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A ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) Franciele Fantinato afirmou não concordar com a ideia da "imunidade de rebanho". A depoente enfatizou sua recusa na teoria de que seria possível alcançar a imunidade contra Covid-19 através da infecção de pessoas, e, sobre o governo ter chancelado esse tipo de ideia, Franciele se limitou a dizer que este tipo de discussão era da competência de sua área técnica.

"Qualquer posicionamento contrário a vacinação não vai ser aprovado por um Programa Nacional de Imunização sob minha coordenação, mas eu não gostaria de me manifestar sobre o tema, porque não é da minha área técnica", declarou Francieli, que presta nesta quinta-feira (8) depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. A ex-coordenadora também usou sua fala para incentivar a vacinação contra a doença.

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Parlamentares da CPI investigam a possibilidade de o poder Executivo ter incentivado, de forma deliberada, a contaminação de pessoas para que fosse possível se alcançar uma imunidade através da infecção contra a doença. "Eu não concordo com a imunidade por infecção natural. Nós tínhamos uma doença que nós não sabíamos qual era o nível de gravidade dela, então, tendo uma vacina, é a melhor forma pra gente conseguir trabalhar", afirmou.

Francieli também voltou a comentar sobre a opção do governo federal de ingressar no instrumento Covax Facility com a cota mínima de participação, optando por receber somente 10% de vacinas para a população brasileira, cerca de 42 milhões de doses de vacinas. Francielli afirmou que questionou a decisão ao Secretário Executivo do Ministério da Saúde, e lhe foi respondido que não se podia "investir todos os ovos na mesma cesta". Sobre as manifestações do presidente Jair Bolsonaro contra a vacina Coronavac, a ex-coordenadora afirmou que o imunizante é uma vacina que serve sim para o PNI.

O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Elcio Franco negou, durante depoimento à CPI da Covid no Senado, que a pasta tenha tratado da chamada imunidade de rebanho, teoria de contaminação em massa, como estratégia de imunização da população contra a Covid-19.

"Nunca se discutiu na área técnica do ministério entre os secretários com o ministro essa ideia de imunidade de rebanho", afirmou. "Não se visualizava isso. Tínhamos noção da gravidade da pandemia e, assim como a Influenza, imaginávamos que teríamos que ter campanhas anuais de vacinação", afirmou.

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Elcio Franco também rebateu as declarações do ex-secretário de Comunicação e empresário Fabio Wajngarten e disse durante depoimento à CPI que não ouve "nem incompetência nem ineficiência" no Ministério da Saúde.

Em entrevista à revista Veja, Wajngarten usou os adjetivos para qualificar o trabalho da pasta e justificar ter intermediado os contratos de aquisição de vacinas contra a Covid-19 entre o governo federal e a farmacêutica.

"Deve ter sido percepção dele, mas não foi o que aconteceu", disse Franco. Para o ex-secretário do Ministério da Saúde, entre os motivos para a demora em fechar o acordo com a Pfizer estão "cláusulas muito restritas" impostas pela farmacêutica, dificuldades com os termos da proposta e a falta de "garantia de sucesso da vacina". "Lembro que as exigências da Pfizer eram de ativos no exterior, como o prédio de uma embaixada, fundo garantidor, arbitragem em Nova York, sem penalidades para atrasos na entrega de imunizantes, pagamento adiantado, isenção completa para eventos adversos, projeto de lei, e assinatura pelo presidente da República", relatou Franco.

De acordo com o ex-secretário, o Ministério da Saúde esteve "sempre" negociando com a farmacêutica soluções logísticas e jurídicas. Apesar das reclamações, Franco disse não ter os documentos que comprovem a cronologia de negociação com a Pfizer desde abril.

Sobre as 53 correspondências eletrônicas que não tiveram resposta do Ministério da Saúde, o ex-secretário da Saúde disse que os contatos por e-mail foram prejudicados em uma ocasião por ataque hacker e em outras houve conversas por videoconferência, contato telefônico e e-mail de resposta.

Consórcio Covax

Segundo Franco, entre os motivos para a contratação do porcentual mínimo previsto de doses do Consórcio Covax, para imunização de 10% da população do País, estão a contratação de outros imunizantes.

"Considerando que para a Influenza temos aquisição de cerca de 90 milhões de doses por ano, já tínhamos garantido de certa forma 256 milhões de doses", afirmou. O ex-secretário disse que a decisão coube a ele, técnicos do ministério e ao ex-ministro Eduardo Pazuello, bem como à equipe jurídica e à assessoria internacional.

Franco também justificou o baixo porcentual de doses contratadas pela entrega, até o momento, de 3% das doses propostas aos países signatários. Ao Brasil, o porcentual sobe para 12%. O relator, Renan Calheiros, retrucou: "mas isso não justifica ter feito a opção pelos 10%, só se o Ministério fosse composto por videntes, que saberiam o que iria ocorrer, o surto na Índia".

O diretor para doenças infecciosas da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Marcos Espinal, apontou nesta terça-feira, 14, que não há evidências de que o Brasil ou alguma área do País tenha atingido a imunidade de rebanho contra a covid-19. O termo é usado pra definir uma situação de proteção coletiva, em que grande parte da população está imunizada e impede o surto de se alastrar.

"Para atingir essa imunidade, é estimado que entre 50% e 80% da população de determinado local precisa estar imune ou ter sido infectada pelo vírus", responde Espinal quando questionado sobre a situação de Manaus. Ele citou um estudo que aponta que apenas 14% dos moradores da capital do Amazonas têm anticorpos contra o novo coronavírus. "Isso não é imunidade de rebanho".

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O diretor também alerta que adotar essa proteção coletiva para combater a transmissão da doença é uma estratégia equivocada. "Não recomendamos. O custo - de vidas humanas, econômico e de saúde - é muito alto". Outra justificativa para não adoção dessa medida é a falta de conclusões sobre o tempo que dura a imunidade contra a covid-19. Espinal aponta um estudo que diz que dura apenas três meses.

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro) vacinou 96,47% do rebanho na segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa que foi realizada em novembro de 2019. Ao todo, 516.466 bovinos e búfalos de 0 a 2 anos foram imunizados.

O rebanho atual do Estado é de mais de 1,9 milhões de bovinos e 105.605 mil propriedades com animais. Nesta etapa 26 municípios vacinaram 100% do rebanho e receberão um certificado da Adagro pelo trabalho desenvolvido durante a campanha de vacinação.

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“Este resultado é importante para que possamos continuar com o status de área livre de febre aftosa com vacinação, foi um trabalho de parceria do produtor com as secretarias de agricultura do município e com os prefeitos”, pontuou o presidente da Adagro, Paulo Lima.

De acordo com o cronograma montado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Pernambuco pode se tornar área livre de febre aftosa sem vacinação em 2021, mas até lá é necessário continuar mantendo os altos índices de cobertura vacinal.

*Da assessoria

A segunda etapa da Campanha de Vacinação Contra Febre Aftosa começa nesta sexta-feira (1°) com a expectativa de imunizar 90% do rebanho local, que atualmente é de 2,1 milhões bovinos e bubalinos. A iniciativa segue até o próximo dia 30 de novembro.

O produtor deverá adquirir a vacina nas casas agropecuárias e declarar a vacinação nos escritórios da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). A dose custa em média R$ 1,60. 

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A vacina deve ser conservada em gelo e para evitar o estresse dos animais,  deverá ser aplicada nas horas mais frias do dia. “O criador que não vacinar fica impedido de tirar a GTA e ainda paga multa de no mínimo R$ 60,00” declarou a gerente geral da Adagro, Erivânia Camelo.

Pernambuco foi reconhecido nacionalmente como área livre de febre aftosa com vacinação no mês de setembro. O reconhecimento internacional só deve vir em maio do próximo ano.

Com informações da assessoria

Uma Instrução Normativa vai atribuir a Pernambuco o status de "livre de febre aftosa com vacinação". Na tarde desta quinta-feira (5), uma solenidade será realizada, na sede provisória do Palácio do Campo das Princesas, no Centro de Convenções, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade, e governador Eduardo Campos. 

Baseado nos dados das auditorias realizadas em fevereiro e março deste ano, em oito estados, Pernambuco e outros seis do Nordeste, - Alagoas, Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte – e o Pará, na região Norte, as localidades serão conferidas como livres de Febre Aftosa com Vacinação.

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Pernambuco teve a melhor pontuação atribuída pelo Mapa no cumprimento dos itens estabelecidos, somando 89 pontos. “Para conseguir esse resultado o estado manteve os altos índices de imunização do rebanho, acima de 90%, desde 2005”, relatou o secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Aldo Santos.

Histórico - O último caso de febre aftosa registrado em Pernambuco foi há 15 anos, em Itaíba. Para tornar o Estado uma área livre de febre aftosa foram investidos cerca de R$ 5 milhões por ano. 

Com informações da assessoria

O rebanho Caroatá localizado em Gravatá, no Agreste pernambucano, realizará seu 15° leilão neste sábado (31), às 17h. O evento contará com 60 lotes à venda de caprinos Boer, ovinos Santa Inês e Dorper e, ainda, de bovinos Sindi. Essa última raça de gado é uma nova aposta de Caroatá, que possui aptidão tanto para corte quanto para produção de leite e se adapta bem ao clima do Nordeste. Os lances serão transmitidos pelo Canal do Criador (www.canaldocriador.tv.br). Toda a renda adquirida com a venda de ingressos será doada para a construção do primeiro hospital do fígado e transplante de Pernambuco, que se chamará Hospital Luiz Felipe Brennand.

Concurso - O Concurso Marrã do Futuro 2013, que sempre acontece paralelo ao Leilão Caroatá, vai premiar as melhores fêmeas das raças Boer (cabra), Santa Inês e Dorper (ovelhas). Será realizado no mesmo dia do Leilão, só que pela manhã, a partir das 9h. O julgamento será feito em duas categorias por raça: de 12 a 15 meses e de 15 a 18 meses. Os animais premiados no Concurso poderão ser ofertados no Leilão Caroatá 2013. O concurso ainda vai sortear uma moto 0km entre os tratadores de animais finalistas.

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BAHIA - A Secretária de Comunicação do Estado da Bahia informou, no final da tarde desta segunda-feira (29), por meio de nota à imprensa, que a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Pecuária, contabilizou a morte de 572.859 cabeças de gado devido à forte seca que afetou o Estado. Isso representa cerca de 5% do rebanho existente na Bahia. Os maiores números de mortes ocorreram nas regiões de Miguel Calmon (75.190), Ribeira do Pombal (74.433), Juazeiro (70.700), Itaberaba (69.730) e Feira de Santana (62. 399), municípios que ainda estão com baixa precipitação pluviométrica.

Por conta do feriado de Corpus Christi desta última quinta-feira (30), o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) prorrogou nesta sexta-feira (31), no Ceará, o prazo para compra da vacina contra a febre aftosa até o próximo sábado (1°).

Anteriormente, a data final para adquirir a vacina seria até hoje. Após a medida do MAPA, os produtores rurais do Estado do Ceará terão um dia a mais para poder adquirir a vacina. Segundo a coordenadoria estadual da campanha de vacinação contra a febre aftosa, após o dia 1º de junho nenhuma revenda da vacina poderá ser feita no Ceará, sem a autorização da Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (ADAGRI).

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Além disso, o produtor do Estado que tiver seu rebanho vacinado deverá efetuar a declaração do ato nas unidades locais da ADAGRI ou nos escritórios da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (Ematerce) e Prefeituras Municipais.

Pecuristas pernambucanos devem ficar atentos ao último dia de vacinação contra a febre aftosa no estado, que chega ao fim nesta próxima sexta-feira (31). A campanha teve início no inicio do mês de maio, atendeu aos 73 municípios das regionais Surubim, Palmares e Recife. Este ano, todas as vacinas foram disponibilizadas gratuitamente pelo Governo de Pernambuco para as vítimas da seca. 

Mais de 380 mil vacinas foram doadas aos produtores para a imunização do rebanho, quem deixar para solicitar a vacina dos animais após o dia 31, serão obrigados a comprá-la. Para ter acesso a ela produtores devem  procurar um escritório da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (ADAGRO) munidos de isopor e gelo. As vacinas devem ser mantidas refrigeradas entre 2ºC e 8ºC. Após vacinar os animais, os produtores devem retornar à ADAGRO para declarar o rebanho vacinado.

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As demais áreas do estado serão reavaliadas em junho, pois dependendo das condições dos animais será marcada uma nova data para a vacinação do rebanho das regiões que se encontram em situação de emergência.

Municípios que estão tendo vacinação:

Regional Palmares: Palmares, Tamandaré, Água Preta, Joaquim Nabuco, Rio Formoso,  Barreiros, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Xexéu, Quipapá, São Benedito do Sul, Maraial, Jaqueira, Catende, Belém de Maria, Escada, Amaraji, Primavera, Ipojuca, Cortês, Ribeirão e Gameleirra.

Regional Surubim: Paudalho,Tracunhaém, Lagoa do Carro, Lagoa do Itaenga, Carpina, Buenos Aires, Nazaré da Mata, Vicência, Limoeiro, Feira Nova, Machados, Passira , Salgadinho, Cumaru, Surubim, , Vertentes, Vertente do Lério, Frei Miguelino, Santa Maria do Cambucá, Casinhas, Orobó, Bom Jardim, João Alfredo.

Regional Recife: Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, São Lourenço da Mata, Camaragibe, Itamaracá, Itapissuma, Cabo de Santo Agostinho, Moreno, Jaboatão dos Guararapes, Araçoiaba, Fernando de Noronha, Timbaúba, Ferreiros, Macaparana, Camutanga, Aliança, Itambé, Goiana, Itaquitinga, Condado, São Vicente Ferrer, Vitória de Santo Antão, Chã de Alegria, Pombos e Glória de Goitá

Na próxima quarta-feira (10) o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) - Campus Barreiros - irá realizar um leilão de animais, que terá início às 8h. Raças de rebanhos como a Nelores e mestiços estão entre as oferecidas. Os interessados poderão vistoriar os animais em questão e, para isso, deverão se dirigir ao campus entre os dias 8 e 9 de abril, das 13h às 16h30.

Tanto pessoas físicas quanto jurídicas poderão participar da venda pública. Para isso, os interessados deverão se cadastrar para ofertar lances, apresentando CPF ou CNPJ, conforme o caso, além de documento de identidade. Os valores estabelecidos para os lances mínimos foram obtidos após avaliação realizada por membros da Comissão Especial de Licitação, cujo trabalho se baseou no preço de mercado. 

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As especificações dos rebanhos, tais como raça, pelagem, categoria, peso e valores estabelecidos para lances mínimos por lote podem ser conferidas no Edital de Leilão. Mais informações também podem ser obtidas através do telefone (81)3675.1117, ramal 2431.

Com informações da assessoria

A estiagem vem afetando várias cidades do Nordeste e, aqui em Pernambuco, mais de 60 municípios decretaram estado de emergência por causa da ausência de chuva. Os trabalhadores da agricultura são uns dos que mais sofrem. A criação de animais, como o gado, também está sendo prejudicada. O município de Pombos, localizado a cerca de 60 quilômetros do Recife, é um dos locais afetados pela seca, mas que ainda é possível encontrar fontes de água em pequena quantidade.

Desde janeiro deste ano não chove na cidade, e os moradores estão recebendo ajuda do exército e da prefeitura local, que estão disponibilizando caminhões-pipa. Porém, segundo alguns moradores, não é o suficiente para atender a todos.







Morador do município de Pombos, o agricultor Ednaldo Manoel Tavares está sofrendo com a baixa produtividade das terras da sua família. O local é um sítio, com uma casa simples que fica no alto de um rochedo, cuja visão é para um cenário seco e amarelo, um sinal de que a grande parte da vegetação praticamente secou. “Antes aqui era tudo muito verde e cheio de plantação. Eu plantava abacaxi, feijão, milho, mas este ano está sendo muito difícil para nós”, conta o trabalhador.

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Além de produzir alimento para consumo próprio e da sua família, Ednaldo também é comerciante. “Deixei de plantar na roça porque o atraso da chuva foi muito grande. Hoje até para a gente comer está difícil, e a situação piora para vendermos alimentos”, reclama Ednaldo.

O rosto marcado pela vida no campo é um sinal do trabalho duro do agricultor. Além de plantar, a lida com os animais é uma das atividades de Ednaldo. Sua criação atual de bois tem quatro animais, no que antes eram 15 cabeças de gado. “Tive que dar fim a muitos bichos, vendendo ou até matando para a gente comer. É triste fazer isso, principalmente porque eu gosto dos meus bichos. Peço todo dia a Deus para que ele mande água para nós”, diz o homem, emocionado.

Para suprir a necessidade de uma alimentação através de ração adequada e um bom capim, o trabalhador conta que muitas pessoas da comunidade rural improvisam na comida dos animais.  “O jeito é misturar palma e mel para fazer uma mistura grossa. Só assim alivia um pouco a fome dos animais”, fala. Ednaldo também revela que algumas pessoas chegaram ao extremo de dar fezes da galinha aos bichos. “Eu nunca fiz isso. Não é por falta de água e comida que vou prejudicar meus rebanhos”, comenta o agricultor.

Homem e animal na luta contra a seca

Na corrida pelos poucos focos de água na região rural de Pombos, muitos trabalhadores percorrem longos caminhos com o objetivo de conseguir e carregar água para os seus destinos. O senhor Luis José de Farias, 54, é agricultor e criador de animais. Todos os dias ele percorre mais de dois quilômetros a pé, ao lado do seu jumento. O bicho é responsável por levar os baldes com água. “Pego água num riacho e levo para os gados beberem. Só assim dá para matar a sede dos bichos”, relata Luis.

 Em outro ponto da cidade, mais próximo ao centro, ele consegue um pouco de água para consumo próprio, mas ainda tem dificuldade. “As coisas aqui estão difíceis. O exército e a prefeitura estão nos ajudando, mas não é suficiente. A minha esperança é que volte a chover”, fala o trabalhador.

Pingos de chuva e de esperança

Até que enfim choveu. De acordo com Luis, nesta quinta-feira (24), foi a primeira vez que choveu “forte” este ano. Nesta tarde, o céu estava bastante nublado e fracos pingos de chuva caíam sobre a terra castigada. “Foi maravilhoso acordar hoje e ver a chuva começando a cair. Se Deus quiser, até o final do ano, vai chover ainda mais”, comentou Luis.

 

 

 



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