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A produção industrial da zona do euro caiu em janeiro, confirmando evidências recentes de que o setor manufatureiro teve um desempenho fraco no começo do primeiro trimestre.

Dados da Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, mostram que a produção industrial da área que compartilha o euro caiu 0,4% em janeiro ante o mês anterior, revertendo parte do aumento de 0,9% verificado em dezembro. Na comparação anual, a indústria da zona do euro produziu 1,3% menos em janeiro que em igual mês do ano passado.

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Economistas consultados pela Dow Jones previam uma queda mensal de 0,1% e um recuo anual de 2,0%.

No confronto janeiro ante dezembro, a produção foi menor na Alemanha, França, Irlanda, Grécia, Luxemburgo e Finlândia, segundo a Eurostat. As informações são da Dow Jones.

A produção industrial cresceu em nove dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na passagem de dezembro para janeiro. O destaque no mês foi o Paraná, com expansão de 11,3% no período, o que recuperou parte da perda de 9,2% acumulada nos meses de novembro e dezembro.

As outras regiões com avanço na indústria foram Ceará (9,3%), Rio Grande do Sul (7,1%), Rio de Janeiro (3,1%), Amazonas (1,9%), Minas Gerais (1,6%), São Paulo (1,6%), Santa Catarina (0,6%) e Região Nordeste (0,3%). Na direção oposta, a produção encolheu em Goiás (-4,9%), Pará (-3,1%), Bahia (-2,1%), Pernambuco (-1,0%) e Espírito Santo (-0,5%).

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2012

Em comparação a janeiro de 2012, a produção industrial nacional avançou, em janeiro deste ano, em dez dos 14 locais pesquisados. Os avanços mais expressivos foram no Ceará (15,4%), Rio de Janeiro (13,0%) e em Minas Gerais (10,1%).

No Ceará, o resultado foi puxado pelos setores de produtos têxteis (tecidos de malha sintética e de algodão), alimentos e bebidas (castanha de caju torrada, biscoitos, bolachas, refrigerantes, cervejas e chope), calçados e artigos de couro (calçados de material sintético de uso feminino) e minerais não-metálicos (cimentos "Portland").

No Rio de Janeiro, o resultado teve influência de veículos automotores (caminhões, automóveis e chassis com motor para ônibus e caminhões), edição, impressão e reprodução de gravações (discos de CDs), farmacêutica (medicamentos) e refino de petróleo e produção de álcool (óleo diesel e outros óleos combustíveis). Já em Minas Gerais o bom desempenho teve impulso de veículos automotores (automóveis).

As demais taxas positivas foram verificadas na Bahia (7,3%), em São Paulo (5,3%), no Pará (4,8%), na Região Nordeste (4,4%), em Santa Catarina (3,1%), no Rio Grande do Sul (1,9%) e em Pernambuco (1,6%). Por outro lado, houve recuo na produção do Espírito Santo (-8,1%), de Goiás (-4,0%), do Paraná (-3,9%) e do Amazonas (-2,2%).

A Chevron espera aumentar sua produção de petróleo e gás natural em cerca de 20% até 2017, afirmou a companhia em sua conferência anual para investidores. A Chevron está no meio do caminho de completar uma série de caros e grandes projetos destinados a elevar a produção em todo o mundo, incluindo um projeto de gás natural na Austrália e de novos poços de petróleo em águas muito profundas no Golfo do México dos EUA.

A empresa espera aumentar a sua produção diária de petróleo e gás natural, para 3,3 milhões de barris em 2017, dos 2,7 milhões de barris produzidos, em média, em 2012. "Nossos principais projetos de desenvolvimento estão nos trilhos", afirmou o executivo-chefe da Chevron, John Watson.

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A Chevron, a segunda maior companhia de petróleo dos EUA em termos de capital após a Exxon Mobil Corp., está gastando US$ 3,7 bilhões em 2013 em pesquisa e desenvolvimento de campos na Índia e na China.

Após os novos projetos entrarem em operação, a Chevron espera gerar US$ 50 bilhões em caixa em 2017, acima dos US$ 10 bilhões registrados em 2012, afirmou a diretora financeira da companhia, Patricia Yarrington. As informações são da Dow Jones.

A produção industrial da Espanha recuou 5,0% em janeiro ante igual mês de 2012, segundo dados ajustados aos dias de trabalho no mês e aos efeitos do calendário divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em dezembro, a produção industrial havia caído 7,1 em relação ao mesmo mês de 2011 e sob os mesmo ajustes.

Sem os ajustes, de acordo com o INE, a taxa anual do índice de produção industrial caiu 3,6% em janeiro, ante a queda de 8,6% em dezembro de 2012.

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O desempenho favorável da produção industrial em janeiro, divulgado hoje IBGE, animou o governo e um dos destaques apontados pela equipe econômica foi o crescimento de 4,9% dos insumos típicos da construção civil, em relação a dezembro do ano passado, e de 1,7% em comparação ao mesmo mês de 2012. "Aqui, estamos falando de um indicador importante da construção civil, que representa 45% da taxa de investimento. Estamos iniciando o ano muito bem", comentou um graduado integrante da equipe econômica ouvido pelo Grupo Estado.

Na sua avaliação, a produção industrial de janeiro mostra que a economia já se encontra em fase de retomada das taxas de crescimento e, mais importante, das taxas de investimento. Depois do ciclo de ajuste de estoques, os empresários começaram, no final de 2012, a retomar seus planos de investimentos, como pode ser observado pelos desembolsos dos programas de Sustentação do Investimento (PSI) e Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame).

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Segundo ele, os estoques estão em níveis adequados, as expectativas dos empresários seguem em alta e o nível de utilização da capacidade está também elevado. Um cenário, destacou, "bem diferente" do começo de 2012. "Ou seja, os resultados das políticas econômicas implementadas estão surtindo efeitos interessantes", disse. A autoridade prevê que o País terá um ciclo de crescimento sustentado, baseado no investimento e na manutenção do emprego.

"A produção industrial de bens de capital cresceu 8,2% em janeiro de 2013 em relação a dezembro de 2012 e 17,3% em relação a igual período de 2012. São os empresários comprando máquinas e equipamentos, que representa 55% da taxa de investimento", ressaltou.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, afirmou nesta quinta-feira que a alta da produção industrial indica que a economia brasileira terá um crescimento "mais rápido em 2013". O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta quinta-feira que o índice aumentou 2,5% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal.

"A produção industrial confirmou as expectativas do governo que a economia brasileira iniciou 2013 com nível de atividade mais forte. Isso indica que teremos, como tem sido afirmado, um crescimento mais rápido da economia nesse ano. Esperamos que essa recuperação continue nos próximos meses", afirmou, após uma reunião com o líder do governo do Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM). Em relação a janeiro de 2012, a produção subiu 5,7%. Em 12 meses, a produção da indústria acumulou queda de 1,9%. A indústria foi um dos principais responsáveis pelo baixo crescimento da economia brasileira em 2012, que foi de apenas 0,9%.

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A recuperação da produção industrial na passagem de dezembro para janeiro teve perfil disseminado, segundo André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todas as categorias de uso registraram crescimento, assim como a maioria das atividades - 18 entre as 27 investigadas. Em janeiro, a produção industrial teve aumento de 2,5%, ante dezembro de 2012.

"Para este mês (janeiro), chama a atenção não só a magnitude de alta, mas também o perfil mais disseminado de aumento entre os setores. O mês de janeiro veio mais forte, especialmente quando observamos no fim do ano (passado) um comportamento predominantemente negativo", disse Macedo.

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Entre as atividades, os principais impactos positivos foram de veículos automotores (com alta de 4,7%), refino de petróleo e produção de álcool (5,2%), máquinas e equipamentos (5,7%), farmacêutica (5,6%) e material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (10,5%). Outras contribuições relevantes foram de calçados e artigos de couro (13,8%), produtos de metal (3,3%), outros produtos químicos (1,5%), mobiliário (8,5%), metalurgia básica (1,9%) e alimentos (0,8%).

Na avaliação de Macedo, as férias coletivas e as reduções de jornada de trabalho em algumas atividades no fim de 2012 ajudam a explicar o comportamento de queda na produção naquele período e a retomada agora em janeiro. "Então, uma volta da produção neste mês de janeiro é natural", afirmou.

