Tópicos | proibição

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara aprovou proposta que proíbe o empregador de consultar informações sobre o candidato a emprego em bancos de dados e cadastros de proteção ao crédito.

De acordo com informações da Câmara, o objetivo é impedir que as empresas façam exigências no que diz respeito a possíveis dívidas do candidato, visto que, além de fazer com que a vida privada do concorrente fique exposta, também o afasta da possibilidade de candidatura à vaga.

##RECOMENDA##

A proposta também passa a considerar crime de discriminação no trabalho a prática de limitar o acesso ao emprego por motivo de restrição bancária ou de crédito. A pena prevista é de detenção de 1 a 2 anos e multa. A proposta está em tramitação no Plenário da Câmara.

*Com informações do Portal Câmara

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou, nesta quarta-feira, 8, um projeto que proíbe as empresas de consultar cadastros de inadimplência em processos de seleção de funcionários. O projeto precisa ainda passar por votação em plenário na Câmara antes de retornar ao Senado, onde teve origem.

O projeto afirma que o empregador não pode consultar informações sobre o candidato a vagas em bancos de dados ou cadastros de crédito. Pelo texto aprovado, quem "limitar o acesso ao emprego", bem como sua "manutenção", por restrições bancárias ou de crédito estará sujeito a detenção de até dois anos e pagamento de multa.

##RECOMENDA##

Músicas consideradas apelativas e com conotação sexual estão proibidas de serem tocadas nos trenzinhos em São Joaquim da Barra (SP). Na cidade são pelo menos dois veículos do tipo que cobram para dar uma volta com as crianças, principalmente, nos fins de semana. Com a lei aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito Marcelo Mian (PT), eles agora terão de mudar o repertório e eliminar o funk e outros ritmos e letras "maliciosas".

A lei de número 054/2013 obteve aprovação unânime na Câmara Municipal. Ela diz que estão proibidas "tipos de músicas de cunho escandaloso, apelativo, com letras que estimulam a orgias, erotismo e sensualidade nos chamados Trenzinhos da Alegria". Pela matéria que acaba de entrar em vigor, "fica permitida somente a utilização de músicas de trilha sonoras infantis nos veículos".

##RECOMENDA##

A legislação prevê que, em caso de descumprimento, o infrator sofrerá advertência e notificação por escrito. Mantida a irregularidade, terá o alvará de funcionamento do serviço cassado pela prefeitura. As denúncias poderão ser feitas por qualquer morador da cidade.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) proibiu o PT de exibir inserções que caracterizem divulgação pessoal do senador Lindbergh Farias, pré-candidato do partido ao governo do Estado. Os filmetes de propaganda do PT do Rio começam a ir ao ar nesta segunda-feira (6).

O TRE concedeu liminar a pedido da Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (PRE/RJ), que citou trechos das inserções anteriores do partido, em que Lindbergh era o personagem central. A procuradoria apontou "uso indevido da propaganda partidária", e citou como exemplo declarações do senador de que "o Rio precisa de um governo que governe com os dois olhos bem abertos" e que o Estado "será melhor ainda quando os trens da Supervia que passam por todo o subúrbio, pela zona oeste e pela Baixada virarem metrô de superfície".

##RECOMENDA##

Em nota divulgada nesta segunda-feira a Procuradoria diz que o TRE aceitou o argumento de que "a propaganda partidária se destina à divulgação dos programas dos partidos e não à promoção de candidaturas, só possível após 5 de julho do ano da eleição". O tribunal fixou em R$ 50 mil por dia a multa para uso indevido da propaganda partidária. "Quem faz propaganda eleitoral antecipada se coloca em uma situação de vantagem sobre os demais concorrentes", diz o procurador regional eleitoral Maurício da Rocha Ribeiro.

Lindbergh ocupou as inserções do PT exibidas em fevereiro e irritou os peemedebistas ao criticar indiretamente a administração do governador Sérgio Cabral. Em resposta, o PMDB fluminense divulgou nota em que ameaçou retirar o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff se Lindbergh insistir na candidatura ao governo estadual.

