comércio Legal apreendeu itens de vestuário e fechou quatro estabelecimentos na Rua João Teodoro, no bairro do Brás, região central da capital paulista.

De acordo com a Guarda Civil Metropolitana (GCM), os locais onde foi feita a apreensão eram compostos por mais de 500 boxes (pequenas lojas). Dos quatro imóveis lacrados pela prefeitura, apenas um possui alvará de funcionamento.

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Apesar de a Prefeitura garantir que os funcionários dos boxes receberão atendimento social por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, o delegado Wagner Carrasco, titular da 1ª Delegacia de Investigações Sobre Propriedade Imaterial (Antipirataria), ressalta que todas as pessoas que forem identificadas como sendo responsáveis pelos boxes devem responder criminalmente.

Implementadas em novembro de 2018, as ações da operação já retiraram cerca de mil toneladas de itens contrabandeados dos “shoppings da pirataria”. A última ação da Operação Comércio Legal, em um shopping da Rua Barão de Duprat, no Centro, acabou com a apreensão de 1,5 milhão de relógios estipulados em cerca de R$ 150 milhões.

Segundo a GCM, esta fase da operação deve durar mais um ou dois dias e contará com o apoio da Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

A patrulha ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos apreendeu 29 aves silvestres na região do Cabuçu, que integra o Parque Estadual da Cantareira. Após receber uma denúncia, os agentes revistaram duas casas e encontraram os animais em gaiolas, com sinais de maus tratos e usando anilhas adulteradas. As anilhas são pequenos aneis presos à pata do animal, que registram a origem das aves e permitem o seu monitoramento.  

Na primeira casa revistada foram enconrados 14 coleirinhos, quatro pixarros, um bigodinho e um sabiá-laranjeira. Desse grupo, 14 animais tinham anilhas adulteradas. Já na outra casa indicada pelo denunciante, foram apreendidos seis sabiás-laranjeira, um bem-te-vi, um pássaro-preto e um sanhaço-comum. As pessoas que estavam de posse dos animais foram levadas para Delegacia de Investigação de Crimes contra o Meio Ambiente, onde assinaram Termo de Compromisso e foram liberados, mas ainda precisam responder a inquérito policial. As aves apreendidas foram encaminhadas ao Centro de Recuperação de Animais Silvestres (Cras) do Parque Ecológico do Tietê.

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O núcleo Cabuçu, área verde onde os pássaros foram apreendidos, faz parte do Parque Estadual da Cantareira, que por sua vez compõe a Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo. Os crimes contra a fauna silvestre como captura ilegal, venda ou guarda de espécimes na natureza e maus tratos podem ser denunciados junto à Central de Atendimento da GCM pelos telefones 153 e (11) 2475-9444.

 

Um grupo da Guarda Civil Metropolitana (GCM) invadiu na manhã desta sexta-feira, 14, um espaço de acolhimento de pessoas em situação de rua vinculado à Arquidiocese de São Paulo. Segundo relatos, os guardas teriam agredido e utilizado spray e bombas de gás de pimenta contra moradores do entorno, funcionários do local e o padre Julio Lancellotti, de 69 anos, vigário episcopal para a Pastoral do Povo da Rua. Uma mulher e três guardas ficaram feridos. Um homem foi detido.

O incidente foi "repudiado" pela arquidiocese em nota divulgada nas redes sociais, que classificou a ação da GCM como "truculenta", "violenta" e exigiu, ainda, a abertura de uma investigação e a punição dos responsáveis.

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"As agressões são tanto mais inaceitáveis por terem ocorrido dentro de um local destinado ao atendimento da própria população de rua, historicamente abandonada pelo Poder Público", diz o texto. "Lamentamos que a violência diariamente sofrida pelos moradores de rua se volte agora contra entidades e pessoas que tentam devolver o mínimo de dignidade a esses irmãos."

O núcleo de acolhimento integra o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, localizado no Belenzinho, zona leste da capital. Segundo o padre Julio, o espaço nunca foi invadido em 28 anos de atuação.

