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Está mais barato produzir bens industriais nos Estados Unidos do que no Brasil. A afirmação parece um contrassenso, mas se tornou realidade. A crise provocou uma reviravolta na estrutura de custos das empresas, encarecendo uma nação emergente como o Brasil e tornando os EUA um país de baixo custo.

"As empresas relatam que hoje existem condições mais favoráveis para a produção industrial nos Estados Unidos do que no Brasil", conta Gabriel Rico, CEO da Câmara Americana de Comércio (Amcham-Brasil), que reúne as multinacionais americanas instaladas no País. O câmbio é o principal vilão por causa do enfraquecimento do dólar, especialmente diante do real, mas não é o único. Levantamento da MB Associados, feito a pedido da reportagem, aponta que despesas importantes, como energia e mão de obra, subiram muito mais no Brasil do que nos Estados Unidos.

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Nos últimos cinco anos, o custo do trabalho em dólar na indústria aumentou 46% no Brasil e apenas 3,6% nos Estados Unidos. Segundo Aluizio Byrro, presidente do conselho da Nokia Siemens na América Latina, a mão de obra no Brasil está entre as mais caras do mundo. "Um gerente de nível médio chega a ganhar 20% menos nos EUA do que aqui."

No Brasil, os encargos trabalhistas são pesados e a variação cambial encareceu os salários em reais. Além disso, o crescimento da economia e a baixa escolaridade da população provocou uma forte escassez de mão de obra qualificada. Nos Estados Unidos, trabalhadores não têm direitos como décimo terceiro salário ou licença-maternidade. Com a crise, as empresas ganharam poder de barganha e conseguiram até redução de salários. "No setor automotivo americano, por exemplo, tudo foi repensado para salvar empresas que estavam à beira da falência", diz Marcelo Cioffi, sócio da consultoria PwC. "Já o Brasil é um dos países mais onerosos do mundo para produzir carros. Não só pelo câmbio, mas também pela falta de escala, excesso de impostos, mão de obra e matéria-prima mais caras." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As petrolíferas instaladas na Argentina terão de apresentar planos de investimento para aumentar em 15% a produção de gás e petróleo em dois anos. Caso contrário, as companhias poderiam perder suas concessões, segundo anunciou o governador da província de Chubut, Martín Buzzi, após reunião, nesta sexta-feira, entre os governadores que integram a Organização Federal de Estados Produtores de Hidrocarbonetos (OFEPHI).

Os governadores reclamam especialmente da YPF, maior petrolífera do país, responsável por quase 60% das vendas de combustíveis. Buzzi disse que a YPF, controlada pela espanhola Repsol (58,23%) e pelo grupo argentino Petersen (25,46%), é uma das empresas que não cumprem os compromissos de investimentos. Segundo ele, as companhias deverão apresentar seus planos nas próximas semanas. O objetivo do governo é reverter a queda de 15% das reservas de petróleo e de 31% de gás, entre 2007 e 2010.

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O grande volume de importação do setor, US$ 9 bilhões em 2011, preocupa a Casa Rosada, que precisa manter o superávit comercial em 2012 para financiar a economia. Sem acesso aos mercados de crédito e fora da lista de países que atraem investimentos externos, os únicos dólares que entram no país são provenientes do Comércio Exterior. Para os analistas, como Daniel Montamat, ex-secretário de Energia e consultor privado da Montamat & Associados, o governo é o grande culpado de desestimular os investimentos no setor devido ao forte controle que exerce no mercado.

Os governadores estão recebendo a assessoria do secretário de Energia, Daniel Cameron, e do coordenador de Planejamento Federal, Roberto Baratta. A organização é integrada por Formosa, Jujuy, Salta, Mendoza, La Pampa, Neuquén, Río Negro, Chubut, Santa Cruz e Tierra del Fuego. A investida oficial contra a YPF começou em janeiro, com a denúncia de "abuso de poder dominante" junto ao organismo antitruste. A denúncia envolveu outras quatro petrolíferas, incluindo a Petrobras. Porém, o alvo principal é a YPF, que tem sofrido também com os boatos de reestatização.

