Com um portal de notícias, uma revista e mais de 15 mil pessoas curtindo a sua página no Facebook, o F1Team está no mercado há três anos falando exclusivamente sobre Fórmula 1. Recentemente uma parceria foi estabelecida com o LeiaJá para somar forças e levar ao maior número de leitores as notícias das corridas e bastidores da categoria.
Observando um nicho de mercado promissor no Nordeste e unindo uma paixão, que o faz acordar durante as madrugadas para acompanhar as provas, o diretor-executivo, Jaderson Santos criou o F1Team. O futuro da equipe fanática é promissor e intenção é chegar ao reconhecimento nacional.
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O LeiaJá conversou com o editor Mário Victor de Moraes, que contou um pouco da história do grupo, deu opinião sobre o atual momento do automobilismo no Brasil e as expectativas de crescimento a partir de 2013.
LeiaJá - De onde veio a ideia de criar um portal pernambucano especializado em automobilismo? De quem foi a ideia? quantas pessoas eram no início?
Mário Victor - A ideia surgiu em 2009 por causa da paixão de Jaderson pelo esporte. Desde cedo ele acompanhava as corridas, inclusive acordando de madrugada quando era necessário. Quando vimos o crescimento de sites e portais, observamos que a gente podia preencher essa lacuna. No começo somente uma pessoa escrevia para o F1team.
LJ - Como vocês identificaram esse nicho de mercado no Nordeste?
MV - Notamos que poucos sites falavam específicamente sobre a F1, uns 3 ou 4 no máximo, e nenhum deles era da nossa região.
LJ - Quantas pessoas hoje fazem parte da equipe da F1Team e o que cada um faz?
MV - Ao todo são dez pessoas envolvidas no F1Team, distribuídos em editor, redatores, designer gráfico, programador e diretoria. Na RaceF1 temos mais dois redatores.
LJ - Qual foi o tamanho da importância para F1Team essa parceria com o LeiaJá?
MV - É sempre importante estar ligado a grandes empresas e o LeiaJá tem mostrado sua força no estado.
LJ - O portal e a revista dão uma maior ênfase a Fórmula 1, mas outras categorias e esportes a motor também são abordados no trabalho da F1Team?
MV - Não. Outras categorias entram em nossa pauta somente quando estão relacionadas de alguma forma com a Fórmula 1, como por exemplo quando falamos que o brasileiro Luiz Razia foi o vice-campeão e está em negociações com times da F1 para 2013.
LJ - O automobilismo pode ser considerado uma paixão nacional ainda, mesmo com o último título conquistado por um brasileiro ter sido há mais de 20 anos?
MV - Sim. A quantidade de pessoas que acompanham a Fórmula 1, e outras categorias de esportes à motor, é incrível. Para se ter uma ideia, nossa página no Facebook hoje tem mais de 15.300 seguidores, e cerca de 30 pessoas começam a nos seguir todos os dia.
LJ - Qual a avaliação que você faz do automobilismo nacional e especificamente do esporte em pernambuco, tendo em vista a pouca utilização do Autódromo Ayrton Senna, em Caruaru?
MV - O fato de não termos um grande ídolo desde a morte de Senna, tem feito com que o público acabe perdendo um pouco de sua paixão pelo automobilismo. E acredito que isso tem influenciado bastante nesta queda do interesse pelo esporte. Isso se reflete diretamente na diminuição do público durante as competições e, consequentemente, na queda na renda das mesmas. Por isso, algumas categorias têm dificuldades financeiras. Apenas a Stock Car acaba por ter uma condição financeira mais tranquila.
O mesmo podemos falar do automobilismo aqui em Pernambuco. Como reflexo da falta de um excelente piloto na Fórmula 1, o público local deixou de acompanhar as corridas em Caruaru. E sem público as competições ficam inviáveis.
LJ - Quais serão os próximos passos da F1Team após o lançamento da revista e a parceria com o LeiaJá?
MV - Atingir, assim como no F1team, o respeito e a audiência dos fãs do automobilismo, levando a revista a um patamar de reconhecimento nacional.