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra parte da ação, quando a GCM já está dentro do núcleo. Nele, guardas aparecem com escudos, cassetetes e espingarda (não há informação se eram de balas de borracha), além de utilizar spray de gás de pimenta.

Segundo o padre, a situação começou por volta das 9 horas, quando guardas começaram a recolher cobertores, pertences e materiais recicláveis de pessoas em situação de rua. Durante a ação, teriam cometido agressões, momento em que os moradores de rua começaram a atirar pedras e latas.

"Fui para linha de frente tentar impedir que houvesse mais confronto. Eles me cuspiram, me xingaram, me empurraram, me falaram uma porção de barbaridades. Aí invadiram o espaço de convivência", afirmou o religioso.

Já o comando da GCM informou, em nota, que determinou a apuração dos fatos. A corporação afirmou que uma equipe da Prefeitura Regional da Mooca realizava trabalhos de zeladoria rotineira no local quando foi hostilizada por moradores de rua.

"Uma viatura da GCM que passava pelo local tentou impedir agressões, mas foi atacada com pedras, pedaços de pau e barras de ferro. Um guarda foi atingido por uma pedra e sofreu um corte na cabeça", diz a GCM. "Dois outros agentes tiveram lesões leves, e uma viatura foi danificada."

A Guarda ressaltou que a determinação da administração municipal é para que os pertences dos moradores de rua não sejam retirados.

O padre contou, ainda, que os GCMs agrediram principalmente um rapaz de cerca de 25 anos conhecido como Diego Luis Aleixo, que teria sido levado para o 6º Distrito Policial (Cambuci). "Foi muito violento. Fiquei com a perna muito ruim, com dificuldade de caminhar, porque foi muito tenso."

A GCM informou que um homem foi levado ao 6º DP por ter participado das agressões aos guardas, mas não confirmou se era Aleixo.

Lancellotti disse que um guarda chegou a ameaçar prendê-lo. Segundo ele, a situação deixou pessoas feridas, uma delas, identificada como Carmen, teria sido levada para atendimento em um hospital.

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) terá uma base comunitária móvel em funcionamento na Praça Marechal Deodoro, com policiamento reforçado nas imediações do Elevado João Goulart, o Minhocão, das 20h às 5h da manhã. A mudança na região central de São Paulo ocorre após a população notar um aumento na quantidade de crimes registrados na região, como mostrou o Estado na semana passada.

O vereador Pólice Neto (PSD) informou ter se encontrado com o secretário municipal de Segurança Urbana, o coronel José Roberto Rodrigues de Oliveira, nesta segunda-feira, 6, para tratar do assunto. Disse ele que o encontro foi motivado em resposta às ocorrências de roubos e furtos na localidade e ao caso recente de agressão à modelo Paola Di Mônica. "Frequentadores do parque (Parque Minhocão) e da praça e os moradores da região poderão usar o espaço público com mais segurança", disse em nota.

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Segundo o vereador, o secretário teria indicado ainda o estudo para implementação de um sistema de segurança com monitoramento por câmeras ligadas ao programa City Câmeras. A reportagem do O Estado de S. Paulo contatou a Secretaria da Segurança Urbana, que confirmou o novo funcionamento da base no local, mas não apresentou respostas sobre o uso de câmeras na região.

"A secretaria ainda vai fazer uma análise técnica sobre a viabilidade de instalar as câmeras em todos os acessos ao parque e na praça, mas as associações já se colocaram à disposição para discutir o rateio dos custos de instalação e conexão com a internet", explica Athos Comolatti, fundador da Associação Parque Minhocão, de acordo com nota divulgada pela assessoria do vereador.

Crimes estão em alta no Minhocão

Dados obtidos pela reportagem por meio da Lei de Acesso à Informação mostram que o número de crimes registrados no elevado cresce ano a ano. Enquanto em 2015 haviam sido registrados 18 crimes no local, em 2016 passou para 76, subindo para 90 ao longo do ano passado. Furto foi o crime mais frequente em 2017, com 45 registros, seguido de roubos, com 36 casos.

