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A ex-candidata Vanessa Aparecida Cortes Carazzo de Sousa (União-SC), que também já compôs a ala conservadora da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) como deputada suplente, atualmente vende conteúdo pornográfico em uma plataforma adulta paga. Além de criadora de conteúdo adulto, ela também é servidora penitenciária. Nas eleições de 2018, quando mirou a Alesc, se colocou como temente a Deus, defensora da família e das tradições. Carazzo foi apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), à época deputado federal.

Após um encontro entre Bolsonaro e a ex-candidata, ela passou a adicionar com mais veemência o antipetismo e o bolsonarismo ao seu discurso. Apesar de servidora municipal em Balneário Camboriú, onde reside, Vanessa Carazzo se inscreveu no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como sacerdotisa. Sacerdote ou membro de ordem religiosa”, descreve o registro.

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As redes da conservadora foram recém descobertas, assim como seu pseudônimo na plataforma Privacy. Lá, ela usa o nome “Loirinha safada BC”, sigla para Balneário Camboriú, e cobra R$ 79,90 para o acesso às suas publicações em um plano mensal. O perfil já tem 15 fotos e três vídeos publicados. “Loirinha safada, gostosa, olhos azuis, bunda grande e que gosta muito de uma safadeza. Irei levar sua imaginação às alturas. Fotos bem picantes e vídeos com muito sexo”, escreve a criadora no perfil do Privacy.

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Após a repercussão nas redes e na imprensa, Vanessa Carazzo se pronunciou sobre a chegada de novos usuários em suas redes sociais e disse que tem recebido muitos comentários, bons e ruins. Ela assume abertamente que cria conteúdo adulto e se diz “aberta a críticas”. Também confirma que foi candidata em Santa Catarina e que as informações circulando são verdadeiras.

"Eu não esperava por essas matérias aí que saíram nos sites petistas. Achei que era um amigo meu divulgando as minhas fotos, porque começou a vir seguidores. Eu 'tô' muito surpresa. Quero agradecer aos novos seguidores em minha página, sejam bem-vindo todos vocês. Agora vocês vão saber quem é a Vanessa Carazzo. Na matéria saiu um monte de coisa, mas o que saiu não é mentira. Eu fui candidata a deputada estadual pelo Bolsonaro. Sim, estou com um site no Privacy; não nego”, respondeu a ex-candidata pelos stories, no Instagram.

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB-PE) quer a implementação de um dispositivo de segurança chamado “botão de pânico”, com o objetivo de alertar as autoridades quando pessoas vítimas de violência doméstica estiverem em perigo. O botão estaria associado a um aparelho celular e seria disponibilizado a vítimas sob medida protetiva policial. O grupo beneficiado, em sua maioria, seria composto por mulheres. 

A proposta está prevista na indicação Nº 000395 e também foi transformada em um projeto de lei entregue ao Governo do Estado e secretarias associadas (Segurança e Mulher). No Brasil, o dispositivo funciona com êxito em estados como Paraná e Paraíba e, em Pernambuco, também é utilizado no município de Ipojuca, no Litoral Sul. 

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De acordo com a solicitação da parlamentar, o sistema deve ser desenvolvido por meio de aplicativo para celulares a ser administrado pela Secretaria de Defesa Social, com integração aos órgãos de assistência e aos responsáveis pelo suporte técnico, psicossocial e jurídico para o acolhimento das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.  

“Sabemos que ainda há casos de agressores que, mesmo com a medida protetiva em favor da mulher determinada pela justiça, persistem nas ameaças e perseguições contra suas vítimas. O que aconteceu neste final de semana, em Aldeia, é um exemplo disso. Por isso, acredito que a implantação do sistema do botão do pânico vai funcionar tanto como mais um inibidor para o agressor, quanto proporcionar maior seguridade às mulheres que vivem sob medida protetiva em todo Estado”, explicou Gleide. 

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A posse das deputadas e deputados estaduais eleitos para ocupar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) acontece na quarta-feira (1º), e desde esta terça-feira (31), parlamentares que deixam a cadeira e outros que irão assumir publicaram nas redes sociais o saudosismo e a expectativa para o novo ano legislativo. 

O deputado estadual eleito Lula Cabral (Solidariedade), ocupará o lugar da filha, Fabíola Cabral (Solidariedade), na Alepe. O gabinete 501 de Lula será o mesmo de Fabíola, que foi reorganizado para a ocupação do pai. No Instagram, Fabíola agradeceu a oportunidade e garantiu que “Lula Cabral, sem dúvidas, continuará na luta por todos vocês”. 

