Tópicos | proibição

A organização não-governamental (ONG) Educa São Paulo havia programado para a manhã de ontem, segunda-feira, a distribuição de cerca de 8 mil livros, entre obras de literatura brasileira, livros infantis e gibis, no Viaduto do Chá, região central. A intenção era, além de incentivar a leitura, protestar contra o abandono das bibliotecas da cidade, que, segundo o presidente da ONG, Devanir Amâncio, "têm livros, mas não têm leitores."

Uma perua Kombi estacionou no Viaduto do Chá por volta das 23 horas de domingo para organizar e separar os títulos por autor e gênero, mas foram impedidos. Quatro guardas-civis metropolitanos disseram para os integrantes da ONG que eles deveriam ter autorização da Prefeitura para realizar a distribuição. "Eles disseram que estavam em alerta, esperando pela ação, e que a ordem era impedir", disse Amâncio.

##RECOMENDA##

A iniciativa, intitulada Bienal Relâmpago, agora será transformada em Bienal Móvel. Segundo Amâncio, duas Kombis - equipadas com aparelhos de som e faixas - percorrerão locais movimentados da região central da cidade oferecendo livros às pessoas. "Devemos começar ainda pela região do Viaduto do Chá, porque ali é área de Zona Azul e, se pagarmos, podemos estacionar por um tempo para distribuir os livros."

Ainda sem itinerário ou data marcada para a ação, Amâncio disse que é provável que a distribuição seja realizada neste sábado. Segundo ele, os livros foram doados por moradores da cidade. "Os próximos gestores têm de oferecer uma política eficiente de incentivo à leitura, para que as bibliotecas não sejam depósitos de livros como são hoje." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A distribuição, o comércio e o uso do medicamento Bronxol Xarope Adulto, lote 3EB03, fabricado em 03/2012 e com prazo de validade até 03/2014, foram suspensos ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em todo o País.

De acordo com resolução do órgão, publicada no Diário Oficial da União, a fabricante - a empresa Cifarma Científica Farmacêutica Ltda. - identificou que frascos do lote citado foram rotulados com apresentação infantil quando deveriam ser destinados para adultos. A Anvisa determinou o recolhimento do estoque do medicamento no mercado. A resolução entrou em vigor ontem, segunda-feira. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

##RECOMENDA##

As redes de lanchonetes, restaurantes ou quaisquer outros estabelecimentos que vendem refeições não poderão distribuir brindes, brinquedos ou objeto de apelo infantil relacionados ao consumo do alimento que comercializa. A proibição se estende aos brindes gratuitos e aos pagos. É o que determina o projeto de lei do senador Eduardo Amorim (PSC-SE) aprovado nesta terça-feira na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado. O texto terá ainda de ser examinado nas comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e Assuntos Sociais (CAS), na última em caráter terminativo, antes de ser encaminhado à Câmara dos Deputados.

Amorim chama de "marketing agressivo" a iniciativa de ligar o consumo de alimentos a brindes. Ele entende que a prática "incute nos pequenos consumidores uma necessidade desenfreada de ter e de consumir". "Utiliza-se, dessa forma, um processo subliminar associado à incapacidade de julgamento e à inexperiência da criança", constata.

##RECOMENDA##

O senador limita-se a apontar a ligação entre o brinde e a alimentação como sendo responsável pela "lógica de consumo prejudicial" e "a consolidação de valores distorcidos, bem como a formação de hábitos alimentares prejudiciais à saúde". Ele não faz nenhuma referência a hábitos alimentares incorretos da família e nem mesmo à pobreza que leva crianças a se alimentar incorretamente.

"Acreditamos que a decisão de consumir alimentos deve ser tomada com base na qualidade da dieta e não pode ser ofuscada pelo impulso ou desejo de apropriação de um brinquedo ou objeto de apelo infantil", afirma o senador. Ele diz ainda que, em muitos casos, a criança nem está com fome, ao comprar o lanche relacionado ao brinquedo. "Ela simplesmente pede aos pais que comprem o lanche apenas para receber o brinde, atraída pelos personagens de desenho animado que ali existem", constata o parlamentar.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Batista Rezende, disse nesta sexta-feira que a medida cautelar que proibiu as vendas de novos serviços e planos pelas operadoras é uma medida muito severa, e que afeta mais do que o desempenho da companhia. Rezende defendeu ainda que as multas são uma forma de punição efetiva, mesmo que as empresas tenham pago apenas R$ 400 milhões do total de R$ 1,2 bilhão cobrado pela Anatel entre 2006 e 2011.

