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A Austrália eliminará as câmeras de segurança de fabricação chinesa de seus prédios governamentais, anunciou o ministro da Defesa, Richard Marles, nesta quinta-feira (9), uma decisão criticada por Pequim.

Ao menos 913 câmeras de fabricação chinesa foram instaladas em mais de 250 estabelecimentos do governo da Austrália, incluindo os departamentos da Defesa, Relações Exteriores e Finanças, segundo dados oficiais compilados por um político da oposição.

Seguindo decisões parecidas dos Estados Unidos e do Reino Unido, Marles anunciou a remoção dessas câmeras dos prédios governamentais e de instalações militares.

"Uma questão importante chamou a nossa atenção e vamos resolvê-la", disse o ministro à emissora nacional ABC.

"É importante fazermos esse exercício e garantirmos que nossas instalações estejam totalmente seguras", acrescentou.

Até mesmo o Memorial da Guerra, um complexo de 14 hectares em Canberra, removerá suas poucas câmeras de segurança chinesas "por precaução".

A porta-voz do ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, acusou a Austrália de "discriminar e reprimir as empresas chinesas" e pediu "um ambiente justo e não discriminatório" para elas.

"O governo chinês sempre incentivou as empresas chinesas a investir e cooperar no exterior, de acordo com os princípios do mercado e do direito internacional, com base no respeito ao direito local", acrescentou Mao.

Medidas semelhantes foram tomadas nos Estados Unidos e no Reino Unido, que proibiram a instalação de câmeras de fabricação chinesas em locais sensíveis.

O Reino Unido fez isso em novembro, por medo de que as empresas chinesas fossem forçadas a compartilhar informações com os serviços de segurança em Pequim.

As câmeras na Austrália foram fabricadas pelas empresas Hikvision e Dahua, ambas proibidas nos Estados Unidos.

Em novembro, Washington proibiu a importação de equipamentos de vigilância da Hikvision e Dahua por apresentar "um risco inaceitável à segurança nacional".

No Reino Unido, um grupo de 67 legisladores e altos cargos da monarquia pediu ao governo que proibisse ambas as empresas em julho do ano passado, após relatos de que seus equipamentos foram usados para espionar uigures em Xinjiang.

Em junho de 2021, uma câmera da Hikvision gravou o ex-secretário de Saúde Matt Hancock beijando uma assessora, em violação às regras da covid-19, o que o forçou a renunciar.

A Hikvision já afirmou que é "categoricamente falso" que a empresa represente "uma ameaça à segurança nacional".

O governo de centro-esquerda da Austrália tem procurado consertar seu relacionamento com a China desde que chegou ao poder no ano passado.

A China impôs tarifas duras sobre as principais exportações australianas em 2020 em meio a uma disputa acirrada com o ex-governo conservador.

A polícia de Washington evacuou a área próxima ao Capitólio, a sede da Suprema Corte dos Estados Unidos e alguns prédios públicos nesta quinta-feira (19) por conta da suspeita de bomba, informam as autoridades locais.

O prédio do Capitólio também foi fechado para visitantes e as pessoas levadas para partes seguras da estrutura. Já o Congresso está vazio porque essa é uma semana de férias.

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Segundo os agentes, um veículo suspeito estacionou próximo à Biblioteca do Congresso e pode ter explosivos em seu interior. O FBI se uniu à Polícia do Capitólio e tenta "iniciar um diálogo" com um homem que estaria dentro do carro.

Dezenas de agentes estão isolando a área, em um local que já estava recebendo uma proteção especial desde a invasão do Capitólio desde o dia 6 de janeiro por apoiadores do então presidente Donald Trump. O ataque resultou em cinco mortes.

Em 2 de abril, um policial foi morto e outro ferido após um homem lançar seu carro contra as barreiras de proteção instaladas no local. 

Da Ansa

Pela quinta madrugada consecutiva, foram registrados novos ataques contra veículos e prédios públicos nesta segunda-feira (7) no Ceará. Desde sexta-feira (4), homens da Força Nacional de Segirança Pública reforçam o policiamento oestensifo no estado.

Uma estação ambiental foi atacada em Icapuí, litoral leste do estado, próximo da divisa com o Rio Grande do Norte. Em Icó, cidade a 360 quilômetros de Fortaleza, a sede da Câmara de Vereadores foi alvejada a tiros por criminosos. Uma rádio da cidade também foi atacada por disparos de arma de fogo. Não houve registro de feridos. Já em Reriutaba, no interior do estado, uma ambulância foi incendiada dentro do estacionamento do hospital municipal.

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Na capital e região metropolitana, uma concessionária de motocicletas sofreu um ataque de criminosos, que incendiaram a oficina no bairro Couto Fernandes, por volta das 2h. A área foi totalmente destruída pelas chamas, incluindo ao menos três motocicletas de clientes que estavam em revisão. O gerente do local estima prejuízo de pelo menos R$ 150 mil, incluindo peças, produtos e reforma da oficina. Em um outro bairro da periferia da capital, o Pan-Americano, também foi atacado um supermercado.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará deve divulgar um balanço até o começo da tarde com os detalhes das últimas ocorrências.

Desde que começaram os ataques, na última quarta-feira (2), pelo menos 120 ocorrências foram registradas. No último balanço, a Secretaroa de Segurança confirmou a prisão de 110 suspeitos de participação nos atentados contra veículos, prédios públicos e estabelecimentos comerciais.