O pré-candidato do PMDB é o vice-governador, Luiz Fernando Pezão. O episódio desencadeou uma crise entre o PT e o PMDB do Rio que se agravou nos últimos meses. Cabral reitera que não aceita palanque duplo para Dilma no Estado e cobra do PT - partido aliado e que tem cargos no governo - apoio a Pezão.

O presidente do PT-RJ, Jorge Florêncio, disse que o partido foi notificado e que as inserções a serem exibidas nesta segunda-feira cumprirão as determinações do TRE.

Assim que entrar em vigor a legislação que proibe o uso da queima da cana na região nordestina, cerca de 280 mil trabalhadores rurais poderão perder o emprego. É o que afirmou a União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida) em audiência pública do Supremo Tribunal Federal ocorrida nesta semana. O prazo defendido pelos canavieiros é de, no mínimo, 15 anos para a lei passar a valer.

Segundo informações da assessoria da Unida, a eliminação das queimadas de canaviais localizados em pequenas propriedades e áreas com declividade superior a 12 graus aumentará o desemprego e inviabilizará grande parte das pequenas e médias propriedades. Ainda de acordo com a Unida, apenas 31% dos canaviais nordestinos apresentam área plana, o que torna a queimada indispensável nas demais áreas com declives médios.

##RECOMENDA##

De acordo com o presidente da entidade, Alexandre Lima, embora seja responsável por 12% da produção de cana no Brasil, o Nordeste emprega 35% de toda a mão de obra nele ocupada. “É preciso sensibilidade para evitar um caos na região, principalmente, porque a maioria dos trabalhadores é analfabeta e terá dificuldade de ser reaproveitado em outros setores. Além do mais, a colheita mecanizada ainda está longe de se tornar uma realidade compatível com a topografia acidentada da região”, conclui Lima.

Com informações de assessoria







A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira, 17, projeto que torna crime a venda ou fornecimento gratuito de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. A proposta, que já passou por outras comissões do Senado e agora segue para a Câmara dos Deputados, prevê punição com reclusão de dois a quatro anos em casos de flagrante. Estabelecimentos comerciais ficam sujeitos a multa que pode chegar a até R$ 10 mil.

Ao justificar o projeto, o autor, o senador Humberto Costa (PT-PE), afirmou que a iniciativa irá resolver "controvérsia jurídica acerca de qual procedimento aplicar nos casos de venda de bebida alcoólica a criança ou adolescente: se o ato deve ser tratado como contravenção ou como crime". De acordo com o projeto, as punições serão acrescidas em dois artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

##RECOMENDA##

O projeto inicial previa pena de três a seis anos de prisão para quem fosse flagrado vendendo ou fornecendo bebida a menores. A multa da proposta original fixava um valor de R$ 30 mil a até R$ 100 mil. Quando passou pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), porém, as punições foram abrandadas.

Segundo destacou o relator, senador Benedito de Lira (PP-AL), as medidas inicialmente propostas eram muito rigorosas comparadas às estabelecidas pelo ECA para condutas mais graves como, "a título de exemplo, a venda de bebida alcoólica seria punida mais severamente do que a venda de produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica."

Nesta quarta-feira (10), às 14h30, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público discute projeto de lei que proíbe motoristas de ônibus urbanos de exercer simultaneamente a função de cobradores.

De acordo com informações da Câmara, o motivo do debate se dá porque os condutores de veículos, segundo estatísticas, são os que mais sofrem com doenças do coração e estresse devido à tensão permanente de ter que estar atento ao trânsito e, ao mesmo tempo, dar atenção aos passageiros.

##RECOMENDA##

Segundo a proposta (PL 2163/03), as empresas que descumprirem a medida estarão sujeitas ao cancelamento da concessão ou à aplicação de sanções contratuais, conforme determina a Lei das Concessões (8.987/95). O projeto foi rejeitado pela Comissão de Viação e Transportes, e está sob análise da Comissão de Trabalho.



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da venda do álcool líquido usado principalmente para limpeza e acendimento de churrasqueiras, com graduação maior que 54ºGL/46,3º INPM. Publicada no Diário Oficial da União na semana passada, a medida atinge todas as empresas ligadas à Associação Brasileira dos Produtores e Envasadores de Álcool (Abraspea), que contesta a decisão na Justiça.