Questionado sobre a possibilidade de nova proibição de vendas de linhas da TIM no Paraná, Rezende não quis avaliar a ação do Ministério Público do Estado. Disse apenas que "cada órgão tem a sua autonomia" e se limitou a dizer que o volume significativo de quedas nas chamadas da operadora é preocupante. Ele repetiu que o mérito da interrupção proposital das ligações ainda não foi julgado, e não estabeleceu um prazo para a decisão do colegiado da Anatel.

##RECOMENDA##

Rezende também detalhou, em audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, as últimas medidas do órgão regulador para a fiscalização dos serviços das operadoras de celular, com o acompanhamento trimestral do serviço das empresas e a efetividade do atendimento ao consumidor.

Os passageiros de ônibus de Campinas (SP) que insistirem em ouvir aparelhos sonoros sem fone de ouvido dentro dos coletivos da cidade serão expulsos dos veículos. A medida está prevista em uma lei publicada na segunda-feira, 30, no Diário Oficial do município, que entra em vigor em dois meses.

De acordo com a Lei nº 14.350/12, de autoria do vereador Francisco Sellin (PMDB), os usuários não poderão mais incomodar os demais passageiros com o volume alto de seus celulares, tocadores de MP3 e afins. Os infratores serão orientados pelos cobradores e motoristas a usarem um fone, num primeiro momento. Se não acatarem à advertência, a polícia pode ser acionada para retirá-los à força. A lei prevê que os coletivos exibam em local visível uma placa ou cartaz com o aviso da proibição.

##RECOMENDA##

Assim como a Câmara dos Deputados, o Senado Federal também está proibido de divulgar os nomes e os respectivos salários de cada um dos servidores no site da Casa. O Sindicato dos Trabalhadores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) conseguiu liminar da Justiça Federal de Brasília, no final da noite de segunda-feira, para impedir o Senado a revelar nominalmente os vencimentos dos servidores.

As duas Casas Legislativas haviam estabelecido esta terça-feira como prazo para apresentarem esses dados, em cumprimento à Lei de Acesso à Informação (12.527/2011). A decisão referente aos servidores do Senado foi tomada pelo juiz Flávio Marcelo Sérvio Borges, da 17ª Vara Federal.

##RECOMENDA##

Segundo o presidente do Sindilegis, Nilton Paixão, o magistrado deu interpretação semelhante ao juiz Hamilton de Sá Dantas, que também concedeu na segunda-feira liminar favorável aos servidores da Câmara. A interpretação é de que a divulgação nominal fere o principio constitucional da intimidade das pessoas. O teor da decisão, já comunicado à direção do Senado, será divulgado nas próximas horas.

"Não somos contra a divulgação dos salários: individualizada, sim, mas nominal, não", afirmou Paixão. Para o presidente do sindicato, há outras formas para se divulgar os salários dos servidores, como uso de matrícula, cargo ou função ocupada por eles, que não desrespeitem direitos individuais assegurados pela Constituição e também pela própria Lei de Acesso à Informação.

No ano passado, o site Congresso em Foco revelou que, em 2009, 464 servidores do Senado receberam, de acordo com uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU), salários acima do teto do funcionalismo, o equivalente ao salário de ministro do Supremo Tribunal Federal. Hoje, o teto é de R$ 26,7 mil.

Questionado se a decisão da Justiça poderia impedir a descoberta de novos supersalários na Casa, o presidente do Sindilegis rebateu. "A gente precisa separar o joio do trigo. Se há eventuais desvios, devem ser tratados como tais e os órgãos como Corregedoria, Ministério Público estão aí para apurar. Não se pode fazer Big Brother com o salário do funcionalismo", disse Paixão, para quem os desvios, se existem, são "pontuais".