Sobre as ocorrências recentes, a Secretaria da Segurança Pública havia informado que não há registros e destacou ações. "Ao longo da via, policiais a pé e de bicicleta realizam o policiamento ostensivo e preventivo, principalmente nos dias em que a via é aberta aos pedestres e ciclistas."

Na última quarta-feira (8), os agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) estiveram na Câmara Municipal de Guarulhos para discutir o cumprimento do plano de carreira da categoria. Diante da manifestação, o secretário de Segurança Pública, Gilvan Passos, prometeu atender à reivindicação durante o próximo ano. “No ano que vem será cumprido e terá essa ascensão. Ouvimos do prefeito Guti (PSB). O nosso prefeito está sim empenhado e sabemos das dificuldades. O prefeito pode remanejar 12% do orçamento, e é com esse remanejamento que vai trazer a quantia necessária para que o ano que vem possa haver essa ascensão”, disse Passos.

Durante a realização da audiência pública da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), o secretário afirmou que aguarda recursos destinados para a pasta via emenda parlamentar para melhorar a infraestrutura de trabalho dos agentes.

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Os agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) farão um manifesto nesta quarta-feira (08) na Câmara Municipal de Guarulhos e também na praça Getúlio Vargas. O protesto, que acontecerá durante o dia todo, exige plano de carreira e melhorias nas condições de trabalho.

De acordo com Gilvan Passos, secretário de Assuntos para Segurança Pública, "não existe orçamento suficiente para estas ações". O secretário ainda afirma que a administração pública realizou um estudo para viabilizar o processo de ascensão de carreira e até para novas contratações, porém, esta iniciativa revelou, segundo ele, haver verba insuficiente para colocar em prática estas iniciativas.

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Com expectativa de durar ao menos até sexta-feira, começa nesta segunda-feira, 18, o júri da maior chacina da história de São Paulo, no Fórum Criminal de Osasco. No banco dos réus estarão dois PMs acusados de matar 17 pessoas e ferir outras 7 em agosto de 2015, na Grande São Paulo. Um GCM também responderá por 11 dos assassinatos. Os três se declaram inocentes, mas, se o Conselho de Sentença decidir condená-los, as penas podem chegar a 300 anos de prisão.

Na denúncia, o promotor Marcelo Alexandre de Oliveira diz que os PMs Fabrício Emannuel Eleutério e Thiago Barbosa Henklain agiram em conjunto com o GCM Sérgio Manhanhã. "Integraram verdadeira organização paramilitar, milícia particular, grupo e esquadrão com finalidade de praticar crimes."

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O outro preso, o PM Victor Cristilder, só irá a júri depois, pois seu processo foi desmembrado. O réu, que também nega participação, já foi inocentado de uma espécie de "pré-chacina" ocorrida em Carapicuíba.

Foram arroladas 40 testemunhas, entre defesa e acusação. Entre os incluídos para depor estão policiais, familiares de vítimas e sobreviventes.

Para o promotor, há indícios suficientes para condenação. Eleutério foi reconhecido por uma testemunha. Vizinhos teriam flagrado uma discussão entre Henklain e a mulher, após ela reconhecê-lo em imagens do crime transmitidas na TV. Já Manhanhã trocou um "joinha" com um PM na hora da chacina.

Defesa

As defesas alegam que o conjunto probatório é "frágil". Advogada de Eleutério, Flávia Artilheiro diz ter provas de que o cliente estava a 7 quilômetros das cenas dos crimes. Advogado de Henklain, Fernando Capano afirma que ninguém viu a "suposta briga". O defensor do GCM Manhanhã, Abelardo da Rocha, por sua vez, diz que o "joinha" era referência ao empréstimo de um livro. Outro ponto que anima os defensores é que a promotoria não conseguiu individualizar a conduta dos réus, ou seja, não indicou, por exemplo, qual deles atirou em quem ou qual foi a atuação de cada um deles.

