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A companhia aérea australiana Qantas vai exigir que seus passageiros de voos internacionais sejam vacinados contra a Covid-19, medida que, segundo seu presidente, será "comum" no setor em breve.

A obrigação de ser vacinado contra Covid-19 para viajar com a Qantas entrará em vigor assim que a vacina estiver disponível para a população, disse o presidente da empresa, Alan Joyce, na noite desta segunda-feira (23).

"Estamos considerando mudar nossos termos de uso para viajantes internacionais, para dizer a eles que pediremos às pessoas que se vacinem antes de embarcarem no avião", disse Joyce à emissora Channel Nine.

A Qantas estuda implementar essa medida em seus voos internos, disse o presidente. “Mas para os viajantes internacionais que vêm para a Austrália e para as pessoas que estão deixando o país, achamos que é uma necessidade”, acrescentou.

O presidente da Qantas previu que esse tipo de medida se generalizará no mundo do transporte aéreo, enquanto governos e companhias aéreas estudam, segundo ele, a possibilidade de estabelecer boletins eletrônicos de vacinação.

A Austrália fechou suas fronteiras desde março para combater a pandemia do coronavírus. Dezenas de milhares de australianos estão bloqueados no exterior por causa disso, já que o governo só autoriza o retorno de um número limitado de seus cidadãos a cada semana.

Essa política de isolamento parece ter valido a pena, pois desde que a epidemia foi declarada, o país registrou apenas 907 mortes e pouco mais de 27.800 casos de Covid-19.

Por causa do impacto brutal que a pandemia teve no tráfego aéreo, a Qantas cortou 8.500 empregos e tem mais de 200 aeronaves em solo.

A companhia australiana Qantas anunciou nesta terça-feira (17) uma redução de até 90% em seus voos internacionais e de até 60% de seus voos domésticos diante da pandemia de coronavírus.

Diante da multiplicação das proibições de viagens em todo o mundo e de uma "redução abrupta da demanda", Qantas adverte que as reduções de voos prosseguirão ao menos até o final de maio.

Esta medida afeta tanto os voos da Qantas como de sua filial de baixo custo Jetstar, e terá consequências para todo o pessoal do grupo, que conta com 30 mil funcionários. "Isto significa deixar em terra cerca de 150 aviões, incluindo quase toda a frota jumbo", informa o grupo.

Os viajantes obrigados a cancelar suas reservas receberão cupons de redução de preços, mas não serão reembolsados. Qantas já havia reduzido seus voos internacionais em 25% na semana passada.

Desde então, Austrália, Estados Unidos e muitos outros países impuseram proibições de viagem para deter a propagação do vírus.

Vários passageiros da empresa aérea australiana Qantas começaram a usar a tecnologia de reconhecimento facial no Aeroporto de Sidney. O sistema, que está em fase de testes, permite que os clientes embarquem para uma viagem usando apenas o rosto como identificação.

A Qantas está atuando como a primeira empresa parceira de lançamento do teste, com alguns passageiros de voos internacionais sendo convidados a participar. A ideia é automatizar todo o processo de embarque no futuro, excluindo o uso de passaportes ou cartões de embarque.

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"Seu rosto será seu passaporte e seu cartão de embarque em todas as etapas do processo", informou o CEO do Aeroporto de Sidney, Geoff Culbert, em comunicado. O terminal de passageiros disse ainda que seguirá os mais rígidos padrões de privacidade e cumpriria toda a legislação durante o processo.

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Sete passageiros foram tratados em razão de cortes e contusões depois que um superjumbo da companhia aérea australiana Qantas Airways enfrentou uma forte turbulência na rota entre Londres e Cingapura. O voo QF32 que levava 450 passageiros passou por uma turbulência no espaço aéreo da Índia no sábado, três horas antes de chegar a Cingapura, segundo a porta-voz da companhia, Sophia Connoly. "O aviso para colocação do cinto de segurança havia sido ligado, mas alguns passageiros ainda estavam se movendo de volta a seus assentos", disse.

Connoly informou que sete passageiros sofreram pequenos cortes e contusões. Quatro foram tratados no hospital de Cingapura e os outros em um centro médico. Todos já foram liberados. A aeronave recebeu permissão para voar depois de ser avaliada por engenheiros e o voo prosseguiu até Sydney, na Austrália, onde chegou neste domingo, com 24 horas de atraso.

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O caso é o mais recente em uma série de incidentes da Qantas com o novo Airbus A380. Um avião A380 da Qantas fez um pouso de emergência em Cingapura em 2010 depois de um de seus motores se desintegrar. As informações são da Associated Press.

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