A Justiça proibiu, em primeira instância, a venda de pão integral das marcas Light Naturalle e Multi Grãos Light Bread's no Estado do Rio, devido a irregularidades nas informações nutricionais que constam de seus rótulos. Segundo a Justiça, elas não cumprem determinações e padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Testes do Inmetro e da Anvisa atestaram que os pães não podem ser classificados como light.

As fabricantes devem retirar os produtos do comércio do Rio, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Ainda cabe recurso. A ação civil pública foi movida em 2007 pela Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Rio, a partir de reclamações de clientes e de um teste realizado em todo o País pelo programa "Fantástico", da TV Globo. Outras três marcas foram denunciadas, mas não sofreram punição porque já corrigiram as irregularidades.

##RECOMENDA##

A Natuvita, empresa sediada em Feira de Santana-BA e responsável pela marca Naturalle, informou que não tem conhecimento da decisão judicial e que a proibição é inócua, já que nenhum de seus produtos é vendido no Estado do Rio. Já a Bread's, situada na cidade gaúcha de Viamão, também afirma que soube da decisão por meio da imprensa e que nunca vendeu seus produtos no Rio. "O prazo de validade é de 8 dias, e para transportar até o Rio seria necessária a metade desse tempo. Então o pão chegaria já quase com a data de validade vencida", diz Paulo Teixeira, um dos responsáveis pela empresa.

Apesar da proibição da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) na ultimo dia 18, chips da operadora TIM estão sendo comercializados normalmente no centro do Recife. A regra entrou em vigor nesta segunda-feira (23), mas nossa reportagem flagrou vendedores ambulantes vendendo os chips, apesar do serviço de desbloqueamento e cadastramento das linhas estarem fora do ar em 19 estados, inclusive em Pernambuco. 

Ao ser indagado sobre a comercialização, um dos vendedores ambulantes, que preferiu não se identificar, afirmou que apesar da suspensão dos serviços da TIM, vendedores ambulantes como ele continuam oferecendo o produto normalmente. “Foi proibido, mas a gente continua vendendo e aconselhamos o cliente a comprar o chip e aguardar a liberação da linha”, declarou. 

##RECOMENDA##

Sobre a suspensão na comercialização de novas linhas, muita gente se mostrou a favor do corte drástico por conta da qualidade dos serviços que estavam sendo oferecidos pelas operadoras. “A TIM era a melhor operadora até alguns anos atrás, o sinal era excelente. Com essas promoções como ligações ilimitadas por R$ 0,25 todo mundo acabou migrando de operadora, havendo assim uma superlotação de clientes, ocasionando o congestionamento dos sinais e a queda na qualidade dos serviços”, afirmou o estudante de publicidade e propaganda, Thiago Porto. 

De acordo com o presidente da Anatel, João Rezende, as operadoras terão que apresentar planos de investimentos e resolver todas as demandas em seus call centers em até 30 dias. A suspensão de vendas só será revogada após a agência verificar o cumprimento das obrigações. As empresas que desrespeitarem as medidas pagarão multa de R$ 200 mil por dia.

A decisão é da Superintendência de Serviços Privados da Anatel e cabe recurso ao conselho do órgão.  A TIM foi suspensa em 19 Estados, a Oi em cinco e a Claro em três unidades da federação, incluindo Recife. 

O juiz da 76ª Zona Eleitoral e coordenador da propaganda eleitoral de rua, Eduardo José de Carvalho Soares vai restringir os locais permitidos para realização de comícios em João Pessoa este ano.  A decisão tem com base o levantamento “Dispositivo de Mobilidade Urbana para as Eleições 2012”, que foi realizado pela Superintendência de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob), o BPTran e a Sudema denominado. No levantamento foram mapeados 799 pontos da cidade onde partidos políticos e coligações estão proibidos de fazer comícios.

Desses 799 pontos, 437 são endereços de templos religiosos. Também estão na lista 172 escolas públicas estaduais, 138 escolas municipais e 16 hospitais. Na reunião comandada pelo juiz Eduardo José, nesta segunda-feira (16), representantes de partidos e coligações foram informados sobre as restrições para realização de comícios ou outros eventos de campanha nesses locais.