A Anvisa tenta impedir a venda de álcool líquido no País há 11 anos. Uma resolução de 2002 proibia a comercialização do produto em sua concentração mais inflamável. Mas logo após a publicação da decisão, a entidade representativa do setor obteve decisão judicial que permitia a seus associados continuar vendendo o álcool. Desde então, o caso se arrasta na Justiça.

##RECOMENDA##

O principal objetivo da medida da Anvisa é reduzir o número de acidentes e queimaduras geradas pelo álcool líquido com alto poder inflamável. De acordo com a agência, as principais vítimas são crianças que se envolvem em acidentes domésticos. Em 2010, ocorreram 152 mortes e 2.761 internações hospitalares na faixa de 0 a 14 anos por exposição a fumaça, fogo ou chamas provocadas por substância inflamável, segundo informações do Ministério da Saúde. Não há dados oficiais sobre queimaduras provocadas por álcool líquido.

Segundo a Anvisa, a recente suspensão "é resultado da decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que em 2012 se manifestou pela legalidade da norma de 2002". A decisão do TRF foi publicada em agosto, e a Anvisa concedeu prazo de 180 dias para a adequação do setor produtivo.

O porta-voz da Abraspea, Ary Alcântara, classificou a suspensão de "arbitrária", afirmando que ela ocorre "à margem da lei". "O bom senso indicaria esperar a questão transitar em julgado", disse Alcântara. Segundo ele, os supermercados deixaram de comprar o produto, com medo das multas impostas pela Anvisa. Alcântara também criticou o que chamou de "inconsistência" dos números sobre vítimas de queimaduras provocadas por produtos inflamáveis. "Temos mais internações no País por queda de patins do que por queimaduras provocadas por líquidos inflamáveis."

O porta-voz dos produtores alega que a proibição não vai resolver o problema e defende que haja mais campanhas de prevenção sobre o uso. "Com a proibição, as pessoas vão deixar de ter um produto embalado de acordo com normas rígidas para comprar álcool em garrafas PET nos postos de gasolina." Entidades como a ONG Criança Segura e a Sociedade Brasileira de Queimaduras lançaram uma campanha para alertar sobre os riscos do uso de álcool líquido para fins domésticos e estimular a denúncia de estabelecimentos que continuam vendendo o produto. As empresas que não retirarem o álcool líquido de circulação estarão sujeitas a multas que podem variar de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.

SALVADOR - Mais uma mudança será implementada nos próximos dias no trânsito da capital baiana. A Superitendencia de Transito e Transporte do estado da Bahia (Transalvador) informou, através de nota que a partir de 0h, da segunda-feira (11), será proibido estacionar nos dois sentidos da Avenida Vasco da Gama.

O órgão garante que desta quarta-feira (6) até domingo (10), a fiscalização será intensificada na área em caráter educativo. O superintendente Transalvador, Fabrizzio Muller, ressalta que a medida visa restabelecer a fluidez do tráfego na região. O descumprimento ocasionará multa e reboque do veículo, penalidades previstas no Código Brasileiro de Trânsito.

##RECOMENDA##

Por Daniele Vilas Bôas

A terceira maratona internacional de Gaza foi cancelada depois que o movimento islamita Hamas, que governa a cidade, proibiu a participação de mulheres, anunciou a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA).

"A UNRWA lamenta ter que cancelar a terceira maratona após as conversações com as autoridades de Gaza, que insistiram que nenhuma mulher deveria participar", afirma um comunicado da agência.

##RECOMENDA##

De acordo com a UNRWA, 807 participantes estavam inscritos, quase metade mulheres (385), incluindo 266 palestinas da Faixa de Gaza.

"Lamentamos a decisão de cancelar a maratona, mas não queremos que homens e mulheres corram juntos", disse à AFP Abdesalam Siyan, secretário-geral do governo do Hamas.

"Não pedimos à UNRWA que cancele a maratona, tampouco impedimos, mas apresentamos condições: não queremos homens e mulheres misturados", completou Siyan, que citou a lei e as tradições islâmicas.

"Não queremos que as mulheres corram sem o véu", completou, lembrando que que a proibição é aplicada às mulheres a partir de 16 anos.

