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Ao longo do 1º ano do governo do presidente Jair Bolsonaro, o Brasil bateu recorde de importação de agrotóxicos.

Segundo publicou o jornal Folha de São Paulo, o volume chegou a quase 335 mil toneladas, incluindo inseticidas, herbicidas e fungicida.

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Dados do Ministério da Economia mostram que a importação de agrotóxicos entre janeiro e dezembro de 2019 foi, no total, 16% maior do que no mesmo período do ano anterior.

Ainda segundo o jornal, a venda doméstica de agrotóxicos também cresceu, porém os dados mais recentes são de 2018.

O governo Bolsonaro também é recordista no número de agrotóxicos liberados para uso no país. Em 2019, foram 474 novos pesticidas no Brasil, índice mais elevado em 14 anos.

Da Sputnik Brasil

A Food and Drug Administration (FDA, a Agência Americana de Alimentos e Medicamentos) proibiu na sexta-feira vários químicos utilizados nos sabonetes antibacterianos devido aos riscos que representam para a saúde, ao mesmo tempo em que afirmou que não são mais efetivos que o sabonete tradicional.

A FDA proibiu 19 ingredientes, incluindo dois dos mais comuns, triclosan e triclocarban, que são amplamente utilizados em sabonetes antibacterianos líquidos e em barra, apesar de danificarem o sistema imunológico. "Os consumidores podem pensar que os sabonetes antibacterianos são mais efetivos para evitar os germes, mas não existe evidência científica de que sejam melhores que água e sabão comum", disse Janet Woodcok, diretora da divisão de drogas da FDA.

"De fato, alguns dados sugerem que os ingredientes antibacterianos podem fazer mais mal do que bem no longo prazo", acrescentou. A proibição não inclui produtos desinfetantes para mãos utilizados nos hospitais e em outros centros de saúde. Theresa Michele, que trabalha na área de cuidados pessoais da FDA, disse que a maioria dos produtos não médicos que estão no mercado contêm ao menos um dos ingredientes proibidos.

Os fabricantes têm um ano para cumprir as novas regras e alguns estão prontos para retirar de seus produtos os ingredientes em questão, acrescentou a FDA. "Lavar as mãos com água e sabão é um dos passos mais importantes que um consumidor pode tomar para evitar contrair uma doença e prevenir a transmissão de germes a outras pessoas", indicou o comunicado da FDA.

No entanto, o Instituto Americano de Limpeza (ACI) considera que estes sabonetes são seguros. "Os sabonetes antibacterianos são chave para a saúde devido à importância das mãos limpas na prevenção de infecções", disse o ACI em um comunicado. "Lavar as mãos com sabonetes antissépticos pode ajudar a reduzir o risco de infecção, mais que a lavagem com água e sabonete não antibacteriano", acrescentou.

Por sua vez, o Grupo de Trabalho Ambiental aplaudiu a proibição anunciada. "Esta decisão da FDA é uma importante vitória para a saúde humana e o meio ambiente", disse Ken Cook, cofundador e presidente deste grupo, que defendia há uma década esta proibição.

O diplomata holandês Sigrid Kaag, que lidera uma missão internacional para desmantelar o programa de armas químicas da Síria, disse nesta terça-feira que o ritmo de remoção de químicos do país está aumentando e que o prazo até o final de junho para a destruição completa do programa ainda é alcançável. Em entrevista, Kaag afirmou que a Síria concordou com um calendário de 60 dias para acelerar e intensificar esforços para remoção dos químicos que serão destruídos no exterior.

"Nós projetamos muita movimentação no mês de março", disse Kaag após prestar informações ao conselho executivo da Organização para Proibição de Armas Químicas, em uma reunião a portas fechadas. "Mas é claro que a mensagem é sempre de expectativa continuada de alcançar mais, fazer mais e fazê-lo sem perigo e com segurança."

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A comunidade internacional almeja remover e destruir 1,3 mil toneladas de químicos. A Síria tem sido criticada pela lentidão da operação, e o Pentágono exortou na semana passada Damasco a acelerar o processo. Kaag disse que até o momento quase um terço do material foi retirado ou destruído dentro do país.

O esforço internacional foi provocado por um ataque com armas químicas em 21 de agosto, que matou centenas de pessoas perto de Damasco e foi atribuído ao governo do presidente sírio, Bashar Assad, que negou envolvimento. Fonte: Associated Press.

As importações brasileiras de produtos químicos foram superiores a US$ 3,6 bilhões em janeiro de 2013, valor 14,2% maior na comparação com igual mês de 2012, porém 1,2% menor em relação a dezembro de 2012, de acordo com números divulgados nesta terça-feira pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Já as exportações, de US$ 1,2 bilhão, tiveram um crescimento de 4,6% em relação a janeiro de 2012 e de 3,6% frente a dezembro passado.

O resultado indica um déficit de aproximadamente US$ 2,4 bilhões na balança comercial do setor químico no primeiro mês do ano e de mais de US$ 28,5 bilhões nos últimos 12 meses. Em termos de volume, as importações de produtos químicos continuam aquecidas, superiores a 2,4 milhões de toneladas, embora tenha havido uma redução de 4,6% na comparação com janeiro de 2012, de acordo com a Abiquim. As exportações ultrapassaram a marca de 1,2 milhão de toneladas, crescimento significativo de 9,9% na mesma comparação.

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"Os resultados da balança comercial de produtos químicos no mês de janeiro devem ser vistos com cautela, já que, apesar da recente recuperação das exportações e da relativa estabilidade das importações, a confirmação das expectativas quanto ao desempenho da economia brasileira ao longo deste ano e o ainda turbulento cenário internacional deverão ser as principais condicionantes do comportamento do comércio exterior do País em 2013", destaca a diretora de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, em nota.

Produtos

As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 176,2 milhões, foram os produtos químicos mais exportados pelo País, em janeiro. Em relação ao mesmo período de 2012, entretanto, as vendas externas de resinas recuaram 12,5%. Os intermediários para fertilizantes se mantiveram como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 12,7% do total das importações de produtos químicos. Na comparação com janeiro de 2012, contudo, as compras desses produtos registram queda de 19,2%.

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