A produção de bens de consumo da indústria brasileira avançou 1,5% em dezembro do ano passado contra novembro do mesmo ano. Em relação a dezembro de 2010, houve recuo de 1,9% em dezembro de 2011. Com o desempenho do mês passado, a produção de bens de consumo encerrou 2011 com queda de 0,7%.

Dentro da categoria de bens de consumo, a produção de bens duráveis da indústria brasileira cresceu 7% em dezembro, em base mensal, mas caiu 5,5% em relação a um ano antes. Com o desempenho de dezembro, a produção de bens duráveis encerrou 2011 com queda de 2%.

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Já a produção de semiduráveis e não-duráveis avançou 0,5% em dezembro ante novembro do ano passado. Em relação a dezembro de 2010, houve recuo de 0,9% em dezembro de 2011. Com o desempenho de dezembro, a produção de semiduráveis e não-duráveis encerrou o ano passado com ligeira baixa de 0,2%.

Produção de bens de capital sobe 3,7% em dez ante nov

A produção de bens de capital da indústria brasileira avançou 3,7% em dezembro ante novembro do ano passado. Em relação a dezembro de 2010, houve leve alta de 0,1% em dezembro de 2011. Com o desempenho do mês passado, a produção de bens de capital encerrou 2011 com alta de 3,3%.

Produção industrial nov/2011 é revisada de 0,3% para 0,2% na margem

O IBGE informou há pouco revisões, na comparação mensal, na série da atividade industrial brasileira. Segundo o instituto, a alta da produção industrial brasileira em novembro do ano passado contra mês anterior passou de +0,3% para +0,2%. Já a queda na produção da indústria em outubro do ano passado, ante setembro do mesmo ano, foi atualizada de -0,7% para -0,5%. Por fim, o recuo na atividade industrial em setembro do ano passado, contra agosto, foi revisado de -1,9% para -1,8%.

Bens de capital foi o destaque da indústria em 2011

A indústria de bens de capital foi o destaque na produção industrial brasileira do ano passado, segundo o IBGE. O setor teve o melhor desempenho anual entre as categorias pesquisadas pelo instituto, com alta de 3,3% em 2011, e registrou um avanço especialmente na categoria de transportes.

Já o destaque negativo ficou com bens de consumo duráveis, que mostrou queda de 2% na atividade industrial em 2011. Isso porque houve menor fabricação de automóveis, que exerceu a "influência negativa mais relevante", de acordo com o instituto.

Ainda segundo o IBGE, ao longo de 2011, o setor industrial apresentou clara perda de ritmo a partir de abril. Com base na evolução do índice de média móvel trimestral, há uma elevação generalizada do nível de produção nos três primeiros meses do ano. Mas a partir de abril, o índice de média móvel trimestral sinalizou trajetória descendente para a indústria geral, com ligeira reversão somente em dezembro.

A mineradora Vale informou hoje que as fortes chuvas em Minas Gerais estão causando "interrupções temporárias" na produção de suas minas de minério de ferro. Segundo a companhia, essas interrupções por breves períodos de tempo são motivadas por razões de segurança.

Ainda de acordo com a Vale, os níveis gerais de produção das minas no Estado não foram afetados, e o transporte ferroviário do minério continua normalmente, segundo informou um assessor de imprensa. As minas mineiras respondem por quase 50% da produção total de minério da companhia. No terceiro trimestre de 2011, a produção no Estado totalizou 31,29 milhões de toneladas.

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Minas Gerais tem sido atingido por fortes chuvas desde o fim do ano passado. Pelo menos seis pessoas já morreram, milhares tiveram de deixar suas casas e dezenas de cidades estão em estado de alerta ou emergência. E segundo as previsões meteorológicas as chuvas devem continuar. As informações são da Dow Jones.