Por nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que cerca de cem pessoas foram ouvidas pela força-tarefa montada na época. Após investigações, seis PMs foram indiciados, mas a Justiça negou denúncia contra três. Todos respondem a processo demissório. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Guardas-civis metropolitanos (GCMs) foram acusados na noite desta quinta-feira, 20, de tentar impedir a distribuição de sopa quente para moradores de rua e dependentes químicos na região da Cracolândia, no centro. A denúncia foi feita pelo padre Júlio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua. "Neste momento, o grupo Mensagem de Paz está oferecendo sopa quente, água e acolhida na Cracolândia e estão sendo pressionados e impedidos pela GCM. Informei ao secretário de Segurança Urbana da Prefeitura. É inaceitável", escreveu o padre, em sua conta no Facebook. O incidente aconteceu por volta das 22 horas.

O secretário de Segurança Urbana, coronel José Roberto Rodrigues, confirmou ter recebido o telefonema do padre. Ele afirmou que de imediato telefonou para o inspetor que estava responsável pela trabalho da Guarda na região, liberando a entrega da sopa para os moradores de rua. "Falei com o inspetor que estava lá para deixar distribuir. O padre me ligou dizendo que o pessoal estava lá. Existe decreto de que o alimento manipulado não poderia ser (entregue), mas como é uma igreja e o pessoal está empenhado em relação ao frio, eu falei para o inspetor: 'Libera aí a sopa'."

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Segundo Rodrigues, tudo foi resolvido. "Neste momento de imediato (noite desta quinta), estamos fazendo esforço com Defesa Civil para minorar o sofrimento das pessoas em situação de vulnerabilidade. As viaturas estão a noite inteira rondando para auxiliar essas pessoas. A gente tem de ver o lado humano das coisas. Tentamos convencer as pessoas para irem para albergues e a Defesa Civil da área está orientada a entregar cobertores."

O episódio acontece um dia após moradores de rua reclamarem de terem sido acordados com jatos de água na Sé. Nesta quinta, o prefeito João Doria (PSDB) voltou a negar. Houve, disse, quatro cobertores molhados, depois repostos. (Colaborou Juliana Diógenes)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo (MPSP) solicitou a abertura de inquérito para investigar a conduta da Guarda Civil Metropolita (GCM) durante as ações na região conhecida como Cracolândia, no centro da cidade. A pedido da prefeitura, policiais civis e militares, além da GCM, estão no local desde a semana passada cumprindo mandados de busca e apreensão.

As ações fazem parte do projeto Redenção, elaborado pela administração João Dória e que substituirá o programa De Braços Abertos, que passou a funcionar no final do governo de Fernando Haddad. “O projeto Redenção passou por um longo processo de discussão e estava pronto para entrar em vigor, era um projeto civilizatório, não previa, em hipótese nenhuma, essa ação mais forte na região, ou seja, tudo ao contrário do que está acontecendo agora”, afirmou o promotor de Justiça da Saúde Pública, Arthur Pinto Filho.

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De acordo com Arthur Filho, as ações e a força empregada não surtem efeito algum no problema principal, que é a dependência. A Defensoria Pública, o Conselho Regional de Medicina, o Conselho Regional de Psicologia, o Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas e Álcool e organizações sociais se reuniram para avaliar a atuação dos oficiais e se ouve desvio de função.

A Prefeitura de São Paulo cancelou o seguro de vida dos guardas-civis metropolitanos (GCM) por morte ou invalidez. Desde o dia 18 de fevereiro, quando o contrato com a seguradora foi encerrado, não há cobertura aos GCMs que se envolvam em acidentes ou que morrem em trabalho, como Marcos Roberto de Oliveira, de 49 anos, baleado há uma semana quando atendia uma ocorrência em uma escola da zona leste.

