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Viih Tube segue compartilhando a rotina materna nas redes sociais. A ex-BBB e criadora de conteúdo, que é mãe de Lua, de três meses, falou em vídeo sobre a primeira relação sexual com o marido Eliezer pós-parto e deu dicas para mulheres que passarão por esse momento.

“Para quem não sabe, os médico recomendam, de seis a oito semanas do pós-parto, que a mulher não tenha relações sexuais e tenha, realmente, um resguardo por diversos motivos. Um deles é um maior índice de infecção uterina e vaginal, infecções no homem que podem passar. Outro motivo é: seu corpo tá voltando pro lugar, os órgão tão voltando. Então, um respiro ali é muito bem-vindo nesse processo”, iniciou Viih.

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A criadora de conteúdo aproveitou para falar sobre o processo de recuperação após o nascimento da filha. "Eu tive 15 dias [logo após o parto] muito difíceis, em que eu realmente me culpei demais, me cobrei muito, fiquei muito triste. Eu sentia uma coisa que parecia que era o fim do mundo, que era uma fase que nunca ia passar. Senti coisas estranhas, pensamentos estranhos, muito medo de tudo: medo da minha filha engasgar, medo da minha filha tomar banho e levar um caldo. Eu tive 15 dias muito confusos”, contou. 

A ex-BBB ressaltou que é preciso respeitar os processos. "O bom foi que eu respeitei o meu tempo. Então, assim, com 60 dias que me deu essa vontade. Eu tenho muita sorte de ter um marido em casa que me respeita muito e sempre entendeu o meu momento do puerpério e respeitou a minha vontade. Então, mesmo que acabou o resguardo com 45 dias, mais ou menos, eu não tinha vontade ainda de transar”.

De acordo com Viih Tube, a primeira relação após o nascimento de Lua foi uma nova “primeira vez”. “Quando veio [a vontade], vamos lá pro momento do rala e rola. Gente, nenhuma mãe me contou isso, mas doeu muito a primeira vez, igualzinho quando eu perdi a virgindade, a diferença é que não sangrou porque não tem mais o hímen. Mas a sensação de estar abrindo ali o espaço, como se tivesse um osso e tivesse alargando. Depois fluiu bem a primeira vez, foi tranquila. As outras vezes não doeram mais”, relatou aos seguidores. 

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A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB-PE) apresentou, nesta quinta-feira (26), o Projeto de Lei Nº 3369/2022, que cria a Política de Prevenção à Depressão Pós-parto para Mulheres Gestantes, Parturientes e Puérperas. O PL foi apresentado na Semana Estadual de Prevenção e Combate à Depressão Pós-parto, que é celebrada até o próximo dia 29 de maio.

O objetivo da proposta é conscientizar sobre o cuidado com a saúde mental das mulheres durante o pré e pós-parto e o puerpério, marcados por intensa vulnerabilidade emocional. Segundo o texto da medida, toda e qualquer gestante deve ter direito ao acompanhamento terapêutico desde o início do pré-natal, como também após o parto e durante o puerpério. Aquelas mulheres identificadas com sintomas depressivos devem ter encaminhamento imediato e prioritário para tratamento psicológico e psiquiátrico.

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“A sociedade costuma silenciar o sofrimento das mães e romantizar a maternidade. Precisamos romper esse tabu e encararmos de frente as necessidades e urgências que envolvem a saúde mental das mulheres”, explica a deputada.

A depressão pós-parto é um transtorno de saúde mental que pode ser identificado através de diversos sinais como insônia, perda de apetite, taquicardia, irritabilidade intensa e dificuldade no desenvolvimento de vínculos com o recém-nascido. Os sintomas podem persistir durante os dois primeiros anos de vida da criança.

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz, a depressão pós-parto atinge até 25% das mães em todo País, ou seja, uma a cada quatro mães desenvolve o problema.

A empresária Kylie Jenner recorreu aos stories do Instagram, na tarde desta terça-feira (15), para fazer um desabafo. Na rede social, a irmã de Kim Kardashian abriu o coração para falar um pouco do seu sentimento em relação ao pós-parto. Kylie disse aos 318 milhões de seguidores que as primeiras semanas depois do nascimento do caçula não foram fáceis.

"Só quero dizer às mães que estão no período pós-parto que ele não foi fácil. Não tem sido fácil, é muito difícil. Esta experiência para mim, pessoalmente, foi um pouco mais difícil do que com minha filha. Não é fácil mentalmente, fisicamente, espiritualmente", contou.

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No relato, a estrela do reality show Keeping Up with the Kardashians completou: "Eu não queria apenas voltar à vida sem dizer isso porque acho que podemos procurar na internet e por outras mães que estão passando por isso agora, podemos entrar na internet e pode parecer muito mais fácil para outras pessoas".

Por fim, Kylie Jenner reforçou que as mães precisam parar com a ideia de querer voltar urgentemente à normalidade da rotina. "Temos que parar de nos pressionar para voltar [à rotina anterior], nem mesmo fisicamente, apenas mentalmente após o nascimento. Então, estou apenas enviando um pouco de amor". Mãe da pequena Stormi, de quatro anos, Kylie deu à luz ao segundo filho, Wolf, no início do mês passado. As crianças são frutos do relacionamento dela com o rapper Travis Scott.

Flávia Viana deixou os fãs e seguidores babando ao publicar mais uma foto do rostinho de Gabriel. O bebê, que é fruto da relação com Marcelo Zangrandi, apareceu todo arrumadinho, enquanto tirava um cochilo.

"Vivendo um momento tão único. Pós cirurgico que é mais delicadinho, repouso absoluto. To aproveitando para amamentar muito o Gabriel. Tem toda a fase inicial no hospital, a pegada do leite.. então, estou vivendo esse momento mesmo. Quero agradecer a cada mensagem. Eu sei o quanto vocês viveram isso comigo", disse ela após filmar o bebê.

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Flávia ainda falou como está sendo a recuperação da cesárea: "Mas já estou super bem em relação ao pós parto, a cirurgia em sia está ótima graças a deus. A dor é chatinha mesmo. A amamentação requer muita paciência né mamãe?"

E completou ao escrever na fotinho de Gabriel: "Seguimos aqui! Mamãe sem dormir, mas muito feliz!"

Tatá Werneck tem compartilhado todos os momentos do nascimento de sua filha, Clara Maria, fruto da relação com Rafael Vitti, nas redes sociais. Apesar de dividir cliques divertido e para lá de fofos dessa fase especial de sua vida, a atriz e humorista não ficou isenta de comentários negativos e acabou perdendo a paciência com um internauta que a chamou de riquinha reclamona por ela ter desabafado sobre as dores que está sentindo no pós-parto.

"Sensação desse pós-operatório da cesariana: eu estava andando, alguém me puxou pelo cabelo, deu 20 tapas na minha cara, me jogou no chão, pisou na minha barriga e um senhor com um arpão enfiado nas costas passou e falou chupa tata. Fora isso, me sinto bem", escreveu ela.

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O seguidor, então, disparou: "Igual qualquer mãe, riquinha reclamona chata pra c****o".

Sem paciência, Tatá se revoltou contra o rapaz e rebateu a ofensa: "Vai tomar no teu c** vai meu amor. Estou expondo a dificuldade justamente pras mulheres verem que não foi só com elas! Para as pessoas verem que as mulheres sofrem. Que tem que valorizar pra c***e o esforço da mulher. Seu imbecil".

Mais tarde, Tatá decidiu fazer mais uma brincadeira com sua filha, reconhecendo toda a exposição que tem feito da recém-nascida na internet: "Chega de exposição. Vocês estão querendo #publis às minhas custas. Quando eu fizer Malhação vou expor toda a verdade pra galera do Vídeo Show nova formação, escreveu na legenda da foto abaixo, em que Clara Maria aparece com a mão diante da câmera".

A humorista, apesar disso, não deixou de publicar fotos da filha na rede social.

Ser mãe, para algumas mulheres, é uma grande realização. No entanto, muitas sentem uma pressão significativa imposta pela sociedade; as pessoas esperam da genitora sacrifícios e que esta exerça a maternidade acima de qualquer coisa. Sufocada, a mulher pode desenvolver alguma enfermidades durante a gestação e até mesmo depressão.

Sangramentos, dores, alteração de sono, entre outras coisas, podem acontecer e muitas mulheres não sabem como reagir a isso. Em entrevista ao LeiaJá, o psiquiatra e professor da Universidade Federal de Pernambuco Amaury Cantilino afirma que, durante a gravidez, a mulher fica com uma hipersensibilidade emocional. Ou seja, tudo passa a repercutir muito efetivamente na vida dessas gestantes.

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“Neste momento, os sentimentos estarão à flor da pele, com bastante intensidade. Diante dessa situação de vulnerabilidade emocional tão grande, quando acontece algum fato muito impactante como o não apoio do parceiro e da família, por exemplo, tudo isso é sentido com muita força e essa percepção da falta de suporte é que pode, sim, desencadear uma depressão durante a gravidez”, pontua Amaury.

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Pesquisas científicas mostram que a fase de maior frequência de transtornos mentais na mulher grávida acontece principalmente no primeiro e no terceiro mês gestacional e, também, nos primeiros 30 dias do pós-parto.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo. As últimas estimativas da OMS mostram que 300 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo, um aumento de mais de 18% entre 2005 e 2015. No entanto, esses dados do último levantamento não trazem um recorte das mulheres grávidas acometidas pela depressão.

O psiquiatra chama a atenção para as alterações hormonais que as mulheres sofrem durante a gestação. Nesse período, há um aumento significativo dos níveis de estrogênio, responsável por conferir as características femininas das mulheres como tamanho dos seios, textura e brilho da pele, além de ser o responsável pelo controle da ovulação e preparo do útero para a reprodução.

Para se ter uma idéia, ao final da gravidez, as mulheres atingem níveis centenas de vezes maiores do que antes da gestação. “Mas eles caem abruptamente também nas primeiras 48 horas do pós parto. As mulheres têm receptores de estrogênio no cérebro, nos neurônios que fazem a regulação da serotonina, (que é encarregado por conduzir os impulsos nervosos), além do Gaba, (conhecido como o neurotransmissor da calma e do relaxamento)”, Detalha Amaury.

O professor explica que, tanto a Serotonina, quanto o Gaba são dois neurotransmissores diretamente implicados na regulação emocional e regulação da ansiedade. “É por isso que em algumas mulheres que, também são mais vulneráveis biologicamente, você junta esses fatores socioambientais, o estresse, podendo ter uma combinação de fatores que podem desembocar em quadros depressivos, ou transtornos ansiosos durante a gravidez e no pós-parto”, aponta o profissional.

As pessoas que estão ao redor da gestante precisam ficarem atentas ao primeiros sinais depressivos / Imagem Pixabay

Durante a gravidez tem um agravante:  “Boa parte das grávidas acaba se sentindo culpada por estar deprimida no período gestacional, porque parte das mulheres gostariam de estar grávida”, confirma Amaury. O psiquiatra relata que muitas gestantes temem serem consideradas mães inadequadas, desnaturadas e, por isso, algumas que sofrem depressão na gravidez escondem dos familiares, do parceiro e dos amigos; tudo por medo de serem julgadas.

O Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro mostra que a prevalência de depressão gestacional é de aproximadamente 15% entre países desenvolvidos e cerca de 22% em países em desenvolvimento. A depressão é associada a fatores como história prévia de transtorno psiquiátrico, características sociodemográficas (baixa renda), estado civil, gravidez não planejada, complicações obstétricas, tabagismo, alcoolismo, eventos estressantes como furto e roubo, por exemplo, e ausência de apoio social, sendo esse último ponto um dos mais cruciais para muitas gestantes.

“O apoio é importante em todas as fases da mulher grávida porque, se ela estiver passando por um quadro depressivo, até para conseguir buscar ajuda ela tem que ter um suporte da família ou do parceiro que devem estimular, se confirmado a depressão, o tratamento”, destaca Amaury Cantilino.

Vale acentuar que a depressão durante a gravidez não só provoca um grande sofrimento para a mulher, como também ao bebê que pode ter essa repercussão para o resto da vida, como diz o psiquiatra. “Já existem estudos mostrando que filhos de mães que tiveram depressão durante a gravidez, têm mais dificuldades afetivas e cognitivas durante toda a vida”.

As grávidas depressivas neste estudo deram à luz dias antes das mães que não estavam acometidas pela doença / Imagem Pixabay

Um estudo realizado com 106 mulheres pelo King's College London aponta que os bebês nascidos de mães que estavam deprimidas durante a gravidez apresentaram comportamento alterado logo após o nascimento, em comparação com as mães saudáveis. Os pesquisadores descobriram que essas mudanças comportamentais e biológicas estão ligadas à inflamação induzida pela depressão e sugerem que isso pode ser um fator pelo qual crianças nascidas de mães com depressão têm um risco maior de depressão quando adultas.

Ainda de acordo com a OMS, nas américas, cerca de 50 milhões de pessoas viviam com depressão em último levantamento, o que equivale a cerca de 5% da população. ao site da Organização Pan-Americana da Saúde, a diretora do órgão Carissa Etienne relata que no âmbito geral "a depressão afeta a todos nós. Não discrimina por idade, raça ou história pessoal. Isso pode prejudicar os relacionamentos, interferir na capacidade das pessoas e diminuir seu senso de autoestima".

O psiquiatra e professor Amaury Cantilino reforça que, “independentemente de chegar num quadro depressivo, os sentimentos todos nós temos e o importante é que se coloque na cabeça dessas mulheres que estão gerando um filho que a partir de agora todos os seus sentimentos vão ser multiplicados por dois e tudo vai ter um impacto afetivo muito maior, e não é porque a pessoa quer, é porque a natureza fez assim”.

Tratamento

É de suma importância que as grávidas que estejam com depressão procurem atendimento psiquiátrico e/ou psicológico. Só esses profissionais é que conseguirão perceber o nível de depressão que a grávida está passando.

Rosilda trabalhou por muitos anos no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), localizado na capital pernambucana / Foto Rafael Bandeira

A psicóloga Rosilda Linhares aponta que o seu trabalho em consonância com o psiquiatra é essencial para que ambos consigam melhorar a situação da gestante acometida pela depressão. “Existem três tipos de depressão: a simples, a moderada e a grave. Quando avaliamos a paciente, começamos a definir como será o tratamento e a analisar como ela está respondendo a todo o processo”, diz Rosilda.

A psicóloga garante que a melhor coisa a se fazer com a mulher que está sofrendo com a depressão é “maternar, dar colo, ouvir e mostrar sempre um lado positivo da gravidez. Sempre dando estímulos para que ela saia do negativo e comece a enxergar as coisas boas pelo qual está passando”.

Rosilda acentua que esse tratamento para a mente da grávida é ideal. “A nossa mente é como uma esponja. Se digo que estou ruim, vou ficar ruim. Mas quando começo a observar minha barriga, a me olhar no espelho sempre positivamente, isso será bom para a minha mente”.

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