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O deputado federal eleito Eriberto Medeiros (PSB) e ex-presidente da Alepe, entregou o broche de deputado a Eriberto Filho (PSB), que também assume o mandato de deputado estadual na quarta-feira (1º). Medeiros ressaltou ter feito as “recomendações” ao filho e não conteve a emoção. “Ser deputado estadual exige uma grande responsabilidade de quem ocupa o cargo. Como pai, a gente se enche de preocupações, mas eu sei que Eriberto Filho, pela sua capacidade, fará um mandato brilhante, avançando muito mais no trabalho que começamos”, publicou. 

Mudando de Casa

Já o deputado estadual eleito Renato Antunes (PL), se despediu da Câmara do Recife, onde foi vereador por dois mandatos. “Aqui travamos batalhas, mas também fizemos amigos. Hoje foi especial, meu último dia como vereador da minha cidade”. 

Também “atravessando a rua” e saindo da Câmara à Alepe, a deputada estadual eleita Dani Portela (PSOL), convida a população para uma posse popular, que vai ocorrer na Rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambucano, às 17h, após a posse oficial na Alepe. Nós só ocupamos essa cadeira no legislativo porque o povo nos colocou lá. Mulheres como nós não ocupam esses lugares comumente. Essa é uma lógica que nós rompemos e é por isso que achamos importante comemorar essa alegria que é coletiva”, afirma Portela. 

A deputada estadual Rosa Amorim (PT), que estreará a carreira na vida pública, também chama a população para o movimento, que será aberto ao público com atrações musicais. "Para gente que tem a vida nos movimentos populares, celebrar nossos feitos são momentos muito importantes. E nada mais simbólico do que festejar a nossa chegada na Alepe  com quem de fato devemos festejar, o povo, na rua. Vai ser uma brilhante festa". 

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As primeiras deputadas negras eleitas no Rio Grande do Sul, Laura Sito (PT) e Bruna Rodrigues (PCdoB), e o primeiro deputado estadual negro eleito Matheus Gomes (PT), aproveitaram a cerimônia de diplomação para protestar contra trecho do hino do Estado considerado racista. Durante a entoação do hino gaúcho, Laura, Bruna e Matheus sentaram e se recusaram a cantar o trecho que fala que "povo que não tem virtude acaba por ser escravo". 

A deputada eleita e vereadora afirmou, ao Uol, que o verso "dialoga com uma ideia que justifica a desumanização das pessoas escravizadas no Brasil", e lamentou que o Estado ainda mantém a estrofe no hino. "Manter a estrofe é, de fato, não ter a sensibilidade de ter um hino que possa representar o conjunto da sociedade gaúcha, que também é composta pelos povos negros, que descente de pessoas que foram escravizadas no Estado e no País. Nós fazemos parte da história do nosso Estado com suor e sangue", salientou. 

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"Não é estranho que hoje, com o avanço do debate racial que nós temos na sociedade, nós também possamos fazer alteração no nosso hino, que tem uma melodia tão bonita, para que ele possa, de fato, representar a totalidade do povo gaúcho", pontuou Sito. 

Por sua vez, o deputado eleito e vereador Matheus Gomes, publicou no Twitter que "pessoas brancas que se dizem antirracistas devem agir: não vai ter mudança no hino do RS enquanto só a Bancada Negra protestar". "Quando me formei, quase 50 estudantes brancos ficaram sentados. Meses depois, o hino parou de tocar na UFRGS. Quais deputados brancos farão o mesmo?", questionou. 

Já a vereadora Bruna Rodrigues salientou que "aqui tem resistência contra as tradições que perpetuam o racismo sim". 

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A deputada estadual Janaína Paschoal (PTRB-SP) voltou a “desagradar” bolsonaristas nas redes sociais, ao comentar novamente a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) diante dos atos antidemocráticos em frente a quartéis de todo o país. Em uma nova publicação, a legisladora chamou os apoiadores do mandatário de “coitados”, se referindo aos manifestantes remanescentes nos protestos.

Como exemplo, Paschoal citou a renovação da concessão da TV Globo, emissora que foi alvo constante de críticas e ataques pessoais do chefe do Executivo. Além de considerar a imprensa imparcial e uma oposição ao seu governo, Bolsonaro também acredita que a maior rede do país investe na dissolução dos conceitos de família e moral.

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Ainda assim, a rede obteve os critérios necessários para seguir promovendo o seu conteúdo. Janaína Paschoal escreveu que esse foi apenas mais um exemplo de por que os discursos do presidente são retóricos e as demandas dos bolsonaristas não serão atendidas, pois “nada vai acontecer”. A parlamentar, que ganhou popularidade através da aliança com o presidente derrotado nas urnas, tem sido consistente ao alegar omissão do Governo Federal.

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Na última sexta-feira (16), Janaína também disse sabe que está “desagradando” os apoiadores, mas que os bolsonaristas devem começar a aceitar a realidade e parar de esperar que alguma coisa aconteça diante do resultado das eleições deste ano, que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente do país a partir de 1º de janeiro de 2023. 

Candidato do PTB para disputar uma vaga de deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PL), registrou sua candidatura sem declarar um apartamento localizado na Taquara, zona oeste do Rio.

Segundo documentos obtidos pelo UOL, o imóvel foi comprado pelo ex-assessor em novembro de 2018 pelo valor de R$ 356 mil. Ele mora no local atualmente com sua família e também cumpriu sua prisão domiciliar. 

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O apartamento foi financiado por Queiroz junto com a Caixa Econômica Federal, mas na certidão não ficou descrito como ele pagou os R$ 71,3 mil de entrada para a construtora Novo Engenho, de quem adquiriu o imóvel.

O ex-policial é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como operador do esquema de rachadinha no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj). Ele chegou a ser denunciado e preso por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, mas conseguiu a anulação da denúncia após o Supremo Tribunal de Justiça anular os dados financeiros. As investigações do esquema de rachadinhas estão sendo refeitas pelo Ministério Público.

Após estrear na última disputa pela Prefeitura do Recife, a delegada Patrícia (PSDB) confirmou, na sexta-feira (8), que vai brigar por uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em 2022. A pré-campanha como deputada estadual foi lançada com o apoio de figuras políticas e apoiadores em uma casa de recepções em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

"Eu escolhi servir ao povo de Pernambuco. O melhor instrumento para melhorar a vida de uma sociedade é a política feita com amor, honestidade, transparência e vontade de trabalhar, e eu tenho certeza que este ano será histórico, a gente vai renovar a Assembleia Legislativa", afirmou a pré-candidata.  

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Além da presença de quadros de destaque do seu novo partido, como a pré-candidata ao Governo, Raquel Lyra (PSDB) e o ex-senador Armando Monteiro Neto (PSDB), o lançamento da pré-campanha de Patrícia atraiu lideranças do Cidadania, entre elas o presidente estadual, João Freire, a deputada estadual, Priscila Krause (Cidadania) e o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania).

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB-PE) apresentou, nesta quinta-feira (26), o Projeto de Lei Nº 3369/2022, que cria a Política de Prevenção à Depressão Pós-parto para Mulheres Gestantes, Parturientes e Puérperas. O PL foi apresentado na Semana Estadual de Prevenção e Combate à Depressão Pós-parto, que é celebrada até o próximo dia 29 de maio.

O objetivo da proposta é conscientizar sobre o cuidado com a saúde mental das mulheres durante o pré e pós-parto e o puerpério, marcados por intensa vulnerabilidade emocional. Segundo o texto da medida, toda e qualquer gestante deve ter direito ao acompanhamento terapêutico desde o início do pré-natal, como também após o parto e durante o puerpério. Aquelas mulheres identificadas com sintomas depressivos devem ter encaminhamento imediato e prioritário para tratamento psicológico e psiquiátrico.

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“A sociedade costuma silenciar o sofrimento das mães e romantizar a maternidade. Precisamos romper esse tabu e encararmos de frente as necessidades e urgências que envolvem a saúde mental das mulheres”, explica a deputada.

A depressão pós-parto é um transtorno de saúde mental que pode ser identificado através de diversos sinais como insônia, perda de apetite, taquicardia, irritabilidade intensa e dificuldade no desenvolvimento de vínculos com o recém-nascido. Os sintomas podem persistir durante os dois primeiros anos de vida da criança.

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz, a depressão pós-parto atinge até 25% das mães em todo País, ou seja, uma a cada quatro mães desenvolve o problema.

Ao votar favorável à cassação do mandato do deputado estadual Arthur do Val (União Brasil), mais conhecido como Mamãe Falei, em processo por quebra de decoro parlamentar por áudios vazados sendo machista e misógino com mulheres ucranianas, a deputada estadual Erica Malunguinho (PSOL) pontuou que o caso relata uma violência simbólica contra as mulheres. 

“Isso é uma construção histórica baseada numa lógica de poder, no qual as mulheres são sempre o lado mais frágil da corda. Isso, o que parece muito bobo, papo de homem, demonstra o exercício de poder e é necessário que a gente estanque e corte o mal pela raiz”, afirmou a deputada. 

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Malunguinho destacou a relativização do processo por parte da população e pela defesa de Arthur do Val. “O meu posicionamento não é nenhum tipo de afeto ou desafeto, porque eu nunca nutri nenhum tipo de sentimento pelo deputado Arthur do Val. Diante disso, quero afirmar que essa violência que aconteceu a partir da fala de Arthur do Val, por mais que muita gente tente relativizar o processo dizendo que ele teve um ato falho e que não era passível de cassação, é como se a gente estivesse fingindo e colocando para debaixo do tapete algo muito maior”. 

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Com relação ao conteúdo do áudio vazado, tendo uma das partes que o deputado afirma que as ucranianas “são fáceis porque são pobres”, Erica ressalta a violência estrutural. “Não estou falando apenas dessa fala pontual, estou falando de uma história de violência, estrutura e lógica de poder do homem. Isso, uma ‘fala banal’ é o que gera estupro e feminicídio, ou vocês acham que a pessoa acorda e fala ‘vou matar a minha mulher hoje’?”, questionou.

A deputada comentou da vez que sofreu LGBTQIA+fobia na Alesp, assim que tomou posse, e ressaltou que a “política brasileira não pode mais ser palco para violência”. “Lembro da vez que [o deputado] Douglas Garcia, assim que entrei nesta Casa, falou no microfone que tiraria uma mulher trans e travesti às tapas do banheiro e chamaria a polícia. Eu não estou falando isso para te lembrar [direcionada ao deputado] que não vou esquecer, mas para dizer que não estou aqui por palanque político. Tenho vergonha e fico triste com o que está acontecendo. Todas as pessoas não devem superar a razão de que há um problema histórico estrutural dentro desta instituição e que precisa ser tratado com o rigor cabível a este lugar. A política brasileira não pode mais ser palco para a violência”. 

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A delegada Patrícia Domingos oficializou sua chegada ao PSDB em um evento realizado neste sábado (26) na sede pernambucana do partido, que fica no Derby, região central do Recife. A chefe de Polícia Civil já havia manifestado, em setembro do ano passado, o seu interesse em mudar de aposta e seguir para o Poder Legislativo, mas não confirmou, à época, o convite e nem a esfera política da futura candidatura. Com a filiação, no entanto, Domingos acaba de confirmar que irá disputar um assento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

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A servidora, que é nova na política, e se considera uma “outsider” com aposta na ética e que se opõe ao projeto “personalista” que atualmente gere Pernambuco. “A gente vê na política o melhor dos instrumentos da transformação social, seja no Executivo ou no Legislativo, o político em si tem a oportunidade de mudar a vida das pessoas. Eu acredito muito nessa renovação da política e que as pessoas, os outsiders da política, pessoas bem intencionadas, que querem fazer política com seriedade e com coragem, precisam ocupar os espaços. Porque se a gente não ocupar os espaços, eles sempre serão ocupados por políticos que têm projetos pessoais cuja prioridade não é a população”, declarou a pré-candidata ao LeiaJá.

Chegada ao Podemos em fevereiro de 2020, Domingos passou aproximadamente dois anos junto no seu primeiro partido, que lhe ofereceu uma campanha junto ao deputado federal Ricardo Teobaldo. A delegada se desfiliou da sigla há menos de duas semanas, para seguir junto ao PSDB.

“Eu acredito muito no projeto de Raquel Lyra. O projeto dela é de propor reais mudanças pro estado de Pernambuco, gerar melhorias no serviço público, e tratar o dinheiro público com respeito. Priorizando a transformação da vida das pessoas. Não é um projeto personalista. Entrei também para fazer parte de uma chapa que tem uma forte presença feminina. Acredito não só que as mulheres precisam ocupar esse espaço na política. A mulher traz um olhar de sensibilidade”, continuou a servidora ao justificar a escolha da nova Casa.

Patrícia Domingos foi a candidata do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Recife, nas últimas eleições, ocorridas em 2020. A delegada ficou em quarto lugar no primeiro turno, atrás de João Campos (PSB), hoje prefeito, com 29,17%; Marília Arraes (PT), com 27,95%; e Mendonça Filho (DEM), com 25,11%. Domingos angariou 112.296 votos ou 14,06%. Do pódio, ela era a única recém-chegada à política e disputava sua primeira eleição.

Quando perguntada pela reportagem sobre as lições deixadas pela primeira experiência, a tucana afirmou que passou a confiar mais no próprio projeto. “A gente conseguiu provar na prática que é possível fazer a boa política, de forma correta e honesta, com poucos recursos, mas muita força de vontade. Conseguimos para nossa campanha um grupo de pessoas que se uniram e se voluntariaram, não eram simplesmente eleitores, mas pessoas que eram multiplicadoras das nossas ideias. Conseguir numa primeira eleição aproximadamente 113 mil votos ideológicos, orgânicos, de pessoas que levantaram a sua bandeira por realmente acreditaram, é o que me move, hoje, a entrar na política”, completou.

Reunião de tucanos

O evento de filiação de Patrícia Domingos também acolheu duas novas figuras no partido: o professor e pesquisador Kenys Bonatti, indicação de Raquel Lyra para o “eixo acadêmico” da legenda; e a agora pré-candidata a deputada federal Ianny Carvalho, sertaneja de Mirandiba e filha do ex-prefeito do município, João Batista.

Também estiveram presentes os tucanos Armando Monteiro, ex-senador; a deputada estadual Priscila Krause; o vereador Alcides Cardoso; Dona Graça, prefeita de Catende; e a professora Elcione, prefeita de Igarassu.

A delegada Patrícia Domingos se filia, neste sábado (26), ao PSDB Pernambuco, para concorrer às eleições para deputada estadual. O ato de filiação ocorrerá a partir das 9h, na sede do PSDB, no bairro do Derby, na área central do Recife.

Patrícia Domingos é delegada de polícia há 13 anos e também atua como ativista no combate à corrupção. Nas eleições de 2020, foi candidata a prefeita do Recife e recebeu mais de 112 mil votos. “Acredito que a política quando é feita com coragem, dedicação e transparência contribui para melhorar a vida dos pernambucanos”, disse Patrícia. 

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Na ocasião, também se filia ao PSDB, a liderança de Mirandiba, município do Sertão Central, Ianny Carvalho.

A deputada bolsonarista de Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PSL), está sendo processada por Chico Buarque, Gilberto Gil, Djavan e os familiares de Augusto Boal (1931-2009) e Mário Lago (1911-2002). Ela estaria usando, sem autorização, as músicas destes artistas em um curso antifeminista.

O Facebook e o Google também estão sendo processados. O advogado João Tancredo revelou ao O Globo que "a mentira é a base de todas as ações, assumindo que o bolsonarismo chama a guerra cultural. Dessa forma, mentiram para conseguir um autor de uso das obras num conteúdo antifeminista e o vezam o interesse comercial. Nada disso foi autorizado. O judiciário precisa dar uma resposta dura", disse.

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A ação conjunta pede que o Judiciário determine a retirada imediata dos materiais publicados com as músicas dos artistas e que cada um receba R$ 50 mil de indenização.

Por meio de sua conta no Instagram, a deputada aproveitou a repercussão do caso para tentar vender o seu curso. "Os artistas de esquerda estão tentando nos processar pela nossa aula espetáculo, então pode ser que você não consiga mais acessar e assistir essa aula nos próximos dias. Então corre, clica no link e assista a nossa aula espetáculo", falou.

A deputada estadual Isa Penna (PSOL-SP) revelou que, em um ataque direcionado a ela, sua família teve o endereço residencial vazado na internet, como forma de intimidação. A parlamentar é alvo de ameaças de morte e de estupro há alguns meses e vive uma rotina de medo, acompanhada por autoridades policiais. Em novo boletim de ocorrência, feito no último dia 1º, registrou ameaças recebidas na semana passada. Para sua segurança, a agenda pública da deputada será suspensa, com algumas atividades realizadas sob sigilo. A informação é da Folha de S. Paulo. 

As ameaças foram comunicadas ao Conselho Nacional de Direitos Humanos. O gabinete de Isa Penna ainda entrou com um pedido de proteção parlamentar na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e tem adotado medidas de segurança recomendadas pela ONG Terra de Direitos, especializada em atendimento e assistência a defensores de direitos humanos.  

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Esses ataques têm como origem fóruns on-line que sobrevivem de conteúdo misógino e criminoso, além de estarem associados à extrema direita. Penna, além de socialista, é ativista por causas de minorias que geralmente se chocam com os interesses do espectro político oposto. 

"Evidências indicam que, possivelmente, o agressor tem contato com grupos extremistas que participam de fóruns misóginos criminosos na internet", afirma, em nota, o mandato de Penna. Segundo a defesa de Penna, o remetente é o mesmo usado para fazer ameaças racistas contra o ator e atual participante do Big Brother Brasil, Douglas Silva. Desde então, os advogados de Penna e Silva estão em contato para apurar se há outras evidências em comum. 

Nas redes sociais, Isa Penna relatou que está se acostumando com a situação e que já encara as ameaças com frieza. "A gente vai até se desumanizando um pouco. Mas sempre deixo muito claro que não tem nenhuma menina inocente aqui e que não saiba fazer política", afirmou na semana passada. 

"Ser mulher no Brasil é perigoso. Inclusive, eu me preparo para esse tipo de momento. Fica uma sensação ruim, e me concentro nos protocolos de segurança para não ser pega desprevenida", completou. 

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Referência no combate à violência contra a mulher em Pernambuco, a deputada estadual e delegada de polícia Gleide Ângelo (PSB) se manifestou publicamente, nesta quinta-feira (9), sobre as denúncias de agressão e ameaças protocoladas contra o ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico. O agora afastado chefe da pasta foi indiciado pela Polícia Civil em um inquérito que pode tratar de até cinco crimes, nos quais a vítima é a ex-esposa do indiciado, a economista Maria Eduarda Marques de Carvalho. Para a delegada, “não deve haver condescendência com qualquer tipo de violência praticada, independente de quem seja o autor dos fatos, o cargo ocupado ou a sua condição socioeconômica”.  

Ângelo também afirma que ela e sua equipe estarão acompanhando o processo junto ao Ministério Público do Estado (MPPE) e ao Judiciário.

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“Estamos todos aguardando o pronunciamento oficial da PC para informar à sociedade qual foi o desfecho desse inquérito. Também estaremos no MPPE e no Judiciário acompanhando todo o procedimento que será também feito por essas duas instituições. Eu reafirmo com vocês, em Pernambuco, violência contra a mulher é tolerância zero, independente de quem seja o autor do crime”. 

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O inquérito policial foi concluído nesta quinta-feira (9) e encaminhado ao MPPE, mas o resultado da apuração ainda não foi divulgado em virtude dos parâmetros legais. Os autos estão sendo analisados pela 7ª Promotoria de Justiça Criminal do Paulista, de acordo com o MPPE. 

“Como mulher pernambucana, como delegada de polícia e como deputada estadual, aguardo um posicionamento das instituições de justiça (Ministério Público e Poder Judiciário) quanto às denúncias feitas pela vítima e agora, com o indiciamento apresentado contra o ex-secretário pela Polícia Civil de Pernambuco. Em Pernambuco, a violência contra mulher tem que ser tolerância zero”, concluiu a parlamentar em sua publicação. 

Pedro Eurico pode ter sido indiciado por cinco diferentes crimes previstos no Código Penal Brasileiro (CPB). São eles o de perseguição e ameaça à integridade física ou psicológica (174 A); dano emocional à mulher (147 B); lesão corporal em caso de violência doméstica (129 parágrafo 9); estupro consumado e estupro tentado (213 e 213 com 14.2).  

Além disso, segundo os defensores, ele responde pelo artigo 24 da Lei Maria da Penha, ou seja, descumprimento de medidas protetivas de urgência. A informação é do G1, com base em declaração da defesa de Maria Eduarda, mas a Polícia Civil ainda não confirmou as acusações. 

A denúncia 

Maria Eduarda Marques de Carvalho tornou sua denúncia pública em entrevista concedida ao G1 e veiculada nessa terça-feira (7). A vítima relatou que cerca de 10 boletins de ocorrência foram registrados desde que seu relacionamento com Pedro Eurico começou, nos anos 2000. Em mais de duas décadas, o matrimônio foi marcado por episódios de agressões físicas e psicológicas. Desde novembro, segundo a economista, as ameaças de morte e tortura psicológica se agravaram e ela decidiu ir à mídia por temer a própria morte. O boletim mais recente foi registrado no último mês. 

 “Eu não tinha mais condições de continuar vivendo do jeito que eu estava vivendo, sendo ameaçada, sendo perseguida. Então, eu achei que estava muito próxima da morte. Por conta disso, eu resolvi falar para que não apareça depois apenas a notícia: ela morreu. Eu gostaria apenas de viver. Muita vontade de viver ainda”, declarou. 

A mulher alegou, ainda, que Pedro Eurico vinha fazendo mais ameaças nos últimos tempos, com insinuações sobre o que poderia fazer com ela. “[Ele] me acordava de madrugada dizendo que eu saísse de casa naquela hora porque ele tinha acabado de sonhar que me matava. Outro dia, ele dizia que ia acontecer um acidente, ia aparecer um acidente e ninguém ia desconfiar que era ele que tinha mandado fazer alguma coisa”, afirmou. 

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) afirmou, por meio de sua conta no Twitter, que o governador Paulo Câmara (PSB) precisa afastar do cargo de secretário o chefe de Gabinete de Projetos Estratégicos do Governo de Pernambuco, Renato Xavier Thiebaut, alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (15).

Segundo Krause, "manter como está é concordar com os ilícitos” apurados pelo órgão policial. “É a segunda vez que a secretaria, que cuida dos projetos estratégicos do governo do PSB, é alvo da PF. Na primeira, Paulo Câmara nada fez. Secretário muito influente na cúpula do governo recebia, segundo a PF, vantagens de grandes fornecedores do Estado”, completou.

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A deputada lembra que a operação de hoje é a continuidade da Operação Articulata, deflagrada em dezembro de 2020, que por sua vez foi originada da Operação Casa de Papel, uma das sete investigações instauradas no âmbito da Prefeitura do Recife em decorrência de investigações nos gastos Covid-19. A parlamentar lembrou que a gestão estadual “vai seguindo a mesma linha da gestão do PSB no Recife, elevando a corrupção ao pedestal de símbolo e marca”.

Priscila Krause salienta que, conforme apurações da Polícia Federal, parte dos fornecedores que teriam garantido vantagens ao secretário estadual - como a sua moradia no Recife - também são investigados por comandarem, através de laranjas, empresas que venderam, via dispensa de licitação, materiais superfaturados e superdimensionados para a administração do ex-prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) durante a pandemia.

A PF pediu a prisão preventiva do secretário, monitoramento eletrônico, afastamento cautelar de função pública e sequestro dos imóveis apontados na investigação, mas os pedidos foram negados pela Justiça.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) solicitou, na tarde desta quinta-feira (30), que o governador Paulo Câmara (PSB) isente das bandeiras tarifárias da energia elétrica a cobrança do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Krause detalha que a cada 100 kWh, a bandeira de escassez hídrica instituída pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aumenta a conta de luz em R$ 14,20. Sobre esse valor, o governo estadual arrecada o ICMS de 25%, ou seja, R$ 3,55. No total, o consumidor termina pagando R$ 17,75 a cada 100 kWh consumidos.

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“Acaba que o governo estadual termina sendo sócio do aumento da energia elétrica, pois quanto mais se aumenta mais se arrecada ICMS. A nossa proposta visa que o governo de Pernambuco dê a sua contribuição para desafogar o orçamento das famílias e empresas pernambucanas, já tão castigadas pela altíssima carga tributária estadual”, explicou a deputada.

No ofício enviado ao governador, a parlamentar também solicita apresentação de estudo técnico da Secretaria da Fazenda apontando o detalhamento dos impactos estimados desta medida até o primeiro semestre de 2022. Na avaliação preliminar do gabinete de Priscila Krause, o impacto não passaria de R$ 20 milhões/mês.

A deputada estadual Clarissa Tércio (PSC) publicou um vídeo, nessa segunda-feira (17), em sua página no Instagram, denunciando a Escola Estadual Professor Nelson Chaves, localizada no bairro de Tabatinga, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. Sem máscara, a parlamentar apontava um cartaz, pendurado na entrada da instituição para receber os alunos, escrito “Bem vindes”. O uso da letra ‘e’, em lugar da norma padrão da língua portuguesa ‘Bem-vindos’, foi a razão da manifestação da parlamentar. A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, por sua vez, criticou a atitude da parlamentar, chamando a ação de "arbitrária".

No vídeo, a deputada argumenta que a linguagem utilizada “não é português”, e que “isso é só a ponta do iceberg". "Talvez você questione ‘mas é só uma pequena mudança em uma letra’, sabe o que isso significa? Significa que seus filhos estão sendo doutrinados lá dentro, na sala de aula”, acrescentou.

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Clarissa Tércio diz ainda no vídeo que procurou o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) para denunciar a escola. “Procurei a diretora responsável, conversei com ela, disse que está sendo denunciada ao MPPE e também a SEE-PE. Nós estaremos nas ruas lutando incansavelmente para que aqui em Pernambuco essa linguagem neutra, e esse tipo de lixo ideológico não avance. Isso é querer plantar confusão na cabeça das nossas crianças e adolescentes”, declarou a deputada.

Procurado pelo LeiaJá, o MPPE afirmou em nota que a 3ª Promotoria de Justiça Cível de Camaragibe tomou conhecimento dos fatos e irá analisar. Em nota, a SEE publicou o seguinte posicionamento: "A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) esclarece que até o momento não recebeu nenhuma notificação oficial ou denúncia do Ministério Público de Pernambuco acerca do caso. Sobre o vídeo em questão, gravado na Escola Estadual Professor Nelson Chaves, em Camaragibe, a SEE enfatiza que repudia todo e qualquer ato de discriminação, preza pela liberdade de cada indivíduo e reafirma o compromisso com a formação cidadã, ética, inclusiva e plural. Relações de Gênero é um dos temas transversais e integradores do Currículo de Pernambuco, documento que norteia a educação básica das escolas no Estado. A postura arbitrária da deputada, que não procurou em momento algum dialogar com a Secretaria de Educação, não condiz com o ambiente escolar que preza pelo respeito às diferenças e promoção da cidadania".

Visando as eleições de 2022, a deputada estadual Priscila Krause (DEM) defende a unidade da oposição em Pernambuco e cita os nomes de Raquel Lyra (PSDB), Anderson Ferreira (PL) e Miguel Coelho (MDB), prefeitos de Caruaru, Jaboatão e Petronina, respectivamente, como viáveis para ocupar o lugar do governador Paulo Câmara (PSB).

Priscila critica a falta de ações e diretrizes do Governo de Pernambuco para a retomada econômica em 2021. 

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"É um ano muito desafiador, vai precisar de ousadia, criatividade e competência. E o que a gente tem aqui em Pernambuco é governador acanhado, não é ousado e usa caminhos tradicionais: aumento de impostos e inchaço da máquina. Então, infelizmente, eu deslumbro um ano difícil”, complementou.

Prefeitura do Recife

Além disso, a deputada - que disputou a vaga de vice-prefeita na chapa de Mendonça Filho (DEM), na última corrida eleitoral, aponta que a gestão de João Campos (PSB) manteve nos postos administrativos da Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) os mesmos servidores da gestão de Geraldo Júlio (PSB).

A Sesau foi alvo de investigações da Polícia Federal por indícios de irregularidades em compras e contratações para o enfrentamento à pandemia. "De fato, é uma gestão de continuidade: continua a mesma equipe que provocou sete operações da Polícia Federal”, pontua.

A deputada estadual Clarissa de Tércio (PSC), que é evangélica, não aprovou a legalização do aborto na Argentina. "Nem dá para acreditar nessa celebração pela morte de bebês inocentes", afirmou a parlamentar.

A publicação de Clarissa foi feita nesta quinta-feira (31), por meio de sua conta no Instagram. Os seus seguidores também comentaram a publicação desaprovando a legalizaçação. "Impedir o desenvolvimento de uma vida em qualquer faze constitui crime e pecado contra as ordenanças divinas", comentou um seguidor. "Precisamos trabalhar com o nosso povo para que isso não aconteça aqui", escreveu uma outra seguidora da deputada. 

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A legalização do aborto, aprovada nessa quarta-feira (30), é um projeto do presidente de centro-esquerda Alberto Fernández, que já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados em 11 de dezembro e nesta quarta-feira recebeu os votos favoráveis de 38 senadores, 29 votos contrários e uma abstenção.

"Se converte em lei e segue para o Poder Executivo", anunciou a presidente do Senado e vice-presidente do país, Cristina Kirchner. O projeto permite a interrupção da gravidez até a 14ª semana de gestação.

O erro que aconteceu no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda reverbera no mundo político. Para a deputada Teresa Leitão (PT), o governo não teve capacidade para gerir um exame que já encontrou pronto. “Qual foi a posição desse governo? Primeiro desconhecer os problemas do Enem, depois não reconheceu que precisava agir, e depois foi dizer que era sabotagem - não sei se sabotagem com s ou ç”, explana Leitão, que também é pedagoga.

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Iniciando as atividades parlamentares nesta segunda-feira (3), a deputada aponta que a educação vai ser uma pauta forte nesse novo ano de mandato. Num mesmo momento em que o educador Paulo Freire é desacreditado pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e até pelo ministro da Educação Abraham Weintraub, que já deram várias declarações contra o patrono da educação no Brasil, a Câmara dos deputados de Pernambuco aprovou um projeto de resolução, de autoria de Teresa Leitão, que irá comemorar o centenário de nascimento de Paulo Freire, a partir de setembro.

Em entrevista ao LeiaJá, a deputada aproveitou para apontar que a concepção de educação do atual governo brasileiro é de profunda ignorância da importância que Paulo Freire tem na educação no mundo. “Paulo Freire é um dos autores brasileiros mais lidos e mais estudados no mundo. Desconhecer a contribuição dele é um sinal de tremenda ignorância, mas também é uma posição ideológica”, afirma Leitão.

Para a deputada, por mais que o governo negue a ideologia, ele pratica posições ideológicas, ”sobretudo em relação à educação e a cultura”, ratifica Teresa.

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