Tópicos | outubro 2011

A Tarifa Aérea Média Doméstica (indicador que representa o valor médio pago pelo passageiro por uma viagem aérea em território brasileiro) foi de R$ 302,33 em outubro de 2011. Em relação ao mesmo mês de 2010, o valor representa um aumento de 4,5%. Na comparação com setembro de 2011, a alta foi de 5,3%.

Na variação acumulada de janeiro a outubro de 2011, porém, houve queda de 3,6%. O valor da tarifa média de outubro de 2011 representou pouco mais da metade (54,6%) do que era pago pelo passageiro há nove anos, ou seja, ficou 45,4% menor do que a praticada em 2002.

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O Yield Tarifa Aérea Doméstico (valor médio que o passageiro paga para voar 1 km em território nacional) de outubro de 2011 foi de R$ 0,3804. Quando comparado com outubro de 2002, observa-se que o passageiro pagou 39,2% (menos da metade) do valor que pagava há nove anos para voar 1 km.

Entretanto, o yield apresentou alta de 5,6% em relação ao mesmo mês de 2010 e de 3,2% em relação a setembro de 2011. De janeiro a outubro de 2011, o yield registrou alta acumulada de 0,5%.

Os valores foram apresentados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e são calculados com base nos dados das tarifas aéreas domésticas comercializadas pelas empresas aéreas, mensalmente registradas na entidade, e são atualizados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial utilizado pelo governo brasileiro para medir a inflação, até o mês mais recente apresentado no Relatório de Tarifas Aéreas.

A queda da taxa de desemprego, de 6,0% em setembro para 5,8% em outubro, foi considerada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estável, tanto em relação ao mês anterior quanto em relação a outubro de 2010, quando o desemprego ficou em 6,1%. Os dados foram divulgados mais cedo pelo instituto.

A população ocupada somou 22,7 milhões de pessoas em outubro, número estável ante setembro. No confronto com outubro de 2010, houve aumento de 1,5% na população ocupada, com um adicional de 336 mil trabalhadores ocupados no período.

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O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado somou 11,1 milhões em outubro, segundo o IBGE. Não houve variação significativa em relação a setembro. No entanto, na comparação com outubro de 2010, houve um aumento de 7,4% na quantidade de postos de trabalho formais, um adicional de 765 mil vagas com carteira assinada no período.

O Brasil teve em outubro déficit de US$ 3,109 bilhões nas contas correntes, segundo dados divulgados hoje pelo Banco Central (BC). No mês, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,355 bilhões, enquanto a conta de serviços revelou um déficit de US$ 3,418 bilhões, e a de rendas ficou negativa em US$ 2,302 bilhões. As transferências unilaterais registraram um saldo líquido de US$ 256 milhões.

O déficit de US$ 3,109 bilhões de outubro ficou dentro do esperado pelos economistas consultados pela Agência Estado, que previam déficit em conta de US$ 2,9 bilhões a US$ 4,5 bilhões, com mediana negativa de negativa de US$ 3,5 bilhões.

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No ano até o mês passado, o déficit em conta corrente está deficitário em US$ 39,092 bilhões, o que equivale a 1,94% do Produto Interno Bruto (PIB). De janeiro a outubro, a balança comercial teve superávit de US$ 25,389 bilhões; a conta de serviços registrou déficit de US$ 31,255 bilhões; e as transferências unilaterais apresentaram saldo positivo de US$ 2,451 bilhões. Em 12 meses, o saldo de transações correntes ficou negativo em US$ 47,327 bilhões, o equivalente a 2,00% do PIB.

Investimento estrangeiro

O Investimento Estrangeiro Direto (IED) somou US$ 5,550 bilhões em outubro. O valor é menor do que os US$ 6,326 bilhões registrados em setembro e os US$

6,788 bilhões observados em outubro de 2010. Ainda assim, o valor supera levemente o teto das estimativas dos economistas consultados pela Agência Estado, que previam IED de US$ 4,000 bilhões a US$ 5,500 bilhões, com mediana de US$ 4,450 bilhões.

No acumulado do ano até outubro, o IED soma US$ 56,001 bilhões, o equivalente a 2,78% do PIB. Em igual período de 2010, o ingresso de investimento produtivo era de US$ 29,345 bilhões, o correspondente a 1,69% do PIB. No acumulado em 12 meses até outubro, o IED atingiu US$ 75,094 bilhões, o correspondente a 3,17% do PIB.

O índice de cheques devolvidos em outubro em todo o País subiu 0,1 ponto porcentual em relação a setembro e chegou a 1,92%, informou hoje a Serasa Experian. Houve aumento também na comparação com outubro de 2010, quando foi devolvido 1,56% do total dos cheques emitidos. No acumulado do ano até outubro, o porcentual de devoluções atingiu 1,92% ante 1,78% no mesmo período de 2010. O maior porcentual verificado em 2011 ocorreu em março (2,13%).

Para a empresa de informações econômicas, o total de cheques sem fundos apresentou alta em outubro em razão do Dia das Crianças, quando as promoções tiveram como alvo a primeira parcela do 13.º salário. Entre as regiões do País, o Norte apresentou o pior desempenho (4,09%) e o Sudeste, o melhor (1,55%).

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Roraima foi o Estado com maior porcentual de cheques devolvidos até outubro deste ano (12,15%), enquanto São Paulo foi o que teve menos papéis sem fundos (1,44%). Além de São Paulo, cinco unidades da Federação tiveram o abaixo da média nacional: Minas Gerais (1,78%), Santa Catarina (1,75%), Mato Grosso do Sul (1,66%), Paraná (1,63%) e Rio de Janeiro (1,58%).

As vendas internas de materiais de construção caíram 3,5% em outubro ante o mês anterior, conforme pesquisa divulgada hoje pela Associação Brasileira de Materiais de Construção (Abramat). Na comparação com outubro do ano passado, no entanto, o faturamento do setor apresentou expansão de 3,9%. No acumulado do ano até outubro, as vendas aumentaram 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, foi apurada expansão de 3%.

Ao mesmo tempo, no mês passado, o número de empregados na indústria de materiais de construção se manteve estável em relação a setembro, mas mostrou acréscimo de 6,2% em um ano. Entre os fatores que foram definitivos para o resultado mais fraco do período, a Abramat cita as medidas de contenção da inflação adotadas pelo governo, a redução do ritmo de crescimento no mercado imobiliário e o aumento das importações.

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Em razão do cenário econômico menos favorável, no início de novembro a entidade decidiu reduzir a perspectiva de crescimento para 2011 de 5% para 4%. Apesar da revisão, a Abramat diz que segue otimista com relação ao último bimestre do ano. "Acredito que as expectativas sejam positivas por conta da disponibilidade de crédito, do elevado nível de emprego e da desoneração do IPI dos materiais de construção", afirma, em nota, o presidente da entidade, Walter Cover.

Básicos x Acabamentos

Por segmento, a venda de materiais básicos caiu 2,3% no mês passado ante setembro, mas cresceu 5,2% em relação a um ano antes. Entre os materiais de acabamento, as vendas diminuíram 5,6% em relação a setembro, mas aumentaram 1,6% sobre outubro de 2010. Entre janeiro e outubro, a queda na indústria de produtos básicos chega a 0,7%, enquanto o setor de acabamento acumula alta de 8,3% no período. Nos últimos 12 meses, o primeiro segmento registra queda de 0,3%, enquanto o segundo viu seu faturamento crescer 9,4%.

Já o nível de emprego entre as fabricantes de materiais básicos recuou 0,2% no mês passado em relação a setembro, enquanto na indústria de acabamento aumentou 0,4%. Na comparação com outubro do ano passado foram informados acréscimos de 5,7% e de 7,3%, respectivamente.

O Brasil registrou uma produção de 2,9 milhões de toneladas de aço bruto no mês de outubro, volume que representa uma queda de 2,7% sobre igual mês de 2010, informou hoje o Instituto Aço Brasil (IABr). No ano, a produção acumulada é de 29,7 milhões de toneladas de aço bruto até outubro, alta de 6,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Já a produção de laminados totalizou 2,1 milhões de toneladas em outubro, o que representa um recuo de 1,9% ante igual mês de 2010. De janeiro a outubro, a produção acumulada de laminados é de 21,4 milhões de toneladas, queda de 1,5% ante igual período de 2010.

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Em relação às vendas internas, o resultado de outubro foi de 1,8 milhão de toneladas de produtos, crescimento de 13,2% ante outubro de 2010. As vendas acumuladas em 2011, de 18,1 milhões de toneladas, mostraram crescimento de 2,1% com relação ao mesmo período do ano anterior.

