A Região Metropolitana do Recife registrou um aumento 0,8 ponto percentual na taxa de desemprego de acordo com os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego realizada pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Seade. Os números, que foram divulgados nesta quarta-feira (25), apontam uma taxa de 14,2%, em agosto, contra os 13,4% de julho.
"Essa é a terceira menor taxa já registrada para o mês de agosto, desde o lançamento da pesquisa em 1997 e, associado a este resultado, tem-se o aumento do nível de ocupação, com crescimento do conjunto da massa salarial. Todos esses fatores evidenciam o dinamismo da economia estadual e a tendência de melhora nos índices neste segundo semestre", afirmou o presidente da Agência Condepe/Fidem, Maurílio Lima.
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A taxa de participação – indicador que expressa à proporção de pessoas com 10 anos ou mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – cresceu 0,6 ponto percentual e atingiu 56,4%, no mês de análise. A relativa estabilidade dos ocupados (4 mil ou 0,2%) e o crescimento da População Economicamente Ativa (PEA) (22 mil ou 1,2%), resultaram no crescimento de 18 mil pessoas no contingente de desempregados. A PEA foi estimada em 1.872 mil pessoas, dos quais 19 mil (-1,3%) saíram da inatividade.
Dos setores de atividade econômica analisados pela PED, houve crescimento na Indústria de Transformação (1,4% 2 mil) e no setor de Serviços (0,9% ou 8 mil), seguido de pequena redução na Construção Civil (0,8% ou 1 mil). Já o setor do Comércio e reparação de veículos manteve relativa estabilidade (-0,3 ou mil).
Segundo a posição na ocupação, o conjunto de assalariados manteve relativa estabilidade (0,4%), acompanhado de redução para os autônomos (-3,7%), seguido de aumento nos classificados nas demais posições (9,3%) e no emprego doméstico (1,7%). Entre junho e julho, o rendimento médio real dos ocupados permaneceu praticamente estável (-0,1%) e dos assalariados decresceu 2,0%, enquanto que o salário dos trabalhadores autônomos registrou aumento de 3,8%. Em termos monetários, tais rendimentos passaram a corresponder a R$ 1.208, R$ 1.279 e R$ 937, respectivamente.
*Com informações da assessoria