O Brasil registrou uma produção de 2,9 milhões de toneladas de aço bruto no mês de outubro, volume que representa uma queda de 2,7% sobre igual mês de 2010, informou hoje o Instituto Aço Brasil (IABr). No ano, a produção acumulada é de 29,7 milhões de toneladas de aço bruto até outubro, alta de 6,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Já a produção de laminados totalizou 2,1 milhões de toneladas em outubro, o que representa um recuo de 1,9% ante igual mês de 2010. De janeiro a outubro, a produção acumulada de laminados é de 21,4 milhões de toneladas, queda de 1,5% ante igual período de 2010.

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Em relação às vendas internas, o resultado de outubro foi de 1,8 milhão de toneladas de produtos, crescimento de 13,2% ante outubro de 2010. As vendas acumuladas em 2011, de 18,1 milhões de toneladas, mostraram crescimento de 2,1% com relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com o IABr, as exportações de produtos siderúrgicos em outubro atingiram 744 mil toneladas (US$ 642 milhões). Com o resultado, as exportações totalizaram 9,1 milhões de toneladas e US$ 7,1 bilhões em 2011, aumento de 31,8% em volume e de 61,2% em valor na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Quanto às importações, outubro registrou volume de 253 mil toneladas (US$ 333 milhões), totalizando 3,1 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano, 38,3% abaixo do mesmo período do ano anterior.

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em outubro foi de 2,1 milhões de toneladas, totalizando 21,1 milhões de toneladas em 2011. Esses valores representaram queda de 3,5% e 5,5%, respectivamente, em relação a igual período do ano anterior.

A praticamente um mês e meio do final do ano, a direção da Petrobras já definiu o cenário para a produção de petróleo em 2012. A despeito da decisão de desacelerar o ritmo de investimentos, a estatal trabalha com a previsão de significativo aumento da produção, principalmente a partir do segundo semestre. Com isso, poderá anunciar planos mais ambiciosos para o próximo ano, ao contrário do ocorrido em 2011, quando a meta de produção foi mantida em 2,1 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo, no mesmo nível do projetado inicialmente - e não atingido - para 2010.

O salto da produção esperado para 2012 deverá ter os primeiros indícios nas últimas semanas de dezembro, quando a companhia planeja atingir um total de 2,2 milhões de bpd. O pico previsto para o ano, caso venha a se confirmar, representará um aumento de 9,3% em relação à média registrada entre janeiro e setembro, de 2,013 milhões de bpd.

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O aumento da produção terá origem na aceleração das atividades de interligação de poços ao sistema da companhia. Após realizar 35 operações nos nove primeiros meses do ano, a estatal pretende concluir outras 20 interligações entre outubro e dezembro. Esses novos poços terão potencial para produzir aproximadamente 210 mil bpd, quantidade possível graças às atividades de novas sondas. A estatal prevê a chegada de 15 unidades até o final de 2012, o que elevará para 38 o número de sondas capazes de perfurar em águas com mais de 3 mil metros de profundidade. "Esse é um fator relevante para o desenvolvimento das atividades e que deixará de ser um impeditivo (às operações)", destacou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa.

Novas sondas - Com a chegada de novas sondas, a companhia terá condições de acelerar o ritmo de crescimento e colocar em operação novas unidades de produção, como é o caso do Piloto de Baleia Azul e de Guará. Esses dois sistemas, adicionados a outras operações previstas principalmente para o segundo semestre de 2012, garantirão uma adição de 414 mil bpd de petróleo, segundo estimativas da Petrobras.

Além disso, a direção da estatal prevê a redução do número de paradas não programadas em plataformas ao longo de 2012, reflexo do acordo fechado com Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). "Estamos nos comprometendo com a Agência em relação ao prazo das inspeções. Com isso, poderemos reduzir bastante as paradas não programadas", destacou Barbassa. Essas paradas, adicionadas a atrasos nas paradas programadas, afetaram a média de produção da Petrobras em 44 mil bpd no acumulado de janeiro a setembro. "Agora o acordo com ANP dará previsibilidade nas manutenções e nas inspeções", completou.

A produção da Petrobras em 2012 também terá importante impacto decorrente de sistemas que entraram em operação a partir do final do ano passado e ainda não atingiram a plena capacidade. É o caso da P-56, por exemplo. A unidade, cujo início de operação ocorreu em 15 de agosto, deve operar com 80% da capacidade instalada até o final de dezembro e atingir a plena capacidade ao longo do primeiro trimestre de 2012.

Investimentos revistos -A chegada de novas sondas também será decisiva na definição dos planos de investimentos da Petrobras. Devido à limitação de equipamentos, a estatal já trabalha com a previsão de encerrar 2011 com patamar de investimentos semelhante ao ano passado, quando os aportes somaram R$ 76,4 bilhões. Para 2011, a previsão era investir R$ 84,7 bilhões, número que não será atingido. "Esperamos que o investimento deste ano fique mais ou menos no mesmo nível do ano passado", ressaltou Barbassa.

Ainda por conta da limitação de equipamentos, a Petrobras teve que alterar o planejamento de atividades em algumas áreas. É o caso do campo de Carioca, cuja declaração de comercialidade foi postergada para dezembro de 2013. Mas no próximo ano, com a chegada de novas sondas, a companhia poderá intensificar o ritmo de produção e "compensar" a desaceleração dos investimentos deste ano. As projeções de produção e investimentos para 2012 foram mantidas em sigilo pelo diretor da Petrobras.

A produção brasileira de petróleo alcançou 2,099 milhões de barris diários por dia (barris/d) em setembro, volume 5,1% superior ao registrado em setembro de 2010 e 2,3% maior do que em agosto de 2011. O resultado divulgado hoje pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) reverte uma tendência de dois meses consecutivos de queda na produção doméstica.

Pela quinta vez seguida, o poço 9BRSA716RJS, do campo de Lula (pré-sal), segue como o poço com a maior produção de petróleo, com um total de 27,5 mil barris/d. A produção total do pré-sal no mês passado foi de 113,1 mil barris/dia de petróleo.

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Já a produção de gás natural no pré-sal alcançou 3,5 milhões de metros cúbicos diários, de um total de 65,3 milhões de metros cúbicos de gás natural produzidos no mês passado. O resultado representou um incremento de 2,1% em relação a setembro do ano passado, mas foi 1,9% inferior ao verificado em agosto.

A produção total de petróleo e gás do Brasil no mês passado ficou em 2,510 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), alta de 4,6% em relação a setembro do ano passado e de 1,6% em relação a agosto deste ano. Este é o melhor resultado do indicador desde junho passado (2,560 milhões de boe/d).

Gás natural

A queima de gás natural em setembro apresentou retração de 17% em relação a setembro do ano passado, mas teve alta de 19,9% na comparação com agosto, segundo da ANP. "O maior aumento na queima de gás natural foi registrado no campo de Marlim Sul, devido ao período de comissionamento (preparo e manutenção de equipamentos após o início das operações) da plataforma P-56", destacou a ANP, por meio de comunicado.

O ministro do Petróleo da Venezuela, Rafael Ramirez, afirmou hoje que o país manterá o nível de produção de petróleo em 3 milhões de barris por dia em 2012. Falando durante uma apresentação ao comitê de finanças da Assembleia Nacional, Ramirez também justificou o preço base de US$ 50 por barril determinado pelo governo para o orçamento do próximo ano. "É uma estimativa prudente", disse Ramirez, citando fortes quedas nos preços do petróleo durante o pico da crise econômica global de 2008, o que levou a uma contração da economia venezuelana em 2009 e 2010.

Alguns analistas dizem, entretanto, que o referencial baixo em geral não consegue cobrir os gastos do governo, o que permite que o presidente Hugo Chávez compense o déficit com uma série de fundos extra orçamento controlados pelo Executivo, e que não estão sujeitos à supervisão parlamentar. As informações são da Dow Jones.

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Rio de Janeiro - Depois de dois meses de relativa estabilidade, a produção industrial brasileira caiu 2% em setembro deste ano na comparação com agosto, segundo divulgou hoje (1º) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na passagem de julho para agosto a queda tinha sido de 0,1% e de junho para julho, o órgão havia registrado aumento da produção de 0,3%.

Em relação a setembro de 2010, a produção da indústria recuou 1,6% — a menor queda nessa comparação desde abril (-1,7%). No acumulado de janeiro a setembro, a produção industrial cresceu 1,1%. E em 12 meses, a expansão chega a 1,6%.

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De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal, embora o setor industrial, no terceiro trimestre de 2011, esteja no mesmo patamar de produção do mesmo período do ano passado, há sinais de diminuição no ritmo produtivo na comparação trimestral. Nos primeiros três meses do ano havia sido registrada uma expansão de 1,3%. No trimestre seguinte, houve uma queda de 0,6% e de julho a setembro (terceiro trimestre), uma retração de 0,8%.

Dos 27 ramos pesquisados, o IBGE registrou redução da produção em 16, assim como em três das quatro categorias de uso. De agosto para setembro, a retração mais acentuada foi a de bens de consumo duráveis (automóveis), em queda de 9%, e de bens de capital (caminhões), com recuo de 5,5%. O segmento de bens de consumo semi e não duráveis registrou recuo de 1,3% e o setor de bens intermediários, ficou estável.

 

 

Dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), divulgados hoje, apontam que a produção de etanol na safra 2011/2012, até 15 de outubro, atingiu 18,19 bilhões de litros nas unidades sucroalcooleiras do Centro-Sul do Brasil, queda de 15,73% ante os 21,58 bilhões de litros de igual período da safra passada. Os dados apontam que produção do combustível na primeira quinzena de outubro totalizou 1,1 bilhão de litros, baixa de 12,87% ante igual quinzena da safra passada, quando a produção atingira 1,27 bilhão de litros.

No acumulado da safra, a produção de anidro chegou a 7,09 bilhões de litros, alta de 18,15% ante os 6 bilhões de litros produzidos até 15 de outubro na safra 2010/2011. Já a produção de hidratado despencou 28,77% se comparados os mesmos períodos, de 15,6 bilhões de litros para 11,1 bilhões de litros.

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As vendas de etanol pelas unidades produtoras do Centro-Sul do Brasil somaram 11,91 bilhões de litros no acumulado da safra 2011/2012, ou seja, entre o início de abril e a primeira quinzena de outubro deste ano, baixa de 17,92% ante o volume de igual período de 2010. Os dados, da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

Segundo a entidade, deste total, 10,71 bilhões de litros foram para o mercado doméstico e apenas 1,2 bilhão à exportação. Do etanol direcionado ao abastecimento interno, 4,10 bilhões de litros são de anidro e 6,61 bilhões de litros de hidratado.

Nos primeiros 15 dias de outubro, as vendas de etanol despencaram 30,1% ante igual período de 2010, de 1,18 bilhão para 825,58 milhões de litros. Do total vendido na primeira metade do mês, 147,51 milhões de litros foram ao mercado externo, e 678,07 milhões para o interno.

Na primeira quinzena de redução de 25% para 20% na mistura do anidro à gasolina, iniciada dia 1º de outubro, as vendas deste tipo de etanol somaram 237 milhões de litros, baixa de 29,4% ante o mesmo período do ano passado.

Na reta final da negociação da reforma do Código Florestal, nenhum ponto das regras de proteção do meio ambiente divide mais os senadores que o uso econômico de uma parcela dos manguezais, atualmente ocupada pela produção de camarão e de sal. Em torno dos chamados apicuns, trava-se uma batalha de lobbies no Congresso.

Os manguezais - apicuns incluídos - somam 12 mil km² do território nacional, cerca de 8 vezes o tamanho da cidade de São Paulo. O cultivo do camarão ocupa 185 km² e foi responsável por US$ 226 milhões de exportações do setor da pesca em 2010.

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O questão dos apicuns ganhou ares de polêmica ainda durante a votação na Câmara por meio do líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), porta-voz do presidente da Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), Itamar Rocha.

O tom era de alarme: se o Código impedisse a exploração comercial nessas áreas, tornaria inviável a produção de sal e camarão no Rio Grande do Norte. A atividade econômica de outros Estados do Nordeste também seria atingida.

No Senado, às vésperas do fechamento do texto do relator Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), os apicuns ameaçam rachar a base governista. O senador, que apresentará seu texto na terça-feira, ainda procura uma saída que acomode interesses divergentes.

Tentativas

Uma das possibilidades em estudo contemplaria as atividades já existentes e impediria a exploração econômica futura de áreas de manguezais, seguindo as linhas gerais da reforma do Código, que tende a liberar a ocupação pelo agronegócio em áreas desmatadas até 2008.

Há mais de três anos, norma baixada pelo Ministério do Meio Ambiente já mandava suspender novas autorizações para empreendimentos de produção de camarão em manguezais. Atividades já licenciadas em Áreas de Preservação Permanente (APPs) deveriam retirar as instalações e promover a recuperação das áreas. Mas essa norma nunca foi cumprida e os produtores mobilizaram parlamentares para assegurar a atividade.

Em outra frente, o governo insiste em que não é "razoável" reduzir a proteção dos manguezais, ecossistema do qual fazem parte os chamados apicuns e salgados. O movimento se intensificou depois de a Câmara liberar as atividades nessas áreas na votação do Código Florestal.

Documento assinado pela comissão técnica sobre manguezais do Comitê Nacional das Zonas Úmidas em agosto insiste em que a proteção dos apicuns é fundamental para a qualidade da água e fertilidade da zona costeira.

"Os apicuns contribuem para a estabilidade e a produtividade do ecossistema, importantes para a produção pesqueira e para a segurança alimentar", diz o texto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

As novas fábricas de automóveis que serão construídas até 2015 e a ampliação das já existentes vão adicionar ao mercado brasileiro uma capacidade produtiva similar a do Canadá, de 2 milhões de veículos ao ano. Apesar do significativo número de novas marcas que chegarão ao País, como as chinesas Chery e JAC, metade desse volume virá dos projetos de expansão das quatro maiores fabricantes atuais. Fiat, Ford, General Motors e Volkswagen prometem adicionar quase 1 milhão de automóveis com ampliação de suas linhas ou construção de novas fábricas.

Diante da ameaça asiática, as montadoras veteranas vão se esforçar para garantir suas posições no mercado brasileiro, um dos mais cobiçados no setor automobilístico mundial pelo fato de continuar crescendo em meio a uma crise global, ainda que mais lentamente. A indústria local tem capacidade para produzir 4,3 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus por ano, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Com os projetos já anunciados, esse potencial vai a 6,3 milhões, dependendo da quantidade de turnos de trabalho em cada fábrica. Um crescimento de 46,5%.

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A estimativa das fabricantes e das empresas de consultoria é de um mercado doméstico de 4 milhões de veículos em 2014, chegando a 5 milhões em 2018 e 6 milhões em 2020, incluindo importados. Grande parte dos planos anunciados vislumbra o consumo interno e alguma exportação a países da América do Sul. Somente as associadas à Anfavea têm planos de investir US$ 21 bilhões nos próximos cinco anos (média de US$ 4,2 bilhões por ano), bem acima da média de 2007 a 2010 (US$ 2,9 bilhões) e da fase anterior, de 2004 a 2006, quando foram investidos apenas US$ 1,2 bilhão por ano. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A produção de petróleo no Brasil atingiu 2,052 milhão de barris diários em agosto, segundo dados divulgados hoje pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O resultado representa queda de 1,2% em relação a julho deste ano e de aproximadamente 1,3% ante agosto do ano passado.

No segmento de gás natural, o indicador apresentou resultados menos desfavoráveis. A produção nacional de 66 milhões de metros cúbicos por dia (m3/d) em agosto foi 6,5% superior a agosto do ano passado, mas ainda ficou 0,5% abaixo de julho deste ano.

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A produção total de petróleo e gás alcançou 2,470 milhão de barris óleo equivalente (boe) por dia em agosto, estável em relação ao mesmo intervalo do ano passado. Na comparação com julho, o indicador encolheu 0,1%. A queda, destaca a ANP, é explicada pelo desempenho do campo de Marlim, cuja produção foi reduzida em 30 milhões de boe por dia na comparação com julho. "O fato é explicado pelas paradas de produção não programadas em diversas plataformas (P-18, P-19, P-20, P-26 e P-35) para adequação de equipamentos nos sistemas de medição e serviços de manutenção", segundo comunicado da ANP.

