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A Disney Interactive, responsável pelos jogos eletrônicos da companhia, está realizando um corte de 700 empregos no seu quatro de funcionários, 26% por cento de sua força de trabalho.

Os cortes devem acontecer principalmente na área dos games sociais criados pela Playdom, empresa comprada pela Disney em 2010, em um acordo de cerca de US$ 563 milhões. Na época, os games de Facebook estavam em alta.

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"Como resultado de uma reestruturação, passamos por uma redução da força de trabalho. Esta ação foi difícil, mas necessária para nossa estratégia de longo prazo com foco em rentabilidade sustentável e inovação", disse a empresa em comunicado.

A Disney Interactive também é responsável pelo desenvolvimento do site Disney.com e os jogos para mobile como "Where's My Water" e "Temple Run: Oz".

A Lenovo anunciou nesta terça-feira, 28, que promoverá uma reestruturação organizacional interna para criar quatro grupos de negócios, no lugar dos dois atuais. As mudanças, que valem a partir de 1º de abril, vieram dias depois de a empresa da China fechar a compra da unidade de servidores de baixo-custo da International Business Machines (IBM), por US$ 2,3 bilhões.

Além de grupos de negócios para computadores, aparelhos móveis e empresas, a Lenovo criará uma unidade dedicada a "ecossistema e nuvem". A empresa, que comprou a operação de computadores da IBM em 2005 e é controladora da CCE no Brasil, tornou-se o maior fabricante mundial de PCs em 2013. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O edital do concurso da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) deve ser lançado até o final do ano, segundo o presidente da Comissão organizadora do certame e superintendente-geral da Assembleia, Marcelo Cabral. A pretensão da Alepe foi anunciada nesta segunda-feira (16), após receber uma nova proposta da Fundação Carlos Chagas (FCC), com as alterações solicitadas pela Casa Joaquim Nabuco.

O próximo passo, após a aprovação da proposta, é a oficialização da dispensa de licitação. Através do concurso, a Alepe pretende oferecer 40 vagas para o cargo de Agente Legislativo (nível médio), com salário inicial de R$ 4.780,74; e 60 vagas para o cargo de Analista Legislativo (nível superior), com remuneração inicial de R$ 11.315,33. Para concorrer ao cargo de Agente, os candidatos deverão ter o segundo grau completo. No quadro de Analista, serão disponibilizadas vagas de consultor legislativo (qualquer graduação), jornalista, engenheiro, contador e profissional de informática. 

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A Hypermarcas está prestes a concluir, nos próximos meses, um longo processo de reestruturação que deverá mudar de vez o DNA da companhia. Cerca de 20 fábricas do grupo espalhadas pelo País foram "encaixotadas" e estão sendo transferidas para Goiás.

A divisão de bens de consumo, agora com sede em Senador Canedo, vai ficar mais enxuta, com a concentração de marcas que façam mais sentido ao portfólio da empresa. O negócio farmacêutico do grupo já está em operação em Anápolis e é considerado a aposta da Hypermarcas para crescer em novas classes de medicamentos.

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O plano foi colocado em marcha em 2011, dez anos após a criação da companhia, idealizada pelo empresário goiano João Alves de Queiroz Filho, o Júnior, como é mais conhecido, para ser uma gigante do consumo.

O Estado de Goiás foi escolhido para ser o "bunker" da Hypermarcas, que deverá desinchar, após inúmeras aquisições nos últimos anos, para crescer de forma mais ordenada. Com investimentos de R$ 500 milhões, a companhia construiu no Estado, famoso por conceder atrativos incentivos fiscais, dois complexos industriais e centros de distribuição para unificar a produção de seus dois negócios.

Para a área farmacêutica, foi criado o projeto Magnum em Anápolis. Essa cidade já era a sede da Neo Química, laboratório de genéricos adquirido pela companhia em 2010. Essa fábrica tornou-se o maior laboratório da América Latina em unidades de medicamentos, com o fechamento de seis unidades espalhadas pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Com operação integrada desde 2012, a unidade estará 100% unificada em meados de 2014, quando a fábrica da Mantecorp, no Rio, for desativada.

A 75 quilômetros de Anápolis, o projeto Matrix responde pela divisão de consumo, que teve início no ano passado e deverá ser concluído nos próximos meses, com a transferência de produção de dez fábricas para esse local. A única unidade que ficará de fora será a de produtos descartáveis (fraldas), que está instalada em Aparecida de Goiânia, no mesmo Estado, e concentra a operação de outras cinco unidades desativadas.

Operação de guerra

"Foi uma verdadeira operação de guerra. É como uma mudança de casa, mas, no nosso caso, mobilizou muitos caminhões. Foram meses e meses de planejamento. Contratamos uma empresa para executar o trabalho e levar todas as máquinas e equipamentos para Goiás", diz Claudio Bergamo, presidente da gigante de consumo e farmacêutica.

A concentração da produção em dois polos reduz os custos e dá maior sinergia ao negócio. Neste ano, o custo unitário de produção de medicamento, por exemplo, recuou 18% sobre o ano passado. No caso dos descartáveis, Bergamo diz que houve diluição dos custos fixos, com a produção concentrada em apenas uma fábrica.

"As aquisições estão fora do nosso radar. O foco será em crescimento orgânico", diz Bergamo. A declaração pode até soar como um contrassenso, considerando o modus operandi da companhia durante toda sua trajetória para chegar onde está. Nos últimos anos, a Hypermarcas desembolsou R$ 8,4 bilhões em aquisições (parte delas realizada com troca de ações), tirando rivais do mercado e inflacionando ativos para chegar onde queria.

Essa estratégia agressiva foi eficiente por um tempo, mas chegou a seu limite em 2011. Naquele ano, as ações da companhia despencaram 62%, atingindo praticamente o mesmo patamar de 2008, quando abriu o capital. A imagem da empresa, altamente alavancada, ficou arranhada e um choque na gestão foi a solução encontrada pela empresa para voltar ao prumo.

Nesse mesmo ano, A Hypermarcas decidiu vender seus ativos de alimentos e limpeza, que marcaram o início do império de Júnior. O grupo desfez-se de um pacote de importantes de marcas, como Assolan, Perfex, Etti, Salsaretti, que somou R$ 445 milhões.

Ao concentrar os negócios em duas divisões, Bergamo foi ao mercado buscar executivos para recolocar a empresa nos trilhos. Luiz Eduardo Violland (ex-Nycomed) chegou em 2011 para a área farmacêutica e o alemão Nicolas Fischer (ex-Nivea), em 2012, para consumo.

As mudanças têm sido consideradas positivas pelo mercado, mas o trabalho ainda não terminou. "O grupo estava crescendo desordenadamente e não tinha mais um foco", afirma um analista de mercado. "Parte das aquisições feitas pela companhia, como forma para ganhar market share, não fazia sentido. Agora as ações estão voltando aos mesmos patamares de antes dessa crise", observa outra fonte. Na sexta-feira, as ações do grupo fecharam a R$ 18,49. No ano, as ações acumulam alta de 12,4%.

O grupo encerrou o ano passado com receita líquida deR$ 3,8 bilhões, alta de 16,%, e lucro líquido de R$ 204 milhões, revertendo prejuízo anterior de R$ 55 milhões. O endividamento era de R$ 2,7 bilhões.

"Criamos um portfólio robusto, superpoderoso e complementar entre si", diz Bergamo. O foco agora é execução e acomodar as duas divisões de negócios", afirma Bergamo. A reestruturação foi prescrita como um remédio amargo, porém, necessário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor da área de distribuição da Eletrobras (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.), Marcos Aurélio Madureira, informou que a empresa deverá apresentar nos próximos dias um plano para a reestruturação das suas distribuidoras. Segundo ele, o grupo Santander - contratado para apoiar os trabalhos de avaliação da Eletrobras - concluiu os estudos e apresentou diferentes cenários.

Entre as propostas sob estudo está a de capitalização das empresas, envolvendo a participação de outros agentes. "Como são empresas que necessitam de um volume elevado de recursos, há a necessidade eventual de que possam existir parceiros na capitalização das distribuidoras."

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Madureira, disse, no entanto, que a hipótese de venda das empresas não está totalmente descartada. "Estamos avaliando várias alternativas. São cenários que estão sendo analisados para a definição do acionista majoritário, que é o governo. Não tem nada descartado, neste momento", afirmou.

Eletrobras Amazonas Energia, Eletrobras Distribuição Piauí, Eletrobras Distribuição Alagoas, Eletrobras Distribuição Roraima, Eletrobras Distribuição Acre e Eletrobras Distribuição Rondônia estão sob a gestão da Diretoria de Distribuição.

O tão esperado concurso público da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) estar mais perto de sair do papel nesta quinta-feira (19). A iniciativa para preenchimento de cargos no Parlamento Estadual será apresentada logo mais às 11h, no auditório da Casa Joaquim Nabuco, no bairro da Boa Vista.

Para solenidade promovida pelo presidente da Alepe, deputado Guilherme Uchoa (PDT), foram convidados todos os deputados a participar do evento. Na ocasião  serão apresentados os projetos da Mesa Diretora que reestruturam a carreira dos servidores efetivos da Casa e trazem mudanças na estrutura administrativa da instituição. Em seguida, as propostas serão encaminhadas à Comissão de Legislação e Justiça.

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Temas como a realização de concurso público na Câmara do Recife e a Parceria Público-Privada (PPP) para a reforma da Casa Municipal foram discutidos na tarde desta segunda-feira (3), numa reunião entre a Comissão Especial de Reforma e o primeiro secretário da Comissão Executiva, vereador Augusto Carreras (PV). No encontro, ficaram definidos futuros debates com especialistas para fechar um cronograma de atividades.

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Segundo o presidente da Comissão Especial de Reforma, vereador Raul Jungmann (MD), a realização da reforma através de PPP, possibilidade não aceitável por ele meses atrás, é uma probabilidade real atualmente. “Não só eu mudei o ponto de vista, mas outros vereadores também mudaram de opinião porque para a minha surpresa apareceram muitos interessados. No primeiro momento eu achei estranho, mas se existem vários interessados e se existem a vontade de fazer por parte da Câmara, então eu acho que tem uma viabilidade”, confirmou Jungmann.

Durante a reunião, Augusto Carreras explicou que já está articulando novos encontros com especialistas para definir alguns pontos. “Reuni os setores da Câmara e pedi que fizessem um levantamento de demandas e marquei uma reunião com a Fundação Getúlio Vargas para a próxima sexta (7), mas como Jungmann não poderá comparecer, eu irei remarcar”, explicou o parlamentar.

Carreras também ressaltou que a PPP é do interesse da parte de quem quer executar e falou que os vereadores estão partindo do zero. “Toda essa minuta é bom discutirmos com alguém que tenha a propriedade como o especialista jurídico Sílvio Bom Pastor (responsável pela Arena da Copa) e o procurador do estado, Leônidas Siqueira”, sugeriu. 

Outro assunto abordado na reunião foi à autonomia da Casa em fazer desapropriação de terrenos, mas esse assunto ainda será analisado. Quanto à reunião com a FGV, possível organizadora do edital do concurso, deverá ser remarcada para a quinta-feira (6) ou na próxima segunda (10). 

Além de Jungmann e Carreras, também participaram da reunião os vereadores Aderaldo Pinto (PRTB), Isabella de Roldão (PDT), Jayme Asfora (PMDB), e Eurico Freire (PV).

 

 

 

O holandês Henk de Jong assumiu a presidência da Philips na América Latina há seis meses, mas já adotou como hábito observar as lâmpadas usadas em ruas, restaurantes e escritórios na região. A área de iluminação é uma das prioridades da Philips, que passa por uma reestruturação global. A empresa tenta concentrar seus investimentos nos segmentos de equipamentos médicos, iluminação e eletroportáteis, deixando para trás uma estratégia focada em televisão, DVD e aparelhos de som.

A Philips quer se posicionar como uma companhia de "saúde e bem-estar". Para isso, lançou um plano de reestruturação global em 2011, com previsão de conclusão em 2015. A mudança já reflete no mercado brasileiro, que importará e desenvolverá localmente novas tecnologias nas áreas que agora são prioridades da empresa, disse Jong. "A Philips vai investir 7% do seu faturamento em inovação. O Brasil é um mercado prioritário e vai receber as novas soluções desenvolvidas no exterior o mais rápido possível, além de criar tecnologia no Brasil para o mercado local", disse Jong.

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A empresa lançou em novembro o primeiro equipamento médico desenvolvido e produzido no Brasil, para exame de mamografia digital. Outros produtos criados no exterior também são fabricados no Brasil. Na área de saúde, aproximadamente 65% das vendas são de produtos fabricados localmente. "Se tiver oportunidades de mercado e pudermos crescer mais rápido, vamos aumentar a produção local", disse Jong.

A Philips é apenas uma das multinacionais que tentam aproveitar a expansão da rede hospitalar brasileira. A alemã Siemens, a japonesa Toshiba e a americana GE anunciaram nos últimos dois anos investimentos em fábricas no Brasil na área de equipamentos médicos. "Com a expansão dos planos de saúde, mais pessoas têm acesso a exames. A classe C faz tomografia em laboratórios particulares, uma situação que era impensável anos atrás", disse o consultor em estratégia empresarial e professor do Mackenzie e da FGV Marcos Morita.

Iluminação

A Philips também quer aproveitar outra tendência para fomentar seus negócios no Brasil. Empresas, governos e pessoas físicas são motivados por um discurso crescente na sociedade para adotar hábitos sustentáveis e economizar energia. A empresa já forneceu tecnologia LED para o novo sistema de iluminação do parque Ibirapuera, em São Paulo. Agora, está em contato com outras prefeituras para fazer novos projetos de iluminação pública com lâmpadas LED. "Queremos fazer no Brasil a primeira cidade com iluminação sustentável", disse Jong. Globalmente, a Philips tem um projeto deste tipo em Mônaco.

No Brasil, Jong vê oportunidades para o projeto em São Paulo, no Rio, no Recife, em Manaus, Belo Horizonte e Florianópolis. Enquanto não consegue o aval das prefeituras, o presidente da Philips coloca sua mais moderna tecnologia de iluminação em 25 campos de futebol públicos, que serão construídos até abril de 2014 e doados aos municípios. "Queremos mostrar a tecnologia", disse.

Reestruturação

A Philips transferiu, em abril do ano passado, seu negócio de televisão para uma joint venture formada com a TPV Technology, de Taiwan. As televisões que saem da fábrica ainda usam a marca Philips, mas a operação é controlada pela TPV, dona de 70% da empresa.

Em janeiro, a Philips se afastou ainda mais do negócio de eletroeletrônicos, com a venda da divisão de áudio e vídeo, que faz aparelhos de som e DVDs, para a japonesa Funai Electric por € 150 milhões. A Philips arrendou sua marca à Funai, que será responsável pelo desenvolvimento de produto.

Jong classificou a saída do negócio de áudio e vídeo e a venda do controle da operação de TV como "uma escolha" da empresa. "Esse não é mais o foco da Philips. Foi uma escolha", disse o executivo.

A Philips sofreu nos últimos anos para concorrer na área de áudio e vídeo com concorrentes asiáticas. Hoje, a marca é preferida de apenas 8,6% dos consumidores, atrás da japonesa Sony e das coreanas LG e Samsung, segundo pesquisa da CVA Solutions divulgada ontem. "A Philips perdeu a posição como empresa inovadora na área de TV para as companhias asiáticas", disse Marcos Morita.

Segundo ele, a decisão de uma empresa de focar ou abandonar um segmento se baseia em uma análise sobre a atratividade do mercado e sua competitividade nele. "O mercado de TVs ficou menos atrativo nos últimos anos, com margens menores. Então, a Philips estava com um produto defasado em um mercado menos competitivo. Resolveu mudar o foco." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O plano de reestruturação da Eletrobras terá o desafio de reduzir em 30% os custos da estatal ao longo dos próximos três anos e aumentar também em 30% suas receitas no mesmo período. O presidente da companhia, José da Costa Carvalho Neto, confirmou nesta quarta-feira (20) que a venda de ativos da empresa é uma das alternativas que estão sendo avaliadas junto ao Ministério de Minas e Energia (MME) para atingir esses objetivos.

"Se desfazer de ativos é uma alternativa, mas o plano não está concluído e, se isso ocorrer, será comunicado ao mercado", disse o executivo, antes de participar de uma reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, em Brasília. A expectativa é de que o plano esteja formatado em até duas semanas, já com o aval do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

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Segundo Carvalho Neto, a diminuição de custos virá com a redução de serviços, viagens, patrocínios e até mesmo de materiais, além do já anunciado plano de demissão voluntária - ou "desligamento incentivado", nas palavras do executivo - de funcionários em idades próximas à aposentadoria. Somente Furnas deve reduzir em até 35% o quadro de funcionários até 2018, além do corte de 22% nos seus gastos de custeio no período.

O próprio Carvalho Neto já havia dito anteriormente que a reestruturação do Grupo Eletrobras seguiria o modelo de Furnas. Ele também citou que o plano buscará uma nova "estrutura negocial" para a companhia, o que poderia envolver até mesmo mudanças societárias. O executivo, no entanto, evitou comentar se isso ocorreria por meio de uma capitalização via Tesouro Nacional. "Vamos buscar novas alternativas de funding", acrescentou.

Devido ao seu tamanho e abrangência no setor elétrico brasileiro, a Eletrobras foi a empresa mais afetada pela mudança de legislação que possibilitou a renovação antecipada das concessões de geração e transmissão de energia, com a consequente redução de tarifas para a indústria e para consumidores residenciais. Por isso, a companhia precisa readequar sua estrutura para conviver como o novo patamar de receitas já a partir deste ano.

A principal preocupação é a manutenção da capacidade de investimento da estatal. Antes do pacote do governo ser anunciado, Carvalho Neto esperava receber cerca de R$ 30 bilhões em indenizações pelos ativos não amortizados da companhia. Mas a metodologia empregada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e referendada pelo Ministério de Minas e Energia resultou em uma compensação inicial de apenas R$ 14 bilhões para a empresa.

Posteriormente, a Eletrobras conseguiu convencer as autoridades do setor a considerarem no cálculo da indenização as linhas de transmissão construídas antes do ano 2000, que até então haviam sido ignoradas no cômputo das compensações.

O valor ainda não foi anunciado, mas as expectativas dentro da companhia são de que o total a ser indenizado possa saltar para cerca de R$ 25 bilhões - bem mais próximo da previsão original de Carvalho Neto -, o que deixaria a estatal bem capitalizada e posicionada para continuar seu cronograma de investimentos.

 

Depois de incertezas e alguns processos burocráticos, a Kodak conseguirá vender suas mais de 1,100 patentes. Por US$ 525 milhões, o portfólio de patentes da empresa foi comprado por um grupo de empresas no qual fazem parte o Google e a Apple. 

Segundo o The Verge, o grupo é liderado pela Intellectual Ventures e pela RPX Corp, mas outras 12 empresas também vão poder usar as patentes da Kodak. São elas a Apple, Google, RIM, Microsoft, Amazon, Facebook, Samsung, Adobe, Huawei, HTC, Shutterfly e a Fujifilm, grande rival da Kodak.

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Parte dessas empresas tiverem problemas legais com a Kodak nos últimos anos, com a compra das patentes, não haverá mais necessidade de disputas judiciais. 

Com o dinheiro da venda, a empresa deve pagar o empréstimo feito no pedido de proteção contra a falência. A expectativa é que a empresa encerre o processo de reestruturação em 2013. 

A fabricante de bebidas Ambev anunciou, na sexta-feira (07) à noite, por meio de um comunicado, que pretende fazer uma reorganização da sua estrutura acionária. A empresa, que tem hoje ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN), terá apenas as ordinárias. A proposta será encaminhada aos acionistas da companhia em assembleia geral extraordinária a ser convocada no primeiro semestre de 2013.

O objetivo da mudança, segundo especialistas em mercado financeiro, é diminuir o custo de capital da empresa. Isso porque, com a operação, o preço das ações sobe e também há o aumento da liquidez dos papéis. No pregão de sexta-feira (07) na Bovespa, as ações da Ambev com direito a voto (ordinárias) fecharam valendo R$ 76,60, enquanto as preferenciais ficaram em R$ 87,75 - R$ 11 a mais. Foram negociados R$ 115,3 milhões em ações preferenciais e R$ 26,8 milhões em ordinárias.

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No fato relevante, a companhia diz que a "reorganização societária que será proposta tem por objetivo simplificar a estrutura societária e aprimorar a governança da Ambev, com o objetivo de aumentar a liquidez para todos os acionistas, eliminar custos operacionais e administrativos e aumentar a flexibilidade para a gestão de sua estrutura de capital."

Além disso, a Ambev informa que quer aproveitar melhor os benefícios da amortização de um ágio de aproximadamente R$ 105 milhões (atualmente contabilizado na Inbev Participações) e que serão divididos com todos os acionistas da Ambev. A relação de troca entre as preferenciais e ordinárias será de um para um.

Segundo a empresa, todos os acionistas minoritários, detentores tanto de ações ordinárias quanto preferenciais, participarão do processo de aprovação da reorganização. Mas os minoritários que tiverem ações preferenciais terão oportunidade de manifestar sua posição em separado na assembleia.

Já a controladora da Ambev, a Anheuser-Busch Inbev (que, junto com a Ambrew, detém hoje 61,4% da fabricante brasileira) e a Fundação Antonio e Helena Zerrener Instituição Nacional de Beneficência (FAHZ) - dona de 9,6% do capital da companhia - informaram que vão se abster de votar para "fazer valer a vontade manifestada pelos demais acionistas, de forma que a implementação da incorporação de ações decorra da manifestação favorável tanto dos acionistas minoritários ordinários quanto preferencialistas".

Caso seja aprovada a incorporação, a FAHZ manterá sua posição no capital acionário da Ambev, mas a ABI e a Ambrew passarão a ter 61,9% do capital, por conta da inclusão de 0,5% detidos pela Inbev Participações. A Ambev ainda informou, no fato relevante, que as ações ordinárias únicas conferirão aos acionistas os mesmos direitos hoje conferidos pelos atuais papéis ordinários da companhia. Na segunda-feira (10), os executivos da empresa farão uma teleconferência para dar detalhes sobre a operação, assessorada pelo banco Rothschild. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) discute nesta quarta-feira (19) a reestruturação do calendário acadêmico de 2012, na sede das instituição, no bairro de Dois Irmãos, no Recife. A ação ocorre no horário das 15h, com a participação de membros do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).

Após 124 dias de paralisação, os docentes decidiram pelo fim da greve nessa segunda-feira (17). As aulas serão retomadas no próximo dia 24.







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A Eletrobras assumirá a gestão da Celg Distribuição S/A. Segundo comunicado divulgado na noite de ontem, "a Eletrobras e o Governo do Estado de Goiás estão concretizando a celebração de um Acordo de Gestão, visando à recuperação econômico-financeira da empresa Celg". O texto informa ainda que a diretoria executiva da companhia será composta por profissionais contratados por uma consultoria especializada.

Em razão da operação, o Governo do Estado de Goiás informou que deve promover o fechamento do capital da Companhia Celg de Participações - Celgpar, com objetivo de promover a reorganização societária da Celg D, nos termos da Lei 6404/76. O comunicado diz ainda que devem ser celebrados Acordo de Acionistas no âmbito da Celgpar e Acordo de Acionistas no âmbito da Celg D, estabelecendo os compromissos de governança das partes.

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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou hoje a reestruturação da Corregedoria do Estado. As medidas, anunciadas em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, fazem parte de dois decretos assinados pelo governador e incluem a criação do portal da transparência, com dados da execução orçamentária, um conselho de transparência e a criação de um código de ética da alta administração pública. O governo também deverá criar um cadastro de Organizações Não Governamentais (ONGs) com convênio com o Estado para verificar a idoneidade das entidades.

As medidas foram tomadas depois de uma sucessão de denúncias envolvendo emendas parlamentares de deputados da Assembleia Legislativa. Não havia nenhum mecanismo para a divulgação das emendas e várias das indicações dos deputados envolviam convênios com ONGs fantasmas. Segundo o governador, contudo, as ações já estavam previstas desde o início do ano, antes das denúncias de irregularidades.

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"São Paulo é exemplo no combate à corrupção. O melhor desinfetante é a luz do sol", disse, reiterando a importância da transparência. "O combate à corrupção tem que ser feito por terra, mar e ar."

Alckmin afirmou que o conselho de transparência terá 12 integrantes, dos quais seis integrantes do Estado e seis representantes da sociedade civil. De acordo com o secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo, o portal da transparência deve entrar no ar até o início de 2012.

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