Tópicos | Botão do pânico

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB-PE) quer a implementação de um dispositivo de segurança chamado “botão de pânico”, com o objetivo de alertar as autoridades quando pessoas vítimas de violência doméstica estiverem em perigo. O botão estaria associado a um aparelho celular e seria disponibilizado a vítimas sob medida protetiva policial. O grupo beneficiado, em sua maioria, seria composto por mulheres. 

A proposta está prevista na indicação Nº 000395 e também foi transformada em um projeto de lei entregue ao Governo do Estado e secretarias associadas (Segurança e Mulher). No Brasil, o dispositivo funciona com êxito em estados como Paraná e Paraíba e, em Pernambuco, também é utilizado no município de Ipojuca, no Litoral Sul. 

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De acordo com a solicitação da parlamentar, o sistema deve ser desenvolvido por meio de aplicativo para celulares a ser administrado pela Secretaria de Defesa Social, com integração aos órgãos de assistência e aos responsáveis pelo suporte técnico, psicossocial e jurídico para o acolhimento das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.  

“Sabemos que ainda há casos de agressores que, mesmo com a medida protetiva em favor da mulher determinada pela justiça, persistem nas ameaças e perseguições contra suas vítimas. O que aconteceu neste final de semana, em Aldeia, é um exemplo disso. Por isso, acredito que a implantação do sistema do botão do pânico vai funcionar tanto como mais um inibidor para o agressor, quanto proporcionar maior seguridade às mulheres que vivem sob medida protetiva em todo Estado”, explicou Gleide. 

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Tanto o motorista quanto o passageiro dos carros da Uber terão um dispositivo no próprio aplicativo que os colocará rapidamente em linha direta com a Polícia Militar do Rio de Janeiro. O objetivo do recurso, que já está disponível em 1,2 mil cidades nos Estados Unidos e em 29 Estados do México, é coibir assaltos e atos de violência em geral no meio de transporte.

O contrato entre a Uber e a corporação foi assinado na última quarta-feira (27). O dispositivo entra em operação, inicialmente, de forma experimental, apenas na Baixada Fluminense.

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Em tempos de pandemia do coronavírus, a Covid-19 não é o único risco que a sociedade precisa enfrentar. Com o isolamento social, muitas mulheres, potenciais vítimas de violência doméstica, se vêem confinadas com seu possível agressor, aumentando as chances e os índices de crimes como esse. As campanhas  que estimulam a denúncia estão se multiplicando na internet, assim como ações voltadas para esse fim. O aplicativo da loja Magazine Luiza, disponibilizou uma seção na qual as vítimas podem pedir ajuda, de maneira discreta, através de sua assistente virtual, Lu. 

A iniciativa buscou uma alternativa para que a vítima possa denunciar seu agressor sem que esse o perceba. Basta entrar no aplicativo da loja, simulando uma compra de algum item, e acionar um botão específico que reporta a violência, chamado de botão do pânico. Nas redes sociais, a assistente virtual do app, Lu,  aparece compartilhando a informação usando a hashtag #EuMetoaColherSim.

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A estratégia, na verdade, não é exatamente uma novidade. A função começou a ser usada no aplicativo no ano de 2019 e agora, com a pandemia, voltou à ativa. Desde o início do isolamento social por conta do coronavírus, o número de denúncias através do app da varejista aumentou em 400%.

Os transportes coletivos públicos de Pernambuco podem ganhar um 'botão do pânico', conforme projeto de lei protocolado pelo deputado estadual João Paulo Costa (Avante). O objetivo do dispositivo é acionar as autoridades em casos como roubo, violência e assédio contra a mulher.

O botão do pânico deverá ser instalado em local de fácil acesso ao motorista e ao cobrador. Com o acionamento do botão, a palavra "PERIGO" será exibida no letreiro do ônibus e um alerta chegará para a central da empresa, que deverá tomar as providências cabíveis para comunicar a Polícia Militar.

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Segundo a proposta, cada veículo deverá ter um cartaz informando sobre o botão. Caso o projeto seja aprovado, a medida passará a valer após 120 dias. "É de suma importância que o aparato de segurança esteja presente no transporte coletivo, pois é uma forma de garantir maior tranquilidade aos funcionários e usuários, além de inibir ações criminosas", assinalou o deputado.

O Botão do Pânico de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi acionado pela primeira vez menos de um mês após ser lançado. O caso aconteceu na última quarta-feira (14), quando o dispositivo foi acionado por duas mulheres, a ex-companheira e a filha de um potencial agressor.

A identidade das mulheres será mantida em sigilo por determinação judicial. O potencial agressor é um policial militar que estava descumprindo a medida protetiva de 200 metros expedida pela Justiça. A prefeitura do município acredita que a tecnologia evitou uma nova agressão, visto que o policial já chegou a agredir uma outra filha, que não se encontrava no local.

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Foram ao local a Patrulha Municipal Maria da Penha (PMMP) e uma guarnição da Polícia Militar. Ao chegarem ao endereço, entretanto, o agressor já havia fugido do local, evitando que fosse feito o flagrante. A ex-companheira e a filha do policial foram encaminhadas à 6ª Delegacia Seccional de Polícia, no bairro de Prazeres, para o registro do Boletim de Ocorrência (BO).

O Botão do Pânico foi lançado em agosto durante as comemorações dos dez anos da Lei 11.340 – Lei Maria da Penha. A bateria do aparelho foi projetada para durar o dia todo, podendo ser recarregada em tempo médio de 2 a 3 horas. Cerca de três segundos após acionado, o sistema disparada um alarme na central de monitoramento da prefeitura e nos smartphones das viaturas da Patrulha Municipal Maria da Penha, transmitindo a localização da vítima. O aparelho também começa a gravar o áudio ao redor e, através do aplicativo, também é possível acionar para que tire fotos. Nenhum som é emitido e apenas uma vibração indicia para a vítima que o pedido de socorro foi feito com sucesso.

Jaboatão é o único município do Nordeste a dispor do equipamento para mulheres com medidas protetivas expedidas pela Justiça. Em fase de teste, a tecnologia foi entregue a dez mulheres. Em Vitória-ES, onde foi criado, 55% das ativações do aparelho resultaram em prisão em flagrante do agressor. No município pernambucano, foram solicitados inicialmente 50 botões, mas o contrato prevê a possibilidade de aquisição de novos equipamentos. 

Na próxima sexta-feira (26), o município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), lançará o Botão do Pânico, para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar. Através do botão, as mulheres que se sentirem ameaçadas poderão acionar imediatamente a Patrulha Municipal Maria da Penha (PMMP).

O dispositivo vai começar de forma piloto através de um convênio com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) com a disponibilização de 10 botões para mulheres com medidas protetivas expedidas. “Estamos com capacidade para trabalhar com 50 botões. De início, iremos disponibilizar 10 para esta fase”, explicou a secretária Executiva da Mulher de Jaboatão, Ana Selma dos Santos.

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Além de emitir um sinal sonoro para o monitoramento da PMMP, o botão também capta o áudio do ambiente no momento em que é acionado. “Todo o áudio é captado e poderá ser feito o download, apenas pela juíza da Vara de Violência Doméstica e Familiar da Mulher, e esse arquivo poderá ser utilizado como prova”, acrescentou Ana Selma.  

Segundo a prefeitura da cidade, Jaboatão é a primeira cidade do Nordeste a implantar o sistema lançado primeiramente pela Prefeitura de Vitória, no Espírito Santo. Na última quarta-feira (24), foi realizado um treinamento do uso do equipamento, que contou com a participação de profissionais da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Polícia Militar, Guarda Municipal e Delegacia da Mulher. Durante o evento, a equipe técnica também foi treinada para cadastrar as mulheres aptas a receberem o dispositivo.

Estudantes, servidores e professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) agora passam a contar com uma nova opção de segurança. O Campus Recife já conta com o Kule 360, totem que apresenta tecnologia por vídeomonitoramente, alarme, mapa do local, iluminação de LED, atendimento ao público, comunicação direta com a central de segurança, além de utilização de drone.

Instalado em frente ao Centro de Artes e Comunicação (CAC), o equipamento entrou em funcionamento nessa segunda-feira (8) e consegue monitorar a área que vai do Colégio de Aplicação até a Área 2, passando também pela Avenida dos Reitores. “Esse sistema de vídeomonitoramento tem uma dimensão tecnológica, ao mesmo tempo em que possibilita que nós trabalhemos de maneira prévia, cuidando para que não aconteçam problemas de violência ou qualquer tipo de coerção", explica o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, conforme informações da assessoria de imprensa.

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De acordo com a UFPE, a Superintendência de Segurança Institucional trabalhou junto com a BankSystem, empresa responsável pelo equipamento tecnológico. Segundo a Universidade, o totem deve oferecer informação integrada de várias tecnologias, iluminação e wi-fi. “A UFPE foi escolhida para o teste do Kule 360 por ser a universidade um local onde há um grande fluxo de pessoas, além de ser um centro de referência na área de tecnologia”, comentou o diretor executivo da Banksytem, Ricardo Danyalgil, segundo a Federal.

O superintendente de Segurança Institucional da UFPE, Armando Nascimento, adiantou que o equipamento não deve gerar custos para a Universidade.  “Esse é um protótipo. Se for aprovado, a Universidade vai certificar e a empresa vai colocar na linha de produção e o protótipo passa a ser de propriedade da Universidade, com custo zero”, explanou, conforme a assessoria.

Armando Nascimento já havia conversado com o LeiaJá sobre uma ferramenta interessante do Kule 360. O público, ao se sentir ameaçado, contará com um “botão de pânico”. Clique aqui e entenda na reportagem.

A tecnologia será uma das principais armas contra a violência na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A partir de junho, o Campus Recife da instituição de ensino terá um novo equipamento de segurança. Com dez metros de altura, o Kule 360 é um totem que busca juntar tecnologias de imagem, áudio e iluminação, bem como um drone e um ‘botão do pânico’.

O equipamento conta com 11 câmeras, iluminação de LED com alcance de 500 metros, além de recurso de áudio para captar e emitir sons. Um dos mecanismos mais curiosos, o botão de pânico, poderá ser acionado por qualquer pessoa em qualquer situação de perigo. De acordo com a Federal, o aparelho foi adaptar para ser compatível com o programa de gestão Security Center.

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“Se uma pessoa estiver andando no Campus e por alguma razão se sentir ameaçada, ela poderá se dirigir ao aparelho e apertar o botão de segurança. O Kule 360 é totalmente integrado com a central de seguranças”, explicou o superintendente de Segurança Institucional da UFPE, Armando Nascimento.

Segundo a UFPE, o totem ficará em uma área próxima ao Centro de Artes e Comunicação (CAC). O objetivo é que ele monitore o espaço que vai do Colégio de Aplicação (CAp) até a Área 2, bem como a Avenida dos Reitores deverá ser contemplada.

Produzido pela empresa pernambucana Banksystem, o Kule 360 será testado por 90 na Universidade sem custos. Sua produção rendeu a companhia pernambucana cerca de R$ 200 mil. Após as fases de testes, caso o aparelho seja aprovado, ele será doado à UFPE. Além disso, novas unidades poderão comprar o totem através de licitação a partir do momento que a máquina entra em linha de produção. “Havendo a aprovação e certificação do aparelho, ele será doado a Federal. Nós pretendemos adquirir outros através de licitações”, garantiu o superintendente.

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