Previsto em lei desde 2003, o seguro da GCM garantia R$ 50 mil ao guarda em caso de morte ou invalidez. Projeto aprovado no ano passado aumentou a indenização para até R$ 200 mil. Segundo o secretário de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues, a opção pelo cancelamento foi feita depois de a empresa tentar ampliar o valor do contrato do serviço de R$ 205 mil por ano para R$ 396,7 mil. A pasta fez nova licitação, mas a empresa que ofereceu o valor mais baixo, agora com a indenização mais cara, cobraria ainda mais: R$ 752,4 mil por ano.

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"Optamos por pagar direto do cofre a partir de agora. Estamos com um projeto de lei na secretaria de Governo, que deve ser enviado à Câmara em breve, que prevê um seguro semelhante ao da Polícia Militar. Quando o funcionário é morto em função do cargo que exerce, vai ser indenizado", disse Rodrigues ao Estado.

Indagado sobre o pagamento à família de Oliveira, o secretário afirmou que a indenização será feita com dinheiro dos cobres públicos. Mas não detalhou que mecanismo legal será usado, uma vez que a legislação vigente prevê apenas o pagamento à empresa seguradora, não diretamente ao agente.

Segundo o secretário, o seguro causava prejuízos aos cofres públicos, pois o valor recebido pelas famílias tem sido menor do que o gasto com o contrato com a seguradora. "No ano passado, por exemplo, houve quatro casos de invalidez e não foi registrada nenhuma morte." A Secretaria da Segurança Urbana deve reservar R$ 300 mil para pagamento de seguro neste novo modelo.

O presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos (Sindguardas), Clóvis Roberto Pereira, mostrou-se preocupado com a insegurança jurídica causada pelo cancelamento do seguro. "O projeto da Prefeitura sequer foi encaminhado à Câmara. Como vão indenizar agora? Se demorar um ano e meio para aprovar a lei, qual será o instrumento legal para pagar indenizações? Para nós, o que importa é a família ficar amparada. De onde vem o recurso é irrelevante", diz Pereira.

Lentidão

Mesmo com o seguro vigente na época em que o marido morreu, em 2009, com um tiro na nuca ao fazer apreensão em um bar, a secretária Janailce Bezerra de Melo, de 40 anos, esperou por quase três anos para ser indenizada. "Fiquei sozinha com um filho de 8 anos e tive de ir à Justiça para conseguir ser paga", contou.

Desempregada, a secretária precisou recorrer a amigos e teve a ajuda dos sogros, que ofereceram moradia até ela se reerguer. Janailce diz que, se não tivesse recebido o seguro, talvez morasse de favor até hoje. "Eu e meu filho sofremos muito, foi uma baque muito grande."

A assessoria do ministro Gilberto Kassab, prefeito quando o marido de Janailce morreu, e a Secretaria de Segurança Pública não se pronunciaram sobre a demora no pagamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Guarda Civil Metropolitana (GCM) afastou um agente que foi filmando agredindo um morador de rua na Avenida Engenheiro Antonio de Arruda Pereira, no Jabaquara, zona sul de São Paulo, na manhã de quarta-feira, 3. Nas imagens, o agente empurra e dá uma rasteira no morador de rua Samir Ali Ahmed Sati, de 40 anos, que terminou com uma fratura no punho, enquanto um carrinho de supermercado com todos os seus pertences lhe era tomado por agentes da Prefeitura.

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No vídeo, é possível ouvir Sati perguntando, após o primeiro empurrão, se ele havia agredido o guarda. Depois, já chorando, ele dizia estar machucado. Caído no chão, o morador de rua ainda pede para que seu carrinho não seja levado pelos agentes. "É tudo o que eu tenho", diz. O boletim de ocorrência do caso descreve que, ali, havia "roupas e pertences pessoais".

Ainda segundo o boletim, o guarda que participou da agressão fazia parte da operação Reorganização do Espaço Público, da Prefeitura. Sati foi levado ao 35.ª Distrito Policial (Jabaquara) e precisou de atendimento médico por causa da fratura. Ele já havia sido detido pela polícia no passado, acusado de crimes como receptação e furto.

