Tópicos | Refinaria de SUape

Na delação homologada nesta terça-feira (15), senador Delcídio do Amaral (sem partido) menciona a participação do líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT), em negociações para a conquista de recursos para as campanhas eleitorais dele.  

Declarações do ex-petista à Procuradoria Geral da República (PGR) também dão conta de que o senador “agiu com desenvoltura” na Refinaria de Suape, localizada em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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Segundo Delcídio, Humberto firmou parcerias com empresas entre elas a White Martins.  "Ele foi parceiro, entre outras empresas, da White Martins, que sempre contribuiu decisivamente para suas campanhas", afirmou Delcídio. De acordo com apurações do Portal LeiaJá, a White Martins tem sede próxima ao Complexo de Suape. Ainda conforme o delator, o "operador" do senador pernambucano no esquema era “o empresário Mario Beltrão”.

Nos documentos de prestação de contas do senador na campanha de 2010 não constam doações da White Martins, mas há um registro sobre doação da empresa Engeman de Mario Beltrão.O ex-líder do governo no Senado também destaca a proximidade de Humberto Costa com o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

CPI do Carf

O nome de Humberto Costa também é mencionado por Delcídio quando relata o pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que a ex-primeira dama, Marisa Letícia, e o lobista Mauro Marcondes não fossem convocados para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga denúncias de fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Delcídio diz ter conversado com Costa para que a convocação não acontecesse. 

Outro lado

Sobre o conteúdo da delação, o senador Humberto Costa afirmou, em nota, que a “White Martins jamais contribuiu com qualquer campanha eleitoral” disputada por ele e destacou que a empresa "não está entre as investigadas pela Operação Lava Jato".  

No texto, o parlamentar também pontua que as informações prestadas por Delcídio “são um apanhado de notícias sobejamente já veiculadas” na delação de Paulo Roberto Costa que já alterou seis vezes o teor do depoimento. 

Além disso, o senador disse que “à luz do que precede” solicitou aos seus advogados que requeiram, o mais brevemente possível, a oitiva de Delcídio do Amaral no inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar as acusações anteriores.

 

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