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O PSTU informou por meio de sua assessoria de imprensa ter entrado com um pedido de investigação sobre o jatinho usado nas campanhas de Eduardo Campos e Marina Silva, do PSB. O pedido, segundo nota do PSTU, foi enviado à Procuradoria Geral Eleitoral na sexta-feira, 26.

No pedido, o partido, que tem candidato na eleição presidencial - Zé Maria -, alega que os gastos com os deslocamentos feitos com a aeronave deveriam constar da prestação de contas parcial do PSB entregue à Justiça Eleitoral. O PSTU cita, no documento, o artigo 26 da lei 9504/1997, segundo o qual as despesas com transporte ou deslocamento do candidato e de sua equipe devem ser registrados como "gastos eleitorais".

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O documento do PSTU cita ainda a resolução 23.406 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que diz que "os recibos eleitorais deverão ser emitidos concomitantemente ao recebimento da doação, ainda que estimável em dinheiro", para argumentar que a doação do avião deveria ter sido registrada já na declaração parcial da campanha do PSB.

O pedido do PSTU também questiona a propriedade da aeronave. O documento alega que o jato ainda estava no nome da empresa Cessna Finance Export Corporation, que é estrangeira e "portanto sua doação ilícita".

Desde a morte de Eduardo Campos, no acidente com a aeronave Cessna em 13 de agosto, o PSB e a candidata Marina Silva deram explicações diferentes sobre o uso do jato. A mais recente colocação do partido e de integrantes da coordenação de campanha é que se decidiu esperar o fim do processo eleitoral para contabilizar todo o uso da aeronave e lançar como doação de pessoa física.

JOÃO PESSOA (PB) - O Procurador Geral Eleitoral Rodrigo Janot Monteiro de Barros recomendou, neste fim de semana, a aceitação da coligação entre PT e PMDB e emitiu parecer contra a aliança entre PT e PSB na Paraíba. 

O parecer é resultado do Recurso Especial Eleitoral impetrado pela Coligação Renovação de Verdade, que tem o senador Vital do Rego Filho (PMDB) como candidato a Governador da Paraíba, contra a aliança do PSB, do candidato a reeleição, Ricardo Coutinho, com o PT no Estado.

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O procurador diverge da decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba, que alegou que o presidente do PT Nacional, Rui Falcão, não tem legitimidade para falar em nome da Comissão Executiva. “O presidente somente fez valer o que soberanamente foi decidido pelas hostes partidárias”, afirmou Rodrigo Janot.

Segundo o parecer, o PT-PB desrespeitou as diretrizes firmadas pelo diretório nacional quanto à formação de coligação. Para tanto, Janot citou a alegação de que o próprio PT-PB decidiu ser oposição ao atual governo estadual, em reunião realizada em abril.

Além disso, o PT Nacional determinou ao diretório regional da Paraíba o apoio ao PMDB. Por fim, ele afirma que “em tendo havido o desrespeito a diretrizes firmadas pelo diretório nacional, a anulação da deliberação do diretório regional do PT encontra respaldo na Lei das Eleições e na própria jurisprudência dessa Corte Superior”.

O PT paraibano decidiu por coligação com o PSB, indo de encontro ao que determinou o diretório nacional do partido, que declarou união com o PMDB.

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