A Prefeitura divulgou duas notas sobre o caso. Na primeira, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, afirma que a conduta dos GCMs "não condiz com a política e a orientação da Prefeitura". "A Secretaria de Direitos Humanos irá acompanhar todo o processo", diz um dos textos. A outra, divulgada pela Secretaria de Segurança Urbana, a quem a GCM se reporta, afirma que "A Corregedoria Geral da GCM vai apurar a conduta dos agentes no procedimento" e que "preliminar e temporariamente, o guarda envolvido diretamente na ocorrência será afastado das atividades operacionais".

Dória - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), classificou como ato condenável e exacerbação de funções a agressão a um morador de rua por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM), divulgada nesta quarta-feira, 3, em imagens registradas por testemunhas. Em vídeo publicado em sua conta no Twitter, nesta quinta-feira, 4, Doria também garantiu que o servidor foi afastado do cargo e disse ter conversado com o homem agredido para prestar solidariedade e oferecer assistência da Prefeitura.

Com Agência Estado

Um repórter fotográfico foi detido e conduzido à delegacia após registrar imagens de uma abordagem da Guarda Civil Metropolitana. Léo Pinheiro fazia fotos de uma moradora de rua, que tinha sido acusada de praticar furtos na região, quando ela começou a se despir, na frente dos guardas. De acordo com o repórter, a mulher aparentava sofrer de algum distúrbio mental e os policiais pediram para ele parar de fotografar. Após se apresentar profissionalmente, os guardas o conduziram até o distrito policial.

Em nota, a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo (Arfoc) pediu reparação por parte do governo municipal. Ela entende que Léo Pinheiro foi preso, e não conduzido como testemunha do ocorrido. “Claramente Léo foi desrespeitado, (...) o profissional foi orientado pelo delegado a aceitar a condição de testemunha e posteriormente liberado. Fica registrado nosso descontentamento e solicitamos providências urgentes por parte do prefeito João Doria e seu secretário de segurança”, diz a nota.

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A Secretaria de Segurança Pública (SSP), também emitiu um comunicado, em resposta à Arfoc, em que nega que o profissional tenha sofrido algum tipo de cerceamento de direitos. “A Secretaria de Segurança Urbana informa que houve uma ocorrência de furto, na qual a suspeita começou a se despir no local. A Guarda Civil observou uma pessoa que estava fotografando a cena e teria pedido para que fosse testemunha no caso. Foi conduzido normalmente e, na delegacia, liberado pelo delegado de plantão”.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), passou a contar com a segurança 24 horas por dia de um carro e uma base fixa da Guarda Civil Metropolitana (GCM) em frente à sua casa, no Jardim Europa, zona oeste.

O tucano tinha dito, durante sua campanha eleitoral, que a instituição abandonaria a aplicação de multas e "voltaria a sua verdadeira função". A lei diz que o dever da guarda é de "auxiliar na proteção de grandes eventos e na proteção de autoridades". Em entrevista nesta terça-feira, 24, o prefeito defendeu a presença ininterrupta dos agentes em frente à sua casa. Segundo ele os agentes voltaram a sua função de origem, os tirando o papel da aplicação de multas.

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"Eu não moro em apartamento. Em prédio você tem recurso, tem proteção. Eu moro em uma casa lindeira a uma calçada e vocês acompanharam as manifestações que foram feitas na porta da minha casa antes mesmo de eu me tornar prefeito empossado", afirmou o tucano. Após a vitória nas urnas em outubro, um grupo de ciclistas contrários as propostas de mobilidade urbana de Doria fizeram uma manifestação em frente à casa do prefeito.

No último dia 12, o Movimento Passe Livre pretendia levar o protesto contra o aumento das passagens de ônibus em frente à casa de Doria, mas foram barrados pela polícia quando se aproximaram da Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Avenida Brasil.

Os dois prefeitos anteriores de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) e Fernando Haddad (PT), não contavam com a presença da GCM 24 horas por dia em frente as suas casas, a proteção era feita apenas em ocasiões especiais, como em dias de protestos.

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