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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou nesta sexta-feira (22) que aprovou a ampliação do uso de uma vacina contra a varíola para combater a propagação da varíola do macaco.

"O Comitê de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da EMA recomendou estender o uso da vacina Imvanex para incluir a proteção dos adultos contra a varíola do macaco", declarou o regulador europeu em um comunicado.

Em 2013, a UE aprovou a vacina Imvanex, da empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, para prevenir a varíola. Seu uso agora é estendido devido à sua semelhança com o vírus da varíola do macaco.

Antes de iniciar uma reunião do Comitê de Emergência, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, expressou preocupação na quinta-feira com o aumento do número de casos de varíola do macaco.

A situação se agravou nas últimas semanas, com mais de 15.300 casos registrados em 71 países, segundo os últimos números das autoridades de saúde dos Estados Unidos (CDC), os mais atualizados.

Ghebreyesus é responsável por declarar uma emergência de saúde pública de interesse internacional, o mais alto nível de alerta da agência de saúde, de acordo com as recomendações do Comitê.

Em uma primeira reunião, realizada em 23 de junho, a maioria dos especialistas desaconselhou a declaração de uma emergência internacional de saúde pública.

Detectada no início de maio, a propagação incomum da varíola do macaco fora dos países da África central e ocidental, onde o vírus é endêmico, se espalhou desde então por todo o mundo, com epicentro na Europa.

Encontrada pela primeira vez em humanos em 1970, a varíola do macaco é menos perigosa e contagiosa do que sua prima, a varíola, erradicada em 1980.

Na maioria dos casos, os pacientes são homens que mantêm relações sexuais com outros homens, relativamente jovens e que vivem principalmente em cidades, segundo a OMS.

A doença se manifesta inicialmente com febre alta e progride rapidamente para erupções cutâneas. Na maioria das vezes é benigna e geralmente se cura espontaneamente após duas ou três semanas.

O regulador europeu baseou sua recomendação em dados de vários estudos em animais que mostraram proteção contra o vírus da varíola do macaco em primatas não humanos vacinados com Imvanex.

"O perfil de segurança do medicamento é favorável, com efeitos colaterais leves a moderados, e o CHMP concluiu que os benefícios do medicamento superam os riscos", sublinhou a EMA.

A empresa dinamarquesa Bavarian Nordic, único laboratório que produz uma vacina autorizada contra a varíola do macaco, informou na terça-feira que recebeu um pedido de 1,5 milhão de doses, a maioria das quais será entregue em 2023, para um país europeu cujo nome não especificou, enquanto o os Estados Unidos encomendaram mais 2,5 milhões de doses adicionais.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou, nesta sexta-feira (12), o início de uma "revisão contínua" da vacina alemã CureVac contra a Covid-19, primeiro passo para um pedido de autorização formal de comercialização na União Europeia (UE).

Esta decisão "se baseia nos resultados preliminares de estudos de laboratório (dados não clínicos) e ensaios clínicos precoces em adultos", declarou a agência com sede em Amsterdã em um comunicado.

"A revisão continuará até que haja provas suficientes para um pedido oficial de autorização de comercialização", acrescentou o regulador europeu, que avaliará os dados de outros ensaios clínicos "assim que estiverem disponíveis".

A EMA enfrenta uma maior pressão para autorizar novas vacinas o mais rápido possível, em um momento em que os 27 Estados-membros lidam com atrasos nas entregas e dificuldades de abastecimento das três primeiras vacinas autorizadas na União Europeia.

Desenvolvida pela empresa alemã de biotecnologia de mesmo nome, a vacina CureVac, que o gigante da farmácia Bayer se comprometeu a produzir, está atualmente na fase 3 dos ensaios clínicos.

Peter Kremsner, professor do Instituto de Medicina Tropical de Tubinga, que supervisiona o estudo clínico em andamento, estimou em uma televisão alemã nesta sexta-feira que "a autorização (da EMA) poderia ser produzida em abril se tudo correr bem".

Por sua vez, a agência destacou que "não pode prever um calendário geral", embora a avaliação de um possível pedido seja facilitada pelo processo de "revisão contínua".

Este procedimento permite à EMA analisar os dados de segurança e eficácia das vacinas à medida em que aparecem, inclusive antes que o fabricante apresente uma solicitação formal de autorização.

Seu objetivo é acelerar a avaliação de um pedido de autorização de comercialização assim que for formulado.

Outras duas vacinas estão sendo submetidas atualmente a uma "análise contínua": as desenvolvidas pelas empresas americanas Johnson & Johnson e Novavax.

Até o momento, a EMA autorizou a comercialização condicional na UE de três vacinas: Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca/Oxford.

O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) está desenvolvendo um aplicativo para smartphones que visa identificar os estabelecimentos comerciais que oferecem os melhores serviços, a partir de um conjunto de critérios que poderão ser avaliados em uma escala que vai de E a A, onde E é o menor valor e A, o maior. Nomeada de Programa de Excelência em Serviços (Servir), a plataforma contará com a participação de todos os consumidores, desde que estes sejam submetidos a treinamentos para utilizá-la.

No projeto piloto, o Servir será dedicado exclusivamente à avaliação dos serviços prestados pelo setor supermercadista com os requisitos: Acessibilidade; Atendimento; Rapidez; Instalações e Variedade. Os demais segmentos do setor terciário passarão a ser avaliados em fases seguintes. Nesta etapa inicial estão envolvidos aproximadamente 200 avaliadores. O próximo passo será a capacitação de consumidores voluntários, que farão um curso via internet para se habilitar na condição de avaliador do Programa.

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O Sistema permitirá que os estabelecimentos comerciais sejam identificados e avaliados pelo seu padrão de qualidade na oferta de serviços, incentivando-os, constantemente, na busca da excelência no atendimento ao consumidor, bem como na disseminação de boas práticas adotadas pelas empresas brasileiras do setor terciário, prevê o regulador.

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