O poço 9BRSA716RJS, do campo de Lula, foi pela quarta vez consecutiva o de maior produção de petróleo do País, com um total de 27,5 mil barris diários. "O poço produziu mais do que todo o campo de Carmópolis, campo terrestre com a maior produção de petróleo e que produziu 21,9 mil barris diários através de 1.064 poços", comparou a agência.

A produção do pré-sal foi de 111,8 mil barris diários de petróleo e 3,4 milhões de m3/d de gás natural, totalizando 133,2 mil boe diários. O montante representa queda de 12,5% em relação a julho, devido ao final do período de produção do Teste de Longa Duração (TLD) do bloco BM-S-9, destaca a agência no Boletim da Produção de Petróleo e Gás Natural.

Queima de gás

A queima de gás natural no Brasil em agosto encolheu 26,3% em relação a agosto de 2010 e 12,4% ante julho. O aproveitamento de gás natural no mês foi de 94,2% considerando-se apenas as concessões na fase de produção. "Os principais motivos para a redução da queima de gás natural neste mês foram o término do período de TLD do poço 1BRSA594SPS, do bloco BM-S-9, e a resolução dos problemas no sistema de compressão no FPSO Capixaba, localizado no Parque das Baleias", segundo a ANP.

Do total de gás natural queimado, 83,6% se refere a campos na fase de produção e 16,4% de TLDs de áreas na fase de exploração.

A produção de veículos no mercado brasileiro somou 325.326 unidades em agosto deste ano, um crescimento de 5,9% ante julho e uma alta de 5,5% na comparação com agosto de 2010. Os dados foram divulgados hoje pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O volume considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Ainda no mês passado, as vendas totais de veículos no mercado interno, incluindo nacionais e importados, atingiram 327.355 unidades, uma alta de 6,9% ante julho e um crescimento de 4,7% em relação a agosto de 2010.

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Já nos primeiros oito meses deste ano, 2.342.924 veículos foram produzidos, uma elevação de 4,4% sobre o mesmo período de 2010. Também no acumulado de 2011 até agosto, as vendas somaram 2.370.803 unidades, um crescimento de 8% na comparação com os veículos comercializados de janeiro a agosto de 2010.

Os tablets da Apple que deveriam ser produzidos no Brasil ainda neste semestre e chegariam ao mercado para o Natal, de acordo com previsão feita em junho pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, vão atrasar.

Segundo o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí e Região, Evandro Oliveira Santos, embora já tenham sido selecionadas 800 pessoas para trabalhar na fábrica dos iPads, iPhones e iPods em Jundiaí, a nova unidade localizada no quilômetro 66 da Rodovia Anhanguera ainda não está em funcionamento.

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"Nós já imaginávamos isso. Os iPads produzidos aqui devem chegar ao mercado em 2012 e não este ano", afirmou. "A fábrica já está selecionando e vai começar a contratar", disse o sindicalista. A expectativa do sindicato é de que 3 mil pessoas sejam contratadas.

O investimento anunciado pela multinacional taiwanesa no Brasil, durante visita da presidente Dilma Rousseff à China em abril, foi de R$ 12 bilhões.

A assessoria de imprensa da Foxconn manteve o discurso de que não se pronunciará sobre o assunto e que as informações divulgadas não são oficiais. A Foxconn já possui licença da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) para instalação e já existe movimentação no local escolhido para a realização da obra do galpão que abrigará a produção de tablets e smartphones.

A Prefeitura informou que o pedido de alvará para funcionamento do novo galpão da Foxconn foi feito em 14 de julho, mas ainda não foi liberado pela administração, que aguarda parte da documentação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Atenção músicos e pesquisadores de música espalhados pelo Estado. Entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro acontecerá o 3º Musicom – Encontro de Pesquisadores em Comunicação e Música Popular. Diferentemente da apresentação de uma canção popular brasileira ou qualquer dedilhado de violão, o evento tem como proposta debater com pesquisadores em mídia, música e outros atores desse meio, sobre o mercado iconográfico e sua produção. O evento acontecerá na Faculdade Boa Viagem (FBV), na Imbiribeira, no Recife. Com esse evento, o objetivo de seus coordenadores é de fortalecer os estudos da música enquanto produto de circulação e propagação nos diferentes veículos midiáticos contemporâneos.
Participarão do evento, pesquisadores renomados da área, além de grupos/núcleos de pesquisas, e estudantes dos cursos de mestrado e doutorado do País. Os interessados podem obter mais informações pelo número (81) 3081-4444.

Recife é uma cidade assombrada. Há quem diga que já foi perseguido por uma tal “perna cabeluda”; há quem jure de pé junto que já viu as tranças da “comadre florzinha” em animais; há quem tema a assombração da mulher que foi “emparedada” no Centro do Recife – mais especificamente, na Rua Nova -, para não manchar a honra da família depois de uma gravidez indesejada.

Verdade ou imaginação? Não importa. De olho nestes mistérios que permeiam as ruas e bairros do Recife ao longo dos seus 474 anos, o Museu de Arte Popular (MAP), em parceria com o jornalista Roberto Beltrão, abre inscrições para vídeos de ficcção ou documentário sobre a temática até a próxima sexta-feira (12).

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A exibição será entre os dias 24 e 26 de agosto, no Teatro Hermilo Borba Filho. Os interessados devem conferir regulamento no blog do museu.  A idéia da mostra começou no ano passado, quando o museu promoveu os encontros “Diálogos...”, decorrentes da exposição “Caminhos do santo”. Sob diversas temáticas, inclusive a de assombrações, a iniciativa da mostra foi uma homenagem ao mês do folclore (agosto).

“Boa parte do público que participou da Diálogos no ano passado interagiu contando histórias de seus municípios. Então, percebemos que esse tema não era restrito à academia, e pensamos em realizar uma mostra de vídeos que contemplasse esse universo tão presente na vida das pessoas”, explica a gerente do MAP, Marcela Wanderley.

O convidado - Roberto Beltrão é jornalista, autor dos livros Histórias Medonhas d’O Recife Assombrado e Estranhos Mistérios d’O Recife Assombrado, e responsável pelo famoso site Assomblog. É ainda professor de Jornalismo, Publicidade & Propaganda, editor e produtor de telejornais da Rede Globo Nordeste desde junho de 1996.

Informações: (81) 3355-3110

A produção industrial aumentou em maio em relação a abril, conforme a Sondagem Industrial divulgada hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de produção do mês passado registrou 52 pontos. Em abril, ele havia ficado em 47,6 pontos. Na pesquisa, valores acima de 50 pontos indicam crescimento e, abaixo disso, retração.

Apesar da recuperação, a CNI avalia que o crescimento não foi suficiente para trazer a atividade de volta ao nível considerado padrão pelos empresários. Em maio do ano passado, o nível de atividade marcou 54,9 pontos. "Atividade industrial permanece abaixo do usual", cita o estudo da CNI.

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Uso da capacidade

A utilização da capacidade instalada (UCI) da indústria recuou de 46,2 pontos em abril para 46,1 pontos em maio, ficando ainda mais longe da linha divisória dos 50 pontos. De acordo com a CNI, o porcentual médio de utilização da capacidade instalada chegou a 74% em maio, ante 73% em abril.

O estudo mostra, porém, que os empresários continuaram otimistas em maio em relação às perspectivas para os próximos seis meses, considerando todos os quatro indicadores analisados: demanda no mercado interno, exportação, compras de matérias-primas e número de empregados.

Segundo a CNI, o indicador de exportação, que estava abaixo da linha divisória de 50 pontos em maio, deixou de estar na faixa de pessimismo ao registrar 50,4 pontos em junho. As expectativas para compras de matérias-primas e número de empregados tiveram queda em relação à pesquisa anterior, mas continuam positivas. A Sondagem Industrial da CNI foi realizada entre os dias 31 de maio e 15 de junho, com 1.792 empresas (943 pequenas, 566 médias e 283 grandes).

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