##RECOMENDA##

A reunião contou com a participação da promotora Cristianne Mara Wanderley Leite, representando o MPPB; do diretor da Semob, Cristiano Queiroz da Nóbrega; e do coronel Paulo Sérgio, comandante do BTran. Os partidos e coligações foram representados por advogados.

O advogado João Ricardo Coelho, da equipe jurídica da coligação encabeçada pela candidata Estelizabel Bezerra (PSB), expressou sua decepção. "Vamos ter que fazer comício em Santa Rita", ironizou.

O levantamento será usado como parâmetro para seguir as restrições definidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB). Segundo Dispositivo, os pontos permitidos para comícios das coligações e dos candidatos estão distribuídos por locais que não comprometem o trânsito, especialmente os itinerários dos transportes coletivos.

 

Entre os pontos elencados pelo documento estão: Praia do Bessa, praça do Cajueiro; nas imediações do mercado do Castelo Branco, zona sul; no centro, da Lagoa, próximo ao monumento da Pedra do reino, e no Ponto de Cem Reis; na Torre, da praça São Gonçalo e na avenida Rui Barbosa; em Cruz das Armas, próximo do antigo Clube Internacional; no Funcionários 2, próximo a praça daquela comunidade.

A Semob não fez restrições a localidades do bairro de Jaguaribe e Mangabeira, as restrições se dão nas avenidas Josefa Taveira e Alfredo Ferreira.


A Câmara de Sorocaba aprovou na quinta-feira, em primeira votação, projeto de lei que proíbe destinar caixas de papelão usadas para embalar compras em supermercados e outros estabelecimentos de varejo. O projeto prevê multa de R$ 10 mil até a cassação do alvará de funcionamento em caso de descumprimento da lei.

De acordo com a proposta, as caixas de papelão que embalam produtos devem ser obrigatoriamente encaminhadas pelos supermercados para cooperativas de reciclagem. O autor da proposta, vereador José Crespo (DEM), alega que as caixas usadas podem ser fontes de contaminação. Segundo ele, estudos indicam maior quantidade de bactérias nessas embalagens do que em sacolas plásticas.

##RECOMENDA##

"Instituições sérias que analisaram as caixas encontraram coliformes em 80% das amostras, sendo que 62% tinham coliformes fecais, que representam sério risco à saúde", disse Crespo. O projeto precisa ser aprovado em segunda discussão e sancionado pelo prefeito Vitor Lippi (PSDB).

Proibida a partir de agora de assinar novos contratos com o governo federal, após ser declarada inidônea por ato da Controladoria-Geral da União (CGU) publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU), a construtora Delta terá seus contratos em andamento analisados um a um dentro de verdadeiro processo de "pente fino". Se as obras estiverem atrasadas ou paralisadas, por exemplo, os serviços também poderão ser suspensos, a critério do administrador público. Porém, se elas estiverem bem encaminhadas, a opção será por seguir com o serviço, para não prejudicar o andamento dos investimentos.

De acordo com as conclusões da CGU, ficou plenamente demonstrado que houve "prática de atos ilícitos materializados no pagamento de diversas vantagens e benefícios indevidos, caracterizados como propinas, atentando contra a necessária idoneidade da referida empresa para contratações públicas". A Delta é investigada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a atuação do contraventor Carlinhos Cachoeira.

##RECOMENDA##

De acordo com levantamento feito em abril pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a Delta tem 99 contratos ativos em serviços de construção e manutenção, no valor total de R$ 2,6 bilhões. Outros 19 estavam paralisados, somando R$ 350 milhões.

Na semana passada, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, comentou que a Delta vinha cumprindo regularmente seus contratos com o DNIT, não havendo razão para suspendê-los. O DNIT faz um monitoramento constante do andamento das obras. A maior parte dos contratos ativos da Delta com o DNIT vence em dezembro.

Por outro lado, o governo havia parado de assinar contratos novos com a empresa desde o final de abril, quando a CGU iniciou o processo que poderia culminar com a declaração de inidoneidade. Como, de fato, ocorreu agora. Desde então, houve licitações em que a Delta saiu vencedora, mas mesmo assim não foi contratada.

O ministro informou também, na ocasião, que o governo tem "plano B e plano C" para o caso de a Delta paralisar ou atrasar as obras sob sua responsabilidade. Havendo problemas, a ordem é iniciar imediatamente uma nova licitação. Dessa forma, serão minimizados os atrasos. A alternativa clássica é chamar o segundo ou terceiro colocado no processo licitatório, mas esses nem sempre têm interesse em assumir a obra, pois o valor do contrato fica defasado.

O Palácio do Planalto desautorizou neste sábado o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho (PMDB), "a falar sobre negociações do Código Florestal". Irritada com o vazamento de notícias dando conta de que o governo estaria disposto a negociar com o Congresso modificações na Medida Provisória (MP) que trata do novo Código Florestal, a presidente Dilma Rousseff tornou pública a proibição ao ministro Mendes Ribeiro de falar sobre as negociações.

O puxão de orelhas palaciano no ministro veio depois de um encontro reservado entre Dilma e Mendes, nesta sexta-feira, seguido de rumores sobre a disposição do governo de negociar mudanças na MP do Código, redigida pessoalmente pela presidente. Em vez de simplesmente vetar a proposta do Congresso, Dilma resolveu apresentar a contraproposta do governo em forma de MP, que volta agora a exame de deputados e senadores.

##RECOMENDA##

A preocupação do governo é não adiantar as polêmicas em que estaria disposto a ceder aos congressistas, até para não transformá-las em pontos de partida das negociações, o que forçaria o Planalto a ampliar as concessões ao Congresso. Habilidoso, o ministro não passou recibo do puxão de orelhas transmitido pela assessoria da presidente.

"Pedi à minha assessoria que corrigisse qualquer notícia dizendo que eu teria afirmado que haveria negociação do Código Florestal", explicou Mendes Ribeiro Filho, ao lembrar que comentara apenas sobre o grande número de emendas parlamentares à MP que trata do assunto. Indagado sobre a rispidez do Planalto, desautorizando-o a falar sobre negociações, em lugar de apenas esclarecer que o Código Florestal nem sequer havia sido tema da conversa do ministro com a presidente, Mendes Ribeiro não se alterou.

"Vai ver que era só para esclarecer, mas o assessor estava mal humorado", ironizou. "Não vou me incomodar com isto de jeito nenhum, até porque não conversei com a presidenta sobre Código e não sou eu quem tem que fazer a negociação política", completou.

Para o ministro, a "etapa da Agricultura no Código Florestal já passou e o ministério cumpriu seu papel". Mendes concorda com o Planalto no entendimento de que o governo deseja que "as coisas tenham seu curso natural e que "quem negocia é quem negocia, e quem articula é quem articula. Não eu" Segundo ele, o que o governo tinha de se manifestar, já o fez na MP. Agora, cabe ao Congresso falar. "E não falará a não ser pela área política do governo."

Brasília - Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada hoje (8) no Diário Oficial da União proíbe a distribuição e comercialização em todo o país do açúcar cristal marca Levesucar, com data de validade de 4/2013, distribuído por Silveira Comércio e Negócios de Açúcar Ltda, Ribeirão Preto (SP).

Laudo do Instituto Adolfo Lutz constatou a presença de grânulos irregulares com formatos diversos de partículas metálicas que indicam "falha na adoção de boas práticas de fabricação".

##RECOMENDA##

Os primeiros casos de denúncia de contaminação de açúcar com fragmentos metálicos surgiram em Minas Gerais, em julho passado. De acordo com a Anvisa, a depender da dimensão e formato desses fragmentos, pode haver lesão no trato gastrointestinal do consumidor.

Desde então, a Anvisa orientou as vigilâncias sanitárias a intensificar a atividade de fiscalização das unidades beneficiadoras de açúcar.

Em outra resolução, a Anvisa determinou a interdição cautelar do lote 8014L JL 116 do produto canela da China em pó, marca Kinino, data de validade 6/7/2012, distribuído por RH do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios Ltda, de São José do Rio Preto (SP). O produto continha fragmentos de insetos, segundo a resolução.

Foi interditado ainda o amendoim marca Primor, data de validade 30/06/2012, produzido pela empresa Alimentos Primor Ltda, de Campo Belo (MG), por conter aflatoxinas acima do permitido pela legislação sanitária.

 

 

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou o projeto de lei que determina a proibição de Bisfenol A na composição de mamadeiras, bicos e chupetas. Há indícios de que a substância pode ser cancerígena se absorvida pelo bebê.

O projeto foi proposto pelo senador Gim Argello (PTB-DF). Segundo o senador Paulo Davim (PV-RN), que é médico, a União Europeia e países como Estados Unidos e Canadá já restringem a comercialização de Bisfenol A.

##RECOMENDA##

A Anvisa já havia proibido a substância em mamadeiras por meio de uma resolução publicada em setembro. Agora, a proposta segue para votação na Câmara dos Deputados. A Comissão de Assuntos Sociais aprovou ainda a proposta que obriga os órgãos públicos de defesa do consumidor a armazenar levantamentos, registros e análises de informações sobre acidentes de consumo.

O projeto determina também que as empresas têm que informar entidades de defesa do consumidor sobre eventuais perigos dos produtos ou serviços comercializados por elas. As informações são da Agência Senado.

A Venezuela vai proibir as exportações de ouro como parte de uma campanha de nacionalização anunciada pelo presidente Hugo Chávez no mês passado. Sob as novas diretrizes publicadas hoje no diário oficial venezuelano, o governo afirmou que "todo ouro que for obtido por meio da atividade de mineração dentro do território nacional será entregue à República Bolivariana da Venezuela".

O decreto também dá às companhias 90 dias para formar joint ventures para operar nas minas de ouro, nas quais o governo manterá participação de 55%. A decisão vem após Chávez anunciar no mês passado uma medida polêmica para tomar conta da exploração e extração das jazidas do país sul-americano e planos para repatriar o ouro mantido nos Estados Unidos e na Europa.

##RECOMENDA##

Na época, Chávez e outras autoridades disseram que a medida foi tomada em uma tentativa de proteger o país das turbulências econômicas e dos problemas da dívida em muitas economias desenvolvidas. O presidente afirmou que a Venezuela busca tirar vantagem do preço crescente do metal, o qual ele disse que provavelmente deve continuar a subir.

No decreto publicado hoje, o Estado também definiu uma taxa de royalty de 13% em projetos de mineração de ouro, mas alegou que a taxa pode cair para 3% para operação pequenas, de base comunitária, na pouco populosa região sudeste do país, onde muitos das maiores jazidas estão localizadas e onde o contrabando fronteiriço é desenfreado.

Como parte do novo decreto, a Venezuela vai ainda estabelecer zonas militares usando a Guarda Nacional em uma tentativa de reduzir as operações ilegais nas minas, segundo o diário oficial.

A Rusoro Mining, a única mineradora não estatal de ouro da Venezuela, afirmou que vai continuar operando no país apesar da nacionalização. As informações são da Dow Jones.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso e a comercialização no País de nove medicamentos fitoterápicos (feitos a base de ervas).

A decisão foi publicada nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da União. Além do uso e comercialização, a agência proibiu a fabricação e distribuição dos produtos em todo o território nacional.

##RECOMENDA##

Relação

Na lista de proibidos estão o Chá Sete Ervas 130g (Rouxinol Produtos Naturais), indicado para queima de gordura; o xarope Flor da Índia (500ml), da Nutri Plantas, para prisão de ventre; o xarope Flor do Sertão (500ml), da Elis Natu´s, para úlcera e pedra nos rins; Flor da Catingueira (500ml), da Bonature Com. de Produtos Naturais; Umburana Composta (500ml, sem fabricante informado), para infecções; Nutri Plantas - Composto de Ervas Medicinais (500ml), da Nutri Plantas, para azia; Folha Santa (200ml), da Natureza Viva ME, indicado para evitar derrame; Elixir de Pai João (250ml, sem fabricante informado) e Tayucaroba (250ml, sem fabricante informado), para eliminar cravos e espinhas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando