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Uma tentativa de assalto na Praça da Sé, centro de São Paulo, culminou no princípio de um arrastão em um supermercado da região durante a noite do último domingo, 19. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, dois suspeitos foram presos. Vídeos publicados nas redes sociais também mostram o momento em que a Guarda Civil Metropolitana disparou bombas de efeito moral contra um grupo de pessoas em situação de rua.

Segundo a SSP, a confusão teria começado quando um grupo de dez pessoas tentou assaltar um casal nas imediações da Praça da Sé. Após eles serem encurralados, a situação teria escalado quando o bando passou a agredir as duas vítimas. Neste momento, o rapaz sacou um canivete de bolso ao ver a namorada sendo espancada e, em seguida, feriu um dos assaltantes.

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De acordo com o relato das vítimas, elas conseguiram se desvencilhar do bando e se abrigaram em um supermercado. Foi nesse momento que o grupo passou a atacar o local e saquear o estabelecimento. A SSP afirma que "o ato só foi interrompido após a chegada da GCM".

Em suas redes sociais, o Padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, condenou a ação dos guardas civis. No vídeo em que postou, é possível ver o momento em que bombas de efeito moral são disparadas contra um grupo de pessoas em situação de rua, que não estava envolvido na ocorrência.

"População em situação de rua com frio espera atendimento e recebe bombas", escreveu Lancellotti.

De acordo com a SSP, foi instaurado um inquérito policial no 8º DP, no Brás. Um homem, de 18 anos, e um adolescente, de 14, foram detidos por dano, lesão corporal, tentativa de roubo e tentativa de ato infracional de roubo.

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Uma manifestação convocada por centrais sindicais aconteceu nesta quarta-feira, 20, na Praça da Sé, no centro da capital paulista, contra o projeto de reforma da Previdência do governo do presidente Jair Bolsonaro.

O governo apresentou nesta quarta, em Brasília, o texto base da proposta de reforma da Previdência. A medida, levada pessoalmente ao Congresso pelo presidente da República, é polêmica entre a população, mas é tida como fundamental pelo mercado financeiro para reduzir o rombo no orçamento.

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De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a manifestação interferiu no trânsito da região e agentes monitoraram a situação no início da tarde. Por volta das 14h30, a CET informou pelo Twitter que já havia ocorrido a dispersão e que a via já havia sido liberada.

Segundo o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, a assembleia nacional foi chamada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Intersindical, Nova Central, Central Geral dos Trabalhadores, Central Sindical e Popular- Conlutas e Central dos Sindicatos Brasileiros contra a proposta que está sendo apresentada pelo governo, nesta quarta-feira, ao Congresso Nacional.

A categoria critica que a proposta de reforma eleva as idades mínimas de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres e estabelece o mínimo de 20 anos de contribuição. Também acaba com as aposentadorias por tempo de contribuição, após um período de transição. E para ter direito ao benefício integral será preciso contribuir por 40 anos.

Atualmente, o Sindicato dos Bancários lembra que é possível se aposentar ao alcançar 60 anos, no caso das mulheres, e 65 anos, para homens, com 15 anos de contribuição. E para a aposentadoria por tempo de contribuição, não é requerida idade mínima: as mulheres precisam ter contribuído por 30 anos e os homens por 35 anos.

Quase 4 mil pessoas já confirmaram presença na Marcha Antifacista, neste sábado (30), às 16h, mais um evento político mobilizado via redes sociais. Segundo os organizadores, a ideia não é promover a violência, mas marcar posição 'contra qualquer ataque às liberdades'. 

A concentração está marcada para a Praça do Derby, onde estão acampados movimentos sociais contrários ao Impeachment de Dilma. "Os ataques não estão restritos no âmbito político, com leis conservadoras e que prejudicam as liberdades. Esses ataques se propagam nas ruas, diariamente, violentamente. E eles têm aval do Estado conservador, através de um sistema que só julga e criminaliza o nosso povo.Propagam ódio contra imigrantes, contra homossexuais, contra os negros, contra nordestinos, contra movimentos de esquerda com ou sem partido político", diz o texto da descrição do evento no Facebook.

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A organização também afirma que a marcha irá acontecer em outras 22 cidades em todo o Brasil. Em São Paulo, por exemplo, são esperadas pelo menos 10 mil pessoas na Praça da Sé.

Não há informações sobre o percurso, se haverá fechamento de ruas ou se políticos estarão presentes, já que, não há nenhum partido político envolvido na mobilização. "Não há espaço para panfletagem ou palanque partidário em um evento que tem como principal foco alertar a população quanto o fascismo que assola o país. A marcha tem o objetivo de ser uma frente de massas e não um desfile partidário em ano eleitoral.Evitem suas bandeiras, substituam as bandeiras de seus partidos pelas as das ideologias que os formam", avisa um comunicado na página do evento.

O ato do Grito dos Excluídos, que ocorreu hoje (7) na Praça da Sé, no centro da capital paulista, lembrou as mortes ocorridas nas escadarias da catedral na última sexta-feira (4). Os participantes deram um abraço simbólico na igreja, onde ocorreu o fato, que teve como desfecho a morte de duas pessoas. Uma delas era o pedreiro Francisco Erasmo de Lima, de 61 anos, que tentou desarmar um homem que mantinha uma mulher refém, segundo informações da Polícia Militar. Inicialmente, o ato seguiria para a região da Luz, conhecida como cracolândia, mas, devido a chuva, a manifestação foi encerrada, por volta das 12h30, no mesmo local da concentração.

Paulo Pedrini, coordenador da Pastoral Operária Metropolitana de São Paulo e integrante da coordenação estadual do Grito dos Excluídos, lembrou que o ato já estava marcado para a Praça da Sé, mas ganhou um simbolismo especial com o fato da última sexta-feira. “O rapaz morava aqui na praça, era um morador de rua, e acabou dando a vida para salvar alguém que nem conhecia. Um excluído que dá uma lição dessa para a sociedade”, disse. O ato, que ocorre tradicionalmente no 7 de Setembro, é organizado por pastorais sociais, movimentos populares e centrais sindicais.

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Padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral de Rua, chamou a atenção para a exploração midiática do fato. “É a espetacularização da tragédia humana. O que se viu foi transformar isso em um espetáculo com a busca pela audiência”, avaliou. O papel da mídia faz parte do tema do Grito dos Excluídos deste ano Que País é Este, Que Mata Gente, Que a Mídia Mente e Nos Consome. Lancellotti criticou a abordagem da mídia em identificar bandidos e heróis nesta história. “Os dois são vítimas do mesmo sistema”, destacou. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo não deu informações sobre o andamento das investigações.

O ato na Praça da Sé começou às 9h com uma missa. Durante a Homilia, Dom Odilo Scherer, arcebispo metropolitano de São Paulo, lembrou a situação de imigrantes e refugiados pelo mundo. “Temos que ter abertura para acolher aqueles que vivem situação de conflito que vêm em busca de paz”, declarou. Ele destacou que é preciso agir com solidariedade e trabalhar para que se estabeleça o diálogo e se supere o clima de guerra. A crise migratória e o papel dos brasileiros na recepção desses povos também são temas abordados nesta edição do Grito dos Excluídos, que completa 21 anos.

A irmã Margareth Silva, coordenadora do Centro Referência e Acolhida para Imigrantes, participa do ato os todos anos e reforça a necessidade de se construir um ambiente de solidariedade para acolhida de estrangeiros e para combater a xenofobia. “São pessoas excluídas do mundo, que já não tem uma pátria, paz, que são perseguidos religiosos, que não tem sequer uma língua, porque vão ter que adaptar a uma nova realidade”, disse. O centro é um equipamento da prefeitura de São Paulo, administrado Serviço Franciscano de Solidariedade (Sefras). Segundo Margareth, com um ano de funcionamento, pessoas de 35 nacionalidades passaram pelo centro – haitianos e sírios, na maioria.

Ana Caroline Garcia, da Rede Ecumênica de Juventude, participou do ato para reforçar a necessidade de política para os jovens e de ações de combate ao genocídio da juventude negra. “Faltam locais de lazer, educação de qualidade, políticas de participação”, afirmou. Em defesa da pauta dos trabalhadores, Edson Carneiro, conhecido como Índio, da Intersindical, destacou que as categorias precisam estar nas ruas, especialmente neste 7 de Setembro. “Na nossa opinião, não há independência política sem independência financeira. Vivemos em um país com muitas amarras com o sistema financeiro”, destacou.

A exposição Chove no Cafezal. Mabe, da Figura à Abstração, que reúne 30 pinturas e cinco desenhos de autoria de Manabu Mane, aportou na Caixa Cultural São Paulo no dia 18 de maio e vai até o dia 17 de julho, das 9h às 20h. As obras da mostra foram realizadas pelo artista entre 1945 e 1959, período que Manabu recebeu o Prêmio de Melhor Pintor Nacional, na V Bienal de São Paulo. Além disso, as obras retratam a evolução do artista para um abstracionismo gestual, conciliando vigor e delicadeza, oriente e ocidente. 

Manabu Mabe nasceu em Kumamoto, no Japão, em 1924. Migrou para o Brasil aos dez anos, dirigindo-se com a família para as fazendas de café da região noroeste do estado de São Paulo. Em 1979, várias de suas obras perderam-se no mar, quando um Boeing Cargo da Varig desapareceu sobre o oceano, cerca de trinta minutos após a decolagem, em Tóquio. Nenhum sinal das obras, destroços ou corpos foi encontrado. O fato é conhecido por ser o maior mistério da história da aviação, até os dias de hoje. Alguns dos quadros foram posteriormente refeitos pelo pintor.

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Manabu Mabe faleceu em 1997, em São Paulo, por complicações decorrentes de um transplante de rim. Suas obras encontram-se nos museus de Arte Contemporânea de São Paulo, de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Nacional de Belas Artes (RJ), de Arte Contemporânea de Boston e de Belas Artes de Dallas, entre outros.

Serviço

Exposição Chove no cafezal. Mabe, da Figura à Abstração

De 18 de maio a 17 de julho, das 9h às 20h 

Caixa Cultural São Paulo (Praça da Sé - 111, próximo à Estação Sé do Metrô)

Acesso para pessoas com necessidades especiais

Gratuito

SALVADOR - Dois homens foram executados a tiros, pouco antes do meio dia desta quarta-feira (8), na Praça da Piedade, no centro histórico da cidade de Salvador. Trata-se de João Solidade da Silva (34 anos) e Paulo Roberto Carvalho Lima (53 anos) que, segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), possuem passagens na polícia por tráfico de drogas e associação para o tráfico, no estado do Amazonas, de onde João é natural.  A policia trabalha com a hipótese de execução . “Pela precisão dos tiros é possível tratar-se de um pistoleiro contratado para executar as vítimas”, disse o delegado Jorge Figueiredo, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que também afirma não existir dúvida de que as vítimas vieram a Bahia motivadas por atividades ligadas ao tráfico.

Crime - O assassino deflagrou três tiros,  um deles atingiu João Solidade na cabeça e o outro acertou a nuca de Paulo Roberto, ambos morreram na mesma hora. Um terceiro disparo atingiu a vendedora Quécia Gregório Barbosa dos Santos( 25 anos) que trabalha fazendo vendas na Praça da Piedade. A vendedora foi encaminhada ao Hospital Geral do Estado e passa bem. A Praça da Piedade fica próxima à Estação da Lapa (unidade central de transporte urbano) e sempre apresenta um grande fluxo de pessoas no horário em que o fato aconteceu. O crime que ocorreu a menos de 30 metros de uma Base Móvel de Segurança instalada na própria Praça da Piedade e a cerca de 50 metros do prédio-sede da Polícia Civil  causou pânico na população que se encontrava no locale   deixou o trânsito congestionado  nos acessos do bairro de Nazaré, na Avenida Sete e na Rua Carlos Gomes.

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Fuga -  Após o crime, o assassino fugiu correndo pela Rua da Forca e foi flagrado por câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais próximos à esquina com a Carlos Gomes que registraram sua passagem por volta das 11h45. 

 

 

 

 

O espetáculo Quixote, da Companhia Circo Mínimo, de São Paulo, terá duas apresentações em Pernambuco, neste sábado (13), no Recife, e no domingo (14), em Olinda. A adaptação do texto de Cervantes para a rua é de Alexandre Roit, com atuação do próprio autor e de Rodrigo Matheus. O grupo se apresenta no Dona Lindu, no sábado às 17h e no domingo na Praça da Sé, às 16h. A produção local é da Caravana Tapioca.

A Cia Circo Mínimo conta com dois pilares para a criação do espetáculo: de um lado, a estrutura dos palhaços clássicos, com suas rotinas cômicas inseridas no contexto dos personagens, e do outro lado, a fidelidade a textos originais da obra de Cervantes, que foi traduzido por Eugênio Amado. As mesmas palavras, tais como foram escritas há 400 anos atrás, ganham uma dimensão contemporânea, tornando-se acessíveis sem perder sua poesia.

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Quixote busca, através da exploração de técnicas circenses como malabarismo, acrobacia e palhaços, estabelecer uma comunicação energética com o público. O espetáculo é uma versão contemporânea da história dos personagens 'Quixote' e 'Sancho Pança', que são, respectivamente, um morador de rua e um gari. Alexandre e Rodrigo iniciaram a parceria artística há 25 anos. O espetáculo já passou por algumas cidades da região Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

Serviço

Quixote

Sábado (13) Dona Lindu às 17h (R. Setúbal, 1139-1189 - Boa Viagem)

Domingo (14) Praça da Sé às 16h ( Alto da Sé - Olinda)

Gratuito

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