Presídios federais

Na noite de domingo (6), a Secretaria de Administração Penitenciária confirmou a transferência imediata de 20 líderes de facções criminosas, presos no sistema carcerário estadual, para presídios federais administrados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

Ao todo, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) ofereceu 60 vagas ao governo do Ceará. Os presídios federais são de segurança máxima.

Sarney, Murad, Castelo e Lobão são nomes comuns em prédios públicos de escolas e outras áreas do Estado do Maranhão. Porém, essa realidade vai mudar. Em 2015, ao assumir o governo, Flávio Dino (PCdoB) proibiu que o patrimônio estadual receba o "batismo" de pessoas vivas e também vetou que os bens públicos sejam nomeados em homenagem a pessoas responsabilizadas por violações aos Direitos Humanos durante o regime militar. Esta foi uma das primeiras medidas anunciadas pelo governador em 1º de janeiro do ano passado.

Um ano depois, Flávio Dino por meio do decreto 31.4690, assinado no dia 4 de janeiro e publicado no Diário Oficial do Estado de 14 de janeiro, trocou as denominações de 37 estabelecimentos da rede estadual de ensino que homenageavam pessoas vivas e deu a eles nomes de personalidades que já morreram - professores, religiosos, políticos (como os ex-deputados João Evangelista e Júlio Monteles) e até mesmo o cientista alemão Albert Einstein.

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O campeão em perdas de homenagens foi o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), que exerceu também os cargos de governador do Maranhão, deputado federal, senador da República e presidente do Congresso Nacional - Sarney também é membro das academias de letras do Brasil (ABL) e do Maranhão (AML). No total, o ex-presidente do Senado perdeu sete homenagens em diferentes municípios maranhenses.

Ex-governadores

Sarney não foi o único a perder as homenagens. Os ex-governadores Edison Lobão - atual senador e ex-ministro de Minas e Energia - (três), Roseana Sarney (três), João Alberto de Souza (duas) e João Castelo (uma) também tiveram seus nomes trocados, assim como a ex-secretária de Educação Leda Tajra (cinco), o ex-deputado federal e ex-proprietário da Rádio e TV Difusora Magno Bacelar, o ex-vice-presidente da República e ex-governador de Pernambuco Marco Maciel. Além dos políticos, também perdeu a homenagem o poeta Ferreira Gullar, membro da Academia Brasileira de Letras.

Militares

Em março de 2015, Flávio Dino, alegando não haver motivos para se homenagear "ditadores", tirou os nomes dos ex-presidentes militares de vários estabelecimentos de ensino. Na oportunidade, os ex-presidentes Castelo Branco, Emílio Garrastazu Médici e Arthur Costa e Silva perderam as homenagens conferidas em dez escolas e cidades diferentes.

O governador justifica em seu decreto que promoveu as mudanças em obediência aos os incisos III e V do Art. 64 da Constituição Estadual. Segundo o governo, a medida também pretende regular algo que é constitucionalmente previsto e que deveria ser cumprido conforme a Lei Federal n.º 6.454, de 1977.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os estudantes de Hong Kong, que realizam manifestações pedindo mais democracia no território chinês, advertiram que vão intensificar suas ações se o chefe do Executivo local não renunciar até quinta-feira (2), possivelmente ocupando importantes prédios do governo.

A medida traz riscos de um novo confronto com a polícia, além de colocar pressão sobre o governo chinês, que até agora tem apenas declarado as manifestações como algo ilegal e apoiado o chefe do Executivo de Hong Kong, Leung Chun-ying em suas tentativas de encerrar os protestos.

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Publicações na mídia estatal chinesa indicam que o governo pode estar perdendo a paciência com os manifestantes. Um editorial solenemente lido na principal emissora de televisão chinesa, a CCTV, disse que os moradores de Hong Kong deveriam apoiar as autoridades para "implantar a ação da polícia de forma decisiva" e "restaurar a ordem social em Hong Kong o mais rápido possível".

Os estudantes lideram protestos pedindo amplas reformas eleitorais, o que representa o mais duro desafio à autoridade de Pequim desde que a China retomou o controle da ex-colônia britânica, em 1997.

Lester Shum, vice-secretário da Federação dos Estudantes de Honk Kong, disse que os estudantes gostariam de ter uma oportunidade de conversar com um funcionário do governo central chinês. "Porém, nós pedimos a eles que venham até a praça e falem com as massas", disse Shum aos jornalistas. "Este é um movimento de habitantes de Hong Kong e não liderado por qualquer grupo específico."

Shum exige a renúncia de Leung até quinta-feira. Ele disse que não há "espaço para o diálogo" com Leung porque ele ordenou que a polícia jogasse gás lacrimogêneo contra os manifestantes no final de semana.

"Leung Chun-ying deve renunciar. Se ele não deixar o cargo até amanhã, intensificaremos nossas ações com a ocupação de vários prédios importantes do governo", disse ele, acrescentando que os manifestantes não interferirão em serviços governamentais "essenciais", como hospitais e escritórios de bem-estar social.

Chan Kin-man, outro líder manifestante, disse que os protestos continuarão enquanto o governo de Hong Kong não der uma resposta satisfatória às exigências estudantis.

"Eu espero que a população entenda por que a ação continua se intensificando. É porque o governo está se fechando cada vez mais sem ouvir o povo de Hong Kong", disse ele em entrevista concedida na rua. "Se o governo pudesse nos dar uma resposta adequada no tempo devido, acho que poderíamos encerrar a ocupação imediatamente." Fonte: Associated Press.

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