Em edições anteriores, estrangeiras competiram, com calças compridas, assim como centenas de palestinas, com calças e a cabeça coberta.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a suspensão da fabricação, comercialização e distribuição de álcool líquido no País. Publicada na edição de segunda-feira do Diário Oficial da União, a resolução provocou polêmica no setor produtivo. Produtores afirmam que a medida não tem valor legal. "O assunto ainda está sob análise da Justiça, a Anvisa não poderia agir antes de uma decisão", afirmou o porta-voz da Associação Brasileira dos Produtores e Envasadores de Álcool (Abraspea).

O embate começou em 2002, quando a Anvisa, pela primeira vez, editou uma resolução determinando a proibição da venda de álcool líquido. A medida tinha como objetivo reduzir acidentes como queimaduras e ingestão acidental do produto. Na época, associações das empresas ingressaram na Justiça pedindo a nulidade da resolução. Ano passado, a Justiça concluiu que a resolução da Anvisa era válida.

##RECOMENDA##

A Abraspea entrou com recurso, que ainda está sob análise. Para a Anvisa, o recurso não suspende a validade da decisão da Justiça. A Abraspea discorda. Uma outra ação foi interposta, justamente para definir se o recurso apresentado tinha poderes de suspender a decisão da Justiça. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, onde o assunto está em análise, não há prazo para que as ações sejam analisadas.

Indicação

O presidente da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento, Ivo Bucaresky, foi indicado para assumir a vaga de Agnelo Queiroz na Anvisa. A indicação era esperada há pelo menos um ano. Bucaresky agora terá de ser sabatinado no Senado.

O Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo cassou nesta sexta-feira a liminar dada pela Justiça de Sorocaba proibindo a venda e distribuição do livro "Companheiros - A Hora e a Vez dos Metalúrgicos de Sorocaba" que tem como personagem principal o sindicalista Wilson Fernando da Silva, o "Bolinha", amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A liminar, dada no final de dezembro, estipulava multa de R$ 1 mil por exemplar vendido ou distribuído e de R$ 10 mil para cada ato visando à divulgação do livro. O juiz da 3ª Vara Cível de Sorocaba, Mário Gaiara Neto, atendera a um pedido de uma das filhas de "Bolinha", Daniela Silva Fernandes, para quem o livro não feria a memória de seu pai.

O relator do TJ, desembargador Flávio Abramovici, entendeu que o livro não visava a macular a honra do pai da autora da ação. Ele acentuou que, na contracapa, consta afirmativa de Luiz Inácio Lula da Silva em que faz destaque elogioso à conduta do amigo sindicalista, quando afirma que poucas vezes conheceu alguém "com a perspicácia política, a inteligência e o grau de companheirismo do Bolinha". De acordo com o advogado de Daniela, a ação ainda vai ser julgada no mérito.

##RECOMENDA##

O livro "Companheiros - A Hora e a Vez dos Metalúrgicos de Sorocaba", com apresentação escrita pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teve sua distribuição proibida pela Justiça e está sob censura há mais de um mês. A obra, do jornalista Carlos Araújo, destaca a trajetória do sindicalista Wilson Fernando da Silva, o "Bolinha", falecido em 2008, que foi colega de fábrica do ex-presidente e ajudou Lula a levar a Central Única dos Trabalhadores (CUT) para o interior. O juiz Mário Gaiara Neto, da 3ª Vara Cível de Sorocaba, deu liminar em ação de indenização movida por uma filha de "Bolinha" que alegou não ter autorizado a publicação, nem o uso de fotos do acervo pessoal. Ela alegou ainda que o livro fere a intimidade e a memória do pai.

O lançamento, que estava marcado para o final de janeiro, foi suspenso após o juiz fixar multa de R$ 1 mil por exemplar vendido ou doado, e de R$ 10 mil em caso de noite de autógrafos, divulgação ou ato semelhante. Além do jornalista, estão no polo passivo da ação o Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, que patrocinou a obra, e a editora Loja de Ideias. O livro narra os últimos 40 anos da luta sindical em Sorocaba e destaca a participação de Lula no processo que levou seu ex-colega de Villares em São Bernardo do Campo à presidência do sindicato sorocabano. Na apresentação, o ex-presidente destaca o "grau de companheirismo" de "Bolinha" e os 40 anos de amizade entre os dois. O sindicalista participou com Lula da criação da CUT em 1983, mesmo ano em que venceu as eleições sindicais em Sorocaba e filiou o sindicato à nova central.