De acordo com o IABr, as exportações de produtos siderúrgicos em outubro atingiram 744 mil toneladas (US$ 642 milhões). Com o resultado, as exportações totalizaram 9,1 milhões de toneladas e US$ 7,1 bilhões em 2011, aumento de 31,8% em volume e de 61,2% em valor na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Quanto às importações, outubro registrou volume de 253 mil toneladas (US$ 333 milhões), totalizando 3,1 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano, 38,3% abaixo do mesmo período do ano anterior.

O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em outubro foi de 2,1 milhões de toneladas, totalizando 21,1 milhões de toneladas em 2011. Esses valores representaram queda de 3,5% e 5,5%, respectivamente, em relação a igual período do ano anterior.

A dívida pública mobiliária federal interna (DPMFI) subiu 0,51% em outubro ante setembro, atingindo R$ 1,732 trilhão. No período, o estoque da dívida apresentou um incremento de R$ 8,7 bilhões. Essa elevação foi provocada pelo resgate líquido de R$ 6,66 bilhões e o impacto de juros no estoque da dívida no valor de R$ 15,370 bilhões.

De acordo com dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, a parcela da DPMFI atrelada à Selic (taxa básica de juros) subiu de 33,27% em setembro para 33,37% no mês passado. A participação de títulos prefixados, por sua vez, sofreu redução de 36,30% para 35,84%. A fatia de títulos remunerados por índice de preços também subiu de um mês para o outro, passando de 29,84% para 30,26%. Já a participação de títulos atrelados à variação cambial registrou uma leve queda, ao sair de 0,59% em setembro para 0,53% no mês passado.

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O prazo médio para a DPMFI ficou praticamente estável de setembro (3,53 anos) para outubro (3,52 anos). A parcela das dívidas que vencem em até 12 meses, um indicador monitorado de perto pelas agências internacionais de classificação de risco, foi reduzida de 25,52% em setembro para 24,21% no mês passado.

O custo médio da DPMFI acumulado em 12 meses passou de 12,79% ao ano em setembro para 12,66% ao ano em outubro. A redução é decorrente do início do corte da taxa Selic.

Já a Dívida Pública Federal (DPF - interna e externa) apresentou uma queda em outubro de 0,12%, atingindo R$ 1,806 trilhão. No mês de setembro, a DPF foi registrada em R$ 1,808 trilhão. A queda foi puxada pela redução do estoque da Dívida Pública Federal externa (DPFe), que caiu 12,83% ante setembro, encerrando outubro em R$ 73,94 bilhões. No mês de setembro, a DPFe somava R$ 84,82 bilhões.

O Japão registrou um déficit comercial de 273,8 bilhões de ienes (US$ 3,564 bilhões) em outubro, resultado que contraria a previsão de superávit de 55,6 bilhões de ienes (US$ 724 milhões), segundo os dados divulgados hoje pelo Ministério das Finanças do país. Este foi o primeiro déficit em dois meses.

Os altos preços globais de petróleo e gás elevaram as importações do Japão em 17,9% em relação ao mesmo período do ano passado, para 5,7 trilhões de ienes (US$ 74,19 bilhões). Economistas previam alta de 14,8%. As exportações caíram 3,7%, para 5,5 trilhões de ienes (US$ 71,587 bilhões), mais que o dobro das previsões dos economistas.

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A piora no desempenho comercial do Japão deve reforçar as previsões de uma drástica desaceleração do crescimento do país após notável expansão anualizada de 6% no trimestre de julho a setembro.

Apesar de o Japão ter registrado um superávit de 100,2 bilhões de ienes (US$ 1,304 bilhão) com a União Europeia em outubro, um alto funcionário do Ministério das Finanças informou a jornalistas que os números foram os menores para o mês desde 1979, quando teve início a comparação. As exportações para a região caíram 2,9% no ano, a primeira queda em cinco meses. As informações são da Dow Jones.

A arrecadação da Receita Federal no mês de outubro somou R$ 88,741 bilhões, de acordo com dados divulgados hoje. O valor, recorde para o mês, superou em 9,05% o desempenho de outubro de 2010. Em relação a setembro deste ano, o crescimento real foi de 17,66%. O resultado de outubro ficou dentro das projeções do mercado, que estimavam um valor de R$ 81,5 bilhões a R$ 90 bilhões, e acima da mediana, de R$ 86,400 bilhões. De janeiro a outubro deste ano, a arrecadação federal somou R$ 794,307 bilhões. O desempenho das receitas no ano é 12,23% superior ao obtido no mesmo período de 2010.

O Refis da Crise (Lei nº 11.941) reforçou a arrecadação federal deste ano em R$ 17,761 bilhões, segundo a Receita. Apenas no mês de outubro, o valor arrecadado foi de R$ 1,574 bilhão. Segundo a Receita, isso representa um crescimento nominal de 122,26% em relação a outubro do ano passado. O Refis da Crise tem ajudado a elevar a arrecadação desde junho passado, com a consolidação dos débitos pelos contribuintes. Apesar de a Receita prever uma arrecadação de aproximadamente R$ 1 bilhão por mês, os valores têm sido superiores.

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A Receita destaca que contribuiu para o aumento da arrecadação em outubro o recolhimento de tributos sobre ganhos de capital na alienação de bens, que cresceu 144,36%. Também reforçou o caixa o pagamento de juros remuneratórios sobre o capital próprio, que registrou alta de 122,27% em relação a outubro de 2010. A Receita informa, ainda, que os três fatores participaram com 23,1% do crescimento total das receitas administradas, no mês passado. O recolhimento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) teve alta real de 15,27%, enquanto a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) subiu 9,64%.

Já a arrecadação do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) cresceu 41,28% sobre outubro de 2010, em função da arrecadação decorrente da tributação no lucro obtido na alienação de bens. O pagamento do PIS subiu apenas 0,32%, enquanto a arrecadação da Cofins caiu 1,15%. A arrecadação de IPI/outros cresceu 16,65%, enquanto a arrecadação com IOF recuou 7,05% ante outubro de 2010.

Menor fôlego

Mas apesar de acumular recordes mensais desde dezembro do ano passado, o ritmo de crescimento da arrecadação federal em 2011 voltou a cair em outubro. A evolução real, que chegou a ser de 13,98% nos sete primeiros meses do ano, vem perdendo fôlego desde agosto e fechou o mês passado em 12,23%. Mas o desempenho ainda está acima da previsão da Receita, para quem a arrecadação deste ano deverá ser até 11,5% maior do que a registrada em 2010.

No mês passado, a secretária-adjunta da Receita, Zayda Manatta, disse que o crescimento real da arrecadação no último trimestre seria menor que 10%, para que o resultado do ano se encontrasse com a previsão do fisco, de R$ 935 bilhões ao fim do ano. Para manter as contas dentro da previsão, poderá ser necessária até mesmo uma queda real nos desempenhos de novembro ou dezembro. A chance de isso acontecer é maior no último mês do ano, já que, em dezembro de 2010, fatores atípicos levaram a arrecadação R$ 93,241 bilhões, recorde para toda a série histórica da Receita.

O setor de serviços foi, mais uma vez, o que apresentou o maior saldo de empregos no mês passado, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Conforme os números, houve geração de 77.201 vagas acima das demissões no mês passado. O comércio foi responsável pela criação de 60.878 postos no período e a construção civil, por 10.298.

Como havia destacado o ministro Carlos Lupi, a indústria da transformação foi responsável por apenas 5.206 postos líquidos em outubro, tendo sido influenciada negativamente pela crise externa. O setor de extrativismo mineral criou 1.224 vagas no mês passado, a administração pública, 869, e os serviços industriais, 380 postos.

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A agricultura foi o único setor a apresentar dados negativos para o mês, com a perda de 29.913 postos. De acordo com o ministério, a redução se deve à sazonalidade do setor.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, salientou hoje que a geração de empregos já sofre influência da turbulência externa. "Sentimos a crise internacional, principalmente na área da indústria", disse. Segundo ele, no entanto, o impacto não tem sido tão grande quanto o de 2008. "Aquela crise era mais forte do que a que estamos vivendo agora", comparou.

A indústria da transformação criou apenas 5.206 postos com carteira assinada em outubro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado mais cedo pelo Ministério do Trabalho. "Apesar de não termos números não tão robustos do emprego, temos recorde de contratados e demitidos", afirmou.

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Segundo o Caged, o número de admissões de trabalhadores com carteira assinada foi de 1.664.566 no mês passado, enquanto o de demissões, de 1.538.423 - ambos maiores para meses de outubro.

O saldo líquido de empregos criados com carteira assinada em outubro, no Brasil, somou 126.143, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em outubro de 2010, o dado equivalente sem revisão apontou um total de 204.840 novas vagas, já descontadas as demissões do período. Com isso, houve uma diminuição de 38,4% do saldo líquido em relação a outubro do ano passado.

As estimativas do mercado colhidas pela Agência Estado iam de 125.000 a 193.397 vagas para o mês passado em relação a setembro, sem ajuste sazonal. Com base neste intervalo, a mediana encontrada no levantamento foi de 153.050 - bem inferior à criação de 209.078 postos de trabalho com carteira assinada no Brasil em setembro.

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No acumulado do ano até outubro, as contratações de trabalhadores com carteira assinada superaram as demissões em 2.241.574 postos. Em idêntico período do ano passado, o saldo das efetivações de vagas formais foi de 2.742.001. No acumulado dos 10 primeiros meses do ano houve uma redução na criação de empregos da ordem de 18,3% na comparação com janeiro a outubro de 2010.

A meta inicial do governo para 2011 era atingir 3 milhões de novos empregos formais no País, considerando os trabalhadores do âmbito da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e servidores públicos, já descontadas as demissões do período. Lupi, porém, já vem admitindo que dificilmente essa meta será atingida este ano.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos caiu 0,1% em outubro em relação a setembro, após um aumento mensal de 0,3% em setembro, segundo informou hoje o Departamento do Trabalho do país. O núcleo do CPI, que exclui variações nos preços de alimentos e energia, subiu 0,1% em outubro, repetindo o aumento de 0,1% registrado em setembro.

A previsão dos analistas era de que o CPI ficaria estável em outubro e o núcleo aumentaria 0,1%, na comparação com setembro. Na comparação com outubro do ano passado, o CPI subiu 3,5% em outubro, enquanto o núcleo avançou 2,1%. A "zona de conforto" do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) para a inflação é em torno de 2,0%.

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Segundo o Departamento de Comércio, a queda no CPI em outubro é resultado de uma redução de 3,1% nos preços da gasolina e de 2,0% em outros produtos do setor de energia. Os preços dos alimentos subiram 0,1%, a menor elevação mensal do ano. Os preços dos aluguéis aumentaram 1,8%. As informações são da Dow Jones.

A taxa anual de inflação na zona do euro ficou em 3,0% em outubro, inalterada ante a máxima de três anos registrada no mês passado, segundo dados divulgados hoje pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia. Na comparação com setembro, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,3%. Os números estão em linha com as previsões dos analistas.

Segundo os dados da Eurostat, a taxa anual de inflação dos preços no setor de energia ficou em 12,4% em outubro, estável ante setembro. O núcleo do CPI, que exclui preços voláteis, como de energia, alimentos, álcool e tabaco, ficou em 1,6% em outubro, estável ante setembro. As informações são da Dow Jones.

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,32% em outubro, desacelerando em relação ao resultado de setembro, de 0,45%, conforme informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acumulado no ano ficou em 4,94%, acima dos 4,75% de igual período de 2010.

Já em 12 meses, o índice acumula alta de 6,66%, uma desaceleração ante os 12 meses imediatamente anteriores (7,30%). Em outubro de 2010, o INPC havia registrado alta de 0,92%.

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O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979 e se refere às famílias com rendimento de um a seis salários mínimos.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 5,43% no ano, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi de 6,97% em 12 meses até outubro, ante uma alta acumulada em 12 meses até setembro de 7,31%.

O resultado do IPCA no mês em outubro já foi antecipada ontem pelo IBGE, após um problema técnico ter provocado o vazamento do dado. O índice mensal ficou em 0,43%.

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O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional.

A inflação percebida pelas famílias de baixa renda desacelerou em outubro. É o que mostra o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. O indicador, divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu 0,11% no mês passado, depois de registrar elevação de 0,55% em setembro. O índice acumula alta de 4,41% no ano e de 6,71% nos últimos 12 meses.

A taxa do IPC-C1 em outubro ficou abaixo da inflação média apurada entre as famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Esse indicador mostrou alta de 0,26% em outubro.

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A taxa de inflação acumulada em 2011 do IPC-C1 também foi menor que a apresentada para o mesmo período pelo IPC-BR, que subiu 4,96% no período. Nos últimos 12 meses, o IPC-BR registrou variação de 6,78%, patamar também acima do IPC-C1.

Cinco das sete classes de despesa componentes do IPC-C1 tiveram decréscimos em suas taxas de variação: Alimentação (0,58% para -0,16%). Habitação (0,89% para 0,45%), Vestuário (1,22% para 0,74%), Despesas Diversas (0,16% para 0,01%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,04% para -0,01%). Contribuíram para estes movimentos os itens: frutas (4,97% para -1,11%), taxa de água e esgoto residencial (1,54% para 0,76%), roupas (1,47% para 0,83%), alimento para animais domésticos (0,38% para 0,19%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,11% para -0,22%), nessa ordem.

Por outro lado, o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,00% para 0,44%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. A principal influência partiu do item hotel (de 0,17% para 0,65%). A taxa do grupo Transportes permaneceu sem variação.

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 3,3% no trimestre finalizado em outubro, ante igual período no ano passado. O recuo representa mais que o dobro do resultado anterior, no mesmo tipo de comparação: no trimestre encerrado em setembro, a queda havia sido menos intensa, de 1,5%. A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na Sondagem Conjuntural do Comércio, segunda edição da nova pesquisa da instituição, elaborada em parceria com o Banco Central (BC).

Segundo a FGV, no caso dos dois indicadores componentes do Icom, o Índice de Situação Atual (Isa-Com) caiu 4,5% no trimestre encerrado em outubro, ante recuo de 3,7% apurado no trimestre finalizado em setembro. Já o Índice de Expectativas (Ie-Com) caiu 2,5% no trimestre até outubro; ante estabilidade (0,0%) no trimestre encerrado em setembro.

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No desempenho mensal, os sinais também são negativos. O Icom caiu 8,1% em outubro ante igual mês no ano passado, após aumento de 0,9% em setembro, no mesmo tipo de comparação. O Isa-Com recuou 9,1% em outubro ante taxa negativa de 0,5% em setembro; e o Ie-Com teve queda de 7,4% no mês passado frente a um aumento de 1,7% em setembro.

A pesquisa abrange 17 segmentos do comércio e inclui varejo e atacado. Este último representa um terço do indicador. De acordo com informações divulgadas pelo BC no lançamento da pesquisa, a sondagem deverá ser incorporada ao conjunto de indicadores analisados pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nas decisões para decidir o patamar da taxa básica de juros.

A produção industrial de valor agregado da China cresceu 13,2% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado representa desaceleração ante os 13,8% registrados em setembro, informou hoje o Bureau Nacional de Estatísticas. A expansão da produção industrial ficou ligeiramente abaixo da mediana das previsões de 12 economistas consultados pela reportagem, que apontava alta de 13,3%.

A China também divulgou hoje que as vendas no varejo aumentaram 17,2% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado também indica desaceleração ante os 17,7% de aumento anual registrado em setembro. Em relação ao mês anterior, as vendas no varejo da China aumentaram 1,3% em outubro. Em setembro, o crescimento mensal havia sido de 1,35%. As informações são da Dow Jones.

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) subiu 0,5% em outubro, divulgou hoje a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O avanço é resultado de uma combinação da queda nas condições atuais (-1,2%) e de alta no índice de expectativas (1,5%) e de investimentos (1%). O indicador é composto por esses três subíndices.

Colaborou para o resultado negativo nas condições atuais a desaceleração do mercado de trabalho e dos rendimentos. Por outro lado, a alta da expectativa dos empresários pode ter tido a influência da perspectiva de juros menores em 2012. Já a elevação do índice de investimento foi puxada pela maior expectativa de contratações com a proximidade do fim do ano.

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No Natal deste ano, a CNC projeta que as vendas crescerão 5%. Para as vendas do varejo em 2011, a expectativa é de uma alta de 6%, enquanto que o Produto Interno Bruto (PIB) do País deve avançar 3%, na avaliação da CNC.

No corte regional, o Norte e o Nordeste continuam sendo as regiões em que os empresários estão com o níveis de satisfação mais elevados, com 136,4 e 136,6 pontos, respectivamente. Sul (128,7 pontos) e Sudeste (126 pontos) são as regiões com a menor confiança. Segundo a CNC, todas as regiões apresentaram elevação na intenção de contratar.

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