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O presidente Jair Bolsonaro, durante transmissão semanal ao vivo, parabenizou o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Dias Toffoli, e o chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), André Mendonça, pela retomada da redução do valor pago pelo seguro obrigatório DPVAT.

"O seguro em si tem bilhões guardado. Não precisa ter um valor tão alto", afirmou Bolsonaro. "Não vai ter mais festa no DPVAT. Vira e mexe é comum a gente ver questão de fraude nesse tal de DPVAT".

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Inicialmente, Toffoli havia concedido liminar a pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pela manutenção do valor cobrado, e depois voltou atrás a pedido da AGU. Sobre o assunto, Bolsonaro disse que Rodrigues é "aquele senador, o fala-fino lá do Amapá".

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, reconsiderou sua própria liminar e restabeleceu, nesta quarta-feir (9), a resolução do Conselho Nacional de Seguros (CNSP) Privados que reduziu o valor do DPVAT, seguro que cobre despesas com acidentes provocados por veículos terrestres. A norma estava prevista para entrar em vigor em 1º de janeiro de 2020.

A decisão foi dada em resposta a um pedido de reconsideração feito pela União com relação a liminar concedida por Toffoli no último dia 31. Na ocasião, o presidente do STF havia considerado que o ato normativo do CNSP configuraria um "subterfúgio da administração" para não cumprir a decisão do STF que suspendeu a medida provisória do governo Jair Bolsonaro que dava fim ao DPVAT.

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Também foi pedido que o caso fosse analisado com urgência uma vez que o calendário de pagamento do Seguro DPVAT tem início nesta quinta-feira (9).

No pedido de reconsideração, a União argumentou que a resolução não tornaria o seguro "economicamente inviável". O pedido registra que a Seguradora Líder omitiu "a informação de que há disponível no fundo administrado pelo consórcio, atualmente, o valor total de R$ 8,9 bilhões, razão pela qual, mesmo que o excedente fosse extinto de imediato, ainda haveria recursos suficientes para cobrir as obrigações do Seguro DPVAT".

Ao avaliar o caso, Toffoli indicou que, embora haja "substancial redução" no valor do prêmio do DPVAT para 2020 em relação ao ano anterior, a resolução mantém a prescrição do pagamento de despesas administrativas do Consórcio DPVAT para este ano, bem como fundamenta a continuidade da cobertura de danos pessoais sofridos em acidentes de trânsito registrados em território nacional.

Nesse sentido, o ministro entendeu que o caso em questão tratava da correção dos cálculos que ampararam a edição da norma e também na manutenção entre o equilíbrio econômico-financeiro entre a Seguradora Líder, que administra o consórcio, e a União.

Segundo o presidente do STF, tais temas não teriam relação com a decisão do Supremo que suspendeu a medida provisória que dava fim ao DPVAT e assim não autorizariam a "instauração da competência originária do STF em sede reclamatória".

"Destaque-se, assim, que a presente decisão não se compromete quanto ao acerto ou não dos temas acima realçados, ficando restrita à análise de requisito formal de admissibilidade da presente ação constitucional", escreveu Toffoli.

A diretoria do Sport segue com esperança de contar com o torcedor na partida contra o CSA, no próximo domingo (16), na Ilha do Retiro. O clube recebeu, apenas nesta terça-feira (11), a determinação da CBF sobre a punição. No entanto, um pedido de reconsideração da pena já foi enviado. De acordo com o vice-presidente jurídico do Leão, Arnaldo Barros, os rubro-negros estão confiantes de que a punição não seja imposta antes do julgamento.

“Estou otimista. Recebemos o despacho da CBF sobre o jogo contra o CSA ser de portões fechados e já entramos com um pedido de reconsideração. Estou aguardando a apreciação do relator. Poderia acontecer hoje, mas até o momento a análise está pendente. Ele tem que analisar em tempo hábil para não prejudicar o meu pedido”, afirmou o dirigente.

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Ainda segundo Arnaldo Barros, a determinação em atuar sem torcida foi injusta por parte do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. “Isto foi precipitado e, por isso, acredito que o relator irá revogar. O Sport pode ser absolvido e se jogarmos sem torcida como seremos restituídos? É nisso que estamos apostando para termos a torcida no próximo domingo”, concluiu.

A expectativa da diretoria rubro-negra é que até a próxima quinta-feira (13) o relator dê o parecer favorável ao Sport. E, com isso, todo o planejamento de logística de ingressos e segurança seja realizado no tempo determinado.

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