##RECOMENDA##

Entre as 32 imagens que ilustram a publicação, estão fotos do velório de "Bolinha" em 8 de dezembro de 2008. Na ocasião, Lula era presidente e viajou de Brasília a Sorocaba, causando atraso de uma hora e meia no sepultamento. O advogado Ronaldo Stange, que defende o autor do livro e a editora, classificou a ação como censura. "Além do direito de informar e da liberdade de expressão, o que está em jogo é o direito da coletividade de ser informada sobre fatos históricos. Não se pode ocultar a história", afirmou. Segundo ele, as fotos usadas no livro são do acervo do sindicato. A viúva de "Bolinha", Lucília Rocha da Silva, e dois dos filhos do casal, Francis e Camila, assinaram declarações autorizando a publicação e defendendo o conteúdo do livro.

A outra filha, Daniela Silva Fernandes, autora da ação, alega que alguns fatos narrados, como a prisão de "Bolinha" por liderar greves, são vexatórios à família. Seu advogado, Reinaldo José Fernandes, disse que os herdeiros têm direitos sobre a imagem do pai, que está sendo explorada comercialmente sem a autorização de todos. "O livro estava à venda e geraria lucro", disse. Na ação, ele pede indenização de R$ 31 mil por danos morais em favor de Daniela. Os advogados do sindicato também entraram com recurso contra a liminar. Um recurso de agravo aguarda julgamento no Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo.

A Agência Nacional de Segurança dos Medicamentos e dos Produtos de Saúde (ANSM) da França anunciou ontem que pedirá às autoridades sanitárias do país que proíbam a prescrição do remédio Diane 35 para fins anticoncepcionais. No fim de semana, a instituição divulgou que seu uso foi diretamente associado a quatro mortes por trombose ocorridas nos últimos 27 anos. Outras 25 mortes que teriam como causa coágulos sanguíneos estão sob suspeita.

As dúvidas sobre a segurança de pílulas anticoncepcionais de terceira e quarta gerações cresceram na França nas últimas seis semanas, depois que Marion Larat, de 25 anos, registrou queixa contra o grupo farmacêutico alemão Bayer, por atribuir o acidente vascular cerebral (AVC) que sofreu em 2006 ao uso de outra pílula, comercializada na Europa com o nome de Meliane. Marion sofre de sequelas permanentes. O caso está sendo investigado pela Procuradoria-Geral de Bobigny, em Seine Saint-Denis, periferia de Paris.

##RECOMENDA##

Na quinta-feira passada (24), 14 reclamações semelhantes foram registradas em conjunto no Tribunal de Grande Instância da mesma cidade. O objetivo da ação é pedir uma investigação contra os fabricantes de pílulas contraceptivas de terceira e quarta gerações.

A ação também pede a abertura de um processo por homicídio culposo (sem intenção de matar) - e "atentado culposo contra a pessoa humana" contra a ANSM, responsável por verificar a segurança dos medicamentos na França. As queixas foram registradas por 11 vítimas de trombose (uma delas cerebral) e de AVC, todas com idades entre 18 e 46 anos, assim como por familiares de três mulheres mortas.

Além do Diane 35, elas também usaram outras marcas comerciais de pílulas de terceira e quarta gerações: Desobel, Gestodene, Ethinylestradiol30, Melodia, Carlin 20, Varnoline, Yaz, Jasmine e Jasminelle. Em 2010 foi criada a Associação de Vítimas de Embolia Pulmonar (Avep), para advertir a opinião pública sobre os riscos gerados por essas pílulas. "Nós enfrentamos a resistência do corpo médico, de políticos, de associações feministas", diz o presidente da Avep, Pierre Markarian, que reclama da ineficiência das agências nacional e internacionais de controle de medicamentos. "Há exames para determinar se a pílula convém ou não, se o sangue coagula ou não", adverte.

