O ministro da Secretaria Nacional dos Portos Helder Barbalho anunciou o investimento de R$ 3 bilhões até 2042 para o setor portuário de Pernambuco. O anúncio foi feito durante a reunião realizada nesta terça-feira (26), no Porto de Suape, com os presidentes das Companhias Docas e dos portos delegados de todo o país.

De todo o investimento previsto, apenas 16% (R$ 480 milhões) são de recursos públicos, destinados à dragagem. Os outros 84% são de investimentos privados, sendo a maior parte deles para o arrendamento de áreas para terminais portuários dentro dos portos organizados. 

Há dez áreas para irem a leilões em Pernambuco, sendo oito em Suape e dois no Recife, uma das quais referente ao terminal de passageiros. Das áreas de Suape, cinco são para o setor de granéis minerais, um para veículos, um para trigo e um para contêineres. As demais áreas são um terminal de passageiros no Recife, três áreas para movimentação de cargas em Suape e uma no Recife, totalizando R$ 71,3 milhões.

Segundo a Secretaria de Portos, o Porto de Suape também contará com um Terminal de Açúcar, com o início de operação previsto para este ano. Na agenda, também está a dragagem de aprofundamento do canal, bacia e berços, para 2018, e um segundo sugador de trigo no Cais de número 4, previsto para 2020.

A expectativa é que com o novo Terminal de Açúcar a produtividade neste embarque suba 521%, passando de 47 toneladas/navio/hora para 292 toneladas/navio/hora. Em termos de movimentação de carga, o Porto de Suape deve ampliar suas operações uma taxa de 8,6% ao ano até 2030, para 61,5 milhões de toneladas, de acordo com seu Plano Mestre. Em 2014, foram 15,2 milhões de toneladas de cargas movimentadas em Suape. 

Para 2030, o perfil do porto será mais orientado a embarques (54% do total) do que para desembarque. A projeção se deve às novas cargas de exportação, como minério de ferro e grãos e embarques de cabotagem de óleo diesel e coque da nova refinaria da Petrobrás, em Abreu e Lima. Atualmente, Suape tem mais desembarques.

A área de influência do Porto de Suape abrange os estados de Pernambuco e Rio Grande do Norte e parte de Alagoas e Paraíba, mas pode se expandir. Segundo o Plano Mestre, a área se estende do Ceará à Bahia, considerando a produção industrial eólica e o potencial das cargas de projeto. 

Com informações da assessoria

Uma rodada onde as duas principais estrelas da primeira fase do Pernambucano brilharam em campo. Na noite desta quarta-feira (20), Araújo e Carlinhos Bala foram decisivos para Central e América, respectivamente. Ambos marcaram os gols da vitória das suas equipes e as deixaram vivas na luta pela classificação para o hexagonal do título.

A noite começou com a vitória por 1 a 0 do Central sobre o Atlético-PE, gol de Araújo. Em sua terceira partida pela patativa na competição, ele desencantou e deixou sua marca pela primeira vez no estadual. O bom resultado garantiu a retomada da liderança do grupo A, momentaneamente. O Alvinegro tem sete pontos, dois a mais que o Porto, segundo colocado, mas que tem um jogo a menos. O Atlético-PE também continua almejando a vaga para a próxima fase, a equipe está em terceiro, com cinco pontos.

Pelo grupo B, o dia era de estreia de um velho conhecido da torcida do América. Carlinhos Bala reestreou pela equipe e já mostrou a que veio no primeiro jogo marcando o gol que definiu a vitória alviverde aos 46 minutos do segundo tempo, de falta. O atacante entrou em campo apenas na etapa final do duelo e precisou de poucos minutos para dar bastante trabalho para a defesa do tricolor das tabocas. Os demais gols foram marcados por Jair, para o América, e Jefferson Baiano para o Vitória.

Pelo mesmo grupo também entraram em campo Serra Talhada e Pesqueira. O Cangaceiro venceu o jogo por 2 a 1, gols marcados por Moisés e Caxito, Coringa descontou para os visitantes. O resultado deixou América e Serra empatados na liderança com oito pontos. Na próxima rodada, ambos se enfrentam podendo decidir a classificação. O Vitória, na terceira posição, com quatro pontos, ainda sonha com a vaga. O Pesqueira, lanterna, com um ponto, irá jogar o hexagonal contra o rebaixamento.

Para fechar a 4ª rodada do Pernambucano, Porto e Belo Jardim jogam nesta quinta-feira (21), às 20h30, no Sesc Mendonção. Em caso de derrota, o Belo Jardim também dá adeus às chances de classificação.

Após a realização da terceira rodada do Campeonato Pernambucano de 2016, Central e Vitória, que até então ocupavam a liderança do grupo A e B, respectivamente, perderam a primeira posição após terem sido derrotados. Com vitórias de América, Porto, Atlético-PE e Serra Talhada, ambos os grupos agora têmm os três primeiros colocados separados por apenas um ponto. 

A rodada começou no sábado (16), com o confronto entre Vitória e América, no Carneirão. Tendo empatado os dois primeiros jogos, o Mequinha não se intimidou diante do até então líder da chave B e venceu a partida por 2 a 1 fora de casa. Os gols do time alviverde foram marcados por Cesinha e Thiago Laranjeira. Jefferson Baiano descontou para os donos da casa. Com o resultado, o América assumiu a primeira posição, com cinco pontos.

Ainda pelo grupo B, a rodada foi complementada no domingo (17), com o confronto entre Pesqueira e Serra Talhada, no Joaquim Britto. E novamente os donos da casa não saíram de campo com um bom resultado. Os sertanejos venceram a partida por 1 a 0, gol marcado por Azul, aos 46 minutos do segundo tempo. Os cangaceiros agora ocupam a segunda posição da chave com os mesmos cinco pontos do América, porém com menos gols marcados. O Pesqueira está na lanterna do grupo com apenas um ponto.

No grupo A, tentando manter a liderança, o Central foi até Carpina para enfrentar o Atlético-PE, no Paulo Petribu. Os donos da casa, no entanto, não deixaram a Patativa conquistar mais três pontos e venceram o jogo por 1 a 0. O gol foi marcado por Daniel, ao final do primeiro tempo, de pênalti. A vitória deixou o Atlético na segunda posição da chave.

A liderança foi assumida pelo Porto, que no Antônio Inácio, em Caruaru, venceu o Belo Jardim por 2 a 1. O Gavião saiu atrás do placar com, com gol marcado por Raniel, no início do segundo tempo. Porém, dois minutos depois, os caruaruenses alcançaram o empate com Mardley. Em seguida, Joelson virou a partida. A derrota deixou o Calango na lanterna do grupo com um ponto e com poucas chances de classficação.

A próxima rodada inicia os jogos de volta de ambos os grupos. Na quarta-feira (20), pelo grupo A, Central e Atlético se enfrentam no Lacerdão. Pelo grupo B, Serra Talhada encara o Pesqueira, no Nildo Pereira, enquanto no Ademir Cunha, se enfrentam América e Vitória. Na quinta-feira (21), Belo Jardim e Porto fecham a rodada, no Sesc Mendonção. Todas as partidas estão marcadas para as 20h30.

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Na noite desta quarta-feira (13) foi realizada a segunda rodada do Campeonato Pernambucano da Série A1. Após uma primeira rodada com quatro empates, Central e Vitória venceram seus jogos e assumiram a liderança de seus respectivos grupos com quatro pontos. Nas demais partidas da rodada, novamente o placar terminou igual para os dois lados.

Em Caruaru, a Patativa venceu o Belo Jardim por 2 a 0, pela Chave A. A partida marcou finalmente a estreia de Araújo com a camisa alvinegra. Contudo, o atacante passou em branco no jogo e os gols do Central foram marcados por Candinho e Rony. No outro confronto do grupo, em Carpina, Atlético Pernambucano e Porto ficaram no 1 a 1. O gol que abriu o placar foi marcado pelos donos da casa com Djalma, o Gavião empatou o jogo com Edjóstenes.

Pela chave B, o placar dos jogos acabou se repetindo com o Vitória vencendo o Pesqueira por 2 a 0, e Serra Talhada e América empatando em 1 a 1. Na partida realizada no Joaquim Britto, os gols do Tricolor das Tabocas foram marcados por Messinho e Cláudio. Já no Nildo Pereira, Azul balançou a rede para os sertanejos primeiro, Cezinha empatou o jogo para o time alviverde.

A próxima rodada do Campeonato Pernambucano será realizada no domingo (17), com todos os jogos acontecendo às 16h. No grupo A, os duelos serão entre Porto e Belo Jardim, no Antônio Inácio, e Atlético Pernambucano e Central, no Paulo Petribu. Pelo grupo B, se enfrentam Pesqueira e Serra Talhada, no Joaquim Britto, e Vitória e América, no Carneirão. O primeiro colocado de cada grupo avança para o hexagonal do título.

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Neste domingo (10), começa o Campeonato Pernambucano da Série A1 de 2016. Serão oito clubes em busca das duas vagas para o hexagonal do título, composto pelos três times da capital, além do Salgueiro. Divididos em dois grupos, as equipes se enfrentarão em turno e returno. O primeiro colocado de cada chave avança de fase.

No grupo A estão Atlético-PE, Belo Jardim, Central e Porto. Já no B estão América, Pesqueira, Serra Talhada e Vitória. Quem abre a competição é o clássico caruaruense Porto x Central, no Estádio Antônio Inácio, às 16h. Além deste duelo, mais três partidas estão marcadas para este domingo. O Belo Jardim, campeão da série A2, recebe o Atlético-PE, no Sesc Mendonção; o América enfrenta o Pesqueira, no Ademir Cunha, em Paulista; e o Vitória encara o Serra Talhada, no Carneirão, em Vitória de Santo Antão.

Entre alguns destaques das equipes do interior estão o atacante Araújo, conhecido no futebol brasileiro por já ter atuado em equipes como Goiás, Cruzeiro, Náutico, Atlético-MG, e que este ano vestirá a camisa do Central. Os meias Jean Chera e Lucas Surcin, que defenderão o Vitória, também chamam atenção da torcida: o primeiro, considerado o substituto de Neymar no Santos há alguns anos, e o segundo filho do ex-jogador Marcelinho Carioca. O Serra Talhada contará com o atacante Thomas Anderson, ex-Santa Cruz e que defendeu o Mogi Mirim na última Série B.

A última rodada desta primeira fase está marcada para 27 de janeiro. Então, a partir do dia 30, será dado o início ao hexagonal do título com Sport contra o primeiro colocado do grupo A. No domingo (31) já acontece o primeiro clássico do estadual com Náutico e Santa Cruz se enfrentando na Arena Pernambuco, às 16h.

Depois de entrarem em campo no último sábado (2) pela Copa São Paulo de Futebol Júnior, os clubes pernambucanos voltam a campo nesta segunda-feira (4) em situações opostas. Enquanto América e Sport buscam a vitória para antecipadamente garantirem vaga na próxima fase, Náutico, Santa Cruz e Porto precisam dos três pontos para seguirem sonhando com a classificação. Os dois melhores de cada grupo avançam no torneio.

Os primeiros a entrarem em campo são o América e o Porto, ambos jogam às 15h, no horário de Recife. Tendo vencido a primeira partida contra a Ferroviária por 2 a 0 pelo grupo 7, o time alviverde enfrenta agora o segundo colocado, o Santos, que também venceu o seu primeiro confronto contra o Confiança por 1 a 0. As equipes duelam no estádio da Fonte Luminosa. Já os caruaruenses jogarão no Ernesto Rocco, o Gavião estreou com uma derrota por 2 a 0 para a Ponte Preta, e enfrentará o Espigão, de Rondônia, também derrotado no primeiro confronto diante do Desportivo Brasil por 4 a 0.

Entre os grandes da capital apenas o Sport se encontra em melhor situação na competição. Na segunda colocação do grupo 2, atrás apenas do União ABC, o rubro-negro entra em campo às 16h, diante do Rio Preto, lanterna da chave, no estádio Anísio Haddad. O Leão venceu de virada o primeiro duelo na copinha contra o Atlético Paranaense por 2 a 1.

Náutico e Santa Cruz são os últimos a entrarem em campo. O Timbu jogará em Águas de Lindoia às 17h contra o Guarani. Apesar do empate na estreia em 0 a 0 contra o Mogi Mirim, o alvirrubro foi ajudado com o empate entre os outros adversários do grupo e ainda depende apenas de si para a classificação. O tricolor tem uma situação mais adversa, ocupando a lanterna da sua chave precisa do bom resultado diante do Mirassol, no estádio Tenente Carriço, às 19h. Os adversários estão na liderança do grupo após vencerem a Penapolense por 3 a 2.

Graças a uma emenda parlamentar incluída pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na nova Lei de Portos, um dos principais doadores de campanha do vice-presidente Michel Temer em 2014 obteve uma vantagem inédita para administrar uma área do Porto de Santos, em São Paulo.

O Grupo Libra, conglomerado de logística que tem dívida milionária com o governo federal, foi o único beneficiário dessa brecha incluída na nova legislação, que permitiu a empresas em dívida com a União renovarem contratos de concessão de terminais portuários.

A renovação nos novos termos foi garantida por um outro aliado de Temer, o deputado Edinho Araújo (PMDB-SP), em seus últimos dias no comando da Secretaria Especial de Portos (SEP). A retirada do parlamentar do comando da pasta foi um dos motivos de desavença listados por Temer em carta cheia de queixas enviada à presidente Dilma Rousseff em dezembro.

Mesmo sendo candidato a vice, Temer criou em 2014 uma pessoa jurídica para receber doações eleitorais e repassá-las a candidatos a outros cargos públicos, como deputados estaduais e federais. Sua conta recebeu R$ 1 milhão de dois dos sócios do Grupo Libra, arrendatário de uma área de 100 mil m² no Porto de Santos há mais de 20 anos.

O valor doado foi dividido igualmente em nome de Ana Carolina Borges Torrealba e Rodrigo Borges Torrealba, ambos herdeiros da companhia. A empresa foi fundada há mais de meio século para investir em navegação, mas, desde os anos 1990, mudou seu foco para a exploração de terminais portuários.

O contrato foi assinado em 1998, quando o grupo ganhou uma concorrência aberta pela empresa federal Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) para operar uma das áreas de mais fácil acesso rodoviário do terminal. A proposta do Libra era irrecusável: ofereceu pagar dez vezes mais pela área do que o aluguel previsto no preço de referência. Por causa do alto valor, a segunda colocada na disputa entrou com recurso para anular a concorrência, afirmando que a proposta da Libra era inexequível, mas a alegação não foi aceita pela Codesp e o contrato foi assinado.

Entretanto, poucos meses depois, a vencedora passou a contestar as faturas de cobrança alegando que recebeu área menor que o prometido, que havia concorrência não prevista e que não haviam sido feitas as obras necessárias para obtenção da produtividade esperada. Começou aí uma longa batalha judicial entre governo e Libra que se arrastou por mais de uma década, e o valor integral previsto na licitação jamais foi pago pelo grupo. A dívida acumulada até 2008, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, era de R$ 544 milhões - o que representa quase R$ 850 milhões em valores atuais.

Emenda. A situação só foi mudar quando, em 2013, a gestão Dilma enviou ao Congresso uma medida provisória que previa novas regras para a gestão de portos no País. Uma das principais novidades era a possibilidade de se renovar contratos de concessão de terminais em troca da promessa de novos investimentos.

O texto original da medida provisória, porém, vedava esse benefício a empresas inadimplentes. Mas, durante o processo de aprovação na Câmara, uma emenda apresentada por Cunha - e depois regulamentada pela presidente - permitiu a adesão de devedoras caso elas aceitassem decidir sobre a dívida antiga em um processo de arbitragem, em vez de na Justiça comum.

Com base nessa emenda, a adesão à arbitragem foi publicada no Diário Oficial no dia 3 de setembro. Por meio desse ato, o governo extinguia todas as ações na Justiça contra o Grupo Libra e as duas partes concordaram em aceitar a decisão de um árbitro eleito por acordo comum, que tem prazo de quatro anos para decidir quem deve quanto a quem.

Nesse mesmo dia, foi publicada a renovação do contrato por mais 20 anos em condições excepcionais para o Libra, que teria de pagar um aluguel ainda menor do que o negociado em 1998. Em contrapartida, a empresa se comprometeu a investir R$ 750 milhões.

Esse foi o único caso em que a exceção sugerida por Eduardo Cunha foi usada em todas as seis renovações de contrato em terminais portuários feitas após a lei.

Aliados. Nos dois períodos em questão, os responsáveis pelas decisões eram aliados de Temer e ambos foram citados pelo próprio vice-presidente como seus indicados em reclamações na carta recente escrita para Dilma. Em 1998, quando a Codesp era vinculada ao Ministério dos Transportes, o chefe da pasta era o ex-deputado Eliseu Padilha. O ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso voltou à Esplanada dos Ministérios na gestão Dilma no comando da Aviação Civil, posto do qual se demitiu recentemente por causa de "desfeitas" da presidente, segundo afirmou Temer na carta.

Já a renovação do contrato se deu na gestão de Edinho Araújo na Secretaria de Portos, cujo desligamento do cargo no começo de outubro foi usado por Temer como exemplo da "falta de preocupação" da presidente em "eliminar do governo" um ministro a ele "ligado". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Copa São Paulo de Futebol Júnior, considerada a principal competição de base do Brasil, começou neste sábado (02), com cinco representantes de Pernambuco na disputa. Além do Trio de Ferro local (Sport, Náutico e Santa Cruz), o Estado enviou mais duas equipes para o torneio nacional: Porto e América. O Mequinha, por sinal, é estreante na competição, e já fez sua primeira partida, superando o Ferroviária, por 2x0, na Arena da Fonte, em Araraquara.

Pela fase que vivem em suas categorias de base, Sport e Náutico surgem como destaques locais na Copa São Paulo. Em 2015, o Leão conquistou o Campeonato Pernambucano Sub-20, enquanto o Timbu faturou a versão Sub-17 do Estadual e ficou com o vice na Copa Nordeste Sub-20. 

Apesar da posição privilegiada dos rubro-negros e alvirrubros, o Santa Cruz contará com o peso de sua camisa e o Porto seguirá pondo em prática sua tradição de revelar jovens talentos locais. O Mequinha já passou pelo desafio inicial, e terá pela frente a missão de driblar a inexperiência no torneio. 

Confira abaixo resumo da situação de cada clube pernambucano:

AMÉRICA

Primeiro clube pernambucano a fazer a bola rolar, o Mequinha vem como franco atirador. Estreante na disputa, a equipe já começou mostrando serviço, ao bater o Ferroviária, com gols marcados por Maicon, aos 11 minutos do primeiro tempo, e Diego Felipe, aos 35 da etapa complementar.

O América tem como diferencial o responsável pelo comando técnico da equipe. O dono da ‘prancheta’ é o treinador Luciano Ribeiro, que já disputou cinco edições da Copa São Paulo, sendo três pelo Porto e duas pelo Santa Cruz. 

PORTO

O Porto estreia na Copa São Paulo diante da Ponte Preta, neste sábado (2), a partir das 15h (horário do Recife), no Estádio Rocco, em Porto Feliz. Conhecido pelo trabalho minucioso realizado nas categorias de base, o clube caruaruense é figurinha carimbada nas tabelas da competição. 

Em seu atual elenco, o Gavião tem como destaques o meia Diego, principal armador da equipe, e o atacante Marlon, que tem como principal qualidade a velocidade nas jogadas pelas beiradas do campo. 

NÁUTICO

A estreia do Náutico será diante do Mogi Mirim-SP, neste sábado (2), às 16h (horário do Recife), no Estádio Leonardo Barbieri, em Águas de Lindoia. Vindo de uma temporada proveitosa, o Timbu aposta no entrosamento do grupo. O elenco alvirrubro se conhece bem, pois a maioria dos atletas já atua junta há cerca de três anos. 

Na comissão técnica, o Náutico conta com o técnico Levi Gomes, grande conhecedor do futebol de base nacional.  Já entre os jogadores, o destaque fica por conta do atacante Jefferson Nem, de 19 anos, que já foi incorporado ao elenco profissional do Timbu, mas que desceu de categoria para reforçar a equipe em São Paulo.

SPORT

Pelo lado dos leoninos, o primeiro compromisso na Copa São Paulo será ante um time que integra a elite do futebol nacional. Neste sábado (2), às 18h (horário do Recife), Sport e Atlético-PE medem forças, no Estádio Anísio Haddad, em São José do Rio Preto. Na última edição do torneio, os rubro-negros foram eliminados na 2ª fase.

Entre os leoninos que viajaram para a disputa da maior competição de base do Brasil, o principal nome é o zagueiro Adryelson, de 17 anos. Conhecido pela precisão nos desarmes e senso de liderança, o jovem defensor tem o respaldo de ter agregado passagens pela Seleção Brasileira Sub-17, em 2015, além de já ter sido utilizado no elenco profissional do Leão. 

SANTA CRUZ

Os tricolores estreiam na Copa São Paulo contra o Vila Nova-GO, neste sábado (2), a partir das 18h (horário do Recife), no Estádio Tenente Carriço, em Penápolis. Além da equipe que enfrentará em sua primeira partida pela competição, os tricolores terão pela frente, ainda na primeira fase, o Mirassol-SP e a Penapolense-SP.

Pecuaristas do segmento da exportação de gado vão apresentar, nos próximos dias, um plano emergencial de contingenciamento para ser aplicado no Porto de Vila do Conde. O documento será avaliado e sua execução monitorada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) e pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O plano é fruto de um entendimento entre o setor produtivo e o Governo do Estado.

Desde o naufrágio do navio Haidar no dia 6 de outubro, o Porto de Vila do Conde está interditado para operações com carga viva. Apesar da restrição ser uma medida preventiva, ela prejudica a exportação dos quase 30 mil bois vivos estocados em pontos de apoio de embarque. O acidente transformou o berço 300 do porto em área de risco, pois até hoje permanecem submersos o navio e parte de sua carga.

Para que o porto retome a rotina, é preciso que a Companhia das Docas diga como pretende evitar novos acidentes e de que modo vai agir se eles acontecerem. Além disso, é indispensável tomar uma decisão acerca da retirada, transporte e destinação dos animais submersos. São protocolos de segurança necessários à preservação do meio ambiente e proteção da vida das pessoas.

Em reunião convocada pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Adnan Demachki, debateu-se na terça-feira (24) uma solução temporária, de modo a não prejudicar os exportadores. Cerca de 51 mil bois destinados à exportação aguardam liberação do embarque em Vila do Conde. São animais já comercializados, e a demora embaraça os exportadores.

Participaram da reunião técnicos da Semas, do Ibama, da Sedeme e representantes das empresas exportadoras Agropexport, Minerva Foods, Mercurio e da Associação Brasileira de Exportadores de Gado (Abeg). A solução apresentada evita prejuízos ao setor, como a quebra de contratos, e atende à preocupação das autoridades com a questão ambiental. É uma manifestação de boa vontade de ambos os lados.

“Não estamos liberando o porto em definitivo. Isso dependerá do cumprimento total das exigências feitas pelos órgãos ambientais. Trata-se de liberação provisória, emergencial, a ser consolidada até a semana que vem, para evitar novos danos econômicos e ambientais’’, afirmou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Luiz Fernandes da Rocha, à Agência Pará.

O Pará é o maior exportador de boi vivo do Brasil. Em 2014, foram exportadores 547 mil bois em 1,2 mil operações de embarque. O gado é retirado das fazendas e enviado para estações de pré-embarque, onde recebe tratamento para engordar até seguir viagem para o exterior. Atualmente, a produção de bois vivos do Pará abastece 75% do consumo total da Venezuela e 65% do Líbano. Além disso, 400 mil cabeças saem do Estado, todos os anos, para o Nordeste brasileiro.

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