O índice de difusão da Pesquisa Industrial Mensal também apresentou melhora, saindo de 37,4% em dezembro para 52,3% em janeiro. "O porcentual é o mais elevado desde fevereiro de 2011, quando 61,3% dos produtos haviam mostrado taxas positivas. Só para reforçar um pouco mais esse janeiro num ritmo diferente do que havia finalizado o ano passado", ressaltou Macedo.

De acordo com o site japonês "Macotakara", fontes ligadas à Apple confirmaram o início da produção do iPhone 5S na Ásia, após diversos rumores sobre a chegada do novo smartphone da empresa da maçã.

Ainda segundo o site, a produção parcial do gadget é realizada nas fábricas da Foxconn e a linha de produção é exatamente a mesma do iPhone. Também informam que a NTT Docomo está reduzindo suas encomendas de celulares com Android para dar mais espaço para oferecer o novo aparelho da Apple.

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Entre os outros rumores que cercam o iPhone 5S, um novo chip Apple A7, melhor câmera baseada em uma tecnologia chamada de Smart Flash e um chip de identificação de impressões digitais.

 

A Petrobras anunciou na tarde desta quinta-feira (28) que a produção exclusiva de petróleo (óleo mais Líquido de Gás Natural - LGN) no Brasil somou 1,965 milhão barris por dia (bpd) em janeiro, resultado 3,3% inferior ao de dezembro do ano passado. Segundo a companhia, a queda decorreu, principalmente, de interrupções programadas.

O comunicado da estatal citou ainda: o encerramento da produção da plataforma semissubmersível SS-11, que operava no campo de Baúna, no pós-sal da Bacia de Santos, para preparar a entrada em operação do FPSO Cidade de Itajaí, no mesmo local; o término do Teste de Longa Duração na área de Oliva, no pós-sal da Bacia de Campos; a parada programada para manutenção da plataforma P-33; e problemas operacionais na P-53 (Marlim Leste) e no FPSO Capixaba (Parque das Baleias), na Bacia de Campos.

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"A queda da produção foi parcialmente compensada pelo início da operação do FPSO Cidade de São Paulo no projeto-piloto de Sapinhoá, em 5 de janeiro, e pelo crescimento progressivo da produção do FPSO Cidade de Anchieta no campo de Baleia Azul, no pré-sal da Bacia de Campos", disse a petroleira.

A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no País atingiu, em janeiro, a média de 2,368 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed). A produção total, incluída a parte operada pela empresa para seus parceiros, foi de 2,455 milhões boed, um declínio de 2,5% frente a dezembro, relatou a empresa.

O volume total produzido pela Petrobras no Brasil, somado à produção da empresa no exterior, alcançou a média de 2,611 milhões (boed), redução de 2,7% em relação a dezembro de 2012.

A produção de gás natural - sem liquefeito - dos campos da companhia no Brasil chegou a 64,090 milhões de metros cúbicos por dia, mantendo-se nos níveis do mês anterior.

A produção total no exterior foi de 243.436 boed em janeiro, alta de 0,4% sobre o mês anterior. Do total, 149.287 barris diários foram de petróleo, um aumento de 2,8% na comparação com o mês anterior, devido à retomada total de produção do campo de Akpo, na Nigéria, após parada programada para manutenção da plataforma de produção.

 

As vendas domésticas de produtos químicos cresceram 3,96% em janeiro, na comparação com igual período do ano passado, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O aumento dos negócios foi alcançado apesar da queda de 2,03% na produção em igual base comparativa.

A discrepância entre os números, segundo a Abiquim, deixa dúvidas sobre o processo de recuperação da atividade econômica do setor. A taxa de utilização da capacidade instalada da indústria química brasileira encerrou janeiro em 82%, três pontos porcentuais abaixo de janeiro do ano passado. Na comparação com dezembro de 2012, a taxa ficou estável.

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Outro destaque do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) mensal da Abiquim foi a disparada de 20,19% no preço médio dos produtos químicos vendidos em janeiro, na comparação com o mesmo intervalo de 2012. Na comparação com dezembro, houve uma alta de 0,29%.

No mesmo documento, a entidade divulgou os resultados consolidados do setor em 2012. A produção cresceu 2,89% em relação ao ano anterior. As vendas internas cresceram 7,01% e o preço médio teve alta de 10,63%. A taxa de utilização cresceu um ponto porcentual, de 80% em 2011 para 81% em 2012.

O volume produzido na comparação de 2012 com o ano anterior encontra-se praticamente estagnado há seis anos. "A elevada ociosidade no setor evidencia a falta de competitividade da indústria local no atendimento da demanda e pode significar, no médio e no longo prazo, desestímulo a novos investimentos", destacou a Abiquim. Nesse mesmo intervalo analisado, a demanda interna cresceu 7,1%, sendo atendida principalmente por produtos importados.

A Abiquim prevê que o desempenho da indústria química brasileira mantenha a elasticidade histórica de crescimento em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, entre 1,25 a 1,5 vezes. "Porém isto pode significar aumento no déficit comercial, caso os problemas relacionados à falta de competitividade não sejam resolvidos", alerta a entidade, fazendo um comparativo entre a expectativa de aumento da demanda e um possível incremento das importações.

A produção física da indústria de embalagens encerrou 2012 em queda de 1,19%, de acordo com estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) encomendado pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre). O resultado divulgado nesta terça-feira ficou aquém do esperado. No início de 2012, a previsão para o ano era de que a produção crescesse 1,6%, mas após um primeiro semestre de retração a projeção foi revista para queda de 1%. Em 2011, o indicador de produção havia crescido 1,46% em relação ao ano anterior.

A retração anual é explicada, sobretudo, pela queda de 3,99% no indicador do primeiro semestre, na comparação com igual intervalo de 2011. No segundo semestre, as medidas federais de estímulo à economia brasileira melhoraram o ambiente de negócios e a produção de embalagens cresceu 1,6% em relação a igual período de 2011.

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De acordo com a associação, a atividade industrial brasileira teve um primeiro semestre "de quedas generalizadas", principalmente entre os bens de capital e os bens de consumo duráveis. Nos segmentos de bens de consumo semi e não duráveis, principais usuários de produtos de embalagem, os indicadores "alternaram ganhos e perdas de pequena grandeza".

Durante o segundo semestre, as desonerações tributárias, a ampliação do crédito, a queda dos juros, a contínua criação de empregos e a elevação do salário real favoreceram a recuperação do consumo.

O valor da produção física de embalagem atingiu R$ 46,1 bilhões em 2012 e a taxa de utilização do setor encerrou o ano em 86,1%.

Preocupada em acelerar a produção de petróleo e temendo atrasos na entrega de equipamentos, a Petrobras transferiu para o exterior parte das obras de, pelo menos, quatro plataformas para o pré-sal da Bacia de Santos. Contratados por mais de US$ 2 bilhões e regras de conteúdo local de até 70% para estimular a indústria local, os serviços foram iniciados na Indonésia e no estaleiro Cosco, em Dalian, na China.

No Brasil, o cronograma estava atrasado por deficiências nos estaleiros Inhaúma (RJ) e Rio Grande (RS). Uma parte trabalhosa do processo (troca de chapa), intensiva em mão de obra, será transferida para a China, com possível redução de postos de trabalho no Brasil.

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Serão feitos no Cosco uma parcela da transformação (conversão) de três navios em plataformas (P-75, P-76 e P-77) para a área da cessão onerosa, que produzirá até 5 bilhões de barris no pré-sal. Também serão feitos no estaleiro chinês estruturas do casco de uma plataforma replicante (que repete exatamente o projeto de outro equipamento) para o pré-sal de Santos. "Claramente este é um movimento da Petrobrás para poder acelerar o desenvolvimento dos campos", disse o presidente da Odebrecht Óleo e Gás, Roberto Ramos.

A Petrobras também negocia no exterior para afretar (alugar), e não construir, as cinco plataformas (FPSOs) extras para a área da cessão onerosa. O afretamento facilita o cumprimento de meta de conteúdo local, pois a embarcação é computada dentro do cálculo para todo o sistema.

A petroleira diz que não há decisão sobre afretamento. Mas o jornal O Estado de S. Paulo apurou que pelo menos duas unidades são negociadas com a SBM, de Mônaco, e com a Modec, japonesa. Fontes do setor dão como certo que haverá descumprimento de conteúdo local nas obras subcontratadas ao estaleiro Cosco. A Petrobrás, que precisará prestar contas à Agência Nacional do Petróleo (ANP), nega. "Não haverá descumprimento", afirma, em nota.

O grupo EEP, do estaleiro Inhaúma, responsável pela conversão das P-74, P-75, P-76 e P-77, também afirma que cumprirá o conteúdo local estabelecido no contrato com a Petrobrás, prevendo até 35% de realização no exterior.

Se extrapolar os limites de conteúdo local na conversão, a compensação terá de ser feita na fase de montagem da planta industrial na plataforma (integração). "O conteúdo local é muito mais influenciado pela construção dos módulos e equipamentos para o processamento do petróleo", diz a petroleira.

A decisão da Petrobras de recorrer à China já mostra que a companhia não está disposta a correr o risco de retardar o aumento de sua produção por causa dos atrasos da indústria nacional. O governo usa os contratos da Petrobras para reativar o setor naval. Mas, para acelerar o processo foi necessário fazer as encomendas antes de os canteiros para as obras (dos estaleiros) estarem prontos. Com o avançar dos projetos, os gargalos da indústria nacional ficam mais evidentes.

A Petrobras reconhece que houve uma mudança de estratégia por causa da falta de disponibilidade dos dois estaleiros. No caso da plataforma replicante, parte do casco será feita no Cosco por causa do atraso nas obras de construção dos cascos, a cargo da Engevix, no Estaleiro de Rio Grande. A Engevix não comentou. O contrato inclui oito cascos replicantes e soma US$ 3,1 bilhões.

O diretor de Engenharia da Petrobras, José Figueiredo, esteve na China no fim de janeiro para vistoriar as obras e se certificar de que estão no prazo. Já foi iniciada no Cosco a troca de casco, limpeza e construção de módulos de acomodação, entre outros serviços, para as P-75 e P-77.

A P-76 passa por limpeza na Indonésia e depois segue ao Cosco. Os três navios nem sequer estiveram no Brasil, foram da Malásia direto para Indonésia e China. Apenas a P-74 segue o processo de conversão no estaleiro Inhaúma, no Rio. As quatro plataformas da cessão onerosa, juntas, serão responsáveis por até 600 mil barris/dia, equivalente a 30% da atual produção da Petrobras. Estão programadas para entrar em 2016 e 2017 nos Campos de Franco 1, 2 e 3 e de Nordeste Tupi.

Concorrência

Segundo colocado na disputa para a conversão dos quatro navios para a área da cessão onerosa, o presidente da Andrade Gutierrez Óleo e Gás, Paulo Dalmazzo, diz que um descumprimento das regras de conteúdo local seria ilegal. "Perdemos a concorrência por oferecer preço maior, pois iríamos fazer no Brasil. Para fazer no exterior teríamos conseguido preço melhor do que o do vencedor. A Petrobras não pode rasgar uma concorrência."

O consórcio formado pela Odebrecht, UTC e OAS, reunido no EEP-Inhaúma, venceu o contrato das quatro conversões com US$ 1,753 bilhão. A Andrade Gutierrez ofertou US$ 580 milhões a mais.

A ANP disse que, pelas regras contratuais, iniciará a fiscalização somente ao final de cada módulo da etapa de desenvolvimento. Se ao final da fiscalização for apurado o não cumprimento da meta estabelecida no contrato a Petrobrás será multada, informa a agência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Petrobras Biocombustível, Miguel Rossetto, afirmou, em entrevista exclusiva à Agência Estado, que a produção de etanol nas dez usinas e destilarias com participação acionária da companhia deve crescer 29% na safra 2013/2014. Com isso, a oferta deve sair de em torno de 900 milhões de litros, superar pela primeira vez 1 bilhão de litros, atingindo a marca de 1,15 bilhão de litros no período. "Esse volume pode variar um pouco, dependendo do direcionamento da oferta de cana para o etanol ou o açúcar, mas a safra será mais alcooleira, diante das boas perspectivas", afirmou.

O crescimento da oferta do biocombustível ocorrerá, segundo ele, pela melhoria na qualidade da cana-de-açúcar, com a perspectiva de uma safra com maior produtividade, bem como pelos investimentos feitos nas lavouras. "Entre renovação e ampliamos, nas três companhias, foram 60 mil hectares de cana", disse Rossetto.

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Na produção de etanol e açúcar, a Petrobras é sócia minoritária da francesa Tereos nas usinas da Guarani no Estado de São Paulo e em Moçambique, do Grupo São Martinho na Nova Fronteira, no Estado de Goiás, e ainda detém o controle da Usina Total, em Minas Gerais. "Vamos crescer 18% na capacidade de moagem dessa safra", afirmou o executivo. Nas unidades, a capacidade de processamento é de 24 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra.

Segundo Rossetto, além do cenário de melhor qualidade e quantidade de cana para a safra 2013/2014, a perspectiva do setor e etanol é de aumento nas margens das companhias, com as medidas já anunciadas pelo governo. Este mês, foi divulgado o aumento no preço da gasolina, o que melhora a competitividade do etanol, e decidiu ampliar a mistura do anidro ao combustível de petróleo, de 20% para 25%, a partir de 1º maio.

Além disso, o governo estuda outras ações que podem incentivar os investimentos no set, or, que estão praticamente estagnados, como a desoneração do PIS/Cofins para o combustível. "Os movimentos do governo foram positivos. Criam um cenário de recuperação de margem", disse. "Entramos em 2013 com outro ambiente, mais positivo, em que os dois ministros (Guido Mantega, da Fazenda, e Edison Lobão, de Minas e Energia) reafirmam o compromisso estratégico do governo com a matriz renovável do etanol", disse Rossetto, sobre o recente encontro de representantes do setor com os ministros.

Rossetto prevê ainda que só o aumento da mistura do anidro à gasolina para 25% trará um crescimento da produção de etanol no País de 2,5 bilhões de litros na safra 2013/2014, a ser iniciada em abril. Já a exportação deve ficar estagnada, em 3,5 bilhões de litros, praticamente toda escoada para os Estados Unidos. O executivo evitou falar sobre possíveis aquisições da Petrobras Biocombustível diante do atual cenário otimista. "Vamos ver", esquivou-se.

A batalha de popularidade entre a Apple e a Samsung já está no mercado com as novas gerações dos Gadgets das marcas. A nova versão do smartphone da Apple, iPhone 5, já superou o concorrente Galaxy SIII nas vendas do último trimestre do ano passado.

Após o lançamento da 5ª geração do Iphone, no final de 2012, os embarques globais do aparelho aumentaram de 6 milhões para 27 milhões de unidades produzidas, enquanto a produção dos Galaxys SIII caíram de 18 milhões para 15.4 milhões, durante o mesmo período. As informações são da consultoria Strategy Analytics. 

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Mesmo com a diferença de quase seis meses entre um lançamento e outro, a empresa de Steve Jobs ainda supera a concorrente. Ainda de acordo com a consultoria, entre julho e setembro de 2013, a Apple produzia 16,2 milhões de unidades do iPhone 4S, enquanto que a empresa sul-coreana era líder nos embarques, com 18 milhões de unidades do Galaxy S III, apesar da pouca diferença entre os modelos. 

 

A produção industrial da Grécia caiu 0,5% em dezembro ante igual mês de 2011, segundo dados divulgados nesta sexta-feira no site da agência nacional de estatísticas, a Elstat. Na comparação anual, a produção teve queda de 11,3%.

Em todo o ano de 2012, a indústria grega produziu 3,2% menos que no ano anterior, informou a Elstat.

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A produção de petróleo em dezembro de 2012 caiu 4,9% em relação a um ano antes, apontam dados divulgados nesta segunda-feira pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Ao anunciar o balanço da produção petrolífera nacional no ano passado, a agência reguladora informa, que em dezembro, foram produzidos 2,105 milhões barris diários de óleo, o que representa aumento de 2,9% sobre novembro.

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Em todo o ano de 2012, a produção atingiu a 754 milhões de barris diários de petróleo e 26 bilhões de metros cúbicos de gás natural, conforme o balanço da ANP. A média de produção diária foi de 2.067 mil barris de petróleo e 71,7 milhões de metros cúbicos de gás.

O vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), Ubiracy Fonseca, afirmou nesta terça-feira que a entidade prefere manter o conservadorismo quanto ao tamanho da produção do setor para esta Páscoa, apesar de estar otimista. "Certamente vamos ter algum crescimento, mas preferimos manter o conservadorismo e estimar estabilidade em relação ao ano passado", disse.

Em 2012, o setor produziu 18 mil toneladas de chocolate, equivalente a 80 milhões de ovos de Páscoa. O executivo evitou falar também sobre ajuste de preços, mas algumas empresas divulgaram que o faturamento deve subir, em média, em torno de 30%.

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No ano passado o Brasil exportou 30 mil toneladas de chocolates, de acordo com Fonseca. Em 2011 foram embarcados 33 mil toneladas, mesmo volume das exportações em 2010.

Uma parceria entre o Ministério da Saúde e o laboratório ucraniano Indar possibilitará ao Brasil ter sua própria produção de insulina, medicamento utilizado no tratamento da diabete. O acordo ampliará a oferta da insulina aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e proporcionará ao governo uma redução dos gastos com o medicamento. No Brasil, 7,6 milhões de pessoas têm diabete e cerca de 900 mil dependem exclusivamente do SUS para obter a medicação.

Neste ano, o País dará início à construção da fábrica para a produção de cristais de insulina, o princípio ativo do medicamento, por meio do Laboratório Farmanguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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Em 2015 serão realizados testes, qualificações e ajustes técnicos para a validade das instalações. No ano seguinte, a transferência de tecnologia do laboratório ucraniano para o brasileiro estará concluída para o início da produção. A expectativa é de que em três anos o Brasil esteja produzindo insulina NPH em escala industrial.

"Queremos reduzir a vulnerabilidade do País no mercado internacional de medicamentos, incentivar a produção nacional de ciência e tecnologia e fortalecer a indústria farmacêutica brasileira", afirmou na quarta-feira (23) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, destacou que a parceria fará com que o Brasil domine todo o ciclo de produção do medicamento. "Vamos acabar com qualquer dificuldade de abastecimento e de vulnerabilidade em relação a flutuações de preços no mercado mundial", afirma.

Parceria

Para produzir insulina, o Ministério da Saúde, por meio da Fiocruz, fará uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o laboratório Biomm. A tecnologia utilizada pela empresa é considerada inovadora e foi patenteada em conjunto com a Universidade de Brasília (UnB).As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Intel confirmou ao PC World que não irá mais produzir placas-mãe para desktops e, se tudo ocorrer como planejado, a divisão responsável pela criação destes produtos será encerrada até 2016. A produção vai acabar assim que as placas-mãe Haswell, desenhadas para ultrabook, começarem a sair da fábrica.

A Intel vem encontrando forte concorrência no ramo e resolveu mudar seu foco para a área de dispositivos móveis e portáteis. A empresa fez recentemente o design interno de sete smartphones e também produz chips para tablets com estrutura x86.

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Durante a CES 2013 a companhia deu alguns indícios do que esta por vir este ano, entre as novidades nada de PCs, mas sim ultrabooks mais baratos, tecnologia de controle gestual e, claro, muitos aparelhos com touchscreen.

 

 

Estimativa do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) aponta que, em 2012, a produção nacional de minério de ferro e pelota deve alcançar 510 milhões de toneladas, um aumento de 10,8% em relação às 460 milhões de toneladas de 2011. Os dados oficiais serão divulgados em março.

O Instituto também faz estimativas para 2015, quando espera que a produção de minério e pelotas alcance 790 milhões de toneladas. A produção de alumínio primário é estimada em 1,48 milhão de toneladas em 2012, leve alta em relação ao 1,44 milhão do ano anterior.

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Para bauxita e cobre, a expectativa também é de crescimento. O Ibram espera que a produção de bauxita chegue a 35 milhões de toneladas em 2012 contra 31 milhões em 2011. A expectativa para o cobre é 450 mil toneladas contra 400 mil no ano anterior. Para manganês, a perspectiva é de 2,7 milhões em 2012, aumento em comparação aos 2,6 milhões de um ano antes.

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