Proibição

Na segunda-feira (28), Dominique Maraninchi, diretor-geral da ANSM, anunciou que a agência pedirá a interdição da prescrição média de Diane 35 como anticoncepcional. Originalmente, a pílula era um medicamento contra a acne, que, por seus efeitos contraceptivos, foi adotada por quase 315 mil mulheres em toda a França. A medicação também é comercializada no Brasil. "É preciso parar com esse uso ambíguo e sua utilização como contraceptivo. É uma situação que durou tempo demais", disse Maraninchi, em entrevista à rádio parisiense RTL.

De acordo com ele, "há 25 anos Diane 35 não é autorizado a ser usado como contraceptivo". "É responsabilidade da agência fazer respeitar as indicações", afirmou Maraninchi. Apesar do uso difundido, a Bayer nunca teria pedido o registro do medicamento como contraceptivo. "Além disso, nossos experts e ginecologistas consideram que não é um bom anticoncepcional", disse Maraninchi. Segundo estudo da ANSM, o uso de Diane 35 aumenta em sete vezes o risco de trombose.

‘Efeitos conhecidos’

Na segunda-feira (28), em resposta, o laboratório Bayer divulgou uma nota na qual frisou que os riscos de coágulos sanguíneos ligados ao tratamento contra acne com Diane 35 "são conhecidos e estão claramente indicados na bula de informação ao paciente". De acordo com a companhia alemã, o medicamento só deve ser prescrito em casos de acne e "no respeito de suas contraindicações". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Dois planos de saúde devem deixar de ser vendidos na capital pernambucana. A Promotoria de Defesa do Consumidor do Recife encaminhou à Agência Nacional de Saúde (ANS) um ofício solicitando a proibição da comercialização dos planos América Saúde e Real Saúde. A justificativa é o não atendimento aos usuários.

O documento também pede que seja impedida a portabilidade de consumidores de outros planos para o América e o Real e que seja agilizada a transferência dos usuários de ambos para outras empresas. A medida foi tomada após consumidores denunciarem ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) a não realização de exames devido ao descredenciamento das operadoras de saúde por parte de médicos e de hospitais alegando inadimplência.

##RECOMENDA##

Conforme a Associação dos Usuários e Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps), tramita na 10ª vara da Justiça Federal em Pernambuco uma ação civil contra as duas empresas. Além do ofício à ANS, a promotoria enviou informações ao juiz federal responsável pelo processo sobre os relatos dos consumidores que procuraram o MPPE.

Um juiz mexicano negou à Apple uma liminar que permitia que a companhia vendesse produtos com a marca iPhone no México. Segundo o Mashable, a alegação é de que a empresa iFone já tinha os direitos sobre essa marca antes. A decisão pode fazer com que o smartphone iPhone 5 seja vendido no país com outro nome.

Em 2009, a companhia americana já havia apresentado uma queixa no Mexican Industrial Property Institute contra a empresa iFone, exigindo que a empresa mexicana parasse de utilizar este nome, afirmando que a fonética poderia confundir os usuários. 

##RECOMENDA##

Porém o pedido foi negado depois que as autoridades verificaram que a iFone, empresa que fornece software para call centers, já tinha registrado seu nome comercial no país em 2003, quatro anos antes da Apple.

Por sua vez, a iFone abriu uma ação incidente contra a Apple pedindo uma indenização por danos morais no montante de 40% do valor correspondente das vendas do iPhone no México até o momento. uma quantia expressiva, mesmo que as vendas do smartphone no país sejam menores do que nos Estados Unidos.

Essa não é a primeira vez que a Apple se vê envolvida num caso de nomes parecidos. No início do ano, a empresa recebeu autorização para continuar a utilizar a marca iPad na comercialização dos tablets, depois de um empresa chinesa reclamar o registro do nome como sendo de seu domínio.

A Justiça de Ribeirão Preto, no interior paulista, determinou que motos e carros elétricos só podem circular em um condomínio da cidade por condutores que possuam Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A determinação é do juiz Héber Mendes Batista, da 4ª Vara Cível. A decisão é polêmica, pois os equipamentos são pequenos, movidos à base de bateria e destinados a crianças menores de 10 anos.

A medida foi tomada a pedido do Condomínio Paineiras, na zona sul de Ribeirão Preto, onde a questão foi discutida antes de se ir à Justiça. Em assembleia, a maioria dos moradores votou pela proibição. Ana Luiza Saud, moradora do condomínio, foi contrária à decisão e ingressou na Justiça para tentar revertê-la. Em primeira instância, porém, teve o pedido de liminar negado.

##RECOMENDA##

Ana Luiza tem dois filhos, de 4 e 9 anos, que têm três motos e um carro elétricos. Entretanto, as crianças agora estão impedidas de circular com seus brinquedos. Para a mãe, é injusto, pois as crianças não têm idade para tirar CNH, além de dirigirem veículos que andam devagar e não representam perigo para o trânsito.

A Justiça, contudo, acatou o argumento de defesa do condomínio. A alegação é que os brinquedos circulariam no local junto com carros e motos, o que poderia gerar algum acidente grave com responsabilidades para o condomínio.

A polêmica deve render desdobramentos. Enquanto Ana Luiza diz que os brinquedos dos filhos andam no máximo a 10 km/h, o condomínio informou em sua defesa que são veículos "praticamente normais que chegam a 100km/h". A questão agora será analisada em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), com o recurso impetrado pela família que se sentiu prejudicada com a proibição.

Na tarde desta sexta-feira, a reportagem entrou em contato com o condomínio. A informação foi que a decisão continua valendo e os brinquedos seguem proibidos no local.

A partir deste domingo (30) está proibida a comercialização de bebidas alcoólicas no Estádio do Pituaçu, em Salvador. O acordo foi fechado na renovação do contrato com a empresa que administra as cantinas no Estádio Roberto Santos e a Superintendência de Desporto do Estado da Bahia (Sudesb). Amanhã, o estádio recebe o jogo do Esporte Clube Bahia e o Botafogo de Futebol e Regatas, pela Série A do Campeonato Brasileiro.

A venda e compra de bebidas alcoólicas no estádio estava permitida desde outubro do ano passado, sob licença de liminar conseguida pelos donos de cantinas no estádio quando o Bahia enfrentou o Cruzeiro pela 29ª rodada da Série A. O atual acordo da Sudesb é válido para todos os jogos a partir deste domingo.

##RECOMENDA##

O jogo entre o Bahia e o Botafogo acontece às 16h, válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Nesse jogo, o Bahia tenta fugir do rebaixamento, sofreu uma derrota pelo Internacional depois de vencer sete jogos. O Botafogo está invicto no mês de setembro. 

A juíza da 1.ª Zona Eleitoral, Maha Kouzi Manasfi e Manasfi, acatou pedido do Ministério Público Eleitoral e impugnou pesquisa Ibope/Rede Amazônica em Rio Branco. A promotoria alega que os questionários oferecem ao cidadão opções que polarizam entre Marcus Alexandre (PT) e Tião Bocalom (PSDB). Esta é a segunda pesquisa Ibope/Rede Amazônica que tem a divulgação proibida. Na de agosto a juíza alegou que o Ibope induzia o leitor a fazer avaliação das administrações petistas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O novo empreendimento da capital da Paraíba estava previsto para ser construído pelo grupo Marquise. Mas, a Câmara Municipal de Cabedelo barrou a construção do shopping que seria construído no bairro de Intermares.

Para barrar a instalação do novo shopping, o vereador e candidato a vice-prefeito pelo PMDB, Leto Viana apresentou uma emenda ao projeto de autoria do prefeito José Régis. A lei criada para a proibição do shopping foi aprovada por oito vereadores em uma sessão realizada na última segunda-feira (10). São eles José Ricardo Félix (PT), Josué Góes (PRTB), Luiz Henrique (PSB), Leto Viana (PMDB), Tércio Dornelas (PSL), Lucas Santino (PHS), Jonas Pequeno (PDT) e Benival Severo (PSL). Somente dois vereadores que não estavam presentes na sessão não votaram a favor das emendas propostas, foram eles Wellington Brito e Fábio Oliveira, ambos do PSB.  

##RECOMENDA##

O empreendimento estava orçado em R$ 220 milhões e geraria cerca de quatro mil empregos.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando